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AD1 ORÇAMENTO PUBLICO 2017-1

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1
Período - 2017/1º
Disciplina: Orçamento Público
Coordenador da Disciplina: Kátia de Almeida
 
 
 
Comente a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias, uma impacta a outra. Cite um exemplo real.
Não podemos falar de Lei de Responsabilidade Fiscal sem falar de Orçamento Público. O Orçamento Público para os Municípios, Estados e para a União, ou seja, a Administração Pública no Brasil vem em um processo avançado de evolução nos últimos anos, principalmente com o advento da Constituição Federal de 1998 e, mais recentemente com a Lei de Responsabilidade Fiscal, cujo objetivo norteador visa melhorar a administração das contas públicas do país. Através dela, por exemplo, cada governante passa a ter compromissos com orçamento público, e também o cumprimento metas fiscais, que devem ser expostas, e aprovadas pelo respectivo Poder Legislativo. O importante dessa lei é que ela limita as despesas com pessoal, para dívida pública e ainda determina que sejam geradas metas para comedir receitas e despesas, caracterizando uma preocupação do legislador em manter o equilíbrio das contas públicas. 
	Os principais objetivos da Lei são: melhorar a administração das contas públicas, impondo aos governantes compromissos com a execução e controle do orçamento e das metas fiscais; ditar princípios e fixar normas gerais das finanças públicas para os três níveis de governo; instituir uma gestão fiscal responsável, com ênfase no controle do gasto e do endividamento e aumentar a transparência na gestão do gasto público a partir da padronização de contas e da ampliação do acesso da população, inclusive por meio eletrônico.
A Lei de Responsabilidade Fiscal nasce mediante grande pressão da sociedade brasileira e pode-se dizer que sua demora prejudicou a Administração Pública brasileira por vários anos. Embora de forma tardia, levando em consideração que por longo tempo os governos e seus governantes abusaram dos seus poderes, prejudicando desta forma a sociedade brasileira em seus vários direitos, com gastos exorbitantes do dinheiro Público sem uma prestação de contas aonde a população pudesse ter acesso, chegou para regulamentar uma série de questões relacionadas a esta administração e para assegurar a sociedade que, a partir de sua criação, todos os Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios estão obrigados a obedecer. Esta lei, distante de ser mais uma apenas no ordenamento jurídico brasileiro, veio para organizar o país, a partir dela todos os agentes públicos assumem um compromisso para com o orçamento e com metas as quais deverão ser apresentadas e aprovadas pelo respectivo Poder Legislativo, sob pena de severas sanções aos princípios do equilíbrio das contas públicas, de gestão orçamentária e financeira responsáveis, eficiente, eficaz e, sobretudo, transparente. 
A transparência versa garantir a todos os cidadãos, de forma individual, por meio de diversos métodos em que costumam se organizar o acesso a informações que evidenciam as ações a serem praticadas pelos governantes, as que se encontram em andamento e também as ações que foram executadas em períodos anteriores, quando pressagia uma ampla divulgação inclusive através de meio eletrônicos e também com a efetuação de audiências públicas, dos planos, diretrizes orçamentárias, orçamentos, relatórios periódicos da execução orçamentária e da gestão fiscal, bem como a prestação de contas e pareceres prévios emitidos pelos tribunais de contas.
O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vem justamente para estabelecer as metas e prioridades para o exercício financeiro seguinte; Orientar a elaboração do Orçamento. 
Portanto as leis estão intimamente ligadas. Um exemplo real que damos destaque é nessa área de inovação que foi a fixação de limites para despesas com pessoal. A referida lei dispõe ainda de outras formas, nas quais se destaca a ação planejada e transparente na busca da estabilidade das contas públicas, cujos objetivos de resultados entre receita e despesas devem ser cumpridas, assim como os limites e condições para a renúncia de receita, seguridade social, dívidas consolidada e mobiliária, operações de créditos, concessão de garantia e inscrição com restos a pagar. Ela impõe ao agente público, por exemplo, a não criar uma nova despesa continuada (por mais de dois anos), sem que antes seja estabelecida uma nova fonte de receita ou sem a redução de outras despesas já existente. Desta forma o agente fica condicionado a honrar os compromissos assumidos em forma de despesa, não comprometendo o orçamento ou orçamentos futuros, salvaguardando a receita e obrigando sua utilização, para o que foi planejado, só permitindo mudanças se um outro mecanismo venha a compensá-la.
Com a nova legislação, passou-se a acompanhar a gestão orçamentária e intervenção social na gestão de prioridades administrativas. Essa lei acompanha as instituições com procedimentos e sistemas que visam controlar os custos na Administração Pública, atentando-se ao cumprimento do princípio constitucional da eficiência. Isto posto, dentre outros benefícios, pretende-se manter o equilíbrio das contas públicas, já que é imprescindível para o crescimento econômico de nosso país.

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