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Transtornos mentais

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TRANSTORNOS PSICÓTICOS
AULA – 11
Prof (a):JUNIOR PEREIRA
Caruaru
2017
 
PSICOSE
E se tudo o que você acreditasse, pensasse ter vivido ou ser real não fosse fato ou fosse improvável?
Pensamento + Ação = FATO!
História – FATO = Inverdade, Mito, Mentira
Quando a função mental de racionalidade e lógica não são executados o indivíduo delira pelos mitos, inverdades e mentiras.
 A PSICOSE é um estado de funcionamento 			psíquico anormal
Realidade?
 O psicótico perde o contato com a realidade 
Modificam-se os planos, as atitudes, as ideias devido a coisas absurdas;
São criadas relações com coisas que não existem;
Pode, repentinamente, sentir-se perseguido, em perigo, como se o mundo conspirasse contra ele.
Sintomas
DELÍRIOS: Ideias/Crenças inabaláveis e irremovíveis, contrariam quaisquer argumentos lógicos que se possa oferecer em contrário. 
ALUCINAÇÕES: 
Tudo que pode ser percebido pelos 5 sentidos pode ser “alucinado”.
Percepção “real” de um objeto inexistente.
Envolvimento psíquico é contundente
Acompanhadas por delírios
PENSAMENTO DESAGREGADO:
Identifica-se no discurso
Não apresentam linearidade
Mistura de vários assuntos
Demostram desconexão, incoerência
AFETO:
Embotado Entristecido
Inadequado Rígido
 
Expansivo Plano
Exaltado Irritável
Indiferente 
8
SINTOMAS MOTORES:
Pode ir da total apatia com ausência de movimentação, comunicação, interação de qualquer tipo
 até...
Franca e severa agitação motora com descontrole de impulsos.
OUTROS SINTOMAS
Motivação
Ambivalência
Angústia
Retraimento social
Insônia
Déficit de crítica/ insight
Ideação suicida/homicida
Exemplos de transtornos psicóticos
Transtorno delirante
Transtorno psicótico breve
Psicose puerperal
Induzido por substâncias
Esquizofrenia e seus subtipos
Esquizofrenia
 
 É a doença psiquiátrica mais angustiante e incapacitante de todas elas. Geralmente começa na adolescência ou no início da idade adulta, podendo se manifestar desde a infância até os 40 anos. 
 Quanto mais cedo se apresenta, pior o prognóstico.
 Seu início pode ser lento (meses, anos) ou abrupto (dias, semanas.)
 Suas causas não estão estabelecidas, acredita-se em fatores genéticos e ambientais.
 A intervenção no primeiro episódio é fundamental no prognóstico do paciente.
 
 Cada novo episódio faz com que o paciente fique cada vez mais desorganizado e cronificado.
 Nos homens costuma ser mais precoce do que nas mulheres.
 Difícil diagnóstico (exclusão)
 Necessário presença de sintomas por 6 meses, no mínimo. 
TIPOS
 PARANÓIDE: Delírios tipicamente persecutórios ou grandiosos, ou ambos.
 Os delírios podem ser múltiplos.
 As alucinações são relacionada ao tema do delírio.
 A pessoa apresenta ansiedade, raiva, afastamento e tendência a discussões.
 Pode predispor ao suicídio pelos delírios persecutórios ou predispor a violência.
 
Esquizofrenia Desorganizada: Os discursos são desorganizados, comportamento desorganizado e afeto embotado ou inadequado, risos imotivados.
 Leva a uma severa perturbação na capacidade de executar atividades da vida diária (banho, vestir-se)
 Esquizofrenia Catatônica: 
 Perturbação motora grave, imobilidade ou 
atividade excessiva.
 Extremo negativismo, mutismo, ecolalia ou ecopraxia;
 A imobilidade motora pode manifestar por estupor;
 A atividade motora excessiva é aparentemente desprovida de sentido e não é influenciada por estímulos externos.
 Esquizofrenia Hebefrênica
Mudanças afetivas, comportamento irresponsável, maneirismos, pensamento desorganizado e incoerente.
 Tem um mau prognóstico devido ao embotamento afetivo, rápido desenvolvimento dos sintomas negativos.
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
INTERNAÇÃO
Atenção às necessidades individuais
Orientação (mesmo em situações de surto)
Riscos
Autonomia
Educação
Efeitos adversos medicamentoso
Reações adversas do tratamento
Transtornos de Ansiedade
Aula 12
Prof(a): Ma. Carolina Vasconcelos
Caruaru
2017
Etimologia
Ansiedade
Grego - Anshein: estrangular, sufocar, oprimir
Angústia
Raiz indo-germânica - Angh: estreitamento ou constricção
 Latim 
anger: desconforto;
angor: opressão ou falta de ar;
angere: causar pânico
21
Angústia mórbida X angústia existencial
Estado de ânimo patológico
Angústia existencial
Pressupõe a consciência de estar-no-mundo, de existir-no-tempo, de ser-para-a-morte.
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Ibor retoma Ortega y Gasset - filósofo espanhol teoria do vitalismo - todas as neuroses seriam enfermidades do ânimo. O vitalismo é o que se manifesta entre o corpo e a alma - tudo é uma manifestação da vida.
JFC, 42 anos, masculino, casado, carpinteiro.
Há cerca de 3 meses, após a morte de um vizinho, começou a ter dificuldade de trabalhar. Deveria pegar um barco para ir a Itaparica, porém se sentia muito ansioso dentro do barco. Tinha medo de passar mal e não poder receber socorro médico. Cada vez que entrava no barco tinha sudorese profusa, taquicardia e muito medo de morrer ou que algo ruim lhe acontecesse e não pudesse ser atendido. Tinha os mesmos sintomas no supermercado, no shopping e em locais de festas populares.
Deixou de trabalhar fora, passando a realizar os seus trabalhos apenas em casa. Parou de frequentar ambientes com aglomerações.
Agorafobia
Ansiedade relacionada a situações ou locais
O que caracteriza é o comportamento de esquiva 
O escape é difícil
É difícil conseguir ajuda em caso de mal-estar
Esquiva de situações
Sair de casa
Ficar sozinho
Multidão
Locais fechados: navios, aviões, elevador, ponte, teatro, trânsito
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Agorafobia - Agora era um mercado aberto onde as pessoas ficavam em Atenas, significa espaço aberto - maos ou menos como o Campo Grande.
Agorafobia
Tipos
Sem transtorno de pânico
Com transtorno de pânico
Prevalência
M > H
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Agorafobia - Agora era um mercado aberto onde as pessoas ficavam em Atenas, significa espaço aberto - maos ou menos como o Campo Grande.
Agorafobia
Incapacitação
Transitória, relacionada a locais fechados, nos quais o escape é difícil – meios de transporte (ônibus, avião, elevador, embarcações).
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Agorafobia - Agora era um mercado aberto onde as pessoas ficavam em Atenas, significa espaço aberto - maos ou menos como o Campo Grande.
MAT, feminino, 19 anos, estudante
Paciente fez duas vezes vestibular para direito, porém não conseguia concluir as provas. Quando ia assinar a lista de presença sua mão tremia e ela se sentia muito desconfortável, pois notava que o fiscal a observava. Tinha diarréia, saia várias vezes para ir ao banheiro, chegava a sentir náuseas e até a vomitar. Seu coração batia mais forte e ela não conseguia concatenar as idéias para responder as questões das provas.
Fobia social
Medo acentuado de se expor levando a evitação de situações sociais
Palpitações, tremor, sudorese, diarréia, rubor, “dar branco”, vômitos
Prevalência 
2,7% 1 a 13 % 2
M =H
1 Klessler et al., 1994
1Myers at al., 1984
28
Fobia social - medo de situaçõs nas quais o indivíduo está em evidência, assinar cheque em banco, dar aulas, situações nas quais ele tem que se expor.
Trabalho pioneiro no mundo do titular da UFRJ identificando o IMAO como benéfico para a Fobia Social.
Marks - comportamentalista que descreveu o modelo de transtorno de ansiedade social que foi incorporado DSM-III, sendo a fobia social.
Fobia social
Incapacitação
Limitações relacionadas a situações de exposição social.
Pode ser exposição a pequenos grupos, como duas pessoas (ex. Bancário).
1 Klessler et al., 1994
1Myers at al., 1984
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Fobia social - medo de situaçõs nas quais
o indivíduo está em evidência, assinar cheque em banco, dar aulas, situações nas quais ele tem que se expor.
Trabalho pioneiro no mundo do titular da UFRJ identificando o IMAO como benéfico para a Fobia Social.
Marks - comportamentalista que descreveu o modelo de transtorno de ansiedade social que foi incorporado DSM-III, sendo a fobia social.
LMC, 42 anos, médica, casada, dois filhos
Viajava normalmente de avião, até que aos 23 anos passou por uma enorme turbulência e nunca mais conseguiu viajar nesse meio de transporte. Apavora-se quando lhe sugerem uma viagem ao exterior. Ganhou uma passagem para a Europa de um laboratório e declinou da mesma, pois chegando no avião sentiu muito medo, taquicardia profusa, tremores e ansiedade intensa. Procurou ajuda pois começou a ter problemas com o marido em função da sua limitação.
Fobia específica
Medo acentuado de objetos ou situações específicos (presença ou previsão)
Animais, altura, tempestades, procedimentos médicos, elevador, avião
Taquicardia, ansiedade, taquipnéia, tremor, sudorese
Sangue - taquicardia, bradicardia, hipotensão, desfalecimento
Prevalência 
4,5 a 12%*
M > H
*Myers at al., 1984
31
Fobia específica
Incapacitação
O indivíduo se desenvolve profissionalmente se esquivando do agente fóbico.
Pode ser duradoura se relacionada a situação traumática.
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MAT, 45 anos, casada, três filhas, funcionária pública
Há dois meses, enquanto esperava o carro consertar, começou a sentir um estranho mal-estar. Sensação de calor pelo corpo, dispnéia, como se algo lhe sufocasse, taquicardia e dor no peito. Tinha a impressão que estava tendo um infarto e que morreria rapidamente. Pediu ao mecânico que lhe levasse a um serviço de urgência. Chegando lá a sensação pior já tinha passado, mas ela ainda estava muito ansiosa, sobretudo porque acreditava estar tendo um problema físico grave. O médico a atendeu e foi submetida a vários exames, sem nenhum achado clínico significativo. A mesma crise se repetiu cerca de uma vez por semana nos próximos 3 meses, sem que houvesse uma situação específica desencadeadora dos sintomas: aconteceu no meio da noite, em festas familiares, saída noturna com amigos, indo para o trabalho e em casa descansando.
Transtorno de pânico
Ataque de pânico
Medo intenso súbito com sintomas somáticos
Palpitações, sudorese, tremores, falta de ar, dor no peito, enjôo, vertigem, desrealização e despersonalização, formigamento, ondas de calor, medo de morrer, enlouquecer ou perder o controle
Transtorno
Ataque de pânico
Ansiedade antecipatória
Evitação fóbica (1/3 tem agorafobia)
34
Durante a guerra civil americana em 1860 Jacob Mendes da Costa observou uma forma peculiar de transtorno funcional do coração entre os soldados em um hospital militar, caracterizada por dor intensa, incapacitante, palpitações violentas e outros sinais cardíacos na ausência de lesões estruturais identificáveis do coração.
1895 - Freud - descreve ataques de ansiedade, súbitos e violentos
1980 - DSM-III
Transtorno de pânico
Prevalência
1,5 a 3,5%
M:H - 3:1
Progressão da doença
Ataques de pânico espontâneos -> Ataques de Pânico situacionais -> Ansiedade Antecipatória -> Esquiva agorafóbica restrita -> Esquiva agorafóbica extensa
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Durante a guerra civil americana em 1860 Jacob Mendes da Costa observou uma forma peculiar de transtorno funcional do coração entre os soldados em um hospital militar, caracterizada por dor intensa, incapacitante, palpitações violentas e outros sinais cardíacos na ausência de lesões estruturais identificáveis do coração.
1895 - Freud - descreve ataques de ansiedade, súbitos e violentos
1980 - DSM-III
Transtorno de pânico
Incapacidade
Transitória, relacionada à esquiva fóbica e ansiedade antecipatória.
Pode ser duradouro, a depender da intrensidade e cronicidade dos sintomas.
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Durante a guerra civil americana em 1860 Jacob Mendes da Costa observou uma forma peculiar de transtorno funcional do coração entre os soldados em um hospital militar, caracterizada por dor intensa, incapacitante, palpitações violentas e outros sinais cardíacos na ausência de lesões estruturais identificáveis do coração.
1895 - Freud - descreve ataques de ansiedade, súbitos e violentos
1980 - DSM-III
Transtorno de ansiedade generalizada
Definição 
Ansiedade ou preocupação excessiva sobre tudo, sem poder controlar 
Quadro clínico
Inquietação, cansaço, dificuldade de se concentrar, irritabilidade, tensão muscular, perturbação do sono
Prevalência 
6,4% * (3 a 12%)
M:H - 2:1
1Myers at al., 1984
37
Pra ansiedade generalizada a mesma etiologia do pânico com as fibras que se conectam com a amigdala cerebral.
A venlafaxina empata com a buspiruna com menos efeitos colaterais.
Transtorno de ansiedade generalizada
Incapacitação
Reduz a capacidade laboral
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Pra ansiedade generalizada a mesma etiologia do pânico com as fibras que se conectam com a amigdala cerebral.
A venlafaxina empata com a buspiruna com menos efeitos colaterais.
Transtorno obsessivo compulsivo
Obsessões
Pensamentos intrusivos e insensatos que causam ansiedade e sofrimento - contaminação, dúvidas, impulsos agressivos, sexuais
Compulsões
Comportamentos repetitivos para evitar um sofrimento - lavar as mãos, verificar o gás ou a porta, contar, repetir ações, ordenar objetos
Transtorno obsessivo compulsivo
Incapacitação
Pode gerar redução na produtividade.
A depender da intensidade pode paralisar a pessoa.
Ansiedade e estresse
Estresse pós traumático
Sintomas após a exposição a um estressor traumático
Revive constantemento o evento traumático (sonhos)
Esquiva dos estímulos associados ao trauma
Excitação aumentada, ansiedade, pesadelos, hipervigilância
Estresse pós traumático
Incapacitação
Em geral dura meses (6 a 12 meses)
Pode ser duradoura a depender da intensidade da situação traumática e da exposição (ex. Sequestro e explosões em locais de trabalho).
Conclusão
Curso 
Flutuante
Crônico
Depressão
Tratamento
Antidepressivos
Clássicos
Nova geração
Subdoses - NÃO
Benzodiazepínicos
Início
Intermitente
Transtornos do Humor
Aula 13 
Prof(a): Ma. Carolina Vasconcelos
Caruaru
2017
DEFINIÇÃO
Grupo de transtornos mentais nos quais uma alteração patológica do humor*, associada com alterações vegetativas, psicomotoras e cognitivas relacionadas, dominam o quadro
* estados afetivos permanentes, que não refletem apenas contingências emocionais momentâneas
as alterações do humor são « endoreativas », isto é, mesmo que possam ter sido desencadeadas por um fator precipitante externo, tendem a persistir de forma autônoma
curso frequentemente cíclico, recorrente de forma episódica (5-6 para transt.depressivo; 8-9 p/transt.bipolar) – embora possa ser um episódio único, principalmente no transtorno depressivo (1/3 dos casos)‏
FORMAS CLÍNICAS
Transtorno Bipolar
Transtorno Depressivo (Recorrente – CID 10 / Maior – DSM IV)‏
Trastorno Ciclotímico
Transtorno Distímico
Características clínicas 
a) episódio depressivo : 
- humor deprimido (hipotimia)‏
- perda de interesse e prazer (anedonia)‏
- energia reduzida levando a uma fatigabilidade aumentada
- atividade diminuída, inércia, falta de motivação ou vontade, diminuição da libido
- lentificação (ou agitação) psicomotora e do pensamento; estupor
Características clínicas
- irritabilidade (muito comum na infância e adolescência)‏
- choro espontâneo 
- pessimismo e desesperança
- diminuição da auto-estima
- pensamentos recorrentes, ruminação sobre temas negativos
Características clínicas
- Idéias (deliróides – 15%) de culpa, ruína, inutilidade, hipocondríacas
Ideação suicida; 
Tentativas de suicídio
- Insônia terminal ou hipersonia
- Diminuição ou aumento do apetite, com perda ou ganho de peso
Características clínicas
- diminuição ou aumento do apetite, com perda ou ganho de peso
- dificuldades para tomar decisões
- alterações da vivência do tempo (lentificação, império do passado, inexistência do futuro)‏
- dificuldades de concentração e memória (pseudo-demência em idosos)‏
Características clínicas
- queixas somáticas (« depressão mascarada »)‏
- ritmo circadiano
- sazonalidade (outono/inverno)‏
os sintomas devem estar presentes por pelo menos duas semanas e devem representar uma mudança com relação ao funcionamento prévio do sujeito
características melancólicas 
Perda de prazer em todas ou quase todas as atividades
Falta de reação a estímulos outrora prazeirosos
Qualidade distinta de humor deprimido
Piora matinal
Insônia terminal
Lentificação ou agitação psicomotora acentuados
Anorexia ou perda de peso significativos
Culpabilidade excessiva ou inapropriada 
Características atípicas
Reatividade do humor
Aumento do apetite e/ou ganho de peso
Hipersonia
Padrão permanente de hipersensibilidade à rejeição nas relações interpessoais
Sensação de peso nas pernas e braços
Piora vespertina
Depressão Unipolar
- s/hist. de mania ou hipomania
- temperamento distímico
- mais comum em mulheres
- início na quarta (30’s), quinta (40’s) ou sexta (50’s) década
- episódios puerperais menos comuns
- início insidioso
- poucos episódios
- duração do episódio: 3-12m
- agitação psicomotora
- insônia
- hist.fam. de transtorno unipolar e alcoolismo
Depressão Bipolar
- história de mania ou hipomania
- temperamento ciclotímico
- igual prevalência em homens e mulheres
- início na adolescência, terceira (20’s) ou quarta (30’s) década 
- episódios puerperais comuns
- início súbito
- múltiplos episódios
- duração do episódio: 3-6m
- retardo psicomotor
- hipersonia
- hist. fam. de transtorno bipolar e unipolar
Características clínicas
b) episódio maníaco : 
- hipertimia : euforia, exaltação, irritabilidade, jocosidade
- labilidade afetiva
- aumento de energia, hiperatividade
- aceleração do curso do pensamento, fuga de idéias, logorréia
- diminuição da necessidade de sono
- desinibição, agitação, aumento da libido, impulsividade
- distraibilidade
- auto-estima arrogante
- superotimismo, grandiosidade, idéias deliróides de grandeza
- prodigalidade
- alterações quantitativas e qualitativas da sensopercepção
os sintomas devem estar presentes por pelo menos uma semana e devem representar uma mudança com relação ao funcionamento prévio do sujeito
Classificação Diagnóstica
TRANSTORNO DEPRESSIVO
TRANSTORNO BIPOLAR : 
- Bipolar I : pelo menos uma fase de mania ou episódio misto
- Bipolar II : fases de hipomania e transtorno ciclotímico
Transtornos persistentes do humor
Síndrome parcial do humor, mantida de forma contínua ou intermitente por pelo menos dois anos
Início geralmente na adolescência
- Ciclotimia (pode preceder ou suceder episódios de transtorno bipolar ou depressivo)‏
- Distimia (precede episódio depressivo em 1/3 dos casos): mais sintomas do que sinais
Co-morbidades
Ansiedade
Fobias
Pânico
Sintomas Obsessivos-compulsivos
Abuso de Substâncias
Transtornos de personalidade
Aula 13
Prof (a): Ma. Carolina Vasconcelos
Caruaru
2017
Características Clínicas
Padrões de comportamento profundamente arraigados e estáveis; respostas inflexíveis a uma ampla série de situações sociais e pessoais; padrões mal-adaptativos para uma ampla série de situações pessoais e sociais
Atitudes e condutas desarmônicas envolvendo várias áreas de funcionamento : afetividade, controle dos impulsos, modos de percepção e de pensamento; modos de estilo de relacionamento interpessoal
Associados a graus variados de angústia e incômodo pessoal e a problemas no funcionamento e desempenho social e profissional
Aparecem na infância ou na adolescência e continuam pela vida adulta; o diagnóstico, no entanto, deve ser evitado antes dos 16 ou 17 anos
Caráter, temperamento e personalidade
DSM-IV
Transtorno de Personalidade:
- Esquizotípica
- Esquizóide
- Paranóide
- Narcisista
- Borderline
- Anti-social
- Histriônica
- Obsessiva-compulsiva
- Dependente
- Evitação
CID 10
 Transtorno de Personalidade:
- Paranóide
- Esquizóide
- Anti-social
- Emocionalmente Instável (impulsiva/borderline)‏
- Histriônica
- Anancástica
-Ansiosa
-Dependente
DSM-IV
3 Clusters:
A) peculiar, excêntrico, reservado:
paranóide, esquizóide, esquizotípico
B) dramático, impulsivo, errático:
borderline, anti-social, narcisista, histriônico
C) ansioso, temeroso
evitação, dependente, obsessivo-compulsivo
Transtorno de personalidade paranóide 
Sensibilidade excessiva a contratempos e rejeições
Tendência a guardar rancores persistentes
Desconfiança e tendência a distorcer experiências por interpretar erroneamente as ações neutras ou amistosas de outros como hostis, maldosas, ameaçadoras ou desdenhosas
combativo e obstinado senso de direitos pessoais em desacordo com a situação real
autovalorização excessiva e autoreferência
explicações conspiratórias
co-morbidades: episódio depressivo, transtorno obsessivo-compulsivo, agorafobia, abuso ou dependência de substância
podem ocorrer episódios psicóticos breves, geralmente relacionados a stress ambiental
antecedente pré-psicótico de Trastorno Delirante
prevalência: 0,5 – 2,5% da população geral
mais diagnosticada em homens
prevalência aumentada em familiares de esquizofrênicos e portadores de transtorno delirante
Transtorno de personalidade esquizóide 
poucas (se algumas) atividades produzem prazer
frieza emocional, afetividade distanciada ou embotada
capacidade limitada para expressar sentimentos calorosos, ternos ou hostis
Preferência por atividades solitárias; problemas ocupacionais quando envolvimento interpessoal é necessário
Fantasia e introspecção
Falta de amigos íntimos ou relacionamentos confidentes
transtorno de personalidade anti-social 
Indiferença e insensibilidade aos sentimentos alheios
Irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais
Incapacidade de manter relacionamentos, embora não haja 	dificuldades em estabelecê-los
Baixa tolerância à frustração
Baixo limiar para descarga de agressão
Incapacidade de experimentar culpa e aprender com a experiência
Propensão para culpar os outros ou tentar justificar de forma plausível seu comportamento 
transtorno de personalidade histriônica 
Auto-dramatização, teatralidade, expressão exagerada de emoções
Sugestionabilidade
Afeto superficial e lábil
Busca contínua de aprovação, necessidade de ser o centro das atenções
Comportamento sedutor
Tentativas e ameaças de suicídio para obter atenção
Relações interpessoais instáveis, superficiais e não gratificantes; busca de novos relacionamentos
Co-morbidades: depressão maior, transtorno de somatização e transtorno conversivo
Transtorno De Personalidade Emocionalmente Instável, Tipo Borderline
Tendência para agir impulsivamente, sem considerar as consequências
Instabilidade afetiva 
Acessos de raiva e explosões comportamentais, especialmente quando atos impulsivos são criticados ou impedidos
Auto-imagem, objetivos e preferências são pouco claras ou perturbadas
Sentimento crônico de vazio
Relacionamentos afetivos intensos e instáveis
Ameaças de suicídio e de auto-lesão
transtorno de personalidade anancástica 
Dúvida e cautela excessivas
Preocupação com detalhes, regras, listas, organizações
Perfeccionismo, que afeta a conclusão de tarefas
Procrastinação
Escrupulosidade;
Pedantismo; 
Adesão às convenções sociais;
Rigidez, inflexibilidade, apego à ordem, necessidade de controle interpessoal;
Co-morbidades: depressão, ansiedade e TOC
Prevalência de 1% da população geral; 2 X mais comum em homens
Transtorno de personalidade ansiosa (ou de evitação) 
Sentimentos persistentes e invasivos de tensão e apreensão
Crença de ser socialmente inepto, pessoalmente desinteressante ou inferior aos outros
Preocupação excessiva em ser criticado ou rejeitado em situações sociais
relutância em se envolver com pessoas, a não ser com certeza de ser apreciado
evitação de atividades
sociais e ocupacionais que envolvam contato interpessoal significativo, por medo de críticas, desaprovação ou rejeição
co-morbidades: transtornos do humor e de ansiedade (especialmente fobia social generalizada)‏
prevalência de 0,5-1,0%; igualmente diagnosticada em homens e mulheres
Transtorno de personalidade dependente 
Encorajar ou permitir que outros tomem a maioria das decisões importantes da vida do sujeito
Subordinação das próprias necessidades a de outros, dos quais é dependente
Sentir-se desamparado quando sozinho por medo de não conseguir se cuidar
Medo de ser abandonado
Capacidade limitada para tomar decisões sem conselhos ou asseguramentos
Funcionamento ocupacional prejudicado se atitude independente é requerida
Co-morbidades: depressão maior, transtorno de ansiedade e fobia social
Igualmente frequente em homens e mulheres
Doença crônica e ansiedade de separação são fatores predisponentes
 
 
 
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