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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA FIS 155 - Física Experimental Básica: Ondas e Óptica Nomes: Paula Rodrigues da Cruz Matrículas: 2020424830 Raffael Amaral Lacerda 2017114086 Relatório 04: Lentes e Espelhos Lente Convergente Método Gáfico: Procedimento: Colocou-se a lente convergente de maior distância focal fornecida no suporte, sobre o trilho: alinhou com o objeto e com o anteparo. Inicialmente, posicionou-se o o bjeto na maior distância possível do anteparo. Movimentou lentamente atre os dois, até obter uma imagem nítida do anteparo. Registrou-se os valores distâncias de objeto (o) e imagem (i) da lente. Repetiu-se essa operação para diferentes distância montando a Tabela 01. Utilizando os valores inversos montamos o Gráfico 01. Tabela 01: Dados Experimentais Tabela 02: Dados para Montagem do Gráfico Distância da imagem (i) cm Distância do objeto(o) cm 𝟏 𝒊 (𝒄𝒎−𝟏) 𝟏 𝒐 (𝒄𝒎−𝟏) 76,7 13,3 0,013 0,075 56,0 14,1 0,018 0,071 31,3 15,2 0,032 0,066 25,0 16,9 0,040 0,059 23,0 18,0 0,043 0,055 Observações: Para Lentes Convergentes: f = 10cm Para Lentes Compostas: f = 5cm (convertgente) e f = -10cm (divergente) Os espelhos tem raio de curvatura nominal de 20cm. Utilizando a equação abaixo, chegamos a equação utilizada na plotagem do gráfico: 1 𝑜 + 1 𝑖 = 1 𝑓 ∴ 𝟏 𝒊 = 𝟏 𝒇 − 𝟏 ∗ 𝟏 𝒐 ↓ 𝒀 = ↓ 𝑩 _ ↓ 𝑨 ∗ ↓ 𝒙 Com os valores obtidos no gráfico, substituímos o valor de B e encontramos o valor de f: 1 𝑓 = 0,132 ∴ 𝑓 = 1 0,132 ∴ 𝑓 = 7,575 𝑐𝑚 ( ∆𝑓 𝑓 ) 2 = (−1 ∗ ∆𝐵 𝐵 ) 2 ∴ ( ∆𝑓 7,575 ) 2 = (−1 ∗ 0,012 0,132 ) 2 ∴ ( ∆𝑓 7,575 ) 2 = (−0,091)2 ∴ ∆𝑓 = √8,28 . 10−3 ∗ 7,575 ∆𝑓 = 0,091 ∗ 7,575 ∴ ∆𝑓 = 0,69𝑐𝑚 → 𝒇 = (𝟕, 𝟔 ± 𝟎, 𝟕)𝒄𝒎 𝑑 = √𝐷(𝐷 − 4𝑓) ∴ 𝑓 = 𝐷2−𝑑2 4𝐷 ∴ 𝑓 = 472 − 162 4 ∗ 47 ∴ 𝑓 = 1953 188 ∴ 𝑓 = 10,39𝑐𝑚 ∆𝑓 = √[( 1 4 + 𝑑2 2𝐷2 ) ∆𝐷] 2 + ( −𝑑 2𝐷 ∆𝑑) 2 ∴ ∆𝑓 = √[( 1 4 + 162 2 ∗ 472 )] 2 + ( −16 2 ∗ 47 ) 2 ∴ ∆𝑓 = 0,35𝑐𝑚 𝒇 = (𝟏𝟎, 𝟒 ± 𝟎, 𝟒)𝒄𝒎 Método de Bessel: Procedimento: Utilizando a mesma lente da etapa anterior e mantendo o objeto e o antero fixos, moveu-se a lente entre eles e determinou-se as duas posições dela em que se observam imagens nítidas. (D = (47 +/- 1)cm e d = (16 +/- 1)cm) Com a equação abaixo e os valores cima, determinou-se a distância focal dessa lente: 𝑓 = 𝐷2−𝑑2 4𝐷 ∴ 𝑓 = 522 − 202 4 ∗ 52 ∴ 𝑓 = 2304 208 ∴ 𝑓 = 11,07𝑐𝑚 ∆𝑓 = √[( 1 4 + 𝑑2 2𝐷2 ) ∆𝐷] 2 + ( −𝑑 2𝐷 ∆𝑑) 2 ∴ ∆𝑓 = √[( 1 4 + 202 2 ∗ 522 )] 2 + ( −20 2 ∗ 52 ) 2 ∴ ∆𝑓 = 0,38 𝑐𝑚 𝒇 = (𝟏𝟏, 𝟏 ± 𝟎, 𝟒)𝒄𝒎 1 𝑓 = 1 𝑓1 + 1 𝑓2 − 𝑑 𝑓1𝑓2 ∴ 𝑓2 = −𝑓 ∗ 𝑓1 − 𝑑 ∗ 𝑓1 𝑓1 + 𝑓 ∴ 𝑓2 = −11,1 ∗ 5 − 20 ∗ 5 5 + 11,1 ∴ 𝑓2 = −155,5 16,4 ∴ 𝑓2 = −9,48𝑐𝑚 1 𝑓1 + 1 𝑓2 − 𝑑 𝑓1𝑓2 > 0 ∴ 𝑓1 + 𝑓2 − 𝑑 𝑓1𝑓1 > 0 ∴ 𝒇𝟏 + 𝒇𝟐 > 𝒅 Determine a menor distância que deve haver entre o objeto e o anteparo para se obter, neste, uma imagem. Utilizando a equação acima vimos que d é a distância entre as duas posições da lente, D é a distância entre o objeto e o anteparo e f é a distância focal da lente. Logo é possível observar que quanto menor a distância D, entre o objeto e o anteparo, para que possa haver imagem é: D = 4f. Caso D < 4f, teremos uma raiz de um número negativo, impossível considerando que não se utiliza os valores imaginários para as medições. Lente Divergente Procedimento: Escolheu-se uma lente divergente. Em um mesmo suporte, juntou-se a ela uma lente convergente, de distância focal conhecida, para formar uam lente composta convergente. Utilizou-se o método descrito anteriormente para encontrar a distância focal dessa lente: Agora, então, utilizando a equação abaixo para determinar a distância focal da lente divergente (f2): ∆𝒇 = Explique por que os dois métodos, descritos anteriormente, para se medir a distância focal de uma lente convergente não podem ser usador em uma lente divergente. Isso se deve ao fato de que a imagem em uma lente divergente é gerada entre a lente e o anteparo,não sendo, portanto, projetada no anteparo. Por essa razão foram utilizadas duas lentes, uma convergente e uma divergente, criando uma lente composta. Considere duas lentes finas – uma convergente (f >0)e outra divergente (f <0) – colocadas muito próximas uma da outra (d 0̴). Determine qual deve ser, desta situação a relação entre as distâncias focais das duas lentes para que a lente composta equivalente seja convergente. Usando a equação acima, paara que a lente seja convergente 1 / f > 0. Assim: Ou seja, a soma das distâncias focais deve ser maior que a distâncias entre a lentes para que a lente composta seja convergente. O valor de d mínimo é obtido pela derivada igualada a zero de d(D,f). O valor acima está incorreto. 𝑓 = 𝑟 2 ∴ 𝑓 = 20 2 ∴ 𝑓 = 10𝑐𝑚 | ∆𝑓 = √( ∆𝑑 𝑑 ) 2 ∗ 𝑓 ∴ ∆𝑓 = 0,05 ∗ 20 ∴ ∆𝑓 = 1𝑐𝑚 → 𝒇 = (𝟏𝟎 ± 𝟏)𝒄𝒎 1 𝑓 = 1 𝑜 + 1 𝑖 ∴ 1 𝑓 = 1 20 + 1 19 ∴ 𝑓 = 1 0,098 ∴ 𝑓 = 10,2𝑐𝑚 | ∆𝑓 = 1𝑐𝑚 → 𝒇 = (𝟏𝟎, 𝟐 ± 𝟏, 𝟎)𝒄𝒎 Espelho Côncavo Procedimento: Escolheu-se um espelho côncavo e colocou-se em um suporte, sobre o trilho, na frente do objeto. Em seguida moveu-se esse espelho até obter uma imagem nítida do objeto na mesma posiçãoo em que o objeto se encontrava. Determinou-se então a distância focal do espelho. Trace um diagrama de formação de imagem para um objeto colocado no centro de curvatura de um espelho côncavo. Indique, nesse diagrama a posição que a imagem será formada. Para determinar a distância focal considerou-se o valor encontrado para a distância entre o objeto e o espelho é a mesma entre a imagem e o espelho d = (20 +/- 1). Como o valor corresponde ao raio de curvatura, tem-se: Espelho Convexo Procedimento: Escolheu-se uma lente convergente conhecida e colocou-a no suporte, entre o objeto e o anteparo. Ajustou-se a posição da lente para obter uma imagen nítida e não muito grande no anteparo. Em seguida, colocou-se o espelho convexo, cuja distância focal seria determinada, entre a lente e o anteparo. Moveu-se o espelho até obter uma imagem nítidado objeto na mesma posição em que o objeto se encontrava. Explique por que o método, descrito anteriormente, para se medir a distância focal de um espelho côncavo não pode ser usado para um espelho convexo. Para a determinação da distância focal de um espelho convexo não é possível utilizar o procedimento anterior, pois a imagem é gerada dentro do espelho, impedindo as medições. Para que a imagem do objeto se formasse na mesma posição em que este se encontrava, os raios de luz dele provenientes, após passarem pela lente, devem incidir perpendicularmente sobre a superfície do espelho. Desta forma, a imagem formada pela lente atua como objeto virtual, localizado no centro de curvatura do espelho convexo. Com base nessas informações, determinou-se a distância focal do espelho convexo: Conclusão Neste experimento, foi estudado o comportamento da relação objeto-imagem sob cinco perspectivas, variando tipos de lentes e espelhos, bem como utilizando a combinação destes. De forma geral, os resultados obtidos estão próximos do esperado, visto que os valores variam em no máximo, 10% do valor indicadopelo fabricante, com exceção do primeiro método utilizado. Atribuímos eventuais incertezas da medição, além de falhas humanas e da incerteza dos próprios equipamentos de medida utilizados, ao material disponível – por exemplo, lentes e espelhos arranhados e/ou mal posicionados dentro de seus respectivos suportes, com partes por vezes quebradas e sujas, o que dificulta a observação em algumas etapas do experimento.
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