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Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

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DST
O que são as DST/IST? 
São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contato sexual. 
Antigamente eram denominadas de doenças venéreas. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir a sua disseminação.
Quais são as DST?
Bactérias
Cancro Mole 
Clamídia
Granuloma inquinale
Gonorréia
Sífilis 
Vaginose bacteriana
Fungos
Candidíase
Vírus
Hepaptite B e C
Herper Simples tipo 1 e 2 
SIDA (VIH)
Condiloma acuminado (HPV tipo 6 e 11)
Carcinomas genitais e da faringe (HPV/VPH tipo 16 e 18)
Molusco Contagioso
Linfoma de células T do adulto (HTLV) 
Artrópodes
Piolho-da-púbis
Protozoários
Tricomoníase
Informações
sobre algumas 
das DST’s
Cancro mole (cancroide)
O que é
É causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, sendo mais frequente nas regiões tropicais.
Formas de contágio
Transmite-se pela relação sexual com uma pessoa infectada sem o uso da camisinha masculina ou feminina.
Sinais e sintomas
Feridas múltiplas e dolorosas de tamanho pequeno com presença de pus, que aparecem com frequência nos órgãos genitais (ex.: pênis, ânus e vulva).
Podem aparecer nódulos (caroços ou ínguas) na virilha.
Diagnóstico e tratamento
Ao se observar qualquer sinal e sintoma de cancro mole, a recomendação é procurar um serviço de saúde. O tratamento deverá ser prescrito pelo profissional de saúde.
 
Sífilis
O que é
É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. 
Formas de contágio
A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto.
O uso correto e regular da camisinha masculina ou feminina é uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento da gestante durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.
Sinais e sintomas
Sífilis primária
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio.
Não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis secundária
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento da ferida inicial e após a cicatrização espontânea.
Manchas no corpo, principalmente, nas palmas das mãos e plantas dos pés.
Não coçam, mas podem surgir ínguas no corpo.
Sífilis latente – fase assintomática
Não aparecem sinais ou sintomas.
É dividida em sífilis latente recente (menos de um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção).
A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Sífilis terciária
Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Diagnóstico
O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. O TR de sífilis é distribuído pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (DDAHV/SVS/MS), como parte da estratégia para ampliar a cobertura diagnóstica dessa IST. 
Quando o TR for utilizado como triagem, nos casos positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico.
Em caso de gestante, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste.
Tratamento
O tratamento de escolha é a penicilina benzatina, mas recomenda-se procurar um profissional de saúde para diagnóstico correto e tratamento adequado, dependendo de cada estágio.
Sífilis congênita
É uma doença transmitida de mãe para criança durante a gestação. São complicações dessa forma da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer.
Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo, tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão vertical.
Sinais e sintomas
Pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.
Diagnóstico
Deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais.
Tratamento
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o mais rápido possível. No caso das gestantes, é importante que o tratamento seja feito com a penicilina benzatina, pois este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical. A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da gestante.
Cuidados com a criança
Se a criança nascer com sífilis congênita, ela deve ficar internada para tratamento por 10 dias, necessitando realizar uma série de exames antes de receber alta.
Condiloma acuminado (Papilomavírus Humano - HPV)
O que é
O condiloma acuminado, causado pelo HPV, é também conhecido por verruga anogenital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Atualmente, existem mais de 200 tipos de HPV, alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e ânus.
 
Formas de contágio
A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, que inclui contato oral-genital e genital-genital. Embora de forma mais rara, o HPV pode ser transmitido durante o parto ou, ainda, por determinados objetos.
 
Sinais e Sintomas
Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que aparecem nos órgãos genitais.
Irritação ou coceira no local.
O risco de transmissão é muito maior quando as verrugas são visíveis.
As lesões podem aparecer no pênis, ânus, vagina, vulva (genitália feminina), colo do útero, boca e garganta.
O vírus pode ficar latente no corpo: a lesão muitas vezes aparece alguns dias ou anos após o contato.
As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e pessoas com imunidade baixa.
 
Diagnóstico e tratamento
Na presença de qualquer sinal ou sintoma da infecção pelo HPV, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
A realização periódica do exame preventivo de câncer de colo uterino é uma medida de prevenção.
Importante
O exame preventivo (de Papanicolaou ou citopatológico) pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em 100% dos casos.
O exame deve ser feito preferencialmente pelas mulheres entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano e, se os resultados forem normais, o exame passará a ser realizado a cada três anos.
Vacina contra o HPV
O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente, que protege contra HPV de baixo risco (tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais) e de alto risco (tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino).
A vacina funciona estimulando a produção de
anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pela pessoa vacinada, a presença desses anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo. Essa vacina é destinada exclusivamente à utilização preventiva e não tem ainda efeito demonstrado nas infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida.
Herpes Genital
O que é
É causado por um vírus, transmitido pela relação sexual com uma pessoa infectada sem o uso da camisinha.
 Formas de contágio
O herpes genital é transmitido por meio de relação sexual (oral, anal ou vaginal) sem camisinha masculina ou feminina com uma pessoa infectada.
Em mulheres, durante o parto, o vírus pode ser transmitido para a criança se a gestante apresentar lesões por herpes. Por ser muito contagiosa, a primeira orientação a quem tem herpes é uma maior atenção aos cuidados de higiene: lavar bem as mãos, não furar as bolhas, evitar contato direto das bolhas e feridas com outras pessoas, não aplicar pomadas no local sem recomendação profissional. 
 Sinais e sintomas
Após o contágio, os sinais e sintomas podem aparecer em média após seis dias e geralmente são:
Pequenas bolhas agrupadas que se rompem e tornam-se feridas dolorosas no pênis, ânus, vulva, vagina ou colo do útero. Essas feridas podem durar, em média, de duas a três semanas e desaparecem.
Formigamento, ardor, vermelhidão e coceira no local, além de febre, dores musculares, dor ao urinar e mal-estar.
Os sinais e sintomas podem reaparecer, dependendo de fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, menstruação, exposição prolongada ao sol, traumatismo ou uso de antibióticos.
 Diagnóstico e tratamento
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de herpes genital, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. A infecção tem tratamento e os seus sinais e sintomas podem ser reduzidos, mesmo que não haja cura (a pessoa permanece com o vírus).
Métodos contraceptivos
Preceitos religiosos e morais

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