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APS Drenagem Urbana Corego Piçarão

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RESUMO 
Com o passar do tempo o aumento desenfreado da população em torno dos rios, córregos e riachos ocasionaram degradações que foram crescendo de forma desordenada dificultando as drenagens das águas fluviais e assim aumentando os alagamentos e trasbordamentos dos rios, destruindo o que se encontra ao redor, obstruindo vias e dificultando o acesso da população nessas áreas. Diante desses asbestos o trabalho visa identificar os pontos mais críticos de possíveis alagamentos, analisá-los e estudar possíveis tomadas de decisões e projetos cabíveis na tentativa de minimizar ou eliminar os alagamentos.
	
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................05
1.1 Objetivo geral............................................................................,.........................07
1.2 Objetivo espesificos...........................................................................................07
1.3 Justificativa.........................................................................................................07
1.4 Metodologia........................................................................................................08
2 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................09
2.1 Definição e caracterização de processos hidrológicos..................................09 
2.2 Características físicas de uma bacia hidrográfica..........................................10
2.3 Impactos ambientas em bacias hidrográficas ................................................10 
2.4 Impactos da urbanização na dinâmica hidrológica........................................11
3 ESTUDO DE CASO : CÓRREGO PIÇARRÃO......................................................12
3.1 Caracterização da região...................................................................................12
3.1 Caracterizações da região de estudo...............................................................12
3.1.1 Caracterizações da região..............................................................................13
3.1.2 Aspectos Sociológicos da região..................................................................13
3.1.3 Aspectos Fisiológicos e Geológicos ............................................................15
3.1.4 Visita na devesa civil (Entrevista)..................................................................17
4 Parâmetros hidráulicos do córrego picarão.......................................................22
4.1 Análise do trecho 1............................................................................................22
4.2 Análise do trecho 2............................................................................................24
4.3 Análise do trecho 3............................................................................................26
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................28
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................29
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................29
APENDICES...............................................................................................................30
ANEXOS....................................................................................................................32
1 INTRODUÇÃO 
 A bacia hidrográfica é uma área de terra que drena um conjunto de águas superficiais as convergindo a um ponto comum em um determinado local. Já o sistema de drenagem urbana é um conjunto de medidas que tem como objetivo minimizar os riscos aos quais a população está sujeita, diminuir os prejuízos causados por inundações e possibilitar o desenvolvimento urbano de forma harmônica, articulada e sustentável por meio de um gerenciamento da água da chuva que escoa no meio urbano.
Esse processo de drenagem torna-se a cada dia mais importante e necessário tendo em vista o significativo crescimento da população urbana no Brasil que vem sofrendo uma aceleração desde a década de 60 e registrou 84% em 2010 (IBGE) resultando assim em uma infraestrutura inadequada que sobrecarrega as regiões de encostas e gera efeitos que se refletem em todo o aparelho urbano relacionado a recursos hídricos como: abastecimento e transporte de água, tratamento de esgotos cloacal e pluvial e os tipos de captação de água. Dentre esses últimos temos a micro drenagem e a macro drenagem, sendo o primeiro um elemento básico de um sistema convencional de drenagem de águas pluviais pois consiste em um conjunto de condutores construído com a finalidade de receber e conduzir as águas das chuvas vindas de construções, lotes, ruas e praças na área urbana a qual é definida pelo traçado dessas ruas. Já a segunda consiste numa rede natural de drenagens que é pré-existente à urbanização constituídas por rios e córregos localizadas nos talvegues dos vales e que podem receber obras que a modifiquem e complementem, tais como: canalizações, barragens, piques e outros. A implementação de galerias e canais de concreto, tamponamentos dos córregos, retificação de traços, aumento de declividade de fundo e demais intervenções visam prioritariamente prover o afastamento rápido do escoamento e os aproveitamentos dos fundos de vale com vias de tráfegos tantos laterais aos canais, como sobre eles.
Planejamento ou gerenciamento sistemático de drenagem urbana envolve administrar um problema de alocação de espaço. É por esse motivo que os projetos de drenagens devem ser pensados em conjuntos com o plano urbanístico da cidade,
tanto no que diz respeito ás questões de zoneamentos e uso do solo, como em relação ao crescimento urbano.
 Sendo assim, a engenharia civil tenta solucionar problemas de drenagem urbana e perda de armazenamento natural provocado pelo aumento da velocidade de escoamento de água por meio de obras civis que visam minimizar a questão da redução de espaço natural diminuindo o tempo de concentração e aumentando a vazão evitando possíveis inundações.
A falta de uma visão holística a esse respeito conduziu a maioria dos cursos de águas urbanas a um colapso ambiental ao tornar muitos rios em canais sanitários e desaparecer com a mata ciliar. Isso resultou em uma crise de água potável em muitas cidades pois, as tornou dependente de elevados recursos para trazer água limpa de outras regiões e ao mesmo tempo, afastar problemas de saúde publica de seus rios poluídos. 
Em campinas, a segunda maior cidade do estado de São Paulo, está localizado o córrego do piçarrão, o qual possui um curso d'água que passa por quase toda a cidade pois, sua nascente está localizada no interior da cidade a 22°55'51.66"S 47°02'27.28"W, desaguando no capivari, e foi considerado fonte potencial de abastecimento de água da região.
 
1.1 Objetivos Geral
Analisar o córrego piçarrão.
Estudar os métodos de drenagem.
Com o estudo da área resolver futuros problemas hidrológicos.
Colher dados de três pontos do córrego.
Entrevistar pessoas.
Estudar o perfil do córrego.
1.2 Objetivos Específicos
Calcular as vazões nos três pontos escolhidos.
Calcular as velocidades nos três pontos escolhidos.
Calcular a altura das laminas d´agua nos três pontos.
Identificar possíveis pontos de alagamentos.
Observar o comportamento da drenagem. 
Adquirir conhecimento de como proceder com um projeto de drenagem urbana para futura aplicação. 
1.3 Justificativa 
Comprometimento de nos estudantes de engenharia no que diz respeito a estudo de bacias hidrográficas, drenagem urbana e análise técnica de córrego, escolhemos o Piçarrão localizado em campinas - SP, nesta pesquisa utilizamos algumas técnicas aprendida com os professores do curso de engenharia civil da universidade paulista (Unip Swift)para o desenvolvimento do trabalho conforme as normas existentes da legislação Brasileira, sempre buscando o conhecimento e a evolução para melhoria de nosso bem estar, como desta região que tem alguns pontos analisados para sabermos se a população e afetada de fato, por ele com enchentes que acarreta em prejuízos, comprometendo a vida destes cidadãos que mora em suas proximidades. 
1.4 Metodologia
O trabalho foi feito através de pesquisas em livros, revistas, jornais e sites, por meio do estudo das normas técnicas brasileiras e das aulas ministradas em sala pela professora Venturini, pelas análises técnicas executadas em campo dos trechos do córrego, como: pesquisas de áreas danificadas, cálculos de laminadas d’água, vazão e velocidade da água, com o auxílio dos livros que orientam quais os melhores métodos para evitar alagamentos de áreas, quais tipos de drenagem e captação de água do solo, através de estudos de casos, com pesquisas com a população entorno do córrego e com experiências adquiridas durante as visitas para medição.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Planejar ou gerenciar sistemas de drenagem urbana envolve administrar um problema de alocação de espaço. (Sheaffer e Wright, 1982).
A falha em incorporar a drenagem na fase inicial do desenvolvimento urbano em geral resulta em projetos muito dispendiosos ou, em estágios mais avançados, na sua inviabilidade técnico-econômica (Braga, 1994)..
Segundo Garcia (2005), a drenagem urbana, antigamente, objetivava à remoção das águas pluviais através de sistemas simplificados e de soluções instantâneas. Já os sistemas de drenagens pluviais da atualidade são projetados baseados no escoamento rápido, transferindo o ponto de alagamento (DIAS, ANTUNES, 2011).
De acordo com Cruz, Souza e Tucci (2007), os sistemas de drenagem são, em sua maioria, do tipo combinado, recebendo águas pluviais e esgoto cloacal domiciliar e ampliando a frágil questão da saúde pública. Devido ao extravasamento do sistema por falta de capacidade ou obstrução, a água acumulada apresenta grande quantidade de organismos patogênicos que, em contato com o indivíduo, podem provocar doenças. É inúmera a quantia de resíduos sólidos levados às redes pela lavagem de ruas e pela falta de educação ambiental da população, obstrui o sistema e agrava as inundações localizadas.
2.1 Definição e caracterização de processos hidrológicos
Define-se processo hidrológico o movimento da agua, movimentos continuo presentes nos oceanos, superfícies, continentes nas atmosferas e no solo e rocha, o que gera esses movimentos e a força gravitacional e a energia do sol, nessas condições se inicia a evaporação da agua.
Determinismos são processos que resultam da aplicação direta de leis da física, química ou biologia, são raras as ocorrências inerentes aos processos determinísticos.
Em variação espaço-temporais é explicado por variáveis relacionadas a funcionais e experiências unívocas, como exemplo de determinismo, são as superfícies impermeáveis, como leito rochoso de um trecho fluvial e escoamentos não permanentes.
Processo estocásticos resultam por leis de probabilidade, que contem componentes como as estações do ano e variações de radiações solar os processos de precipitação, os escoamentos superficiais e sub-superficiais, evapo-transpiração, temperaturas d’agua, concentração de oxigênio dissolvido, capacidade de infiltração no solo etc.
2.2 Características físicas de uma bacia hidrográfica
Bacia hidrográfica é uma área topograficamente marcada, drenada por um ou vários cursos de água assim toda esta vazão decore para fluentes que descarrega por uma simples saída.
 Micro bacias hidrográficas como sendo uma área de função natural drenada por um curso de água e suas fluentes em uma seção de escoamento transversal para onde vai toda água desta área e considerada, como área da micro bacia, estas áreas não tem tamanhos padronizados.
 O sistema de drenagem da bacia é constituída pelo rio principal e seus tributários, o estudo da ramificações e do desenvolvimento do sistema é importante pois ele indica a maior ou menor velocidade com que a água deixa a bacia hidrográfica, o padrão de drenagem de uma bacia depende da estrutura geológica do local, tipo de solo topografia e clima, esse padrão também influi no comportamento hidrológico da bacia. 
2.3 Impactos ambientas em bacias hidrográficas
Impactos ambientais, todo ecossistema fica afetado quando ocorrem danos a terra, causados pelo homem, direta e indiretamente, sendo a erosão uma das principais fatores do desequilíbrio no planeta. Falando sobre erosão, tal efeito no solo é ocasionado pela remoção de partículas do solo, levados pela ação do vento e chuvas, juntamente com efeitos naturais levando para partes baixas do solo, todo resíduo que contenham nestes locais. Dão origem a tal fato, hídrico, eólica, glacial, marinha, fluvial, biológico, Antrópica. 
Detalhando Erosão Hídrica comum em regiões do Brasil, áreas tropicais com pouca vegetação. O desmatamento contribui a danificar estas áreas, desbarrancando diversos lugares causando catástrofes as vezes. O escoamento das aguas pluviais pelos terrenos precipitam encostas transportando laminas de agua em lençóis freáticos e também sulcos lineares com varias dimensões de largura e profundidade. Escoamentos concentrados comuns em áreas urbanizadas são consideradas superficiais ( escoamento simples ) e superficial em lençóis freáticos e suspensos, considerados sulcos e ravinas, áreas pequenas com perda de terra, assoreamentos, contaminação e riscos de acidentes, voçorocas consideradas forma linear, taludes, movimento de terras, assoreamentos, drenagens nas cabeceiras causando deslocamento de terra, jusante assoreamento, contaminação de solo e acidentes.
Fatores que geram a erosão, volume de agua, intensidade da chuva, falta de vegetação no solo, desmatamento, declívio acentuado no solo, áreas aterradas, lotes, áreas de risco. Na verdade os impactos ambientais são uma soma de fatores naturais ou gerados pelo homem perante a natureza ( obras, construções, urbanização etc ) impactando erosões, poluição assoreamento prejudicando o solo e todo ecossistema. Alerta de descumprimento das leis vigentes do Brasil, desrespeitando as normas técnicas.
2.4 Impactos da urbanização na dinâmica hidrológica
Devido o aumento do processo de urbanização causa a deflorestação pelo fato de ocupar áreas inadequadas para a infraestrutura e outras consequências como a diminuição da infiltração.
E com a atividade industrial no meio urbano causa também contaminação no solo e nas águas pelo fato de depositar resíduos no campos agrícolas.
Com o crescimento da impermeabilização das vertentes e alteração no escoamento das águas pluviais e a falta de limpeza das sarjetas são fatores que prejudicam muitos locais.
Porque com a impermeabilização que diminui a capacidade de infiltração e aumento dos escoamentos superficiais juntos causas inundações no meio urbano.
3 ESTUDO DE CASO : CÓRREGO PIÇARRÃO
Com o propósito de contribuir com o enriquecimento do conhecimento do leitor, sobre os processos hidrológicos das bacias de campinas-SP com o foco no Córrego Piçarrão, visando em minimizar possíveis enchentes, foi elaborado trabalho que busca analisar 3 pontos distintos para estudos mais detalhados, buscando os pontos pros e negativos que possa influenciar a vida da sociedade em seu entorno, o trabalho contem pesquisas com a população, pesquisas relacionadas a aspectos socioeconômico, fisiológicos e geológicos.
3.1 Caracterizações da região de estudo.
Área de estudo escolhida é Córrego Piçarrão tendo a nascente localizada no Brasil no estado de São Paulo no interior da de campinas, próximo ao cemitério da saudade sua Nascente: 22°55'51.66"S 47°02'27.28"W com 21 km com altitude 716m e sua foz no Rio Capivari 22°57'34.21"S 47°10'11.49"W com altitude de 561m, atravessando áreas de urbanização por 23 bairros, em sua margem da esquerdapassa pelos bairros   vila Georgina, vila Marieta, jardim nova Europa, jardim do trevo, são Bernardo, jardim Miranda, jardim Garcia, vila padre manuel da Nóbrega e jardim Florence II; já na margens da direita passa pelos bairros  vila Joaquim Inácio, vila Marieta, jardim Leonor, parque Itália, vila industrial, vila Aurocan, parque santa bárbara, parque fazendinha, parque são Jorge e jardim Rossi, com 200.000 habitantes vivendo em seu entorno aproximadamente 19% população do município.
Figura 01- Percurso do Ribeirão Piçarrão 
Fonte: site: http://www.skyscrapercity.com/
3.1.1 Caracterizações da região.
Em 22/12/15 foram entregues um conjunto de obras na Região do Córrego Piçarrão, relativos a melhorias no córrego e na pavimentação, pontes e entorno, com iluminação, recapeamentos da maior parte das vias de acesso , sendo sete bairros beneficiados por estas melhorias. Com mais de 200 mil moradores, fluxo de mais de 60 mil veículos que circulam por dia, a obra realizada melhora o transito da região, possibilitando a interligação entre bairros e acesso a rodovias. Estrategicamente localizado, ajuda o escoamento do trafego da cidade, por cruzar os bairros próximos do centro : Vila Industrial, Vila Teixeira, São Bernardo, Jd Nova Europa, Jd Leonor, Vila Marieta, Jd das Oliveiras, interligando o túnel João Penteado com saídas para Rodovia Anhanguera, Santos Dumont e Valinhos. 
As obras foram iniciadas sem meados dos anos 80 pelo então prefeito O Sr José Roberto Magalhães Teixeira e terminadas e entregue em 22/12/2015 pelo atual Prefeito o Sr Jonas Donizete, com gasto de R$ 8,1 milhões de reais.
Foram construídos novos recapeamentos nas pistas, duplicação da pista leste, 33 mil metros quadrados recapeados, novo asfalto nas imediações do Departamento Parque e Jardins até a Praça Pompeu Vitto no Jd Nova Europa, plantado arvores, duas pontes, 790 metros de galerias pluviais, iluminação lâmpadas a vapor de sódio ( menos poluição).
A marginal do Piçarrão percorre quase 1/3 da cidade, sua nascente é próximo ao cemitério da Saudade atravessando uma região urbanizada até desaguar no Rio Capivari.
Na década dos anos 80, ocorriam graves alagamentos neste córrego, dos quais foram iniciados os primeiros esforços para urbanizar esta área afetada, em 1985/86 pelo então Prefeito da Cidade o Sr José Roberto Magalhães Teixeira, foram iniciados os projetos e trabalhos para sanar os problemas desta Região.
3.1.2 Aspectos Sociológicos da região
A divisão territorial em Campinas, são divididas em 9 macrozonas (MZ) desdobradas com áreas planejadas distribuídas por unidades territoriais básicas com intuito de sanar necessidades territoriais da cidade, macrozoneamento compreendido em todo território municipal, limpando áreas urbanas e rural, das nove macrobacias , consideramos 4 com maio intensidade urbana municipal. Tal divisão tem como objetivo, planejar analisar, equilibrar toda urbanização a curto , médio, e longo prazo.
Definição das 9 Macrozonas;
MZ 1, área de proteção ambiental / MZ 2 , área de controle ambiental / MZ 3, área de urbanização controlada / MZ 4 , área de urbanização prioritária / MZ 5, área de requalificação prioritária / MZ 6 , área de vocação agrícola / MZ 7, área de influencia agro portuária / MZ 8, área de urbanização especifica / MZ 9 , área de Integração noroeste.
Característica da macrozona 4 , foco de nosso trabalho, área urbana compreendida , centro histórico de campinas e centro expandido , ligando os bairros de maior intensidade, com infra estrutura bem dotada, sendo seccionada pela rodovia Anhanguera, sentido noroeste / sudeste e pela Rodovia Santos Dumont , apresentando diversificações em atividades com processos ambientais , poluição, atmosférica, hídrica. Esta macrozona esta subdividida em 15 áreas de planejamento estratégico. A macrozona 4 possui uma área de 157.667 Km , correspondente a 19,79 % da área do município , segundo o Censo Demográfico de 2000, era de 599.945 Habitantes, com 61,89 % da população do município , segundo dados do IPTU /2005 , apresentando maior numero de lotes disponíveis , com total de 31.030 lotes aprovados, correspondendo a 32,95 % em relação ao total de 2.080,52 há, área formada por glebas ao entorno do rio Capivari, Santos Dumont, Bandeirantes etc., com favelas representadas 9,3 % com 55.781 pessoas, tal macrozona tem a maior concentração de classe media e alta , concentrando atividades comerciais , centralizadas . Vale ressaltar que estão previstos varias obras para o corredor noroeste, conclusão de obras de urbanização no Piçarrão, empreendimentos de grande porte no Parque Prado.
A macrozona 4 interflúvio da bacia dos Rios Atibaia e Capivari com cabeceiras dos rios , Ribeirão Anhumas e o córrego Piçarrão , são preocupantes as condições naturais dos terrenos e ocupação inadequada dos vales e planícies fluviais, a saturação agrava o problema dos Habitantes , enchentes poluição , precisa de adequação , de infra estrutura para recuperação das áreas , duas bacias Hidrográficas problemáticas são as do córrego Piçarrão e do Ribeirão Anhumas conforme elevado grau de ocupação.
Diretrizes para macrozona 4 :
Regulamentação para implantação de atividades terciaria (Rod Dom Pedro) da expansão de ocupação urbana.
Priorização para investimento publica.
Possibilidade de adensamento com atividades geradoras de emprego em locais específicos, transporte publico e drenagem.
Novos subcentros.
Recuperar urbanizar favelas, liberar fundos de vales e planícies inundadas.
Revitalizar centro, saturação, drenagem.
Preservação planícies inundadas.
Critérios adequados nas áreas urbanizadas.
Licença ambiental.
Preservação maciça florestal.
Estudos recuperação hídrica urbana no Ribeirão Anhumas, no Capivari , contenção de enchente , retirar Habitantes das áreas de risco, áreas verdes.
Recuperar áreas com problema de erosão, preservação.
3.1.3 Aspectos Fisiológicos e Geológicos
Localização
Campinas ocupa uma área de 797,6 Km², situada no centro leste do estado de SP (47’04’40’ Longitude oeste e 22’53’20’ Latitude sul) altitude 680m, acima do nível do mar , divisa dos municípios de Valinhos e Vinhedo a sudeste , Indaiatuba e Itupeva a sul, Monte Mor e Hortolândia a sudoeste, Sumaré a oeste , Paulínia a Noroeste , Jaguariúna a norte , Pedreira a noroeste Morungaba e Itapira a leste ( Campinas 2006)
Geologia 
Segundo IG /2009, abrangendo 3 tipos de solo geológico a leste, rochas ígneas das suítes grani ficadas , Jaguariúna e Morungaba metamórficas do complexo Itapira e a oeste , rochas sedimentares do sub grupo Itararé e rocha ígnea formando a serra geral. Suítes grani ficadas formadas por rochas graníticas, outros tem predominação de gnaisses , arenitos, retintos, dia básica afloradas nas colinas , com coloração entre cinza escuro e preto , granulação fina , maciça e nas planícies pluviais , aluviões com sedimentos compostas por arenito ,argelinos e cascalhos IG/2009. 
Principais estruturas geológicas:
Zona de cisalhamento, Campinas (ZCV) e Zona de cisalhamento, Valinhos (ZCV), deformando as rochas, afetando estrutura e composição geológica de Campinas IG/2009.
Geomorfologia 
Campinas composta na região de transição geomorfológica. O planalto Atlântico e a depressão periférica, o planalto corresponde a relevos, morros e serras , com altitude máxima de 990 m, e a oeste , relevos , colinas e morros , com altitude variando 600/700 metros . Segundo Yoshinaga (1995) o Planalto Atlântico abriga 2 tipos de solos ,amornados com inclinação moderada a forte 9 a 21 % , nos amornados ondulados e inclinados , terrenos colinosos com declividade de 2 a 16 %. As planícies fluviais pouco desenvolvidas no planalto Atlântico , e nas depressões periféricas com inundações ou várzeas de inundação , e baixos terraços. A ocupação destas áreas e imprópria.
Climatologia 
Campinas localizada em uma área de transição de climas tropicais e sub tropical com influencias de massa de ar equatorial , Continental tropical Atlântico e Polar Atlântico.Precipitação pluviométrica anual media de 1.381 mm com período de chuvas, outubro a março, temperatura media anual 21,6 ‘C, os meses de novembro a fevereiro mais quentes e chuvosos, e os meses mais frios , maio a agosto menos chuvosos , dados climáticos coletados IAC, no período de 1961 a 1990 (Briguenti, 2005)
Hidrologia 
De acordo com a lei complementar municipal N 15/06 , sobre o Plano Diretor Municipal, sub dividida em 5 sub bacias Hidrográficas : Bacia do Rio Jaguari , Bacia do Rio Atibaia , Ribeirão do Colombo , Bacia do Rio Capivari , Rio Capivari Mirim. O rio Atibaia tem vazão de 8,54 m3/s e Capivari com vazão de 2,38m3/s , responsáveis por fornecer 93,5 % e 6,4 %da agua captada para o abastecimento do município de Campinas e apenas 0,1 % é oriundo de captação subterrânea. Campinas esta inserida dentro da unidade de gerenciamento de recursos Hídricos Regionais. As bacias Hidrográficas correspondem a uma área de 15.303 Km2, sendo 92,6 %no estado de SP e 7,4 % no Estado de Minas Gerais, englobando 76 municípios 69deles integram comitê PCJ. O Aquífero Tubarão de Campinas ocupa 31 % da área, localizado na porção oeste com predominância de arenitos , segundo DAEE (1982) Apud IG / 2009 , com transmissividade variando entre 1 e 40 m²/dia, com capacidade especifica de 0,002 e 7,5m³/H/m, localizado a noroeste , ocupando 19 % da área do município , formada por rochas intrusivas básicas, formando a Serra Geral, segundo DAEE (1982).
Vegetação 
Campinas era coberta por florestas densas, com arvores altas e troncos retilíneos, sub dividida, Mata Atlântica e Cerrado , muitas áreas Campineiras estão em processo de tombamento.
Fauna 
Identificadas 342 espécies de vertebrados selvagens, pertencente a 86 famílias ( 43 anfíbios , 227 aves e 52 mamíferos e 20 repteis .
Pedologia
O clima a Geologia o relevo, a vegetação e o regime Hídrico influenciam as características físicas químicas e biológicas do solo. Principais tipos de solo, argilosos vermelho, amarelos latos solos vermelhos, amarelos cambissolos Haplicos, ocupando 85 % da área do município.
Áreas Contaminadas 
Concentradas na região central, ocasionadas pelo armazenamento de combustíveis, abastecimentos de veículos em empresas de ônibus, transportadoras, avançando nos Aquíferos, contaminando os mesmos, aterros sanitários Delta, Mansões Santo Antônio, Lixões Pirelli, prejudicando to solo e águas da Cidade.
3.1.4 Visita na devesa civil (Entrevista)
Entrevista com a Defesa Civil de Campinas, realizada dia 12/09/2016 (09h00min)
Liberada pelo Sr Sidnei Furtado Fernandes (Coordenador da Região Adm de Campinas-SP)
Entrevistado: Sr Álvaro Silvio Feijó de Souza ( Adjunto da Região de Campinas SP ). 
Objetivo da Entrevista
Colher informações sobre o Córrego Piçarrão, localizado na Rua Dr Celso da Silveira Resende, com alagamentos em locais específicos dos quais são objetos da nossa pesquisa para o trabalho da APS conforme orientação da nossa coordenadora Maria Alice , escolhendo três trechos, analisando, tirando medidas, dimensões e lamina d’água para conclusão dos trabalhos. Contatar a Defesa Civil a qual tem o enfoque em verificar o desenvolvimento de profissionais, estratégias de ações preventivas, soluções de problemas e apoio aos moradores do entorno que são prejudicados pelos alagamentos.
Trabalho realizado pela Defesa Civil em Campinas SP
Ligada diretamente com a Prefeitura Municipal de Campinas direciona qualquer ocorrência (catástrofes, enchentes, queimadas etc.) em conjunto com vários órgãos.
Rede de alerta de desastres do sistema operacional da Defesa Civil
Cronograma:
Disponibilizado pela Defesa Civil (aciona as áreas envolvidas )
SANASA - SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO. 
SETEC - SERVIÇOS TÉCNICOS GERAIS. 
 CIMCAMP - CENTRO DE INTEGRAÇÃO DE MONITORAMENTO DE CAMPINAS.
SMS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE.
 GMC - GUARDA MUNICIPAL DE CAMPINAS.
 EMDEC - EMPRESA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DE CAMPINAS.
SEMURB - SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO.
SMCAIS - SECRETARIA MUNICIPAL DE CIDADANIA E INCLUSÃO SOCIAL.
SMRH - SECRETARIA MUNICIPAL DE RECURSOS HUMANOS.
SMC - SECRETARIA MUNICIPAL DE COMUNICAÇÃO. 
SMCASP - SECRETARIA MUNICIPAL DE COOPERAÇÃO ASSUNTOS SERVIÇOS PUBLICOS.
SMVMA - SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTETENTÁVEL.
 SETRANSP - SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES. 
SMSP - SECRETARIA MUNICIPAL SERVIÇOS PÚBLICOS. 
 FJPO - FUNDAÇÃO JOSÉ PEDRO DE OLIVEIRA.
SAMU - SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÉDICO DE URGÊNCIA.
SETEC - SERVIÇOS TÉCNICOS GERAIS.
ENTREVISTA - Informações sobre o Córrego Piçarrão 
Entrevistado - Álvaro Silvio Feijó de Souza (Adjunto da Região de Campinas).
Entrevistador - José Sidney Colarelli (Grupo de Estudos, Sidney, Jeferson, Evilis, Ivanildo).
Perguntas 
01- Qual o trabalho da Defesa Civil na Cidade referente a catástrofes e enchentes?
R - Estamos ligados diretamente com a Prefeitura de Campinas, temos uma rede de alerta de desastres do Sistema Municipal da Defesa Civil do qual acionamos de acordo com o ocorrido , por exemplo : Sanasa , Bombeiro , GMC e etc . e nosso foco de trabalho são as catástrofes , incêndios , enchentes etc.
02 - Quantos anos o Sr trabalha na Defesa Civil?
R - Há 29 anos. 
03 - Especificamente, qual o trajeto percorrido pelo córrego Piçarrão?
R - Ele nasce na Região Sul recebendo as águas dos Bairros: Vila Georgina, Vila Marieta, Jd Nova Europa, Jd Leonor, Vila industrial, São Bernardo, São Bento, Jd Miranda, Jd Londres, terminando na Região Noroeste da Cidade desaguando no rio Capivari.
04 - Quais os trechos que mais ocorrem alagamento ?
R - Os mais críticos são o cruzamento do córrego com as ruas Silvio Mouro e Dr Carlos de Campos.
05 - O que a Defesa Civil faz preventivamente quando ocorre estes problemas ?
R - Especificamente para este córrego nesta região temos um pluviômetro mecânico que analisa periodicamente ou diariamente, de acordo com a chuva com várias medições durante o dia Consideramos estado de alerta quando temos 35 milímetros de chuva, temos uma equipe preparada 24hs por dia com equipamentos de segurança, uniformizados e as vezes enviamos nosso pessoal antes dos alagamentos nos bairros, para ação nos locais tentando antever as ocorrências. A Defesa Civil direciona os integrantes do sistema de apoio, de acordo com o ocorrido. Nosso trabalho em conjunto com bombeiros e Serviço Social, é abrigar moradores com casas alagadas em locais estratégicos para pernoite e enviar Cestas básicas, colchões e etc.
06 - Quais as épocas de Chuva que mais costumam dar problemas?
R - Ficamos mais atentos a partir de Novembro até Março, considerando 35 milímetros de chuva como crítico, sabendo que o volume de água é muito maior que isso, portanto imaginem o volume de água com ventos fortes junto, caos total.
07 - Vocês tem algum outro tipo de alerta, prevendo as chuvas?
R - Sim, no Estado de São Paulo existem Meteorologistas 24hs por dia que mandam boletins diários com previsões de 5 dias alertando sobre as chuvas. De 1 de dezembro até março do ano seguinte a Somar faz previsões do tempo, podendo prorrogar estas previsões de acordo com as chuvas na época.
08 - Existe um plano preventivo no estado de são Paulo, pensando nas cidades envolvidas?
R - Sim, O PPDC com 170 municípios participantes e existe um decreto Municipal (Verão Campinas) com 20 municípios que participam da prevenção à possíveis problemas com as chuvas em Campinas e na região de cobertura, ora coordenadas pelo Sr Sidnei ( Coordenador Adm Campinas) , por mim (Adjunto) mais seis integrantes , sabendo que damos cobertura para mais de 90 cidades da região, com o apoio total da nossa infra estrutura (Defesa Civil).
09 - No seu ponto de vista, porque ocorrem os alagamentos nos pontos indicados?
R - São muitos bairros que deságuam neste córrego, estes trechos ficam saturados e com muitos detritos de sujeira mais o volume de água, fica problemático.
10 - Conheço o local, não seriaviável aumentar o diâmetro do córrego, pois ali é muito raso e estreito, não seria uma solução?
R - Acreditamos que sim, existem projetos ou ideias em relação ao que você falou, porém as casas estão a menos de 30 metros do córrego, teríamos que desapropriar as casas do entorno, mas os moradores são relutantes, moram há muitos anos no local, o processo não é simples pois as casas são escrituradas e registradas.
11 - Qual a reclamação da população no local?
R - Os moradores acham que o problema é a área concreta da, nada a ver, já relatei, casas a menos de 30mt de distancia do córrego, parte baixa, infelizmente teremos que conviver com este problema no local.
12 - Qual Prefeito de Campinas que fez a obra no Piçarrão?
R - O Dr Helio primeiro e depois o Jonas Donizete.
13 - O Sr teria um relatório geral do ultimo ano, referente aos pontos alagados juntamente com o volume de agua em milímetros para conclusão de nosso trabalho?
R - Sim, farei melhor, irei realizar um levantamento com nossa equipe, descrevendo tais informações desde 2005 até hoje, pois houve a partir desta data a reforma do córrego.
14 - A Defesa Civil dá palestras relacionadas aos acontecimentos Gerais atuais, se nossa Faculdade precisar?
R - Nosso Diretor é uma pessoa de bom coração, muito profissional, preocupado com nossa sociedade, fazemos questão de ajudar, o Sidnei vai pessoalmente dar as palestras explicativas e preventivas, alertando , antevendo e orientando para possíveis ocorrências. Pedimos somente fazer um ofício para a Defesa Civil, iremos verificar a possibilidade e viabilizar a solicitação.
15 - Meu parabém pelo trabalho realizado pela Defesa Civil em Campinas agradece o Sidnei, você e a Neuza, toda a ajuda para desenvolver nosso trabalho de escola, me coloco à disposição para qualquer ajuda que vocês precisarem. 
R - Eu quem agradeço, espero que sua equipe desenvolva um bom trabalho, sucesso à todos.
Conclusão da Entrevista 	
Deparei-me com pessoas simples, amigáveis, receptivas, profissionais preocupados com a sociedade e referente ao nosso trabalho cujo objetivo era coletar informações sobre os trechos do córrego, analisando medidas, vazão de água, lamina d’água, pontos de alagamento, extensão do mesmo , tivemos informações importantes, que dois cruzamentos das ruas Silvio Mouro e Dr Carlos de Campos com o córrego (DR Celso da Silveira Rezende ) são os locais que mais afetam a região. As casas deveriam ser desapropriadas, pois estão a menos de 30 metros de distância do leito do córrego. Para tentar solucionar os transbordos uma alternativa seria aumentar o diâmetro do córrego naqueles trechos, verificar se é possível aumentar a vazão do mesmo, pois muitos bairros deságuam nele. 
4 Parâmetros hidráulicos do córrego picarão
 Com base nas pesquisas de campo os estudos realizados ao redor do córrego piçarrão vemos que ele è aberto e fechado e praticamente ele è um canal artificial por ter a sua estrutura de concreto, o aberto tem talude de concreto em seus lados e no fundo concreto projetado, no fechado ele è coberto pela rua sendo algumas anilhas grandes de concreto armado no formato trapezoidal . 
4.1 Análise do trecho 1	
 No primeiro ponto analisado vemos que o córrego e artificial pois tem dois taludes e o fundo de concreto, um pouco de gramado na sua margem e depois do gramado tem pista paralelas que o acompanha ate os trechos que virão a seguir neste mesmo trecho há ainda dois tubos de escoamento pluvial que è direcionado para dentro do córrego. 
foto:Jeferson ferreira
A equação usada ,será a equação de MANNING, A equação de MANNING nos dá a máxima vazão que passa pelo canal, Assim sabemos determinar se trecho esta ou não com execução de obra correta, e o que pode ser melhorado ou não.
 As seções e seus formatos geométricos acompanham suas respectivas dimensões influenciando de forma significativa.
 Com base nas informações obtidas em loco,iremos aplicá-las na formula de MANNING 
.Porem achemos primeiro as áreas e os perímetros
Solução
Seção 1 trecho 1 
Tratando –se agora de uma seção trapezoidal temos:
	 
	 
	 
 
substituído valores temos a vazão 
 
	 
Acrescenta–se aos cálculos dois tubos circulares que deságuam antes do trecho de provável alagamento; então temos as seguintes vazões:
 
 
 
	 
 
 
 
 
Conclui-se então que as somas das vazões resultam em:
 
4.2 Análise do trecho 2
O segundo trecho tem um quilometro de distancia do trecho um continua ainda sendo uma seção trapezoidal ,porém com um detalhe de um degrau que acrescentará um ganho de energia, Junto as paredes desse mesmo trecho acrescenta-se dois tubos circulares de captação de águas pluviais dos bairros.
 foto:Jeferson
Nesse segundo trecho foi constatado ,através de pesquisas e entrevistas de moradores locais que há um transbordamento na ponte que encontra-se no trecho em questão analisado, em sua margem ha um pouco de grama e depois do gramado tem pistas paralelas que o acompanha ate o próximo ponto que iremos analisar que vira a seguir neste mesmo trecho, Porem achemos primeiro as áreas e os perímetros
.A equação usada, será a equação de MANNING, A equação de MANNING nos dá a máxima vazão que passa pelo canal, Assim sabemos determinar se trecho esta ou não com execução de obra correta, e o que pode ser melhorado ou não.
 As seções e seus formatos geométricos acompanham suas respectivas dimensões influenciando de forma significativa.
 Com base nas informações obtidas em loco,iremos aplicá-las na formula de MANNING 
.
Equacionando o segundo trecho;
	
 
Apos realizado os cálculos, nota-se claramente que a vazão do trecho 2 é inferior á vazão do trecho um, O que a equipe concluiu, é que precisaríamos de uma declividade maior, assim aumentaríamos a velocidade, diminuindo a lamina de água, o que facilitaria a passagem da água por baixo da ponte, evitando o transbordamento e remanso, porem analisando a circunstancia, notou-se que é impossível, retificar o fundo então optemos por aumentar a área, o que nos leva á novos cálculos. 
sabendo que a vazão que vem ate o trecho dois é igual a Q=174,58m³/s e que Q = Am.v descobriremos a velocidade para aplicar no calculo posterior a este.
 
Solucionando: 
 
Seguindo com o raciocínio então, precisamos de 21,60m² de área e temos 17,72m², o nosso grupo de pesquisa chegou a conclusão, de que teríamos que transformar a área de forma trapezoidal em um retângulo, o que nos leva ao calculo seguinte.
Sabemos que precisamos de uma área de 21,60m², então basta aplicar na formula de área de um retângulo, temos a altura que não podemos mudar, acharemos o valor da base.
	
 
 
Concluindo o raciocínio, bastaria retificar as paredes do canal transformando em um retângulo.
4.3 Análise do trecho 3
O terceiro ponto analisado tem dois quilometro de distancia do ponto dois, vemos que o córrego muda a características do trecho anterior, sendo artificial pois tem paredes retas e o fundo de concreto, com um formato retangular um pouco de gramado na sua margem e depois do gramado tem uma pista paralela que o acompanha, iremos analisado.
 foto:Jeferson
Com base nas informações obtidas em loco, iremos aplicá-las na formula de MANNING 
.Porem achemos primeiro as áreas e os perímetros.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela de coleta de dados dos trechos escolhidos
	
	Trecho 1
	Trecho 2
	Trecho 3
	Am
	21,60m²
	17,72m²
	28,45m²
	Pm
	12,81m²
	1,39m
	15,27m
	Rh
	1,68m
	1,39m
	1,81m
	Q
	152,62m³/s
	110,35m³/s
	332,17m³/s
 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este trabalho acadêmico se propõe, como objetivo geral, elaborar um conjunto de elementos um conjunto de elementos, que possa identificar possíveis pontos de alagamentos no Córrego Piçarrão, permitindo assim o conhecimento desses pontos para futuras intervenções.
Para que o trabalho não se limita em apenas teoria, foi elabora pesquisas e entrevista com a população residente a volta do córrego e com funcionário da defesa civil, pesquisas sobre aspectos sócio econômico, impactos sociais e influencia do córrego na região.
Após a escolha dos três pontos para analise, elaboramos estudos práticos dos pontos, coletamos informações através de medições para darmos inicio aos cálculos de vazão, área molha, perímetro molhado etc. Com essa informações coletadas e os cálculos realizados, finalizamos que os três pontos analisado tem probabilidade de inundação de enchente nesses locais, mais em específico o ponto 02 analisado tem uma maior probabilidade de inundações e enchentes segundo os cálculos e pesquisa com a população e com defesa civil.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DORNELLES, Fernando; COLLISCHONN, Walter. Hidrologia para engenharias e ciências ambientais. 1 ed. Porto Alegre: ABRH, 2016.
MIGUEZ, Marcelo Gomes; VEROL, Aline Pires; REZENDE, Osvaldo Moura. Drenagem urbana: Projeto tradicional a sustentabilidade. São Paulo: Elzevir, 2015.
TUCCI, Carlos. Hidrologia: Ciência e Aplicação. 1 ed. Porto Alegre: UFRGS ABRH, 1993.
CANHOLI, Aluísio Pardo. Drenagem urbana: controle de enchentes: 2 ed. SÃO PAULO: FGV, 2010.
APENDICES 
ANEXOS
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