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Indicadores de saúde medidas associacao

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Letícia Marques
Tipos de medidas de freqüência
Frequência de eventos: reflete a ocorrência absoluta ou 
relativa de eventos em uma população
Mortalidade : numerador óbitos
Morbidade:
•Prevalência: numerador casos existentes
•Incidência: numerador casos novos 
Aplicações das medidas de 
frequência
• Descrever estado de saúde
• Magnitude das doenças e agravos
• Acompanhamento de tendências
• Avaliação de intervenções
• Planejamento e financiamento de ações
• Predição
• Derivar outras medidas 
Indicadores de saúde
 Representam valores relativos  base população.
 Coeficiente ou taxa: relação entre ocorrência de 
eventos reais e aqueles que poderiam acontecer. Ex. 
óbitos pela doença X na cidade Y, em relação às pessoas 
residentes na cidade no ano Z.
 Índice ou proporção: frequência absoluta de um 
determinado evento em comparação com a frequência 
geral de eventos na população. Ex. número de óbitos pela 
doença X em comparação com o total de óbitos na população.
 Razão: frequência de um grupo de eventos em 
relativas à frequência de outro grupo de eventos. Ex: 
Razão entre o número de casos da doença X de acordo com o 
sexo do paciente.
Coeficiente de Prevalência
Relação entre o número de casos conhecidos de uma dada 
doença e a população, multiplicando o resultado pela base 
referencial da população (potência de 10). 
Traduz a ideia de “volume” com que subsistem as doenças nas 
coletividades.
Coeficiente = nº de casos conhecidos de uma dada doença X 10n
Prevalência População
Coeficiente de Prevalência
Qual a prevalência da tuberculose no estado da Bahia em 
31 de dezembro de 2003?
7805 casos novos foram diagnosticados naquele ano
2000 tiveram alta por cura 
30 foram a óbito
400 casos diagnosticados em 2002 persistiam doentes 
devido a resistência ao tratamento
População do estado = 12.709.744 habitantes
Numerador = 7805 - ( 2000 + 30) + 400 = 6175
Coeficiente = 6.175 X 100.000 = 48,58/100.000 hab
Prevalência 12.709.744
Prevalência
Não se determina quando a doença começou, mede a 
“carga” (“volume”) da doença, ou seja, a força com que 
subsistem as doenças nas coletividades. 
Ex. prevalência de obesidade, de doença de chagas, 
de diabetes.
É uma medida diretamente proporcional ao tempo de 
duração da doença.
Influenciada pelas medidas terapêuticas.
Prevalência
Instantânea: se refere a presença da doença em 
um ponto definido no tempo (dia, mês, ano)
Periódica (lápsica): número total de casos de uma 
doença, que sabemos ter existido durante um 
período de tempo definido (não depura óbitos, 
curas ou emigrações)
Incidência
Razão entre o número de casos novos de uma doença, que 
ocorre em um intervalo de tempo determinado, numa 
população delimitada exposta ao risco de adquirir a referida 
doença no mesmo período, multiplicado por potência de 10.
Traduz a ideia de intensidade com que acontece a morbidade 
em uma população.
Coeficiente = nº de casos novos de uma dada doença X 10n
Incidência População exposta ao risco
Incidência
Qual a incidência cumulativa da tuberculose no estado da 
Bahia no ano de 2003:
7805 casos novos foram diagnosticados naquele ano
2000 tiveram alta por cura 
30 foram a óbito
400 casos diagnosticados em 2006 persistiam doentes 
devido a resistência ao tratamento
População do estado = 12.709.744 habitantes
Numerador = 7805
Coeficiente = 7.805 X 100.000 = 61,4/100.000 hab
Incidência 12.709.744
Características da Incidência
Restringe-se o denominador à população 
sob risco de contrair a doença ou agravo
É uma medida de risco por excelência 
Peça fundamental dos estudos 
etiológicos
Taxa de ataque
 Representa um tipo de incidência.
 É usada quando se investiga um surto de uma determinada 
doença em um local onde há uma população bem definida, 
como residência,escola, etc.
Densidade de incidência
 A densidade de incidência leva em conta o período de 
tempo durante o qual cada indivíduo esteve livre da 
doença e, portanto, em risco de desenvolvê-la.
 Denominador = população média durante o estudo X 
tempo de duração do estudo.
 Resultado expresso em pessoa/ano.
Incidência cumulativa
 Denominador = população em risco no início do estudo.
 A incidência cumulativa de uma doença depende da 
densidade de incidência e da duração do acompanhamento
Relação entre prevalência 
incidência
A prevalência (P) varia proporcionalmente com o 
produto da incidência (I) pela duração (T)
P=I x T
Variação depende:
Tempo de duração da doença
Letalidade
Altas (avanços terapêuticos)
Recidivas
Emigração
Mortalidade
Conjunto dos indivíduos que morreram em um intervalo de 
tempo.
Medidas/indicadores devem:
- referir-se às populações expostas;
- indicar a localização espacial a que se referem;
- indicar o intervalo de tempo a que se referem.
Abrangência: geral e específica.
Medidas de mortalidade
•Coeficientes (ou taxas) de 
mortalidade
•Índices – Mortalidade Proporcional
Principais usos dos indicadores de 
mortalidade
 Descrição da situação de saúde da população
- Identificar grupos mais atingidos por 
certos agravos
- Definir problemas prioritários
- Orientar a alocação de recursos
- Acompanhar a evolução do nível de saúde
Principais usos dos indicadores de 
mortalidade
 Pesquisa epidemiológica
 Pesquisa etiológica
 Avaliação das intervenções de saúde
 Eficácia de medicamentos
 Distribuição de alimentos
 Programa de Controle de doenças (Ex: 
Controle de câncer cervical; Incentivo à 
hidratação oral, etc.)
Indicadores de mortalidade
Coeficiente de mortalidade geral (CMG) =
Número de óbitos
População exposta ao risco de 
morrer
x 10nCMG =
Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG)
Expressa o RISCO que tem cada indivíduo de uma população de 
morrer em um determinado período.
Indica o estado sanitário de áreas determinadas 
(comparações temporais e espaciais)
A comparação entre CGM só deve ser feita quando as populações de 
referência apresentam estrutura etária semelhante ou os coeficientes
são padronizados.
Coeficiente de Mortalidade Geral (Bruto e Padronizado por 
idade) por Regiões. Brasil 2002
 Por idade
 Por sexo
 Por grupos de causas
 Por causas específicas (causas evitáveis)
 Por grupos populacionais (mortalidade 
materna)
Principais Coeficientes
Específicos de Mortalidade
Coeficiente de Mortalidade (por 100.000 habitantes) para algumas causas 
selecionadas, Brasil 1998 – 2004.
Causa do Óbito 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Aids 6,7 6,4 6,3 6,4 6,3 6,4 6,2
Neoplasia maligna da mama (/100.000 
mulheres) 9,8 9,8 9,7 10,0 10,2 10,5 10,9
Neoplasia maligna do colo do útero 
(/100.000 mulheres) 4,4 4,7 4,6 4,8 4,6 4,7 4,8
Infarto agudo do miocárdio 35,8 35,3 34,9 34,9 35,2 35,5 36,6
Doenças cerebrovasculares 51,6 50,9 49,9 50,2 50,0 50,3 50,8
Diabetes mellitus 17,5 19,3 20,8 20,3 21,0 21,2 21,9
Acidentes de transporte 19,2 18,4 17,5 18,0 19,1 19,0 19,9
Agressões 25,9 26,2 26,7 27,8 28,5 28,9 27,0
Fonte: Fonte.www.datasus.gov.br / SIM
Indicadores de mortalidade
Mortalidade Proporcional =
Número de óbitos (especificados por causa, idade,etc.)
Número total de óbitos (ou também especificados) 
x 100MP=
Índices: relações entre frequências da mesma unidade. No 
numerador são registradas as frequências absolutas de 
eventos que constituem subconjuntos daquelas registradas 
no denominador de caráter mais abrangente. 
Mortalidade Proporcionalde 50 anos ou mais.
(Razão de Mortalidade Proporcional/RMP ou Indicador 
de Swaroop-Uemura)
Nº óbitos de 50 anos ou mais em local X e ano Y
RMP = ------------------------------------------------------------------------- x 100
Total de óbitos do local X no ano Y
Níveis:
1º (RMP>75 %) – áreas onde 75 % ou mais da população morrem
com 50 ou mais anos de idade (Suécia, Cuba, EUA, Japão).
2º (RMP entre 50 e 74 %) – países que atingiram desenvolvimento
econômico, mas não resolveram questões importantes da ` 
saúde (Brasil, Tailândia, Costa Rica).
3º (RMP entre 25 e 49 %) – países que estavam no 4º nível 
recentemente (El Salvador, Guatemala)
4º (RMP < 25 %) – regiões com alto grau de subdesenvolvimento,
onde a maioria das pessoas morre jovem.
Mortalidade Proporcional (%) por faixa etária e 
regiões do Brasil, 2004.
Regiões N. Ne. Se. S. CO. Brasil 
Faixa Etária
(em anos)
< 1 11,8 7,6 3,8 3,7 6,3 5,3
1 – 4 2,5 1,3 0,6 0,6 1,2 0,9 
5 – 19 5,1 3,4 2,5 2,5 3,7 2,9 
20 – 49 23,9 19,6 20,0 18,1 24,0 20,1
50 e + 56,7 68,0 73,1 75,1 64,8 70,8 
Fonte.www.datasus.gov.br
Coeficiente de Mortalidade Infantil
Mede o risco de uma criança nascida viva morrer no seu primeiro ano de 
vida.
É o Indicador mais empregado para medir o nível de saúde de uma 
população e de desenvolvimento social de uma região.
Óbitos de < 1 ano no local X no ano Y
Nascidos vivos no local X no ano Y
x 1000CMI =
óbitos < 28 dias em local X e ano Y
CM Neonatal= ------------------------------ x 1000 
nascidos vivos do local X no ano Y
óbitos entre 28 dias e < 1 ano em local X e ano Y
CM Pós-neonatal = ------------------------------------------------------------ x 1000
nascidos vivos do local X no ano Y
Causas de mais difícil controle - qualidade dos serviços, 
tecnologia. 
Causas ligadas ao ambiente social - infecções e problemas nutricionais, 
assistência médica, etc.
Predomínio nas áreas de alta mortalidade infantil; Mais fáceis de serem 
reduzidas (com ações simples de prevenção) .
Coeficiente de Mortalidade Materna (CMM)
Altas taxas de MM refletem o baixo nível das condições de saúde 
da mulher e deficiência na atenção à saúde.
EUA no início do século XX – 1 óbito para 100 NV
anos 90 – 1 óbito para 20.000 NV
São Paulo em 1990 – 5 óbitos por 10.000 NV
Causas diretas: Hipertensão, hemorragia, infecção e aborto.
Causas indiretas: Cardiopatias, principalmente valvulares, etc. 
apresentadas anteriormente pela gestante e 
agravadas durante a gravidez.
Nº óbitos por causas ligadas a gestação, parto e puerpério em local X e ano Y
CMM = ----------------------------------------------------------------------------------------------- x 
100.000
Nascidos vivos do local X no ano Y
Coeficiente de Mortalidade Materna/100.000 NV, Brasil e 
Regiões Sudeste e Sul, 1997 – 2003.
__________________________________________________ 
1997 1998 1999 2000 2001* 2002 * 2003*
__________________________________________________
Brasil 85,6 90,7 80,3 73,0 70,9 75,9 72,9
Sudeste 56,8 61,5 57,8 49,6 47,6 48,9 43,2 
Sul 71,5 76,3 62,1 53,4 52,7 57,6 51,6 
_________________________________________________
Fonte: Datasus
* Dados Estimados
Salvador, 1993 – 144,2/100.000 NV, cerca de 3,7 vezes maior 
que a divulgada nas estatísticas oficiais.
Anos potenciais de vidas perdidos
 Quantifica o número de anos de vida não vividos 
quando a morte ocorre em determinada idade abaixo 
da qual se considera a morte prematura.
 Obtido multiplicando o valor bruto dos óbitos pelos 
anos que faltam a serem vividos em cada grupo etário.
Expectativa de vida
 Representa o número médio de anos que um indivíduo 
pode esperar viver.
 Leva em conta os nascimentos e os óbitos.
 Expectativa de vida maior entre as mulheres.
Fonte: IBGE, Séries estatísticas e históricas
Esperança de vida ao 
nascer no Brasil de 1910-
2007, segundo sexo
Vantagens e Limites dos dados de mortalidade
Facilidades operacionais:
• Evento único e instantâneo de registro sistemático e obrigatório (DO),com
fonte unificada e oficial (SIM/Datasus)
• Bom indicador da incidência de agravos muito letais e de curta duração (Ex:
raiva humana)
• Permite o estudo de Causa básica x causas múltiplas (Ex: diabetes)
LIMITES
• Problemas de subregistro e subnotificação.
• Indicadores refletem agravos de maior gravidade e não permitem 
dimensionar aqueles não letais ou de baixa letalidade.
Concepção de fator de risco na 
epidemiologia
 Qualquer fator associado à ocorrência de doenças ou 
agravos à saúde.
 São mais frequentes entre os doentes do que os não-
doentes.
 Determinante  causa da doença.
 Marcador de risco mais comum entre os doentes, 
mas não constitui uma causa.
Características do discurso científico que validou 
a concepção de risco na epidemiologia
 Controle técnico dos agravos à saúde como horizonte 
normativo.
 Comportamento coletivo dos fenômenos patológicos 
como base sobre das proposições epidemiológicas.
 Linguagem quantitativa: expressa a possibilidade de se 
apreender e intervir sobre tais fenômenos coletivos e o 
seu controle técnico.
O paradigma do risco na 
epidemiologia
 O método epidemiológico opera através da análise da 
validade de proposições determinísticas. 
 A estatística assume uma função central.
 São construídos modelos de risco: probabilidade de 
adoecer, que se desvia das probabilidades aleatórias. 
 São entendidos como modelos multicausais, que informam 
sobre uma dada probabilidade de adoecer, empregando-se 
a inferência estatística como método auxiliar do teste de 
hipóteses. 
Pressupostos para concepção de 
risco na epidemiologia
 A exposição a fatores de risco em diferentes estágios da 
vida pode operar através de uma cadeia de risco 
biológicos e psicossociais.
 Os efeitos sobre a saúde podem ser diferentes, a 
depender da duração da exposição e da presença de 
outros fatores de risco ou proteção individualizados.
Pressupostos para concepção de 
risco na epidemiologia
 Os efeitos do risco variam de acordo com o tipo de 
exposição (direta ou indireta).
 Nem sempre a exposição ao risco gera o efeito adverso. 
Depende:
 De características da pessoa exposta (vulnerabilidade ou 
resiliência).
 Da presença de fatores de proteção externos ao 
indivíduo.
Diferenças de risco
 Diferença nas taxas de ocorrência entre expostos e não 
expostos. 
 É útil em saúde pública porque informa sobre a 
extensão do problema causado pela exposição.
Grupo Presença da exposição Total
SIM NÃO
DOENTES a b a+b
NÃO-DOENTES c d c+d
Total a+c b+d a+b+c+d
Prevalência em expostos =
a
a+c
Prevalência em não-expostos =
b
b+d
DIFERENÇA DE RISCO = Pe-Pne
Diferença de risco
Grupo Presença da TMC Total
SIM NÃO
ASMA 62 69 131
SAUDÁVEL 249 495 744
Total 311 564 875
Prevalência em expostos =
a
a+b
Prevalência em expostos =
62
311
Prevalência em não expostos =
69
564
= 19,9%
= 12,2%
DIFERENÇA DE RISCO = Pe-Pne
DIFERENÇA DE RISCO = 7,7%
Fração atribuível
 É a proporção de todos os casos que pode ser atribuída a 
uma exposição em particular. 
 Quando se acredita que uma exposição em particular é a 
causa de uma determinada doença, a fração atribuível é a 
proporção da doença em uma população específica que 
seria eliminada se a exposição fosse retirada.
 Útil na definição de prioridades de intervenção em saúde 
pública.
Fração atribuível = PE - PNE
PE
X 100
Fração atribuível
Grupo Presençada TMC Total
SIM NÃO
ASMA 62 69 131
SAUDÁVEL 249 495 744
Total 311 564 875
Prevalência em expostos =
a
a+b
Prevalência em expostos =
62
311
Prevalência em não expostos =
69
564
= 19,9%
= 12,2%
Fração atribuível = PE - PNE
PE
X 100
Fa = 
19,9 – 12,2
19,9
X 100
Fa = 38,7% 
Risco atribuível na população
 O risco atribuível na população é a incidência de uma 
doença na população que está associada a uma 
exposição para um determinado fator de risco. 
 Indica a proporção de redução na incidência da doença 
em toda a população, se a exposição fosse totalmente 
eliminada.
Risco relativo
 É o resultado da divisão entre a ocorrência de doença 
no grupo exposto pela ocorrência de doença no grupo 
não exposto.
 Como indicador da força de associação, o risco relativo 
é melhor que a diferença de risco porque é expresso em 
relação a um grupo de referência, no caso, o grupo não 
exposto.
 O risco relativo é utilizado para avaliar a probabilidade 
de uma associação representar uma relação causal.
RISCO RELATIVO
Grupo Presença da exposição Total
SIM NÃO
DOENTES a b a+b
NÃO-DOENTES c d c+d
Total a+c b+d a+b+c+d
RISCO RELATIVO =
a
a + c
b
b + d
RR > 1  FATOR DE RISCO
RR< 1  FATOR DE PROTEÇÃO
RR = 1  NÃO HÁ ASSOCIAÇÃO
Risco Relativo
Grupo Presença da TMC Total
SIM NÃO
ASMA 62 69 131
SAUDÁVEL 249 495 744
Total 311 564 875
RISCO RELATIVO =
0,199
0,122
= 1,63
O que significa?
Risco Relativo
Grupo Suporte social Total
SIM NÃO
TMC 248 134 382
SAUDÁVEL 503 128 631
Total 751 262 1013
RISCO RELATIVO =
0,330
0,511
= 0,64
O que significa?
Razão de chances ou razão de produtos 
cruzados:
 Razão de chances de exposição= a/c
b/d
Razão de chances de doença: a/b 
c/d
a b
c d
Casos não casos
Exp.
N Exp.
Qto Exposição + frequente 
casos que controles.;
Qto doença é + 
frequente em expostos 
que não expostos;
OR= ad/bc
Razão de chances ou razão de produtos 
cruzados:
 Razão de chances (ods) = A1
B1
Razão de chances de exposição: A1/A0 
B1/B0
A1 B1
Ao B0
Casos não casos
Exp.
N Exp.
OR= ad/bc
÷ Ao
Bo 
Ods de ser 
exposto entre 
os casos/ods de 
ser exposto 
entre controles.
Exemplo:
Estudo caso-controle para identificar os fatores associados ao 
óbito neonatal.(Rev. Bras. Epidemiol V.7 (1), 2004.
Casos Controles
Renda 0-2 S.M 32 (a) 38 (b)
Renda > 2 S M. 85 (c) 196 (d)
--------------------
Odds Ratio = 32*196/38*85 
OR= 1,94 
Interpretação do Odds Ratio
Assim, um OR=1,94 (OR>1)
corresponde a uma associação positiva entre a exposição (renda < 2 
SM) e óbito neonatal. 
A exposição é indicativa de um fator de risco para a 
doença em consideração
Interpretação do Odds Ratio 
Intervalo de Confiança a 95% (IC)
OR = 3,5 (2,0 - 5,0) (OR>1)
• Associação Positiva estatisticamente 
significante
•O valor nulo 1 está fora dos limites de variação do IC
Interpretação do Odds Ratio
OR = 1,5 (0,95 - 2,0) (OR>1)
•Associação Positiva não estatisticamente 
significante
•O valor nulo 1 está dentro dos limites de variação do IC
Interpretação do Odds Ratio
OR = 0,5 (0,35 - 0,65) (OR<1)
associação NEGATIVA estatisticamente 
significante
O valor nulo 1 está fora dos limites de variação do IC

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