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Sopros e Pulso Cardíaco

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Amanda Batista Alves – Turma XXII 1 
Sopros 
 
Insuficiência aórtica 
 Sopro diastólico 
 Pulso em martelo d’água 
 Sinal de Duroziez: sopro sistólico audível sobre a artéria femoral quando comprimida 
proximalmente e sopro diastólico quando comprimida distalmente. 
 Sinal de Musset: impulsões da cabeça rítmicas com o pulso. 
 Sinal de Muller: pulsações sistólicas da úvula. 
 “Pistol shot” ou sinal de Traube: sons sistólicos e diastólicos audíveis sobre a artéria 
femoral 
 Sinal de Becker: pulsações visíveis dos vasos retinianos. 
 B1 pode ser hipofonética. 
 B2 pode ser única ou ausente ou apresentar desdobramento paradoxal. 
 Sopro começando no início da diástole, sendo melhor auscultado com o diafragma dos 
estetoscópio e com o paciente fletido para frente. 
 Sopro em “arrulho de Pombo” significa perfuração ou eversão de um dos folhetos. 
 Sopro de Austin Flint (fluxo anterógrado rápido através de um orifício Mitral estreitado 
pela elevação da pressão diastólica): ruflar protodiastólico. 
 
Estenose aórtica 
 Pulso parvus et tardus: pulso pequeno e sustentado que eleva se lentamente. 
 Frêmito Sistólico mais perceptível no 2º EICE com o paciente inclinado pra frente e com 
expiração profunda. 
 Presença de B4. 
 Sopro sistólico mais audível em foco de base. 
 Quanto mais grave a estenose, maior a duração do sopro. 
 
SOPROS CARDÍACOS 
Ao se constatar um sopro, o mesmo deve ser descrito baseando-se nos seguintes parâmetros: 
1. Localização no ciclo cardíaco 
2. Formato 
3. localização 
4. Irradiação 
5. Timbre e frequência 
6. Intensidade 
7. Efeitos de manobras sobre o sopro 
 
Localização no ciclo cardíaco = Caracterizar se é sistólico ou diastólico. 
 
Formato dos Sopros = Existem sopros diastólicos (ruflar e aspirativo) e sopros sistólicos (de 
regurgitação e ejeção), abaixo descritos. 
 
a) Sopro sistólico de regurgitação = Ocorre na insuficiência das valvas atrioventriculares 
(mitral e tricúspide), sendo de intensidade constante, suave e associado a hipofonese 
de B1. 
 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 2 
b) Sopro sistólico de ejeção = Geralmente com formato em diamante ou crescendo e 
decrescendo, rude, causado por turbulência na via de saída (estenose de válvula aórtica 
ou pulmonar) ou nos vasos da base durante a ejeção. 
c) Sopro diastólico aspirativo = Ocorre pela regurgitação das valvas semilunares 
(insuficiência aórtica ou pulmonar) na diástole, iniciando-se logo após B2. 
d) Sopro diastólico em ruflar = É característico da estenose das válvulas atrioventriculares 
(mitral e tricúspide), sendo granuloso e ocorrendo na protodiástole. 
e) Sopros sistodiastólicos (em maquinaria) = São contínuos, em vaivém, ocorrendo, por 
exemplo, na persistência do canal arterial. 
 
Tipos de Sopros Sistólicos: 
 Sopro Mesossistólico = Formado pelo fluxo sanguíneo que atravessa as válvulas 
semilunares (aórtica e pulmonar). 
 Sopro Pansistólico ou Holossistólico = Formado por fluxos regurgitantes que atravessam 
as válvulas atrioventriculares (mitral e tricúspide). 
 Sopro Telessistólico = Ocorre no prolapso da válvula mitral e é precedido de um clique 
sistólico. 
 
Tipos de Sopros Diastólicos: 
 Sopro Protodiastólico = Formado pelo fluxo regurgitante através das valvas semilunares 
incompetentes. 
 Sopros Mesodiastólicos e Pressistólicos = Formado pelo fluxo turbulento que atravessa 
as valvas atrioventriculares. 
 
Irradiação dos Sopros: 
a) Estenose aórtica = vasos do pescoço 
b) Estenose mitral = axila 
c) Insuficiência mitral = axila 
d) Insuficiência tricúspide = raio de roda de bicicleta 
 
 
 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 3 
 
 
PULSOS 
1. Pulso de amplitude aumentada (magnus celere) = Pulso amplo de fácil palpação. Ocorre 
em insuficiência aórtica ou em situações de alto débito cardíaco (sepse, anemia, 
tireotoxicose). 
2. Pulso de amplitude diminuída (parvus et tardus) = Ocorre na estenose aórtica e na 
insuficiência cardíaca, por diminuição do débito cardíaco. 
3. Pulso bisferens = São palpados dois picos sistólicos por sístole, ocorrendo em situações 
na qual um grande volume sistólico é ejetado na aorta, como na insuficiência aórtica 
grave. 
4. Pulso alternante = Os batimentos são rítmicos mas a intensidade do pulso varia entre os 
batimentos, ocorrendo devido a variações no enchimento e na contratilidade 
miocárdica nas disfunções de ventrículo esquerdo. Ocorre quando existe grave 
comprometimento da função ventricular esquerda. 
5. Pulso paradoxal = É um exagero na diminuição da pressão arterial sistólica durante a 
inspiração, sendo percebido na palpação como uma diminuição do pulso à inspiração (é 
uma redução superior a 10mmHg na pressão sistólica durante a inspiração). Ocorre em 
situações como tamponamento cardíaco, pericardite constritiva, doenças das vias 
aéreas ou embolia pulmonar. 
 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 4 
6. Pulso arrítmico (delirium cordis) = Quando totalmente arrítmico e de intensidade 
variável pode significar fibrilação atrial. 
 
Manobra de Rivero-Carvalho = Diferencia entre o sopro da insuficiência mitral e tricúspide (o 
sopro tricúspide é mais intenso na inspiração). 
 
Sopro de Grahan-Steel = É um sopro diastólico precoce, que ocorre na insuficiência da válvula 
pulmonar secundário a hipertensão pulmonar. 
 
Sopro de Austin Flint = É um ruflar diastólico, por fechamento funcional da válvula mitral em 
decorrência de insuficiência da válvula aórtica. 
 
Sopro de Still = É um sopro mesossistólico suave, não estando associado a doenças. 
 
Sopro de Carey Coombs = É um sopro protomesodiastólico precedido de B3 que ocorre na 
insuficiência mitral decorrente de moléstia reumática aguda, devido ao grande fluxo de sangue 
pela artéria pulmonar ressoando no átrio esquerdo, criando assim este sopro de fluxo diastólico. 
 
Sopros “Inocentes” = Sem frêmito; nunca são diastólicos ou holossistólicos; suaves; sem 
alteração de bulhas e com irradiação restrita. 
 
 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 5 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
PORTO, Celmo Celeno. Exame Clínico. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
BENSEÑOR, I. M.; ATTA, J. A.; MARTINS, M. A. Semiologia clínica. São Paulo: Sarvier, 2002. 
http://www.gesepfepar.com/propedeutica/exame-cardiovascular/texto.pdf

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