Buscar

Políticas Públicas Criança

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Políticas Públicas Brasileiras 
 – Criança e Adolescente - 
Profª Msc Cosete Rodrigues
Histórico no Mundo
As crianças por muitos anos foram tratadas da mesma forma que adultos, sem nenhuma consideração pelos aspectos relacionados ao crescimento e desenvolvimento infantil.
A infância não era percebida pela família e nem pelo Estado como uma etapa do ciclo vital, com necessidades singulares.
Entretanto, no decorrer dos séculos a criança passou a ser vista socialmente, com particularidades significativas que exigiram transformações sociais, econômicas e políticas.
Deste modo, o reconhecimento da criança enquanto ser biopsicossocial, assim como, seus direitos enquanto cidadão foi se delineando ao longo da história, paralelos a assistência à saúde a este segmento populacional
Histórico no Mundo
No século XI, a criança era mundialmente percebida apenas como um adulto em miniatura, sem características ou particularidades individuais, principalmente pelo fato de não possuir a linguagem bem desenvolvida. 
Pelo deslumbramento religioso configurado na imagem do menino Jesus, em anjos e na figura morta, a criança passou a ser notada entre os adultos, mas ao mesmo tempo, permaneceu anexa a estes, envolvida em jogos ou trabalho. 
Sua imagem, por volta do século XV, começou a ser retratada por pintores da época, não por fazer parte de um grupo que necessitasse de atenção específica da sociedade, mas por sua beleza e graciosidade.
Histórico no Brasil
No Brasil, essa realidade não se mostrou diferente. O período colonial, por exemplo, foi marcado por muitas barbáries que contribuíram efetivamente para os altos índices de Mortalidade Infantil (MI), os quais se mantinham próximos a 70%. 
As crianças eram vistas como um instrumento para as famílias, agentes passivos, amedrontadas pelos cruéis castigos físicos, permanecendo constantemente submetidas ao serviço e ao poder paternos, quando não abandonadas em casas de caridade ou hospitais.
Como se não bastasse a indiferença e as crueldades a que essas crianças eram submetidas, as precárias condições sanitárias e sociais colaboraram com o processo de adoecimento, pois, muitas viviam em um único cômodo, sem arejamento ou sol, colaborando para o quadro crítico da morbimortalidade infantil.
Histórico no Brasil
Ainda neste período, as mulheres, no processo de parturição, eram assistidas por parteiras inexperientes e, em seguida, suas crianças eram cuidadas por escravas, denominadas amas-secas. 
Estas por sua vez, devido a sua condição na sociedade da época, se alimentavam mal, apresentavam péssimas condições de higiene e seus lares eram desprovidos de saneamento básico. 
Todos esses fatores possibilitavam a transmissão de doenças e favoreciam o adoecimento das crianças. 
Histórico no Brasil
Outro agravante eram as precárias condições nutricionais e de vestimenta a que as próprias crianças eram submetidas, sendo que, a alimentação e o vestuário adulto eram prioritários entre as comunidades da época. 
Com isso, acentua-se o processo de adoecimento infantil e, quando isso acontecia, eram levadas tardiamente aos médicos.
No século XVII a criança começou a ocupar espaço no âmbito social, pois é neste período que as famílias demonstraram sentimentos de carinho e amor ao infante. 
Histórico no Brasil
Entretanto, mesmo com o reconhecimento e importância do cuidado infantil, o abandono permaneceu por muito tempo como uma prática aceita pela sociedade. 
No século XVIII, entre os motivos de abandono pode-se evidenciar a extrema pobreza, o nascimento de um filho sem um casamento, o abandono de filhos de escravas para que estas pudessem ser mães de leite para os filhos das famílias da elite, adoecimento ou morte dos pais.
Histórico no Brasil
Nesses casos, as crianças eram deixadas em um local chamado Roda dos Enjeitados, ou, Rodas dos Expostos, ou, Rodas. 
Estes artefatos cilíndricos eram fixados em instituições de caridade ou hospitais, possibilitando uma abertura interna ou externa quando rodados, onde as crianças eram deixadas e, o anonimato de quem as deixava era mantido.
Histórico no Brasil
Assim, a história da criança abandonada brasileira se dividiu em três fases, a saber:
Caritativa, até meados do século XIX; 
Filantrópica, até a década de 1960 
e Estado do Bem Estar Social, últimas décadas do século XX, fase esta em que a criança torna-se sujeito de direito.
Histórico no Brasil
Na década de 1920, as autoridades públicas e privadas demonstraram preocupação com o adoecimento infantil, deixando de ser apenas preocupação de entidades caritativas.
Especificamente em 1920, a criança, por ser considerada dependente dos trabalhadores das indústrias, recebia assistência médica de acordo com as propostas impostas pelos médicos contratados por proprietários destas indústrias. 
Histórico no Brasil
Nessa época, iniciaram-se discussões a respeito do aleitamento materno, visto que, se as crianças menores permanecessem doentes, aumentaria o número de faltas entre trabalhadoras nas indústrias.
Para tanto, o estímulo ao aleitamento materno teve como meta reduzir o adoecimento infantil para que suas mães cumprissem com a jornada de trabalho proposta.
Foram instituídas algumas ações de vigilância e educativas, envolvendo a mulher em todo ciclo gravídico-puerperal. 
Histórico no Brasil
Não obstante, as ações instituídas à saúde da criança apresentaram apenas o caráter curativo e individualizado, sendo desenvolvidas em hospitais privados ou centros médicos de grandes indústrias. 
Essas ações iniciaram com foco voltado à diminuição do absenteísmo das mães no trabalho.
Neste contexto, por muitos anos o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde (MS) permaneceram interligados, desenvolvendo ações e estratégias para a saúde da criança.
Histórico no Brasil
Constituição de 1937 – amplia o âmbito de proteção à criança (programas de proteção à maternidade, infância e à adolescência) – Departamento Nacional da Criança (DNCr). 
Neste sentido, em 1942, foi oferecido à esfera da criança e do adolescente abandonado o Serviço de Assistência ao Menor (SAM).
O SAM poderia ser equiparado a um sistema penitenciário voltado ao menor de idade, que se destinava aos infratores penais na forma de reformatórios e casas de correção e aos menores carentes e abandonados.
Histórico no Brasil
1942 – Criação do SAM ( Serviço de Assistência ao Menor ) – reformatório e assistência à pobreza. 
 “Sucursal do inferno”
1964 – Pausa nos movimentos sociais ( período militar)
1964 - editada a Lei n.º 4.513/64, a Política Nacional de Bem Estar do Menor (PNBEM) Uma política assistencialista que visava à padronização das ações sobre o menor através de órgãos executores uniformes em conteúdo, método e gestão.
Fundação Nacional de Bem Estar do Menor (FUNABEM), que se subdividia nas Fundações Estaduais do Bem Estar do Menor (FEBEM) 
Herda a estrutura física, pessoal e maquinário.
 “ Sucursal do Inferno II ”
Histórico no Brasil
Histórico no Brasil
Constituição Federal de 1967 – Limite mínimo de idade para trabalhar de 14 para 12 anos ( retrocesso) + Ensino gratuito obrigatório para as crianças de 7 a 14 anos.
1979 - Código de Menores inseriu o sigilo nas ações que possuíssem a criança como um de seus pólos como meio de resguardá-la perante a sociedade.
1982/1983, unem-se Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), FUNABEM e Secretaria de Ação Social do Ministério de Previdência e Assistência Social e implanta-se o Projeto Alternativas de Atendimento a Meninos de Rua.
Histórico no Brasil
1985 - Coordenação Nacional do Movimento Meninas e Meninos de Rua, que em maio de 1986 organizam um amplo movimento nacional a seu favor: o I Encontro Nacional de Meninos e Meninas de Rua. Sociedade começa a discutir valores como : família, trabalho, escola, sexualidade
e violência contra os jovens.
Constituição de 1988 - Família como núcleo, um único instituto, onde todos têm seu espaço, direitos e deveres, prevalecendo a igualdade.
ECA ( 1990) - Lei n.º 8.069 de 13 de julho de 1990
Histórico no Brasil
Deste novo prisma, e, nesta nova ordem familiar, a criança e o adolescente ocupam uma posição especial na Carta Constitucional que oferece a estes direitos fundamentais como à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Diante da desatualização do Código Menorista existente frente aos novos institutos jurídicos, como a Constituição Federal, que abarcou a criança e o adolescente como sujeitos de direitos e garantias, além dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado, adveio heroicamente O Estatuto da Criança e do Adolescente por meio da Lei n.º 8.069 de 13 de julho de 1990.
Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA)
Criança e adolescente são “INDIVÍDUOS “
Criança não é propriedade da família, é membro dela;
É dever da família e do ESTADO garantir os direitos da criança e do adolescente;
A promulgação da Lei 8069/90 (ECA) fez com que o país adotasse uma nova doutrina em relação à formulação e implementação das políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes. 
Pela primeira vez na história constitucional brasileira, foi conferida à criança e ao adolescente a condição de sujeito de direito e de prioridade absoluta, responsabilizando pela sua proteção a família, a sociedade e o Estado (CARBONERA, 2000)
Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA)
Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA)
Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA)
O ECA foi criado a partir de amplas discussões e estudos de diferentes organismos da sociedade;
O Estatuto influenciou a elaboração de legislações semelhantes em mais de 15 países, pois é uma legislação que atende à Convenção dos Direitos da Criança das Organizações das Nações Unidas (ONU)
É reconhecido internacionalmente como uma das leis mais avançadas do mundo em relação à proteção da infância e adolescência.
O Estatuto institui um sistema participativo de formulação, controle e fiscalização das políticas públicas entre Estado e sociedade civil por meio dos conselhos.
Programas Nacionais de Saúde
 PUERICULTURA 
Surgiu em 1762, definida como “ o conjunto de técnicas empregadas para assegurar o perfeito desenvolvimento físico e mental da criança, desde o período de gestação até a idade de 4 ou 5 anos”.
Chega ao Brasil em 1890, logo depois que passa a ser difundida na Europa;
Entre 1910 e 1930, a puericultura se institucionaliza, incorporada às leis, às propostas de saúde pública e à prática pediátrica.
Puericultura
Programas Nacionais de Saúde
O Ministério da Saúde, desde 1984, vem priorizando ações básicas de saúde que possuem comprovada eficácia na redução da morbimortalidade infantil:
 Atenção ao recém-nascido
Promoção do aleitamento materno
Acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da criança
Prevenção de doenças imunizáveis
Prevenção e o controle das doenças diarréicas
Prevenção e controle das infecções respiratórias agudas
Mortalidade Infantil
Indicador que mede os óbitos ocorridos ao longo do primeiro ano de vida, antes de completar a idade de um ano ( MEDRONHO, 2009)
Mede a qualidade de vida de determinada população, já que avalia o risco de morte das crianças daquela população, no primeiro ano de vida;
Para níveis aceitáveis, a TMI deverá ser menor do que 20 / mil nascidos vivos. 
O Afeganistão apresenta a incrível média de 154 óbitos por mil nascidos vivos ( IBGE, 2015)
Taxa de Mortalidade Infantil
Fonte : IBGE 
TMI 2015 : 16 / Mil NV
Taxa de Mortalidade Infantil
Taxa de Mortalidade Infantil
Acre - 28,9
Alagoas – 46,4
Amapá – 22,5
Amazonas – 24,3
Bahia – 31,4
Ceará – 27,6
Distrito Federal – 15,8
Espírito Santo – 17,7
Goiás – 18,3
Maranhão – 36,5
Mato Grosso – 19,2
Mato Grosso do Sul – 16,9
Minas Gerais – 19,1
Pará – 23
Paraíba – 35,2
Paraná – 17,3
Pernambuco – 35,7
Piauí – 26,2
Rio de Janeiro – 18,3
Rio Grande do Norte – 33,5
Rio Grande do Sul – 12,7
Rondônia – 22,4
Roraima – 18,1
Santa Catarina – 15
São Paulo – 14,5
Sergipe – 31,4
Tocantins – 25,6. Fonte : IBGE 
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA
HISTÓRIA DO PAISC
Em 1983 a Divisão Nacional Materno Infantil (DINSAMI) elaborou o Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher e da Criança (PAISMC), com o objetivo de reduzir a morbimortalidade incrementando a cobertura e a capacidade resolutiva da rede pública de serviços de saúde do país.
HISTÓRIA DO PAISC
Em 1984, o PAISMC foi implantado e posteriormente houve a separação do programa da mulher passando, então, a ser denominado Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC).
OBJETIVO INICIAL
Criar condições para um atendimento integrado à saúde da criança de zero a cinco anos com a prioridade para os grupos de risco, através de aumento de cobertura da assistência e melhoria da qualidade do atendimento diminuindo assim a morbimortalidade infantil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Acompanhamento do CD como metodologia de assistência;
Promover o aleitamento materno e orientar a alimentação no 1º ano de vida;
Aumentar os níveis da cobertura vacinal;
Identificar precocemente as patologias;
Promover a educação para a saúde, destacando a importância da participação da família.
SAÚDE 
DA 
CRIANÇA
Atenção Integral à 
Saúde da Criança
Promoção, Proteção 
e Apoio ao Aleitamento
 Materno
Investigação 
do
Óbito Infantil
Atenção ao 
Recém-Nascido
Prevenção de 
Violências
 e Promoção da 
Cultura de Paz
Política de Atenção Integral à Saúde da Criança: em Linhas de Cuidado 
LINHAS DE CUIDADO
1- AÇÕES DA SAÚDE DA MULHER: ATENÇÃO HUMANIZADA E QUALIFICADA
2- ATENÇÃO HUMANIZADA E QUALIFICADA À GESTANTE E AO RECÉM-NASCIDO
3- TRIAGEM NEONATAL: TESTE DO PEZINHO 
LINHAS DE CUIDADO
4- INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO
- estímulo nas Unidades Básicas de Saúde: pré-natal;
- estímulo na sala de parto e maternidades;
- estímulo após a alta da maternidade;
- proteção legal ao aleitamento e mobilização social
- banco de leite humano
LINHAS DE CUIDADO
5- INCENTIVO E QUALIFICAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO – CD
6- ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E PREVENÇÃO DO SOBREPESO E OBESIDADE INFANTIL
7- COMBATE À DESNUTRIÇÃO E ANEMIAS CARENCIAIS
LINHAS DE CUIDADO
8- IMUNIZAÇÃO
9- ATENÇÃO ÀS DOENÇAS PREVALENTES
- diarréias
- sífilis e rubéola congênita
- tétano neonatal
- HIV / aids
- doenças respiratórias/alergias
LINHAS DE CUIDADO
10- ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL
11- ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL
12- PREVENÇÃO DE ACIDENTES, MAUS TRATOS/VIOLÊNCIA E TRABALHO INFANTIL
13- ATENÇÃO À CRIANÇA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA
Programas Nacionais de Saúde
Década de 1980 – Criação do PAISC – Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança
Objetivo do PAISC : Reduzir a Morbimortalidade de 0 a 5 anos.
Objetivos Específicos ( Diretrizes) / Ações Básicas
ACOMPANHAMENTO DO CD
PROMOVER O ALEITAMENTO MATERNO E ORIENTAR A ALIMENTAÇÃO NO 1º ANO DE VIDA;
AUMENTAR OS NÍVEIS DA COBERTURA VACINAL;
IDENTIFICAR PRECOCEMENTE AS PATOLOGIAS;
PROMOVER A EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, DESTACANDO A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
 Utiliza a Puericultura como instrumento, em forma de consulta mensal até o primeiro ano de vida, por exemplo. 
Calendário Mínimo de Consultas
Considerando a qualidade de atendimento à criança, de forma conseqüente, o Ministério da Saúde propõe o Calendário Mínimo de Consultas para a Assistência à Criança, conforme segue abaixo:
Programas Nacionais de Saúde
Programas Nacionais de Saúde
Para fazer frente ao problema da morbimortalidade infantil, novas políticas públicas foram construídas e os investimentos foram ampliados
para promover a organização da atenção básica nos municípios, definindo os Programas de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e Saúde da Família (PSF).
PSF – 1994 
Inicialmente chamado de Programa, depois de Estratégia de Saúde da Família (ESF) contempla também atuação do enfermeiro ( generalista) na saúde da criança.
Programas Nacionais de Saúde
AIDPI – Atenção Integral às Doenças Prevalentes na Infância 
Primeiro módulo em 2002;
Visa controlar e erradicar as doenças prevalentes, tais como : Doenças respiratórias da infância, Doenças diarreicas, anemia, desnutrição.
Funciona através de protocolos de atendimento, onde o diagnóstico da doença é feito através de exames e o tratamento medicamentoso prescrito e disponibilizado para a criança. 
Programas Nacionais de Saúde
AIDPI – Atenção Integral às Doenças Prevalentes na Infância 
Ao profissional de saúde : 
“Constitui sua função implícita estabelecer um canal de comunicação com a mãe ou com a pessoa responsável pela criança, de modo que ela apreenda as recomendações, referentes ao tratamento e aos cuidados a serem prestados no domicílio, assim como memorize os sinais indicativos de gravidade que exigem o retorno imediato da criança ao serviço de saúde. “ ( Brasil, 2002)
Programas Nacionais de Saúde
A estratégia AIDPI se alicerça em três pilares básicos: 
Capacitação de recursos humanos no nível primário de atenção
Reorganização dos serviços de saúde
Educação em saúde, na família e na comunidade,.
Programas Nacionais de Saúde
PROSAD : Programa de Saúde do Adolescente 
Criado em 1989, tem como função a atenção à saúde do adolescente.
Adolescente ------- OMS Ministério da Saúde
 12 a 18 anos 10 a 19 anos
 1ª Causa de Morte : Causas externas 
Fonte : IBGE 
Programas Nacionais de Saúde
PROSAD : Programa de Saúde do Adolescente 
Áreas prioritárias de ação :
 Crescimento e desenvolvimento;
  Sexualidade;
  Saúde mental;
  Saúde reprodutiva;
  Saúde do escolar adolescente;
  Prevenção de acidentes;
  Violência e maus-tratos
  Família.
Programas Nacionais de Saúde
ESF :
Anteriormente à ESF, a Atenção à criança e adolescente eram “desmembrados” em programas específicos ( PAISC, AIDPI, PROSAD).
Atualmente, o Ministério da Saúde preconiza que estes programas estejam inseridos no processo de trabalho da equipe multiprofissional como um todo, não havendo separação entre eles.
Ou seja : O enfermeiro( por exemplo) tem sob sua responsabilidade a família inteira, incluindo também as consultas de puericultura, imunização, controle de doenças das crianças e adolescentes. 
Estratégia de Saúde da Família
Visa à reorganização da atenção básica no Brasil, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde;
Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde.
Cada equipe deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas.
Programas Nacionais de Saúde
Outros programas também visam atender à criança e ao adolescente, tais como : 
Prevenção e controle de Agravos Nutricionais
Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A
Programa Bolsa Família
Programa Saúde na Escola
Programas Nacionais de Saúde
Referências
CURY, M.; SILVA, A. F. A.; MENDES, E. G. Estatuto da criança e do adolescente comentado. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2002 
Estatuto da criança e do adolescente – Disponível em : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Mortalidade infantil no Brasil "; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/mortalidade-infantil-no-brasil.htm>. Acesso em 25 de janeiro de 2016.
OTENIO, Cristiane, P. Políticas públicas para a criança no Brasil Estação Científica Online Juiz de Fora, n. 06, Ago./Set. 2008 – Disponível em : http://portal.estacio.br/media/3304313/6-politicas-publicas-crianca-brasil-contexto-historico-social-saude.pdf 
Caderno de atenção primária à saúde da criança. Disponível em : http://www.saude.df.gov.br/images/Programas/Protocolo_de_Atencao_Primaria_a_Sa%C3%BAde_da_Crianca_-_Versao_Final.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE; BRASIL. http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_esf.php
 Obrigada !

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando