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Apostila: Questões Prova PMGO/2017 Resolvidas: Direito Administrativo e Direito Penal Professor Vinício Ferreira No dia 13 de junho de 2017, iniciaremos a nossa turma preparatória, pré-edital, para o novo concurso da PMGO, anunciado pelo Governador do Estado, com edital previsto para setembro de 2017. Assim como no último certame, iremos contribuir com a aprovação de diversos candidatos. Venha estudar conosco! Alguns de nossos alunos aprovados nos últimos certames da área policial. Certamente, você será o próximo. Traremos muitas novidades para a nossa próxima turma preparatória, que contribuirão fortemente para a sua aprovação. Nossos professores são especialistas em aprovações na área policial. Motive-se: “Eu faço da dificuldade a minha motivação. A volta por cima, vem na continuação”. Charlie Brown Jr. Questões de Direito Penal – Prova PMGO/2017: Prova Tipo A 1 – Dentre as circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime, inclui-se aquela em que o agente tiver cometido o crime (A) prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher. (B) em estado de embriaguez voluntária ou culposa, em qualquer grau. (C) contra ascendente ou descendente, mas não contra seu cônjuge. (D) quando o ofendido prestava imediata proteção a terceira pessoa. (E) sob a influência de multidão em tumulto, mesmo que não o tenha provocado. Gabarito – Letra A. Comentários: Letra A – CERTO. Previsão Legal: Artigo 61. II, f, do Código Penal Brasileiro. Letra B – ERRADO. A embriaguez que agrava a pena é a preordenada. Tal modalidade de embriaguez de configura quando o agente faz o uso da bebida para ter coragem de praticar o crime. A embriaguez voluntária ou a embriaguez culposa estão previstas no artigo 28, II, do CPB, e não são consideradas excludentes de imputabilidade. Letra C – ERRADO. Ter o agente praticado o crime contra seu cônjuge constitui circunstância agravante, prevista no artigo 61, II, e, do CPB. Letra D – ERRADO. A hipótese apresentada pela questão não constitui uma das circunstâncias agravantes previstas no artigo 61 do Código Penal. Letra E – ERRADO. Cometer o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou não constitui circunstância agravante, mas sim hipótese de circunstância atenuante prevista no artigo 65, III, e, do CPB. 2 – Sobre a lesão corporal praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, cabe afirmar que (A) em se tratando de lesão corporal grave, aumenta-se a pena em dois terços. (B) sendo seguida de morte, caso as circunstâncias evidenciem que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo, aumenta-se a pena em um terço. (C) sendo praticada contra pessoa portadora de deficiência, aumenta-se a pena em dois terços. (D) acarreta necessariamente pena de reclusão. (E) a carreta necessariamente pena de reclusão e multa. Gabarito – Letra B. Comentários: Letra A – ERRADO. Tratando-se de lesão corporal grave, no contexto da violência doméstica, a pena será aumentada de 1/3 (um terço). Letra B – CERTO. Previsão Legal: Artigo 129 § 10 do CPB. Letra C – ERRADO. Se praticado contra pessoa portadora de deficiência, a pena será aumentada de 1/3 (um terço). Letra D – ERRADO. Nem todas as penas previstas para o crime de lesão corporal, previsto no artigo 129 do Código penal, serão de reclusão. A lesão corporal simples e a lesão corporal culposa, por exemplo, são apenadas com detenção. Letra E – ERRADO. Nem todas as penas previstas para o crime de lesão corporal, previsto no artigo 129 do Código penal, serão de reclusão e multa. A lesão corporal simples e a lesão corporal culposa, por exemplo, são apenadas com detenção e não há previsão, para esses exemplos, de aplicação da pena de multa. 3 – A respeito do erro sobre elementos do tipo penal, pode-se afirmar o seguinte: (A) afasta a punição do agente, seja pela modalidade dolosa do crime, seja pela modalidade culposa. (B) isenta de pena o agente que, por erro escusável ou não, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria legítima a ação. (C) isenta de pena o agente que, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe que a conduta era produzida contra pessoa diversa. (D) isenta de pena o agente que, por erro evitável ou não, supunha que a conduta era lícita. (E) afasta a configuração de dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Gabarito – Letra E. Comentários: Letra A – ERRADO. O erro de tipo inevitável exclui o dolo e a culpa. O erro de tipo evitável exclui o dolo, mas permite a punição a título de culpa, se houver previsão legal. Previsão Legal: Artigo 20 do Código Penal- O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Letra B – ERRADO. O agente não será isento de pena se o erro for derivado de culpa e houver previsão legal para a punição do crime nesta modalidade. Previsão Legal: Artigo 20 § 1º do Código Penal - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Letra C – ERRADO. Não há previsão legal para isenção de pena na modalidade apresentada pela alternativa. Letra D – ERRADO. Não há previsão legal para isenção de pena na modalidade apresentada pela alternativa. LETRA E – CERTO. O erro de tipo invencível, inevitável, escusável ou desculpável exclui o dolo e a culpa. Já o erro de tipo vencível, evitável, inescusável e indesculpável exclui o dolo, mas permite a punição a título de culpa, se houver previsão legal. Previsão Legal: Artigo 20 do Código Penal. 4 – A pena prevista para o crime de roubo pode ser aumentada de um terço até metade, se (A) a violência ou ameaça é exercida de modo desproporcional à resistência da vítima. (B) da violência resulta morte. (C) a vítima está em serviço de transporte de valores, mesmo quando o agente desconhece tal circunstância. (D) a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Município ou Estado. (E) o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo a sua liberdade. Gabarito – Letra E. Comentários: Letra A – ERRADO. Não há previsão legal de aumento de pena no caso de uso de violência ou ameaça exercidas de modo desproporcional à resistência da vítima. As causas de aumento de pena do crime de roubo estão previstas no artigo 157, § 2º. Do Código Penal. Letra B – ERRADO. Se da violência resulta morte, irá se configurar a figura do latrocínio, previsto no artigo 157, § 3º, do Código Penal, O latrocínio é o roubo qualificado pelo resultado morte. Letra C – ERRADO. Para que haja a aplicação da causa de aumento de pena, no crime de roubo, no caso de a vítima estar em serviço de transporte de valores, é necessário que o agente conheça tal circunstância. É o que estabelece o artigo 157, § 2º, III, do Código Penal. Letra D – ERRADO. Para que hajaa aplicação da causa de aumento de pena, no crime de roubo de veículo, que ele seja transportado a outro Estado ou ao Exterior. A mera transferência para outro município não permite a aplicação da causa de aumento de pena. É o que estabelece o artigo 157, § 2º, IV, do Código Penal. Letra E – CERTO. Previsão Legal: Artigo 157, § 2º, V, do Código Penal. 5 – O crime de concussão consiste em (A) exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. (B) solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. (C) se apropriar o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá- lo, em proveito próprio ou alheio. (D) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. (E) deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. Gabarito – Letra A. Comentários: Letra A – CERTO. Previsão Legal: Artigo 316, CAPUT, do Código Penal. Letra B – ERRADO. Configura o crime de Corrupção Passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal. Letra C – ERRADO. Configura o crime de Peculato, previsto no artigo 312 do Código Penal. Letra D – ERRADO. Configura o crime de Prevaricação, previsto no artigo 319 do Código Penal. Letra E – ERRADO. Configura o crime de Condescendência Criminosa, previsto no artigo 320 do Código Penal. DICA DE RESOLUÇÃO DE QUESTÃO: Quando a alternativa apresentar hipótese relacionada à parte especial do Código Penal, cobrando os crimes propriamente ditos, dois cuidados são necessários: 1 – Procurar identificar com o dolo (intenção) do agente; 2 – Identificar o verbo descrito para a configuração do crime. 6 – A respeito dos crimes de ação penal pública, é CORRETO afirmar que (A) no caso de morte do ofendido, o direito de representação poderá ser exercido apenas pelos seus descendentes. (B) no caso de declaração de ausência do ofendido, o direito de representação poderá ser exercido apenas por seu cônjuge ou seus descendentes. (C) a ação dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça. (D) não se admite a ação penal privada em tais casos. (E) apenas assumem tal natureza os crimes contra interesse da União, Estado ou Município. Gabarito – Letra C. Comentários: Letra A – ERRADO. No caso de morte do ofendido, o direito de representação poderá ser exercido pelo CADI: cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. Previsão Legal: Artigo 100, § 4º, do Código Penal- No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. Letra B – ERRADO. No caso de declaração de ausência do ofendido, o direito de representação poderá ser exercido pelo CADI: cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. Previsão Legal: Artigo 100, § 4º, do Código Penal- No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. Letra C – CERTO. Previsão Legal: Artigo 100 § 1º, do Código Penal - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça. Letra D – ERRADO. É possível, nos casos de ação penal privada subsidiária da pública. Previsão Legal: Artigo 100, § 3º do Código Penal - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. Letra E – ERRADO. Há diversos crimes que são promovidos mediante ação penal pública, que é a regra geral, a exemplo do crime de homicídio, o crime de roubo, o crime de furto, entre tantos outros. Previsão Legal: Art. 100, CAPUT, do Código Penal - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. Observação: A referida questão foi aplicada na parte relacionada ao Direito Processual Penal, mas como era possível responde-la apenas com os dispositivos previstos no Código Penal, ela foi comentada na parte relacionada a este ramo do direito público. Questões de Direito Administrativo: Prova Tipo A 7 – Na noção de Administração Pública direta, incluem-se as/os (A) autarquias. (B) empresas públicas. (C) sociedades de economia mista. (D) fundações públicas, tanto de direito público quanto de direito privado. (E) órgãos e secretarias vinculados à chefia do Poder Executivo. Gabarito – Letra E. Comentários: Letra A – ERRADO. As autarquias fazem parte da estrutura da administração indireta. Letra B – ERRADO. As empresas públicas compões a administração indireta. Letra C – ERRADO. As sociedades de economia mista são entidades integrantes da administração indireta. Letra D – ERRADO. As fundações públicas de direito público ou de direito privado fazem parte da estrutura da administração indireta. Letra E – CERTO. Órgãos públicos, a exemplo da PMGO e PMDF, fazem parte da estrutura da administração direta do Estado de Goiás e do Distrito Federal, respectivamente, assim como as secretarias, a exemplo da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás. Observação importante: os ministérios fazem parte da estrutura da administração direta da União. Governadoria Secretaria de Educação Secretaria de Segurança Pública Polícia Militar do Estado de Goiás - PMGO.Polícia Civil do Estado de Goiás - PCGO. Secretaria de Saúde Administração Direta do Estado de Goiás 8 – A propósito da estabilidade no serviço público, assinale a alternativa CORRETA. (A) São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (B) O servidor estável não pode perder o cargo em nenhuma hipótese na ordem jurídica brasileira. (C) O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (D) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável será, consequentemente, exonerado. (E) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele posto em disponibilidade até o surgimento de vaga no cargo anteriormente ocupado. Gabarito – Letra A. Comentários: Letra A – CERTO. A estabilidade no serviço público é aplicada ao servidor efetivo, devidamente aprovado em concurso público, após três anos de efetivo serviço, conforme estabelece o artigo 41 da Constituição Federal. Letra B – ERRADO. O servidor estável poderá perder o cargo nos casos previstos na Constituição Federal. Letra C – ERRADO. O servidor estável poderá perder o cargo em outras hipóteses. É o que estabelece o artigo 41, § 1º, da Constituição Federal: O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,assegurada ampla defesa. Administração indireta Autarquias Fundações Públicas de Direito Público ou de Direito Privado Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista Letra D – ERRADO. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável será posto em disponibilidade. Previsão Legal: Artigo 41 § 3º, da Constituição Federal: Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. Letra E – ERRADO. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado ao serviço público. Previsão Legal: Artigo 41, § 2º, da Constituição Federal: Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 9 – É inválido o ato administrativo no caso de (A) incompetência, como na hipótese de avocação de atribuição por agente hierarquicamente superior. (B) vício de forma, consistente na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades previstas em lei, ainda que não indispensáveis à existência ou seriedade do ato. (C) inexistência dos motivos, que se verifica quando a matéria de fato, em que se fundamenta o ato, é inexistente, independentemente da adequação jurídica da matéria de direito em que se fundamenta o ato. (D) ilegalidade do objeto, que ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo. (E) desvio de finalidade, que somente se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto explicitamente na regra de competência. Gabarito – Letra D. Comentários: Letra A – ERRADO. Os vícios de competência admitem convalidação, não sendo obrigatória a sua invalidação, já que, na mesma hipótese, a administração pública poderá convalidar (corrigir) o vício contido no ato administrativo. Letra B – ERRADO. Os vícios de forma admitem convalidação, salvo no caso de forma definida em lei como essencial à validade do ato. O vício de forma poderá ser corrigido pela administração, não sendo obrigatória, em regra, a sua invalidação. Letra C – ERRADO. Se houver uma adequação jurídica inexistente da matéria de direito em que se fundamenta o ato ilegal, o ato deverá ser considerado nulo, já que os vícios de motivo não admitem correção e deverão ser anulados pela administração pública, por iniciativa própria ou mediante provocação, ou pelo Poder Judiciário, mediante provocação. Previsão Legal: Artigo 2°, Parágrafo Único, d, da Lei 4.717/1965 – a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido; Letra D – CERTO. Os vícios no elemento objeto ou conteúdo não admitem convalidação, devendo a administração pública ou poder judiciário anular o respectivo ato administrativo. Previsão Legal: Artigo 2°, Parágrafo Único, c, da Lei 4.717/1965 – Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas: a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo. Letra E – ERRADO. A expressão “regra de competência” é empregada na lei 4.717/65 como sinônimo de Lei. O erro da questão está na palavra “somente”, já que o agente pode violar a finalidade do ato administrativo de outras maneiras. 10 – A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedece a princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Além desses princípios, obedece, também, ao exposto a seguir. (A) A investidura em cargo ou emprego público sempre depende de aprovação prévia em concurso público de provas e títulos. (B) O prazo de validade do concurso público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual período. (C) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis, desde que preenchidos os requisitos estabelecidos em lei, apenas aos brasileiros. (D) Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público não terá prioridade na convocação sobre novos concursados para assumir cargo público. (E) É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. Questão Anulada pela FUNRIO. Gabarito – Letra E. Comentários: Letra A – ERRADO. A investidura em cargo público nem sempre depende de prévia aprovação em concurso público, a exemplo da investidura em cargo em comissão, que são de livre nomeação e exoneração, a critério da autoridade competente. Previsão Legal: Artigo 37, II, da Constituição Federal: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Letra B – ERRADO. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma única vez, por igual período. Previsão Legal: Artigo 37, III, da Constituição Federal - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; Letra C – ERRADO. É possível o provimento de cargo público por estrangeiro. Letra D – ERRADO. Previsão Legal: Artigo 37, IV, da Constituição Federal - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; Letra E – CERTO. Previsão Legal: Artigo 37, XIII, da Constituição Federal – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 11 – A propósito da responsabilidade civil do Estado, assinale a alternativa CORRETA. (A) O Estado não tem responsabilidade civil pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. (B) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. (C) As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos submetem-se sempre ao regime de responsabilidade civil subjetiva. (D) A responsabilidade civil do Estado por condutas comissivas é subjetiva, dependendo da demonstração de falha no serviço. (E) O Estado não tem direito de regresso contra seus agentes que houverem causado o dano, ainda que eles tenham atuado com dolo ou culpa. Gabarito – Letra B. Comentários: Letra A – ERRADO. Previsão Legal: Artigo 37, § 6º, da Constituição Federal: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Letra B – CERTO. Previsão Legal: Artigo 37, § 6º, da Constituição Federal. Letra C – ERRADO. As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviçospúblicos responderão objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. A responsabilidade objetiva, segundo o STF, alcança os danos provocados a usuários e a terceiros não usuários do serviço. Letra D – ERRADO. A responsabilidade do Estado por condutas comissivas e objetiva. A responsabilidade, no caso de omissão, será, em regra, subjetiva, baseada na teoria da culpa administrativa ou culpa anônima, dependendo da demonstração de falha no serviço. Letra E – ERRADO. É assegurado ao Estado o direito de regresso contra o servidor responsável pelo dano, nos casos de dolo ou culpa. 12 – Consideram-se pessoas jurídicas de direito público interno, as/os (A) sociedades. (B) organizações religiosas. (C) partidos políticos. (D) autarquias. (E) empresas individuais de responsabilidade limitada. Gabarito – Letra D. Comentários: Letra A – ERRADO. Letra B – ERRADO. Letra C – ERRADO. Letra D – CERTO. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei e integrantes da administração indireta. Letra E – ERRADO. Gabarito: 1 - A 2 - B 3 - E 4 - E 5 - A 6 - C 7 - E 8 - D 9 - D 10 - NULA 11 - B 12 - D X X X Lute: “A persistência é o caminho do êxito”. Charles Chaplin
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