Buscar

Aula Bioq Sangue M2 2015

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
M2 - Fisiologia Cardiovascular
Prof. Fred Medeiros, M.Sc.
fredmed@ioc.fiocruz.br
*
*
Amostras de Sangue 
- Conceito
Sangue: sistema complexo, constituído de elementos sólidos (células e fragmentos) e líquidos (plasma ou soro)
Funções:
*
*
Bioquímica Clínica:
Proteínas Plasmáticas
*
*
Proteínas Plasmáticas
PLASMA: 
Proteínas de Transporte e Equilíbrio Osmótico
Proteínas de Defesa (Coagulação, Inflamação e Imunidade)
Poucas PTN com atividade catalítica (Enzimas)
*
*
Proteínas Totais
Mais de 300 tipos no plasma (3.000 a 5.000 nas células humanas)
Concentrações alteradas em processos patológicos
Hiperproteinemina: desidratação severa
Hipoproteinemia:
Disfunção renal
Queimaduras severas 
Desnutrição e Gravidez
Disfunção hepática
*
*
Proteínas Totais
Paciente em jejum
Amostra: soro
Reação do Biureto (Sulfato de Cobre Alcalino), seguido de colorimetria
*
*
Proteínas Específicas
Albumina
Alfa-1-antitripsina
Ceruloplasmina
Fibrinogênio
Proteína C Reativa
Imunoglobulinas
Enzimas / Isoenzimas
*
*
Albumina sérica
Principal PTN plasmática (60%)
Sintetizada no fígado (14-15 g / dia), dependendo da ingestão protéica/aa
Modifica em isquemias (IMA)
 Funções:
Regulação osmótica: deficiência e EDEMA
Transporte inespecífico: 200 cargas positivas. Liga-se a AG, Bilirrubina, aa, Fármacos, Íons
Reserva protéica humana
*
*
Albumina – níveis séricos
Excesso : raro
Casos de desidratação aguda, neoplasias
*
*
Hipoalbuminemia
Manifestações patológicas associadas:
Desnutrição protéica / Doença celíaca
Dano hepatocelular
Perda protéica
Disfunção endotelial (edema)
Disfunção renal (síndrome nefrótica)
Desnutrição protéica / Doença celíaca
Catabolismo da albumina aumentado por estresse metabólico (queimaduras)
Pré-Infarto Agudo do Miocárdio (IMA)
*
*
Soro
Fixação por corantes aniônicos – verde de bromocresol (BCG)
Albuminúria (> 300 mg/dL) 
Microalbuminúria (entre 30 e 300 mg/dL)
Dosagem de Albumina
- Métodos
*
*
α-1-antitripsina (AAT)
*
*
α-1-antitripsina
Produzida no hepatócito, age nos alvéolos, inibindo proteases, principalmente a elastase dos neutrófilos. 
Protetora da parede alveolar e Inflamação.
Deficiência em herança genética e tabagismo
Baixos níveis estão associados com enfisema (DPOC) - prognóstico
*
*
Deficiência de α-1-AT 
- Aumento na degradação de 
 elastina e colágeno
- Enfisema
Valores aumentados α-1-AT 
- Carcinoma hepático
*
*
Fibrinogênio (ziminogênio, β-globulina)
*
*
Fibrinogênio (β)
Sintetizada no fígado, é substrato da trombina, precursor de fibrina (coagulação)
Valores aumentados na inflamação.
Valores reduzidos na coagulação descompensada (CID) e doença hepática
*
*
Proteína C Reativa (PCR)
α-globulina sintetizada no fígado, presente no plasma em doenças inflamatórias agudas
Aumentada em lesão tecidual, infecção ou necrose (até 2000 X)
Útil para acompanhar curso da doença e inflamação (presença e extensão), infecção hospitalar e risco pós-cirúrgico
Inflamações crônicas: flutuações mínimas
PCR-us (até 3mg/L) + Microalbuminúria (até 300 mg/mL)  análse de função endotelial
*
*
Evolução Pós-cirúrgica por PCR
*
*
Resposta de Fase Aguda
Inflamação, vírus, bactérias, traumas e carcinomas estimulam resposta aguda
Conjunto protéica: IG, TNF-α, IL-1, IL-6, IL-8, PCR, α-1-AT, outras α-PTN e fibrinogênio
Diminuição de albumina e aumento das proteínas inflamatórias
*
*
Eletroforese – PTN Plasmáticas
*
*
Questões rápidas
Quais os papéis da albumina sérica?
Como a reação na fase aguda inflamatória afeta os níveis de proteínas plasmáticas?
O que é PRC-us?
*
*
Bioquímica Clínica:
Enzimologia clínica
*
*
Enzimas
Proteínas com atividade catalítica
Tipos:
Enzimas Plasma-específicas
Enzimas Secretadas no TGI
Enzimas Endo-celulares (Dosagem)
Importância Clínica: Lesão x Extravazamento
*
*
Enzimas celulares no plasma?
Lesão tecidual / proliferação
Diagnóstico e Prognóstico
Horas ou dias na circulação
*
*
Enzimas celulares no plasma?
Causas:
Isquemia (CK-2 miocárdica)
Proliferação e Renovação celular (FAL óssea)
Obstrução de ductos (Amilase no ducto pancreático)
Isoenzimas
*
*
Enzimas analisadas
- principais
Amilase
Lipase
Fosfatases (Alcalina e Ácida)
Transaminases (ALT e AST)
γ-Glutamil Transpeptidase (γ-GT)
Lactato-Desidrogenases (LDH)
Creatina Quinases (CK)
*
*
Amilases x Isoenzimas
*
*
Amilase
Secretada pelo pâncreas (isoforma P) e glândulas salivares (isoforma S)
HIPERAMILASEMIA
Pancreatite aguda (P)
Cálculo e Carcinoma pancreáticos (P)
Caxumba (S)
*
*
Lactato Desidrogenase
*
*
Lactato Desidrogenase (LDH)
*
*
Lactato Desidrogenase (LDH)
*
*
Transaminases - Localização
AST/TGO: miocárdio, fígado (80% mitocôndria – lesão grave) e músculo esquel.
ALT/TGP: citoplasma dos hepatócitos (leve)
Elevações em:
Hepatite viral aguda
Cirrose de qualquer etiologia
IAM e Distrofia Muscular (AST)
*
*
Função Hepática
Marcadores:
Albumina sérica
Transaminases (AST e ALT)
Fosfatase alcalina (FAL)
γ-Glutamil Transpeptidade (γ-GT)
Fibrinogênio
Bilirrubina
Uréia
*
*
Creatina Quinases (CK)
*
*
CK – 3 Isoformas
Distribuída em tecidos com atividade elevada
Cérebro (AVE)
Cardíaco (DCA / IAM)
Músculos esquelético (distrofia muscular, traumas, estresse muscular)
Combinação de Subunidades: B e M
*
*
Doença Coronariana Aguda (DCA)
Tríade clássica diagnóstica: dor pré-cordial, alteração no ECG e Marcadores Bioquímicos
Marcadores Bioquímicos:
Mioglobina
CK Total (CPK)
CK-MB (massa / atividade) – relação pico x área
Troponina (I ou T)
LDH / LDH-1
Albumina Modificada por 
	Isquemia (IMA)
*
*
Alterações dos Principais Marcadores de DCA
*
*
Especificidade e Janela Diagnóstica dos Marcadores - IAM
*
*
IDEAL: Detecção de Isquemia
 não da Necrose
*
*
DCA: a questão é o tempo
*
*
Albumina Modificada. Como?
*
*
Questões rápidas
Fundamento da utilização de enzimas como ferramenta diagnóstica?
Liste os principais marcadores cardíacos.
*
*
Hemostasia
- Controle de perda de sangue 
*
*
Mecanismos de Hemostasia
1) Espasmo vascular (reflexo muscular)
2) Tampão plaquetários
Adesão plaquetária
Ativação plaquetária
Agregação plaquetária
3) Coagulação sanguínea
4) Crescimento tecidual fibroso
5) Fibrinólise
*
*
*
*
Mecanismos de hemostasia
1) Espasmo vascular (reflexo)
2) Tampão plaquetários
Adesão plaquetária
Ativação plaquetária
Agregação plaquetária
3) Coagulação sanguínea
4) Crescimento tecidual fibroso
5) Fibrinólise
*
*
Ativação plaquetária
Plaquetas
Contato com superfície negativa do colágeno
Aderência ao colágeno e ao Fator von Willebrand (FvW)
Ativação do receptor GP2B/3A (fibrinogênio)
Sinalização celular, liberação de grânulos com ADP, Serotonina, TXA2, Cálcio, etc)
Quimiotaxia plaquetária
Ativação e Agregação plaquetárias
*
*
Hemostasia
Ativação plaquetária
Gomes et al., 2000
*
*
Agregação plaquetária
Receptor GP 2B/3A e Fibrinogênio
Gomes et al., 2000
*
*
*
*
*
*
Animação - Homeostasia:
 http://www.mhhe.com/biosci/esp/2002_general/Esp/folder_structure/tr/m1/s7/trm1s7_3.htm
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
Grave hematoma em criança de 3 anos de idade com hemofilia clássica resultante de uma queda insignificante.
Deficiência congênita do fator VIII (hemofilia A)
*
*
*
*
Os monócitos-macrófagos transformam-se em “macrófagos espumosos “ ou foam cels 
Esta fase é caracterizada pela presença de “ESTRIAS GORDUROSAS” , usualmente presentes na aorta (primeira década de vida), nas coronárias
(segunda década de vida) e artérias cerebrais (terceira ou quarta décadas de vida). 
As “estrias gordurosas” são clinicamente silenciosas, mas precursoras de lesões mais avançadas caracterizadas pelo acúmulo de debris necróticos resultantes da apoptose dos macrófagos gordurosos, matrix extracelular e células musculares lisas (placas fibrosas).
*
*
O PROCESSO INFLAMATÓRIO resultante do acúmulo de LDL-oxidada e
 macrófagos gordurosos volumosos,
 contribui mais ainda para o RECRUTAMENTO 
de CÉLULAS MUSCULARES LISAS, monócitos, linfócitos e plaquetas 
gerando um ciclo vicioso.
ATEROSCLERITE
Proteína C-Reativa de alta sensibilidade
< 1: Baixo risco
Entre 1 e 3: Médio risco
> 3: Alto risco
DIMINUIÇÃO
DO 
FLUXO SANGÜÍNEO
*
*
RUPTURA DA PLACA
A ruptura da placa expõe extenso material pró-coagulante subintimal, ativando a cascata de coagulação, proporcionando a oclusão total da artéria por trombo.
*
*
TROMBOSE INTRALUMINAL
SÍNDROME CORONARIANA
 AGUDA:
Angina Instável
Infarto Agudo do Miocárdio
Principal causa de 
MORTALIDADE
INSUFICIÊNCIA VASCULAR
CEREBRAL AGUDA:
Ataque Isquêmico Transitório
Acidente Vascular Encefálico 
Principal causa de 
INCAPACIDADE
RUPTURA DA 
PLACA ATEROSCLERÓTICA
ISQUEMIA PROLONGADA
INFARTO 
*
*
*
*
*
*
*
*
Obrigado!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando