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Administração de Materiais

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ADMINISTRAÇÃO DE 
MATERIAIS
DEFINIÇÃO E CONCEITO
 A Administração de Materiais é definida como sendo
um conjunto de atividades desenvolvidas dentro de uma
empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a
suprir as diversas unidades, com os materiais
necessários ao desempenho normal das respectivas
atribuições.
 Visando assim à garantia de existência contínua de um
estoque, organizado de modo a nunca faltar nenhum
dos itens que o compõem, sem tornar excessivo o
investimento total.
 Destina-se adotar a administração dos meios
necessários ao suprimento de materiais imprescindíveis
ao funcionamento da organização, no tempo oportuno,
na quantidade necessária, na qualidade requerida e
pelo menor custo.
 Sendo o ambiente competitivo como é faz-se necessário a busca de
alternativas de vencer os concorrentes. A administração de materiais
é bastante ampla e pode contribuir a partir do momento que envolve
as seguintes atividades:
 Gerenciamento dos recursos materiais:
 Gerenciamento dos estoques
 Produtos/materiais em processo
 Produtos acabados
 Gerenciamento dos Recursos Patrimoniais:
 Equipamentos
 Instalações, prédios, veículos, etc.
 Compras:
 O que deve ser comprado
 Como deve ser comprado
 Quando deve ser comprado
 Onde deve ser comprado
 De quem deve ser comprado
 Por que preço deve ser comprado
 Em que quantidade deve ser comprado
 Logística interna e
 Logística Externa
 Sendo assim várias tem sido as etapas que vem
ocorrendo dentro da administração de materiais
cabendo ressaltar algumas delas tais como:
 A logística – operação integrada, que trata das
atividades de movimentação e armazenagem, que
facilitam o fluxo de materiais e produtos desde a
aquisição até o ponto de consumo final, bem como dos
fluxos de informações;
 Desenvolvimento de Parcerias – fornecedores
preferenciais;
 Programação de fornecedores – manter uma
programação integrada entre o PCP (Planejamento e
Controle de Produção) da fábrica/empresa e o
fornecedor;
 A administração dos recursos materiais engloba a sequencia de
operações que tem seu início na identificação do fornecedor, na
compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e
acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo,
em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua
distribuição ao consumidor final.
SUBSISTEMAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 Subsistemas Típicos:
- Controle de Estoque 
- Classificação de Material 
- Aquisição / Compra de Material 
- Armazenagem / Almoxarifado 
- Movimentação de Material 
- Inspeção de Recebimento 
- Cadastro 

Subsistemas Específicos: 
- Inspeção de Suprimentos 
- Padronização e Normalização 
- Transporte de Material 
RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO 
DE MATERIAIS
- Suprir, através de Compras, a empresa, de todos os
materiais necessários ao seu funcionamento;
- Avaliar outras empresas como possíveis fornecedores;
- Supervisionar os almoxarifados da empresa;
- Controlar os estoques;
- Aplicar um sistema de aprovisionamento adequado,
fixando estoques mínimos, lotes econômicos e outros
índices necessários ao gerenciamento dos estoques,
segundo critérios aprovados pela direção da empresa;
- Manter contato com as gerências de produção, controle
de qualidade, Engenharia de produto, Financeira etc.
- Estabelecer sistema de estocagem adequado;
- Coordenação dos inventários rotativos.
GESTÃO DE ESTOQUE
 A gestão de estoque é, basicamente, o ato de gerir
recursos ociosos possuidores de valor econômico e
destinado ao suprimento das necessidades futuras de
material numa organização.
 E isto é obtido mantendo estoques mínimos, sem
correr o risco de não tê-los em quantidades suficientes e
necessárias para manter o fluxo da produção da
encomenda em equilíbrio com o fluxo de consumo.
NATUREZA DOS ESTOQUES
 Estoque é a composição de materiais - materiais em processamento,
materiais semi-acabados, materiais acabados - que não é utilizada em
determinado momento na empresa, mas que precisa existir em
função de futuras necessidades. Assim, o estoque constitui todo o
sortimento de materiais que a empresa possui e utiliza no processo de
produção de seus produtos/serviços.
 A acumulação de estoques em níveis adequados é uma necessidade
para o normal funcionamento do sistema produtivo. Em
contrapartida, os estoques representam um enorme investimento
financeiro. Deste ponto de vista, os estoques constituem um ativo
circulante necessário para que a empresa possa produzir e vender com
um mínimo risco de paralisação ou de preocupação. Os estoques
representam um meio de investimento de recursos e podem alcançar
uma respeitável parcela dos ativos totais da empresa.
 A administração dos estoques apresenta alguns aspectos financeiros
que exigem um estreito relacionamento com a área de finanças, pois
enquanto a Administração de Materiais está voltada para a
facilitação do fluxo físico dos materiais e o abastecimento adequado à
produção e a vendas, a área financeira está preocupada com o lucro, a
liquidez da empresa e a boa aplicação dos recursos empresariais.
FUNÇÕES DO ESTOQUE
Segundo Vendrame (2008), as principais funções do
estoque são:
 Garantir o abastecimento de materiais à empresa:
neutralizando os efeitos de: demora ou atraso no
fornecimento de materiais; sazonalidade no suprimento;
 Riscos de dificuldade no fornecimento;
 Proporcionar economias de escala: através da compra
ou produção em lotes econômicos; pela flexibilidade do
processo produtivo e pela rapidez e eficiência no
atendimento às necessidades.
FUNÇÃO DO CONTROLE DO ESTOQUE
Para organizar um setor de controle de estoques, inicialmente
devemos descrever suas funções principais que são:
a) determinar "o que" deve permanecer em estoque, Número de
itens;
b) determinar "quando" se devem reabastecer os estoques.
Periodicidade;
c) determinar "quanto" de estoque será necessário para um
período predeterminado; quantidade de compra;
d) acionar o departamento de Compras para executar aquisição de
estoque;
e) receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com
as necessidades;
f) controlar os estoques em termos de quantidade e valor, e fornecer
informações sobre a posição do estoque;
g) manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e
estados dos materiais estocados;
h) identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados
AVALIAÇÃO DO ESTOQUE
 O estoque pode ser avaliado por três métodos: Primeiro que entra,
primeiro que sai (PEPS), ultimo que entra, primeiro que sai (UEPS)
e Custo médio.
 O método PEPS: é um processo que obedece às ordens das saídas
pelo valor da entrada. De acordo com Pozo (2007), este método é
baseado na cronologia das entradas e saídas.
 O método UEPS: obedece ao processo de que o primeiro a sair
deverá ser o ultimo que entrou no estoque. Esse processo facilita a
valorização do saldo estipulado pelo ultimo preço e na
contabilização de produtos para a definição de preços de venda,
refletindo custos mais próximos da realidade do mercado.
 Custo médio: é o método utilizado frequentemente, pois é o mais
simples e evita o excesso de preços nos produtos. A apuração do
custo médio é efetuada dividindo-se o custo total do estoque pelas
unidades nele existente. O custo médio é recalculado sempre que é
feita uma nova entrada ou saída do estoque (Pozo, 2007).
EXEMPLO – AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
Data Entrada (un) Valor Saída (un) Valor Saldo
06/09 100 6,00 600,00 600,00
13/10 120 6,20 744,00 1.344,00
30/10 90 5,90 531,00 1.875,00
27/11 140
PEPS
6,00
6,20
100
40
600,00
248,00
1.027,00
UEPS
5,90
6,20
90
50
531,00
310,00
1.034,00
Custo 
médio
1.875,00/310 6,05 140 847,00 1.028,00
Data – Movimentação
6/9 Entrada de 100unidades a 6,00
13/10 Entrada de 120 unidades a 6,20
30/10 Entrada de 90 unidades a 5,90
27/11 Saída de 140 unidades
TENDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 As tendências para a Administração de materiais
surgem principalmente com o avanço da tecnologia.
(MARTINS & ALT - 2000).
 As principais técnicas ligadas à administração de
materiais são
 Just-in-time
 Kanban
 Fornecedor preferencial
 Programação de fornecedores
JUST-IN-TIME
 É um sistema em que os fornecedores devem mandar os
suprimentos à medida que eles vão sendo necessários
na produção. Não há um estoque permanente. Portanto,
esse sistema tem como objetivo eliminar tudo o que não
agrega valor ao produto ou serviço, utilizando-se de
baixos inventários desde o fornecedor até o produto
acabado posto no cliente
KANBAN
 O Kanban é uma tecnologia de controle de fábrica pela
qual as necessidades de entregas determinam os níveis
de estoque no decorrer do processo. O Kanban não
empurra a produção, ele a puxa.
FORNECEDOR PREFERENCIAL
 É uma técnica que consiste em selecionar fornecedores e
garantir qualidade, eliminando testes de recebimento e
garantindo feedback e correção de defeitos da fábrica do
fornecedor. A escolha do fornecedor preferencial dá
segurança a credibilidade da qualidade do produto final,
para que o mesmo atenda às expectativas dos clientes.
PROGRAMAÇÃO DE FORNECEDORES
 Manter um esquema de alimentação contínua da
programação e controle da produção (PCP) do
fornecedor com as necessidades de entrega, evitando o
trânsito de papéis.
CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS
 A proposta de Classificação e Codificação tem como
objetivo a melhoria da Gestão Empresarial, buscando
facilitar e otimizar a identificação e localização dos itens
em estoque bem como, facilitar a comunicação interna
na empresa, evitar a duplicidade de itens, facilitar a
padronização de materiais, permitindo as atividades de
gestão de estoques e compras, obter um controle
contábil dos estoques permitindo o pleno controle de
estoque e de compras em andamento e de recebimento.
 É um processo que reúne, agrupa os materiais por
características semelhantes. O processo deve ser
abrangente, flexível e prático. A Abrangência consiste
em estabelecer uma variedade de características e, não,
reunir apenas os materiais para serem classificados.
A CODIFICAÇÃO DOS MATERIAIS TEM, OS
SEGUINTES OBJETIVOS:
 Facilitar a comunicação interna na empresa no que se 
refere a materiais e compras
 Evitar a duplicidade de itens no estoque 
 Permitir as atividades de gestão de estoques e 
compras
 Facilitar a padronização de materiais
 Facilitar o controle contábil dos estoques
OS TIPOS DE CODIFICAÇÃO MAIS COMUNS SÃO: 
 Codificação alfabética
 Codificação alfa numérica
 Codificação numérica ou Sistema numérico decimal
 Código de barras
AQUISIÇÃO DOS RECURSOS 
MATERIAIS 
 Tem como destaque a aquisição de materiais em
quantidade e qualidade compatíveis com as expectativas
da empresa;
 Pode-se concluir que a redução dos custos e a
maximização dos lucros são variáveis que se vinculam
substancialmente ao ato da compra.
 Outro aspecto importante é a questão da disponibilidade
dos materiais e serviços no prazo adequado, otimizando
o fornecimento a produção.
A FUNÇÃO COMPRAS
 Saber comprar de forma mais adequada para a organização é
determinante para a permanência da empresa no mercado.
 No processo de suprimento de materiais e serviços, a função de
compras constitui um elemento crucial, sendo que a escolha
certa dos insumos e fornecedores repercutirá no preço final do
produto a ser ofertado.
Os objetivos do setor de compras, são:
 obter e coordenar o fluxo contínuo de suprimentos de modo a
atender aos programas de produção;
 comprar os materiais aos melhores preços, não fugindo aos
parâmetros qualitativos e quantitativos;
 e procurar as melhores condições para a empresa.
 Os objetivos de compras devem estar alinhados aos objetivos
estratégicos da empresa como um todo, visando o melhor
atendimento ao cliente externo e interno.
AS COMPRAS E OS NÍVEIS DE ESTOQUE E
FORNECEDORES
 Ao setor de compras também é designada a difícil tarefa de
equilibrar a quantidade de materiais a serem comprados para
que os demais departamentos da empresa encontrem-se
satisfeitos continuamente.
 Sabe-se que altos níveis de estoque significam segurança para o
setor de produção. Porém, os mesmos acarretam exacerbados
custos, tanto de armazenagem, como custo do capital investido,
custos para o controle, bem como despesas com o pessoal
encarregado.
 Nível de estoque muito baixo pode ser um fator de extremo
risco para a organização. Sendo que pode ocasionar a ruptura
dos estoques, a qual reflete em parada na produção, e
consequentemente em atraso de entregas e em insatisfação e
perda de clientes.
AS COMPRAS E OS NÍVEIS DE ESTOQUE E
FORNECEDORES
 A área de compras interage intensamente com todas as outras,
recebendo e processando informações, como também alimentando
outros departamentos de informações úteis às suas tomadas de
decisão. (MARTINS & ALT, 2001)
 Segundo Arnold (1999), “uma vez tomada a decisão sobre o que
comprar, a segunda decisão mais importante refere-se ao fornecedor
certo.” Não obstante, pode-se aludir que o melhor fornecedor é
aquele que oferece um bom prazo de pagamento, juntamente com o
prazo de entrega almejado pela empresa, aliado a um bom preço,
porém com a máxima qualidade e a melhor tecnologia.
 É importante que se faça um estudo acerca de todos os fornecedores
selecionados, para que seja possível uma avaliação correta sobre suas
instalações, seu desempenho, sua capacidade e condição financeira,
bem como a assistência técnica que oferece, dentre outros fatores
que confirmam sua idoneidade. (DIAS, 2005).
 Deve o comprador procurar, de todas as maneiras, aumentar o
número de fornecedores em potencial a serem consultados, de
maneira que se tenha certeza de que o melhor negócio foi executado
em benefício da empresa.
ESTRATÉGIAS DE AQUISIÇÃO DE RECURSOS
MATERIAIS
 A definição de uma estratégia correta de compras pode
dar à empresa uma grande vantagem competitiva. Se por
um lado ela decidir produzir mais internamente, ganha
dependência, mas perde flexibilidade. Por outro lado, se
decidir comprar mais de terceiros em detrimento de
fabricação própria, pode tornar-se dependente. Nesse
caso, deve decidir também o grau de relacionamento que
deseja com seus parceiros.
 Basicamente podemos ter duas estratégias operacionais
que irão definir as estratégias de aquisição dos bens
materiais, a verticalização e a horizontalização. Ambas
têm vantagens e desvantagens e, de um modo geral, o que
é vantagem em uma passa a ser desvantagem na outra e
vice-versa.
ESTRATÉGIA DE VERTICALIZAÇÃO
 A verticalização é a estratégia que prevê que a empresa
produzirá internamente tudo o que puder, ou pelo menos
tentará produzir.
 O exemplo clássico é o da Ford, que produzia o aço, o vidro,
centenas de componentes, pneus e até a borracha para a
fabricação dos seus automóveis.
 A principal vantagem da verticalização é a independência de
terceiros – a empresa tem maior liberdade a alteração de suas
políticas, prazos e padrão de qualidade, além de poder
priorizar um produto em detrimento de outro que naquele
momento é menos importante, ficando com ela os lucros que
seriam e passados aos fornecedores e mantendo o domínio
sobre tecnologia própria.
 A desvantagem é que ela exige maior investimento em
instalações e equipamentos. Assim, já que a empresa está
envolvendo mais recursos e imobilizando-os, ela acaba tendo
menor flexibilidade para alterações nos processos produtivos,
seja para incorporar novas tecnologias ou para alterar
volumes de produçãodecorrentes de variações no mercado.
ESTRATÉGIA DE HORIZONTALIZAÇÃO
 A horizontalização consiste na estratégia de
comprar de terceiros o máximo possível dos itens
que compõem o produto final ou os serviços de que
necessita.
 Entre as principais vantagens da horizontalização
estão a redução de custos – não necessita novos
investimentos em instalações industriais; maior
flexibilidade para alterar volumes de produção
decorrentes de variações no mercado.
 Apresenta desvantagens como a possível perda
do controle tecnológico e deixar de auferir o lucro
decorrente do serviço ou fabricação que está sendo
repassada.
VANTAGENS HABITUAIS DE FABRICAR
 manutenção de segredos;
 garantia do prazo de entrega;
 garantia da qualidade;
 produto não padronizado no mercado;
 um só ou muito poucos fornecedores;
 utilização de capacidade ociosa;
 facilidade de mudanças. 
VANTAGENS HABITUAIS DE COMPRAR
 menos problemas com pessoal;
 menos problemas em deixar de usar o componente;
 menos custos indiretos;
 especialização no negócio (Ex. rolamentos);
 maior elasticidade;
 não necessidade de investimentos;
 dificuldade de obter mão-de-obra especializada.
AS ETAPAS DO PROCESSO DE COMPRA
Etapa 1: Cotação de Preços
O departamento de compras com base nas solicitações de
mercadorias efetua a cotação dos produtos requisitados.
Depois de efetuadas as cotações o órgão competente analisa
qual a proposta mais vantajosa levando em consideração os
seguintes itens:
 prazo de pagamento;
 valor das parcelas;
Etapa 2: O Pedido de Compra
Após término da fase de cotação de preços dos materiais e
analise da melhor proposta para fornecimento, o setor de
compras emite o pedido de compras para a empresa escolhida.
Esse pedido deverá ter com clareza a descrição do material a ser
comprado, bem como as descrições técnicas, para que não
ocorram as frequentes dúvidas que comumente acontecem.
AS ETAPAS DO PROCESSO DE COMPRA
Etapa 3: O Recebimento dos Materiais
No recebimento dos materiais solicitados, alguns
principais aspectos deverão ser considerados como:
 Especificação técnica: conferencia das especificações
pedidas com as recebidas;
 Qualidade dos materiais: conferencia física do material
recebido;
 Quantidade: Executar contagem física dos materiais, ou
utilizar técnicas de amostragem quando for inviável a
contagem um a um;
 Preço;
 Prazo de entrega: conferencia se o prazo esta dentro do
estabelecido no pedido;
 Condições de pgto.: conferencia com relação ao pedido.
AQUISIÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS – RECEBIMENTO
DE MATERIAIS
As atividades de recebimento abrangem desde a
recepção do material na entrega pelo fornecedor até a
entrada nos estoques. A função de recebimento de
materiais é módulo de um sistema global integrado com as
áreas de contabilidade, compras e transportes e é
caracterizada como uma interface entre o atendimento do
pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil. Em
outras palavras consiste em uma serie de operações através
das quais a empresa compradora constata que o fornecedor
cumpriu as condições estabelecidas na documentação de
compra. É uma operação de igual importância à compra,
pois se trata de um contato externo da empresa,
caracterizando-se por uma transferência de
responsabilidades.
Documentação necessária:
ordem de compra;
nota fiscal;
boletim de inspeção do material;
nota de entrada de material.
Problemas mais comuns:
 custo da devolução;
 fornecimento em partes do pedido;
dispositivos de classificação dos defeitos;
 levantamento de responsabilidades.
ARMAZENAGEM – CONCEITO, OBJETIVOS, VANTAGENS
E DESVANTAGENS
 O conceito de armazenagem compreende o recebimento,
o descarregamento, o carregamento, a ordenação e a
conservação de matérias-primas, produtos
semiacabados e mercadorias em um armazém.
 Além de abranger a circulação e preservação de
materiais, a armazenagem visa agilizar a entrega de
produtos para os clientes, reduzir os desperdícios de
tempo e de uso do espaço e, desta maneira, aumentar os
lucros da empresa. Trata-se, portanto, de um processo
vital para o sucesso de um negócio.
Objetivos da armazenagem:
 maximizar o uso dos espaços;
 facilitar o acesso de itens do deposito;
 proteger e abrigar materiais;
 facilitar a movimentação interna do deposito;
 maximizar a utilização de mão-de-obra e equipamentos.
Vantagens: 
 diminuir custos com transporte;
 Aproximar a empresa de seus clientes e fornecedores;
 agilizar o processo de entrega;
 compensa defasagens de produção.
Desvantagens:
 imobilização de capital;
 envelhecimento de mercadorias;
 aumento de custos com movimentação;
 necessidade de mais controles e gerenciamento. 
ARMAZENAGEM - LAYOUT
 O termo layout no Brasil é usado como desenho, plano,
amostra, arranjo físico, esquema, exposição. A palavra
vem do inglês, e descreve o estudo da disposição e
alocação das pessoas, móveis, ferramentas, maquinários
ou áreas, dento de uma metodologia aplicada, utilizada
nas organizações com o objetivo de otimizar os recursos
disponíveis, ganhando agilidade, facilitando as atividades
e diminuindo os custos nos processos.
 Em outras palavras, Layout é a configuração do espaço
físico numa distribuição espacial, que estabelece a relação
entre as varias atividades.
Os objetivos de um layout são:
Obter um fluxo eficiente de comunicações
administrativas dentro da organização;
Obter um fluxo de trabalho otimizado;
Facilitar supervisões;
Reduzir fadiga do empregado no desempenho de
atividades;
Criar um ambiente agradável;
Aumentar a flexibilidade.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE ARRANJOS
Os diferentes tipos de arranjos físicos guardam uma
coerência da relação existente entre as exigências de
determinado tipo de produto (quantidade e variedade a ser
produzida) e a natureza do processo produtivo presente na
linha fabril. Os tipos de Arranjo Físico ou Layout são:
 Arranjo por produto ou por linha;
 Arranjo por processo ou funcional;
ARRANJO POR PRODUTO OU LINHA (FLOW SHOP)
 Neste tipo de arranjo as máquinas, os equipamentos ou as
estações de trabalho são colocados de acordo com a sequência
de montagem, sem caminhos alternativos para o fluxo
produtivo. O material percorre um caminho previamente
determinado dentro do processo. Este arranjo permite obter
um fluxo rápido na fabricação de produtos padronizados, que
exigem operações de montagem ou produção sempre iguais.
Neste tipo de arranjo, o custo fixo da organização costuma ser
alto, mas o custo variável por produto produzido é geralmente
baixo, caracteriza-se como um arranjo físico de elevado grau
de alavancagem operacional. É um arranjo muito utilizado
pela indústria e também por algumas organizações prestadoras
de serviço.
 Indústrias montadoras, alimentícias, frigoríficos, serviço de
restaurante a quilo etc.
ARRANJO POR PROCESSO OU FUNCIONAL (JOB SHOP)
 O arranjo físico por processo agrupa, em uma mesma
área, todos os processos e equipamentos do mesmo tipo e
função. Por isso, é conhecido também como arranjo
funcional. Este arranjo também pode agrupar em uma
mesma área operações ou montagens semelhantes. Os
materiais e produtos se deslocam procurando os
diferentes processos de cada área necessária. É um
arranjo facilmente encontrado em prestadores de serviço
e organizações do tipo comercial.
 Hospitais, Serviços de confecção de moldes e
ferramentas, Lojas comerciais etc.
CARGAS UNITÁRIAS: Cargas
constituída de embalagens de transparente
que arranjam ou acondicionam uma certa
quantidade de material para possibilitar o
seu manuseio, transporte e
armazenamento como se fosse unidade.
CAIXA OU GAVETAS: Ideal para
materiais de pequenas dimensões comopregos, arruelas, parafusos etc. Seus
tamanhos são variados de acordo com as
necessidades.
TÉCNICAS DE ESTOCAGEM
PRATELEIRAS: Destinada a materiais diversos e para o apoio
de caixas e gavetas. Pode ser feita de materiais diversos. É a
técnica de estocagem mais simples e econômica.
RAQUES: Construídos para armazenar peças longas e estreitas.
Ex: barras e tubos.
TÉCNICAS DE ESTOCAGEM
Prateleiras
Raques
EMPILHAMENTO: Melhor aproveitamento de espaço vertical. As
caixas ou palletes são empilhados uns sobre os outros obedecendo a
uma distribuição equitativa de cargas.
CONTAINER FLEXÍVEL: Umas das técnicas mais recentes de
estocagem, é uma espécie de saco feito com tecido resistente a
borracha vulcanizada, com um revestimento interno conforme o uso.
TÉCNICAS DE ESTOCAGEM
Empilhamento container
 Sistema de estocagem fixo (centralizado)
 Sistema de estocagem livre (descentralizado)
Centralizado
 Estocagem em um único local
 Facilita o planejamento da produção, o inventário e o controle.
 Pode ocorrer desperdício de área de armazenamento
Descentralizado
 Não existem locais fixos, estocagem junto aos pontos de
utilização.
 Risco de possuir material perdido em estoque
Segurança patrimonial e seguros : Ao planejar o
armazenamento as empresas precisam realizar um planejamento
da segurança contra furtos ou roubos, seguros de incêndios, no
sentido de preservação dos estoques da empresa.
SISTEMA DE ESTOCAGEM DOS MATERIAIS
O inventário físico deve ser realizado com dados
atualizados, isto significa que todos os registros de
movimentações de estoque devem ser atualizados até a
data do inventário, quando deverão ser suspensas para
evitar erros.
O inventário físico obedece as seguintes etapas: 
1. Levantamento
2. Contagem
3. Apuração
4. Conciliação
INVENTÁRIO FÍSICO
 Benefícios
 O uso de equipamentos, eficiência do processo:
 • Otimiza a área 
 • Minimiza movimentos 
 • Combina processos/movimentos 
EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO E MANUTENÇÃO
 REDUZ O ESFORÇO FÍSICO HUMANO:
 Minimiza os riscos da saúde 
 Evita transtornos ao longo prazo
EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO E MANUTENÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais uma
abordagem logística, São Paulo: Atlas, 1997.
 VIANA, João José. Administração de Materiais e recursos
Patrimoniais – Um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2002.
 CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a Administração de Materiais.
São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.
 MARTINS, Petrônio G. Administração de Materiais e Recursos
Empresariais, São Paulo: Saraiva, 2000.
 MOREIRA, Daniel Augusto. Introdução a Administração da
Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 1998.
 HENRIQUES, José T. P. Apostila de Administração de Recursos
Materiais e Patrimoniais. São Paulo – SP, 2004.
 LINS, A. Apostila de Administração de Recursos Materiais e
Patrimoniais. São Paulo – SP, 2005.
 POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e
Patrimoniais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2001.

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