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Autor: Leôncio de Almeida Souza NOÇÕES DE PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO NOÇÕES DE PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora do ambiente PETROBRAS. Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES RESERVADAS". Órgão gestor: E&P-CORP/RH Autor: Leôncio de Almeida Souza Ao final desse estudo, o treinando poderá: • Reconhecer as etapas do sistema de produção e os principais processos da unidade de processamento primário; • Reconhecer a função dos componentes da coleta da produção; • Compreender o processo e identificar os equipamentos da separação do óleo, do gás e da água livre; • Reconhecer as etapas do tratamento do óleo e do gás; • Reconhecer a importância do tratamento da água para descarte ou reinjeção. NOÇÕES DE PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das atividades profissionais na Companhia. É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo. Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força de trabalho às estratégias do negócio E&P. Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das competências necessárias para explorar e produzir energia. O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados e a reciclagem de antigos. Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de sucesso que ela é. Programa Alta Competência Programa Alta Competência Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila está organizada e assim facilitar seu uso. No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. Autor Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá: • Identifi car procedimentos adequados ao aterramento e à manutenção da segurança nas instalações elétricas; • Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao aterramento de segurança; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. ATERRAMENTO DE SEGURANÇA Como utilizar esta apostila Objetivo Geral O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenirsobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” trazcuriosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrTANTE! ATENÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas rESUmINDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose.VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrTANTE! ATENÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas rESUmINDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrTANTE! ATENÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas rESUmINDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade doE&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrTANTE! ATENÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas rESUmINDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrTANTE! ATENÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas rESUmINDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrTANTE! ATENÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas rESUmINDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos SumárioSumário Introdução 17 Capítulo 1 - Sistemas de produção Objetivos 19 1. Sistemas de produção 21 1.1. Tipos de unidades marítimas de produção 22 1.1.1. Plataforma fixa tipo jaqueta 23 1.1.2. Plataforma fixa auto-elevável 25 1.1.3. Plataforma flutuante semi-submersível (SS) 26 1.1.4. Navio Floating Production Storage and Offloading (FPSO) 28 1.1.5. Tension Leg Platform (TLP) 30 1.1.6. Plataforma Spar Buoy 32 1.2. Arranjo submarino típico 33 1.3. Diagrama da unidade de processamento primário 36 1.4. Exercícios 41 1.5. Glossário 44 1.6. Bibliografia 47 1.7. Gabarito 48 Capítulo 2 - Coleta da produção Objetivos 51 2. Coleta da produção 53 2.1. Down Hole Safety Valve (DHSV) 54 2.2. Árvore de Natal 57 2.2.1. Árvore de Natal Convencional (ANC) 58 2.2.2. Árvore de Natal Molhada (ANM) 61 2.3. Válvula de abertura regulável (choke) 65 2.4. Linha de fluxo 67 2.5. Manifold de produção 71 2.6. Linha de controle 74 2.7. Cabo elétrico 76 2.8. Exercícios 78 2.9. Glossário 81 2.10. Bibliografia 84 2.11. Gabarito 85 Capítulo 3 - Separação do óleo, do gás e da água livre Objetivos 89 3. Separação do óleo, do gás e da água livre 91 3.1. Separação bifásica 93 3.2. Separação trifásica 95 3.3. Acessórios internos do vaso separador 97 3.3.1. Defletor de entrada 98 3.3.2. Pratos quebra-espuma 99 3.3.3. Placas quebra-ondas 99 3.3.4. Quebra-vórtice 100 3.3.5. Extrator de névoa 101 3.3.6. Pratos coalescedores 103 3.3.7. Jatos espalhadores de areia (sander jet) 104 3.4. Variáveis operacionais 104 3.4.1. Pressão 105 3.4.2. Temperatura 105 3.4.3. Nível 105 3.5. Acessórios externos do vaso separador 106 3.5.1. Acessórios de controle 106 3.5.2. Acessórios de medição 109 3.5.3. Acessórios de segurança 111 3.6. Problemas operacionais nos separadores 115 3.7. Separação em estágios 116 3.8. Separação atmosférica 117 3.9. Teste de produção 118 3.10. Exercícios 120 3.11. Glossário 123 3.12. Bibliografia 126 3.13. Gabarito 127 Capítulo 4 - Tratamento do óleo Objetivos 129 4. Tratamento do óleo 131 4.1. Emulsão 132 4.2. Mecanismos de quebra de emulsões de petróleo 134 4.3. Métodos de quebra de emulsões de petróleo 136 4.3.1. Tratamento termoquímico 136 4.3.2. Tratamento eletrostático 136 4.4. Exercícios 146 4.5. Glossário 148 4.6. Bibliografia 150 4.7. Gabarito 151 Capítulo 5 - Tratamento e compressão do gás Objetivo 153 5. Tratamento e compressão do gás 155 5.1. Depuração 156 5.1.1. Princípio de funcionamento 157 5.1.2. Névoa 158 5.2. Dessulfurização 161 5.3. Compressão 164 5.3.1. Compressores volumétricos 165 5.3.2. Compressores dinâmicos166 5.4. Desidratação 168 5.4.1. Curva de saturação de água no gás natural 169 5.4.2. Hidratos 172 5.4.3. Prevenção de formação de hidratos 174 5.4.4. Sistema de desidratação do gás natural 175 5.4.5. Sistema de regeneração do glicol 178 5.5. Exercícios 179 5.6. Glossário 181 5.7. Bibliografia 184 5.8. Gabarito 185 Capítulo 6 - Tratamento da água para descarte ou reinjeção Objetivos 187 6. Tratamento da água para descarte ou reinjeção 189 6.1. Vaso desgaseificador 189 6.2. Separador água-óleo 190 6.2.1. Hidrociclones 190 6.2.2. Flotadores 193 6.3. Tubo de despejo 197 6.4. Água para reinjeção 198 6.5. Exercícios 201 6.6. Glossário 202 6.7. Bibliografia 203 6.8. Gabarito 204 17 Introdução O desenvolvimento tecnológico das unidades industriais de processamento de petróleo esteve sempre ligado ao crescente interesse econômico pelos seus derivados. Para se obter gasolina, diesel, querosene, óleos lubrificantes, nafta, GLP, e todos os demais subprodutos sintéticos, as plantas de processamento foram adequando seus processos de produção, na medida em que qualidade e quantidade eram exigidas. As crescentes exigências de mercado e, mais recentemente, as ambientais, passaram a definir especificações de produto mais restritas, não somente nas refinarias, como nas unidades de produção, situadas nas proximidades dos poços de petróleo. Pela necessidade de melhorar a qualidade do petróleo enviado às refinarias, essas unidades tiveram que desenvolver métodos e processos cada vez mais eficientes de separação e tratamento dos fluidos produzidos. Os métodos de separação do gás natural da fase líquida (óleo e água) sempre utilizaram a grande diferença de densidades dessas fases. No passado, bastava deixar o petróleo bruto em descanso a céu aberto para que o gás fosse naturalmente eliminado. O fato é que grandes volumes de gás eram queimados ou simplesmente liberados para a atmosfera, com o objetivo de obter volumes de líquido estabilizado. A falta de recursos de estocagem e transferência foi determinante para essa prática de não priorizar o gás produzido. O interesse pela separação água-óleo iniciou-se por volta de 1850, tendo como objetivo principal recuperar o sal presente na água. Após sedimentar em tambores abertos, a água separada era drenada, enquanto o petróleo era descartado como rejeito. Com o advento da indústria do petróleo, em 1865, a água tornou-se o contaminante e o petróleo passou a ser o principal produto, porém o método de separação continuava a ser o de fornecer tempo de residência para que a força gravitacional promovesse a separação desses fluidos. Nessa época, a emulsão formada na região de transição entre o óleo e a água (uma mistura de óleo, água e sólidos finos) era removida ou queimada. RESERVADO 18 Nos primeiros anos do século XX, vários estudos foram desenvolvidos com o objetivo de separar a água emulsionada no petróleo, sendo que a maioria das técnicas baseava-se na ação gravitacional. Entretanto, por volta de 1910, ocorreu, nos Estados Unidos, a introdução do tratamento eletrostático, uma técnica inovadora de imersão de campo elétrico na emulsão água-óleo, com o objetivo de recuperar a água não separada por simples decantação. Acontece que nessa época, a energia elétrica não era comumente encontrada nas regiões de produção e a aplicação e o desenvolvimento deste método ficaram restritos às refinarias. No início da década de 1930, surgiram os primeiros tratadores térmicos pressurizados, destinados à separação da água emulsionada em óleo, pela adição de calor à emulsão. Sua larga aplicação nos campos de petróleo se justificou pela disponibilidade de gás associado produzido nessas regiões, que passou a ser utilizado como combustível no aquecimento das emulsões a serem tratadas. Na década de 1960, o tratamento eletrostático foi finalmente introduzido nas regiões de produção, pela necessidade de melhorar a qualidade do petróleo enviado às refinarias. A pesquisa e desenvolvimento de produtos químicos desemulsificantes, destinados à quebra de emulsão de água em óleo, também permitiram melhorar a eficiência dos sistemas de tratamento. No Brasil, os tratadores térmicos tiveram imediata aplicação nos campos de produção terrestres, desde a década de 1950, principalmente pelo espaço disponível para a instalação de equipamentos geradores de calor, para o aquecimento das emulsões. E os tratadores eletrostáticos foram introduzidos nos primeiros projetos de unidades marítimas de produção, na década de 1970. Hoje, no cenário de auto-suficiência na produção de petróleo e de franco crescimento dos investimentos em tecnologia e qualificação profissional, faz-se oportuno o estudo dos processos de separação e tratamento dos fluidos produzidos pelos poços de petróleo. RESERVADO C ap ít u lo 1 Sistemas de produção Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Distinguir os tipos de unidades marítimas de produção; • Identificar um arranjo típico dos sistemas submarinos de produção; • Relacionar a interligação do poço com o tipo de unidade de produção; • Identificar as etapas do sistema de produção e os principais processos da unidade de processamento primário. RESERVADO 20 Alta Competência RESERVADO 21 Capítulo 1. Sistemas de produção 1. Sistemas de produção Entende-se por sistema de produção a infra-estrutura destinada ao escoamento do petróleo produzido, compreendendo as etapas de coleta da produção, separação e tratamento dos fluidos, armazenagem, transferência e transporte, ou seja, toda a cadeia produtiva de suprimento às refinarias, desde a produção nos campos de petróleo até o refino. O petróleo, fonte de energia ainda hoje indispensável à vida do homem moderno, tem registro de sua aplicação desde as mais remotas civilizações. A Bíblia, em seu Antigo Testamento, nos revela a utilização do betume nas construções da Arca de Noé e da Torre de Babel. Disponível em: http://www.oilbrasil.com.br/102014.pdf. Acesso em: 13 jan 2009. VOCÊ SABIA?? Os sistemas de produção podem ser marítimos (offshore) ou terrestres (onshore). Nos sistemas de produção onshore, a planta de processamento primário fica localizada nas estações terrestres de produção, enquanto nos sistemas offshore ela se localiza nas plataformas marítimas de produção, podendo ser sistemas fixos ou flutuantes. Diferente do processamento realizado nas refinarias (para obtenção dos derivados), o processamento primário representa os meios utilizados nas instalações de produção para o processamento inicial dos fluidos produzidos pelos poços de petróleo, separando, tratando e especificando o óleo, o gás e a água, de acordo com padrões técnicos e exigências ambientais. Nos sistemas flutuantes mais antigos, as instalações foram concebidas com plantas de processamento primário simplificadas, baseadas apenas na separação gás-óleo-água ou somente gás-líquido, e sem aquecimento dos fluidos. Já nos sistemas mais recentes, destinados RESERVADO 22 Alta Competência a reservatórios mais bem definidos ou reservatórios novos de grande porte, os projetos de planta de processamento primário passaram a abranger não só a separação gás-óleo-água, tratamento e estabilização, como também a compressão do gás e o tratamento da água para injeção no reservatório. Este é o caso dos sistemas definitivos de produção e das atuais plataformas semi-submersíveis (SS) e navios Floating Production Storage and Offloading (FPSO). A seguir serão apresentados os quatro principais tipos de unidades marítimas de produção utilizadas no Brasil (fixa tipo jaqueta, fixa auto-elevável, flutuante semi-submersível e flutuante FPSO). 1.1. Tipos de unidades marítimas de produção Os sistemas marítimos de produção se dividem em sistemasfixos e sistemas flutuantes. Os tipos de unidades de produção destinadas aos sistemas fixos são: Plataformas dotadas de • jaqueta (de aço ou de concreto); Plataformas auto-eleváveis. • Já os tipos destinados aos sistemas flutuantes são: Plataformas semi-submersíveis (• SS); Navios • FPSO; • Tension Leg Platform (TLP); Plataforma • Spar Buoy. As duas últimas (TLP e Spar Buoy) não são utilizadas no Brasil. A seguir serão apresentadas as principais características de cada tipo de unidade. RESERVADO 23 Capítulo 1. Sistemas de produção 1.1.1. Plataforma fixa tipo jaqueta É composta de estrutura modulada de aço instalada sobre jaqueta, fixada no local de operação com estacas cravadas no fundo do mar. Foram instaladas no início da exploração offshore no Brasil. Nos campos marítimos de águas rasas do nordeste brasileiro são utilizadas também plataformas sobre estruturas de concreto. As principais características da plataforma fixa tipo jaqueta são: Limitada a pequenas lâminas d’água (LDA < 200 m);• Necessidade de inspeção freqüente da • jaqueta; Estática quanto à amplitude de movimentos;• Não armazena produção;• Possibilita • completação seca. Plataforma fixa tipo jaqueta RESERVADO 24 Alta Competência As ilustrações a seguir mostram a seqüência de transporte da jaqueta, cravação de estacas e instalação do convés de uma plataforma fixa. Transporte da jaqueta, cravação de estacas e instalação do convés RESERVADO 25 Capítulo 1. Sistemas de produção 1.1.2. Plataforma fixa auto-elevável Constitui-se basicamente de uma balsa equipada com estrutura de apoio, ou pernas, que acionadas mecânica ou hidraulicamente movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas. Essas plataformas são móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria. Destinam-se à perfuração de poços exploratórios na plataforma continental, em lâmina d’água variando de 5 a 130 m, e também à produção de petróleo, quando é instalada no seu convés uma planta de processamento primário. As principais características da plataforma fixa auto-elevável são: Limitada a pequenas lâminas d’água (LDA < 130 m);• Necessidade de inspeção freqüente das pernas;• Estática quanto à amplitude de movimentos;• Não armazena produção;• Possibilita • completação seca. Plataforma fixa auto-elevável RESERVADO 26 Alta Competência 1.1.3. Plataforma flutuante semi-submersível (SS) É composta de estrutura de aço com um ou mais conveses, apoiada por colunas em flutuadores submersos, dotada de sistema de ancoragem, constituído por 8 ou 12 âncoras com correntes e/ou cabos de aço ou poliéster. São dois flutuadores compartimentados em tanques, com a finalidade de oferecer lastro e flutuação à plataforma. Esses flutuadores são denominados “pontoons”. Sobre tais flutuadores se apóiam as colunas, também chamadas pernas, que sustentam os conveses. A plataforma pode também manter-se estacionária, por meio de propulsores acionados por um sistema computadorizado. Este sistema é denominado posicionamento dinâmico e é normalmente usado durante a fase de perfuração ou completação. As principais características da plataforma SS (semi-submersível) são: Apropriada para águas profundas e ultraprofundas;• Estabilidade devido aos flutuadores;• Baixa amplitude de movimentos;• Não armazena produção;• • Completação dos poços deve ser molhada. RESERVADO 27 Capítulo 1. Sistemas de produção Plataforma semi-submersível (SS) A ilustração mostra o modo de transporte a seco de uma plataforma SS. Transporte a seco (Dry Tow) de plataforma SS RESERVADO 28 Alta Competência 1.1.4. Navio Floating Production Storage and Offloading (FPSO) Inicialmente, os navios eram usados somente para as operações de perfuração e completação, denominados navios-sonda. Posteriormente, os navios foram usados para produção, por meio da conversão de navios petroleiros ou graneleiros em FPSO, ou seja, destinados à produção, armazenamento e transferência de petróleo para navios tanques. Não é desejável que os navios recebam condições ambientais severas de través (perpendicular ao eixo popa-proa), visto que a área do costado exposta às forças de arrasto das ações de onda, vento e corrente é muito grande. Para evitar esta condição, pode-se empregar um equipamento chamado de turret, constituído de rolamentos que permitem ao navio girar e ficar alinhado com as condições ambientais extremas, ou seja, o navio receberá sempre mar de proa. Os navios FPSOs podem também ser dotados de sistema de posicionamento dinâmico. Na mesma categoria do FPSO está o Floating Storage and Offloading (FSO), que não recebe a produção de petróleo dos poços, apenas armazena e transfere. As principais características do FPSO são: Apropriado para águas profundas e ultraprofundas;• Permite aproveitamento e transformação de superpetroleiros;• Flexibilidade de configuração para aproveitamento em • diferentes campos; Baixa amplitude de movimentos;• Capacidade de armazenamento do produto, permitindo • escoamento por meio de navios aliviadores; Completação• dos poços deve ser molhada. RESERVADO 29 Capítulo 1. Sistemas de produção Navio FPSO As ilustrações a seguir mostram um FPSO dotado de planta de processamento, e um FSO, destinado exclusivamente ao armazenamento da produção, podendo operar em conjunto com uma unidade qualquer que tenha capacidade de produção e processo. Diferença física entre um navio FPSO e um FSO RESERVADO 30 Alta Competência Depois de separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos tanques do próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador de tempos em tempos. O navio aliviador é um petroleiro que atraca na popa do FPSO para receber petróleo armazenado em seus tanques e transportá-lo para terra. Os maiores FPSOs têm sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos por dia. Disponível em: http://www2.petrobras.com.br/portal/ frame.asp?pagina=/Petrobras/portugues/plataforma/ pla_tipo_plataforma.htm&lang=pt&area=apetrobras. Acesso em: 16 set 2008. VOCÊ SABIA?? 1.1.5. Tension Leg Platform (TLP) Apresenta uma estrutura similar à semi-submersível, sendo mantida na locação por intermédio de tirantes (cabos) que são fixados no fundo do mar, por meio de estacas e tracionados no topo pela força resultante entre peso da estrutura e empuxo da água do mar. Este tipo de plataforma não é utilizado no Brasil. RESERVADO 31 Capítulo 1. Sistemas de produção As principais características da plataforma TLP são: Utilização em águas profundas e ultraprofundas;• Baixo movimento vertical;• Flexibilidade para alta capacidade de carga no convés;• Baixa capacidade de armazenagem de produção;• Permite • completação seca. Plataforma TLP RESERVADO 32 Alta Competência 1.1.6. Plataforma Spar Buoy Constitui-se de uma estrutura flutuante de grande calado, com instalação dos módulos sobre a estrutura tubular (casco) semelhante a da jaqueta, porém com sistema de amarração convencional, que lhe confere baixo movimento vertical. Por outro lado, fica sujeita a inclinações pelo binário resultante de vento, onda e corrente, devido à grande extensão vertical da estrutura tubular. É na verdade uma evolução do conceito de semi-submersível. Este tipo de plataforma não é utilizado no Brasil. As principais características da plataforma Spar Buoy são: Instalação dos módulos semelhante à da • jaqueta; Sistemade amarração convencional;• Baixo movimento vertical;• Flexibilidade para alta capacidade de carga no convés;• Pode permitir a armazenagem do óleo na estrutura tubular;• Permite • completação seca. RESERVADO 33 Capítulo 1. Sistemas de produção Plataforma Spar Buoy Conceito de plataforma Spar Buoy Resultante de vento Resultante de onda + corrente Riser flexível Binário resultante vento + corrente + onda Binário amarras + risers flexíveis Centro de rotação Amarra 1.2. Arranjo submarino típico O sistema submarino de produção representa o arranjo mais completo dos equipamentos de coleta e de transferência dos fluidos produzidos pelos poços de petróleo. RESERVADO 34 Alta Competência A ilustração representa um arranjo típico dos sistemas submarinos de produção. Duto de transferência de gás Duto de transferência de óleo Árvore de Natal Molhada Navio FSONavio aliviador Plataforma SS Linha de fluxo Reservatório Linha de fluxo Arranjo típico dos sistemas submarinos de produção A ilustração anterior mostra uma plataforma flutuante semi- submersível (SS) ancorada no fundo do mar por meio de amarras, que coleta a produção dos poços, efetua o processamento primário e transfere o óleo para um navio Floating Storage and Offloading (FSO). Este navio, também ancorado no fundo do mar por meio de amarras, armazena esse óleo e, de tempos em tempos, o transfere (offloading) para um navio-aliviador, destinado a navegar com o produto até o terminal terrestre. O gás produzido é transferido pela plataforma para as unidades terrestres, por meio de uma rede submarina de gasodutos. A interligação da árvore de natal dos poços com a superfície depende do tipo de plataforma e da utilização ou não do manifold submarino de produção (MSP). A ilustração a seguir mostra os três principais tipos de interligação de poço submarino com a superfície. RESERVADO 35 Capítulo 1. Sistemas de produção Interligação indireta Manifold de produção Interligação convencional Interligação direta Poço Poço Poço Tipos de interligação de poço na superfície Interligação convencional Nos poços com interligação convencional, a cabeça do poço é instalada no deck da plataforma marítima de produção do tipo jaqueta (plataforma fixa), que é a estrutura de aço cravada no fundo do mar, sobre a qual são instaladas as facilidades de produção. Nesses casos, a cabeça do poço é equipada com a Árvore de Natal Convencional (ANC) seca e o escoamento dos fluidos na superfície compreende somente alguns metros de tubulação no deck da plataforma fixa, devido à grande proximidade da cabeça do poço com o primeiro separador de produção. Esse tipo de interligação é utilizado somente em plataformas fixas. Interligação direta Nos poços de interligação direta, a cabeça do poço é instalada no fundo do mar (nos campos marítimos) ou na superfície terrestre (nos campos terrestres) e interligada individualmente às facilidades de produção, sem que haja nenhum ponto de convergência de vários poços antes de chegarem às facilidades de produção. Nesses casos, a cabeça do poço é equipada com a Árvore de Natal Molhada (ANM) nos campos marítimos e com a Árvore de Natal Convencional (ANC) seca nos campos terrestres. O escoamento dos fluidos segue basicamente um sentido horizontal, seguindo as ondulações do solo marinho ou da superfície terrestre. Nos campos marítimos, parte do escoamento se dá no sentido vertical, do fundo do mar à plataforma de produção. Esse tipo de interligação pode ser utilizado tanto em plataformas fixas quanto em flutuantes, além de sistemas de produção terrestres. RESERVADO 36 Alta Competência Interligação indireta Nos poços de interligação indireta, a cabeça do poço é também instalada no fundo do mar (campos marítimos) ou na superfície terrestre (campos terrestres), mas interligada indiretamente às facilidades de produção por meio de um manifold de produção, que é o equipamento de convergência de dois ou mais poços antes de chegarem ao primeiro separador de produção, instalado com a finalidade de reduzir a quantidade e o custo de lançamento de tubulações. Nesses casos, a cabeça do poço é também equipada com a Árvore de Natal Molhada (ANM) nos campos marítimos e com a Árvore de Natal Convencional (ANC) seca nos campos terrestres. O escoamento dos fluidos também segue basicamente um sentido horizontal, seguindo as ondulações do solo marinho ou da superfície terrestre, sendo que a partir do manifold de produção vários poços podem escoar por uma única tubulação até as facilidades de produção. Nos campos marítimos, parte do escoamento se dá no sentido vertical, do fundo do mar à plataforma de produção. Esse tipo de interligação pode ser utilizado tanto em plataformas fixas quanto em flutuantes, além de sistemas de produção terrestres. 1.3. Diagrama da unidade de processamento primário Normalmente, os fluidos produzidos pelos campos de petróleo são óleo, gás e água, com presença de impurezas. Por várias razões, é necessário instalar nas proximidades dos campos (marítimos ou terrestres) as unidades de processamento primário, com a finalidade de separar os fluidos, efetuar o tratamento e enviá-los cada um a seu destino. O sistema começa com a coleta da produção, que é o direcionamento do petróleo da cabeça do poço ao primeiro separador de produção. E termina com a transferência de cada fluido separadamente: Óleo para refinarias, por meio de oleodutos, ou para navios-• tanques, por meio de monobóias ou offloading; Gás para refinarias, por meio de gasodutos, ou retorno aos • poços para elevação artificial por gas-lift ou injeção na rocha- reservatório; RESERVADO 37 Capítulo 1. Sistemas de produção Água para descarte no meio ambiente ou reinjeção na • rocha- reservatório. Entre a coleta da produção e a transferência dos fluidos, está a unidade de processamento primário. A ilustração mostra um diagrama que representa os principais processos da unidade e as etapas do sistema de produção, que são coleta, processamento primário e transferência. Desidratação Gasoduto Oleoduto ReinjeçãoDescarteFlotador Hidrociclone Tratamento da água Bomba de óleo Bomba de água Gas-lift Compressão booster Separação atmosférica Tratamento do óleo Monobóia ou offloading Compressão do gás Dessulfurização Depuração Separação primária Manifold de produção Poços Coleta da produção Unidade de processamento primário Transferência Diagrama da Unidade de Processamento Primário Conforme o diagrama, os principais processos da unidade de processamento primário são: Separação primária e atmosférica do gás natural, depuração, • dessulfurização, compressão e desidratação do gás para transferência ou para gas-lift; Separação da água livre e da água emulsionada e tratamento • da água por meio de hidrociclones e flotadores para descarte no meio ambiente ou reinjeção no reservatório; RESERVADO 38 Alta Competência Separação do óleo, tratamento, estabilização e bombeamento • do óleo para transferência. Em geral, os fluidos produzidos são hidrocarbonetos (óleo e gás), acompanhados de água, sal, areia e outras impurezas e contaminantes, como o H2S e CO2. O sistema de coleta da produção direciona esses fluidos, de maneira controlada, das cabeças dos poços ao primeiro separador, por meio do manifold de produção, que é utilizado para convergir as linhas de fluxo e combinar as vazões e pressões desses poços. Cada poço deve possuir a válvula de abertura regulável (choke) para o ajuste do fluxo dos fluidos, de acordo com as características do reservatório, objetivando a otimização de sua produção. ATENÇÃO O choke, também denominado válvulareguladora, constitui um equipamento regulador de fluxo. Tem por finalidade controlar a vazão do poço e manter uma produção compatível com as características do reservatório. Ao chegar à planta de processamento primário, tais fluidos passam pelo sistema de separação óleo-gás-água, explorando a diferença de densidades entre eles. Os vasos separadores efetuam a separação gás-líquido (separadores bifásicos) ou também a separação óleo-água (separadores trifásicos), distribuídos em série e em paralelo. Para maior aproveitamento do gás produzido e melhor estabilização do óleo para bombeamento, a separação é realizada em vários estágios de pressão de operação, normalmente 8 kgf/cm2 no primeiro estágio (separação primária) e 0,5 kgf/cm2 no último estágio (separação atmosférica). RESERVADO 39 Capítulo 1. Sistemas de produção As plantas de processamento mais complexas são projetadas com dois sistemas paralelos de separação, contendo dois separadores de 1º estágio (8 kgf/cm2), dois de 2º estágio (3 kgf/cm2) e dois de 3º estágio (0,5 kgf/cm2). Antes de entrar no 2º estágio, os fluidos passam por permutadores de calor, para aquecê-los e facilitar a separação das fases, além de possibilitar a quebra da espuma formada no interior dos vasos. A água recuperada nos separadores trifásicos é a água livre contida no petróleo, passível de separação por segregação gravitacional (decantação) durante adequado tempo de retenção (ou de residência) dos fluidos no interior dos vasos. As gotículas de água contidas no óleo, em forma de emulsão, e não separadas por simples decantação, são recuperadas no tratador de óleo, que, por meio termoquímico ou eletrostático, induz a aglutinação e a coalescência dessas gotículas, permitindo a separação da chamada água emulsionada. O óleo tratado e estabilizado é então bombeado para transferência por oleoduto até o terminal terrestre, ou por monobóia (que é um equipamento flutuante, ancorado no fundo do mar por meio de amarras, e que funciona como um terminal marítimo de abastecimento de navios-tanques) ou por offloading (que é a transferência do óleo armazenado num FPSO para um navio-tanque que navega até o terminal terrestre). Após a separação primária e atmosférica do gás natural, ele é destinado à unidade de tratamento e compressão. O óleo contido no gás, proveniente de arraste em fase líquida ou sob forma de névoa, é removido na etapa de depuração, para evitar o acúmulo de líquido nos compressores de gás. Os gases ácidos contidos na corrente de gás natural (H2S e CO2) são removidos na etapa de dessulfurização, para evitar processos corrosivos em tubulações e equipamentos. A etapa de compressão é destinada a elevar a pressão do gás e permitir seu escoamento para as refinarias ou outras unidades de processamento, ou retorno aos poços para elevação artificial por gas-lift. RESERVADO 40 Alta Competência Os compressores principais, normalmente do tipo centrífugo, operam com pressão de sucção em torno de 8 kgf/cm2, compatível com a pressão de operação do 1º estágio de separação. O gás proveniente dos 2º e 3º estágios (a 3 kgf/cm2 e 0,5 kgf/cm2, respectivamente) passa por compressores boosters, normalmente do tipo alternativo ou de parafuso, para elevar sua pressão a 8 kgf/cm2, compatível com a pressão de sucção dos compressores principais. Parte do gás comprimido é utilizada como gás combustível na própria unidade. Após a compressão, a umidade do gás, ou seja, a água e vapores de água ainda presentes no gás são removidos na etapa de desidratação, para evitar formação de hidratos nas tubulações de transferência (gasodutos) ou de gas-lift. Finalmente, a água livre recuperada no separador trifásico e a água emulsionada recuperada no tratador de óleo são direcionadas para o sistema de tratamento da água produzida, composto de hidrociclones e flotadores, para descarte no meio ambiente ou reinjeção no reservatório. RESERVADO 41 Capítulo 1. Sistemas de produção 1) Relacione o sistema de produção ao tipo de unidade marítima uti- lizado: ( 1 ) ( 2 ) Sistema fixo Sistema flutuante ( ) Plataforma SS ( ) Plataforma auto-elevável ( ) Navio FPSO ( ) Plataforma TLP ( ) Plataforma dotada de jaqueta ( ) Plataforma Spar Buoy 2) Identifique o tipo de unidade de produção marítima de acordo com as características mencionadas: a) Características: • Limitada a pequenas lâminas d’água (LDA < 200 m); • Estática quanto à amplitude de movimentos; • Possibilita completação seca. Unidade de produção: _________________________. b) Características: • Apropriada para águas profundas e ultraprofundas; • Baixa amplitude de movimentos; • Não armazena produção; • Completação dos poços deve ser molhada. Unidade de produção: _________________________. 1.4. Exercícios RESERVADO 42 Alta Competência c) Características: • Apropriado para águas profundas e ultraprofundas; • Baixa amplitude de movimentos; • Capacidade de armazenamento da produção; • Completação dos poços deve ser molhada. Unidade de produção:__________________________. 3) Na ilustração a seguir, identifique dois componentes de um arranjo submarino típico, escrevendo seus nomes: 4) Preencha as lacunas: a) Se a unidade de produção é flutuante, a coleta da produção dos poços submarinos é feita por dois tipos de interligação do poço com a unidade: ___________________ e ___________________. b) Se o sistema de produção for dotado de plataforma fixa (jaqueta), a coleta da produção dos poços submarinos pode ser feita pela interligação direta, indireta e ___________________. RESERVADO 43 Capítulo 1. Sistemas de produção 5) Escreva o tipo de interligação (D para direta e I para indireta) ca- racterizada por: a) A cabeça do poço é instalada no fundo do mar e interligada individualmente à plataforma marítima de produção. Nesse caso, a cabeça do poço é equipada com a Árvore de Natal Molhada (ANM) e cada poço possui sua linha de fluxo individual. ( ) b) A cabeça do poço é instalada no fundo do mar e interligada indiretamente à plataforma marítima de produção, por meio de um Manifold Submarino de Produção (MSP), posicionado no fundo do mar. A cabeça do poço é equipada com Árvore de Natal Molhada (ANM). ( ) 6) Preencha as lacunas: a) As três principais etapas do sistema de produção são __________ ___________________________________________________________. b) Os fluídos separados e tratados numa unidade de processamento primário são _______________________________________________. c) Os dois principais destinos do gás separado e tratado na unidade de processamento primário são ______________________________ ___________________________________________________________. d) Os dois principais destinos da água separada e tratada na unidade de processamento primário são _____________________ ___________________________________________________________. RESERVADO 44 Alta Competência ANC - Árvore de Natal Convencional (seca) instalada no deck da plataforma marítima de produção ou em sistemas de produção terrestres. ANM - Árvore de Natal Molhada instalada no fundo do mar, em sistemas de produção marítimos. Booster - bomba ou compressor auxiliar utilizado para elevar a pressão do fluido e permiti-lo entrar na sucção das bombas ou compressores principais. Choke - o mesmo que regulador de fluxo. Coalescência - fenômeno de crescimento de uma gotícula de líquido pela incorporação em sua massa de outras gotículas com as quais entra em contato. Completação - conjunto de operações destinadas a equipar o poço e direcioná- lo à produção, de forma segura e econômica. Consiste basicamente na instalação dos equipamentos de superfície (cabeça de produção e BOP), condicionamento do revestimento
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