Buscar

apostila construção de linhas de distribuição

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CAMPUS CEDRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSOR TECNÓLOGO MOISÉS GOMES DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE CONSTRUÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CEDRO 
2011 
 2 
Índice 
 
 
1. Introdução............................................................................................................ 3 
1.1 Tipos de Redes de Energia Elétrica................................................................... 3 
1.1.1 Linhas de Transmissão................................................................................. 3 
1.1.2 Linhas de Distribuição................................................................................. 4 
2. Terminologia........................................................................................................ 5 
3. Estruturas de redes de distribuição....................................................................... 13 
3.1 Postes................................................................................................................. 13 
3.2 Isoladores........................................................................................................... 17 
3.2.1 Isoladores de BT............................................................................................. 17 
3.2.2 Isoladores de MT............................................................................................ 18 
3.3 Condutores......................................................................................................... 19 
3.4 Outras estruturas................................................................................................ 21 
3.4.1 Estruturas Primárias (de MT) ......................................................................... 21 
3.4.2 Estruturas Secundárias (de BT) ...................................................................... 25 
4. Equipamentos de redes de distribuição................................................................ 28 
4.1 Transformadores................................................................................................ 28 
4.2 Chave Fusível..................................................................................................... 31 
4.3 Chave Seccionadora........................................................................................... 32 
4.4 Pára-raios........................................................................................................... 32 
5. Construção de Redes de Distribuição.................................................................. 33 
5.1 Materiais de Segurança...................................................................................... 33 
5.2 Ferramentas e Equipamentos............................................................................. 40 
5.3 Recomendações sobre cuidados dos equipamentos........................................... 45 
5.4 Turmas e equipes de construção........................................................................ 45 
5.4.1 Turma de duas pessoas.................................................................................... 45 
5.4.2 Turma de quatro pessoas................................................................................. 46 
5.4.3 Turma de sete pessoas..................................................................................... 46 
5.5 Passos para execução de construção de redes.................................................... 47 
5.6 As Cinco Regras de Ouro................................................................................... 47 
5.7 Procedimentos de execução............................................................................... 48 
6. Bibliografia.......................................................................................................... 51 
 
 
 
 3 
1. Introdução 
Nos últimos anos os investimentos para construção de redes em todo o país têm 
crescido com o apoio do Poder Público e das concessionárias de energia elétrica 
fazendo com que quantidades significativas de famílias tenham sido beneficiadas. No 
entanto, ainda há muitos sem tal beneficio e, portanto, ainda há muito que se construir 
de redes elétricas. Já as redes construídas por sua vez necessitarão ser mantidas para 
garantir o uso de tal benefício, onde entra o papel da manutenção que tem por objetivo 
eliminar anomalias e defeitos das redes para garantir a continuidade do serviço. 
A energia elétrica que utilizamos em nossas casas chega até nós de uma fonte geradora 
geralmente distante e que para transmiti-la se faz necessária a construção de redes. Estas 
redes têm características diferentes umas das outras de acordo com a quantidade de 
energia que ela transporta e são divididas basicamente em dois tipos: 
 Redes de Transmissão 
 Redes de Distribuição 
Neste material procuraremos demonstrar aspectos da construção e manutenção de Redes 
de Distribuição. Adotaremos os padrões vigentes da concessionária de distribuição de 
energia elétrica do Ceará, nosso Estado. 
 
1.1 Tipos de Redes de Energia Elétrica 
1.1.1 Linhas de Transmissão 
As linhas de transmissão transportam grandes blocos de energia em uma elevada tensão 
para uma subestação onde estes níveis de energia serão rebaixados. Falando de um jeito 
bem simples e como o próprio nome diz, elas “transmitem” a energia das hidrelétricas 
para as subestações das concessionárias de energia. 
 
 
Imagem 1 – Linhas de Transmissão de 230kV e 500kV. 
 
 4 
 
Imagem 2 – Linha de subtransmissão em 69kV. 
1.1.2 Linhas de Distribuição 
Estas são as linhas que geralmente vemos passar diante de nossas casas e que nos 
trazem energia elétrica. Elas recebem a energia transmitida pelas linhas de transmissão 
para as subestações e espalham para os consumidores. Também falando de um jeito 
simples elas “distribuem” a energia das subestações para nós consumidores. 
Como dito anteriormente, serão nestas redes que vamos focar nosso estudo. 
 
 
Imagem 3 – Rede de distribuição. 
 5 
 
2. Terminologia 
A seguir apresentamos alguns termos utilizados nesta área e seus significados para 
melhor nos familiarizarmos com o que vamos estudar. 
 
ALIMENTADOR DE DISTRIBUIÇÃO 
Componente de uma rede de Média Tensão que alimenta, diretamente ou por intermédio 
de seus ramais, transformadores de distribuição e/ou consumidores. 
 
 
Imagem 4 – Alimentador SNP01N4 que parte da cidade de Senador Pompeu para Piquet Carneiro. 
Em destaque no canto superior direito o Distrito de Mulungu, Piquet Carneiro. 
 
 
Imagem 5 – Saída do alimentador ICH01I3 na cidade de Icó/CE. 
 6 
 
 
ATERRAMENTO 
Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação, 
incluindo o NEUTRO da rede e da instalação. 
 
BAIXA TENSÃO - BT 
Tensão nominal até o limite de 1.000 volts. 
 
CABO COCÊNTRICO 
Cabo bipolar, formado por um condutor central isolado, rodeado concentricamente por 
um conjunto de fios de cobre nu, dispostos de forma helicoidal e com uma cobertura 
isolante, resistente a ação de intempéries. 
 
CABO MULTIPLEXADO OU PRÉ-REUNIDO 
Cabo formado por um, dois ou três condutores isolados, utilizados como condutores 
fase, dispostos helicoidalmente em torno de um condutor neutro de sustentação, 
constituído normalmente de material diferente (liga de alumínio ou cobre duro ou semi-
duro) diferente do condutor fase, de maneira que possua mais resistência mecânica para 
sustentar os outros pré-reunidos em sua volta. 
 
 
Imagem 6 – Detalhe de cabo multiplexado. 
 
CAIXA DE DERIVAÇÃO 
Caixa em policarbonato liga de alumínio ou aço pintado, fixada no poste ou suspensa 
(somenteem policarbonato) nos condutores de Baixa Tensão isolados (pré-reunido), 
equipada com barramento para derivação dos ramais de ligação das unidades 
consumidoras, com uso de cabos concêntricos 4mm² até 10mm², furo de 5mm² para 
saídas e 6mm² para entrada para uso de cabos pré-reunido de 16mm². 
 
 7 
 
Imagem 7 – Caixa de derivação 
 
CAIXA DE MEDIÇÃO 
Caixa lacrável, destinada a instalação do medidor e seus acessórios. Esta caixa deve 
abrigar somente os equipamentos de medição e a proteção geral. 
 
CAIXA DE PROTEÇÃO 
Caixa em policarbonato, liga de alumínio ou aço pintado, fixação em poste, destinada à 
instalação do disjuntor de BT para proteção da rede secundária, montada na estrutura do 
transformador. O material usado deve ser compatível com a área de utilização, ou seja, 
caixas de aço nas áreas de corrosão não agressiva e alumínio nas áreas de corrosão 
agressiva e policarbonato em ambas as áreas. 
 
CALÇADA OU PASSEIO 
Parte da via pública destinada à circulação de pedestres, quase sempre mais alta que a 
parte destinada aos veículos e geralmente limitada pelo meio fio. 
 
CARGA INSTALADA 
É a soma das potências nominais de todos os aparelhos, equipamentos e dispositivos 
instalados nas dependências das unidades consumidoras, os quais, em qualquer tempo, 
podem consumir energia elétrica. 
 
CERCA ELETRIFICADA 
São cercas energizadas por meio de um equipamento denominado eletrificador, que 
emite pulsos elétricos pré-determinados, com intensidade inofensiva ao homem e aos 
animais. 
 
CONECTOR PERFURANTE 
Conector destinado a fazer a conexão entre condutores isolados sem a necessidade de se 
remover a isolação dos cabos. A conexão elétrica é obtida através de dentes de cobre ou 
alumínio, que perfuram a isolação do condutor. 
 
CONSUMIDOR 
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, 
que solicitar a Coelce o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade 
pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e 
regulamentos da ANEEL. 
 
DISJUNTOR TERMOMAGNETICO 
 8 
Dispositivo de proteção e manobra destinado a proteger os condutores e demais 
equipamentos da unidade consumidora contra sobrecarga e curto-circuito. 
 
DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO DIFERENCIAL RESIDUAL 
É o equipamento destinado a proteção de pessoas contra choques elétricos e as 
instalações elétricas contra incêndio, corrente de fuga e curto-circuito nas condições 
descritas pela NBR 5410. 
Deve ter os seguintes disparadores: 
a) disparador magnético (instantâneo) que atua a partir de sobre-correntes e garante a 
proteção dos condutores contra correntes de curto-circuito; 
b) disparador diferencial (instantâneo) com sensibilidade que garanta a preservação da 
vida de uma pessoa que toque acidentalmente uma parte sob tensão. 
 
DESMATAMENTO 
Compreende o corte e retirada da vegetação que se encontra na faixa de passagem da 
rede aérea a ser construída, com largura total de 6,0 metros para rede de Média Tensão e 
de 3,0 metros para rede de Baixa Tensão, observando o disposto no Desenho 01.04. 
 
FAIXA DE SERVIDÃO 
Corresponde a faixa do terreno onde passa a rede aérea, em toda a sua extensão e cuja 
largura é determinada pela classe de tensão e estruturas utilizadas. A faixa de servidão 
das redes rurais da COELCE corresponde a 3,0 metros para redes de BT e 6,0 metros 
para redes de MT, sendo 1,5 metros e 3,0 metros para cada lado do eixo das redes de BT 
e de MT respectivamente. Em casos excepcionais esta faixa poderá ser alterada. Na área 
urbana, na maioria das situações, a faixa se confunde com o arruamento já definido, 
devendo, no entanto, serem atendidas as prescrições mínimas de distância dos 
condutores aos obstáculos. 
 
Ilustração 1 – Limites da faixa de servidão. 
 
MAPA CHAVE 
É a planta plani-altimétrica da área a ser atendida, reduzida para a escala 1:5000. 
 
 9 
 
Ilustração 2 – Mapa Chave de uma extensão de MT. 
 
 
MÉDIA TENSÃO - MT 
Limite de tensão nominal acima de 1.000 V e abaixo de 69 kV. No sistema COELCE a 
Média Tensão é de 13,8 kV. 
 
NÚCLEO POPULACIONAL RURAL 
São aglomerados populacionais com número inferior a 20 unidades de construção, 
ocupando uma área contínua, formando ou não arruamentos regulares. 
 
PERFIL PLANI-ALTIMÉTRICO 
Representação plani-altimétrica do terreno da área específica do projeto de uma Rede de 
Distribuição Aérea Rural. 
 
Ilustração 3 – Perfil plani-altimétrico de uma extensão de MT. 
 
PLANTA CADASTRAL 
É uma planta na escala 1:1000 contendo todas os detalhes físicos e elétricos necessários 
ao cálculo do projeto da Rede de Distribuição. 
 
PLANTA DE SITUAÇÃO 
É um desenho em escala adequada, com indicação do norte magnético e de pontos de 
referência que permitam identificar o local onde será construída, ampliada ou reformada 
a Rede de Distribuição. Esta planta deve apresentar pelo menos um ponto da rede da 
COELCE. 
 10 
 
PONTO DE LIGAÇÃO 
Ponto da Rede de Distribuição do qual deriva um ramal de ligação. 
 
 
Ilustração 4 – Ponto de ligação em BT com pontalete e caixa de medição 
 
 
Imagem 8 – Ponto de ligação em MT 
 
PONTALETE 
Suporte instalado em estrutura situada no terreno do consumidor, no limite da via 
pública, às suas expensas. A finalidade do pontalete é fixar, elevar ou desviar o ramal de 
ligação aéreo e o ponto de entrega. 
 
POSTE AUXILIAR 
Poste instalado nos limites da propriedade do consumidor com a via pública às suas 
expensas, com a finalidade de fixar, elevar, desviar o ramal de ligação, ou fixar o ponto 
de entrega. 
 
 11 
RAMAL DE ALIMENTADOR 
Componente de um Alimentador de Distribuição que deriva diretamente de um tronco 
de alimentador. 
 
RAMAL DE LIGAÇÃO 
É o trecho do circuito aéreo compreendido entre a Rede de Distribuição de MT ou de 
BT da COELCE e o ponto de entrega. 
 
REDE DE BAIXA TENSÃO 
Parte da Rede de Distribuição derivada do secundário dos transformadores de 
distribuição indo até os pontos de ligação dos diversos consumidores. Também 
denominada rede secundária. 
 
 
Imagem 9 – Redes de MT (na parte superior em três condutores) e BT (na parte inferior em cinco 
condutores). 
 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA RURAL – RDR 
É um conjunto de linhas elétricas, com os equipamentos e materiais diretamente 
associados, destinado à distribuição rural de energia elétrica. 
 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA URBANA - RDU 
É a parte integrante do Sistema de Distribuição implantado dentro do perímetro urbano 
das cidades, distritos, vilas e povoados. 
 
REDE DE MÉDIA TENSÃO 
Parte de uma Rede de Distribuição que alimenta transformadores de distribuição e/ou 
pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal. Também denominada rede 
primária. 
 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 
É a parte do sistema de potência destinado ao transporte de energia elétrica, em média 
ou baixa tensão a partir do barramento secundário de uma subestação (onde termina a 
transmissão ou sub-transmissão), até os pontos de consumo. 
 
SOBRECARGA 
 12 
Incremento de carga adicional sobre o valor nominal, que pode ser imposto a um 
determinado equipamento ou circuito. 
 
TRONCO ALIMENTADOR 
Componente de um Alimentador de Distribuição que transporta a parcela principal da 
carga total. 
 
UNIDADE CONSUMIDORA 
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de 
energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e 
correspondente a um único consumidor. 
 
VIA PÚBLICA 
Via de livre acesso para circulação. Nas áreas urbanascompreende a calçada ou passeio 
e a parte destinada a circulação de veículos. Nas áreas rurais compreende as rodovias, 
estradas e caminhos. 
 13 
 
3. Estruturas de redes de distribuição 
As três principais e mais conhecidas estruturas de qualquer rede de energia elétrica são 
os postes, isoladores e os condutores. Os postes servem para dar sustentação à rede e 
logicamente mantê-la distante da terra. Já os isoladores impedem que os condutores que 
os postes sustentam entrem em contato com eles impedindo que a energia elétrica 
transmitida “vaze” para a terra. Existem vários tipos de postes e também de isoladores e 
condutores de acordo com o uso que eles terão. Por exemplo, um poste mais alto e mais 
grosso serve para elevar uma rede a uma altura maior que de um poste menos alto e 
fino, como na travessia de uma estrada. 
3.1 Postes 
Os postes são classificados ou nomeados de acordo com sua capacidade e altura, 
também podem ser fabricados de diversos materiais, os mais comuns são madeira e 
concreto. Na Coelce os postes a serem utilizados em redes de distribuição são de 
concreto armado do tipo duplo “T”. 
Na tabela abaixo nós temos os principais utilizados pela concessionária aqui do Ceará: 
 14 
 
Tabela 1 – Postes duplo “T” padronizados e sua utilização 
 
O esforço de cada poste é indicado em daN, que é uma unidade de força, mas pode 
muito facilmente ser entendido como kg. Por exemplo: 
 
 15 
1) O projetista de uma rede elétrica calculou que a implantação de um poste em 
determinado ponto deveria ser do tipo 600/12. O que isso significa? 
Significa que o projetista solicitou um poste com 12m de altura e que suporta um 
esforço de 600 kg (ou 600daN) para aquele local. 
 
De acordo com a tabela acima podemos então fazer uma lista de postes disponíveis para 
serem utilizados pelos projetistas: 150/9, 300/9, 600/9, 150/10,5, 300/10,5, 600/10,5, 
1000/10,5, 2000/10,5, 300/12, 600/12, 1000/12, 2000/12, 3000/12. Na tabela 7 mais 
adiante podemos identificar melhor como são dimensionados os esforços dos postes. 
Existem também nas redes mais antigas postes que não estão listados acima por já não 
serem utilizados pela empresa, como por exemplo, o 150/10 e 300/11, ou seja, postes de 
10m e 11m, que são postes fora de padrão. 
As duas faces lisas do poste são os lados de maior esforço e as duas faces vazadas são 
os lados de menor esforço. Os vasos recebem o nome de gavetas. 
 
Engastamento 
O engastamento é a profundidade de instalação do poste, ou seja, a profundidade do 
buraco onde o poste será instalado. O comprimento do buraco dependerá do tamanho do 
poste, quanto maior o poste mais profundo será o buraco, e quanto maior o esforço do 
poste, mais largo será o buraco, pois logicamente será um poste mais grosso. 
Para se calcular esta profundidade deve-se multiplicar a altura do poste por 0,1 e depois 
somar 0,6m (ou 60cm), ou seja: 
E=0,1xL + 0,6m 
Onde: 
E profundidade do buraco; 
L altura do poste. 
Há ainda uma regra que diz que o engastamento (profundidade) de um poste deve ser de 
no mínimo um metro e meio (1,5m). 
 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 5 - Exemplo de engastamento (a) e modelo de identificação de poste duplo “T” 
 
Exemplo: 
1) Com qual profundidade deve ser escavado o buraco para implantação de um poste 
300/10,5? 
Neste caso L=10,5m, portanto: 
E=0,1x10,5 + 0,6 
E=1,05 + 0,6 
E=1,65m 
Ou seja, deverá se escavar um buraco com um metro e sessenta e cinco centímetros de 
profundidade. 
 
Respeitada a profundidade do buraco, este também deverá ter dimensões corretas de 
largura e comprimento, que são indicadas na tabela abaixo: 
 
 17 
 
Tabela 2 – Dimensões de escavações de postes. 
3.2 Isoladores 
Todo material apresenta uma capacidade de conduzir corrente elétrica. Dependendo do 
material, esta capacidade pode ser muito grande ou muito pequena. Os materiais que 
têm pouca capacidade de conduzir corrente elétrica são os isolantes, e os que têm alta 
capacidade são os condutores. 
Os isoladores são fabricados com materiais isolantes e podem ser divididos de acordo 
com: 
 A capacidade de isolamento; 
 O tipo de material isolante; 
 O formato do isolador. 
Nas redes de distribuição da Coelce os condutores trabalham em tensões entre 
220V/380V (para redes de BT) e 15000V (ou 15kV – para redes de MT) e os isoladores 
devem ter, para MT, um nível de isolamento de 95kV. 
 
3.2.1 Isoladores de BT 
Isolador Castanha 
Isolador mais utilizado em ramais de ligação ou em estais onde os condutores são 
ligados na extremidade dos mesmos. 
 18 
 
Imagem 10 – Isolador castanha 
 
Isolador Roldana ou Estribo 
Como o próprio nome diz, tem forma de roldana com um furo axial onde é fixado em 
uma armação. Comumente também chamado de estribo. 
 
Imagem 11 – Isolador Roldana e isolador roldana em armação. 
 
3.2.2 Isoladores de MT 
Isolador de Pino 
Isolador projetado para ser instalado rigidamente em um pino que penetra o seu corpo 
isolante. 
 19 
 
Imagem 12 – Isolador de Pino e Isolador de Pino com o pino. 
 
Isolador de Disco 
Isolador de cadeia em forma de disco com ferragens em suas extremidades. 
 
Imagem 13 – Isolador de Disco e Isoladores de Disco em cadeia. 
 
Isolador polimérico 
São isoladores fabricados com compostos poliméricos e podem ser utilizados tanto 
como isoladores de pino quanto como de discos, de acordo com o seu formato. 
 
Imagem 14 – Isolador de Pino Polimérico e Isolador de “disco” Polimérico. 
3.3 Condutores 
É o principal e mais importante componente em uma rede de distribuição, pois são 
responsáveis por “conduzir” a energia elétrica. São utilizados condutores de alumínio 
onde não há corrosão salina (interior do estado) e condutores de cobre onde a corrosão é 
mais severa (região litorânea do estado). 
No interior do estado os cabos a serem utilizados em MT são os de alumínio com alma 
de aço (CAA) e podem ter as seguintes características: 
 
 20 
 
Tabela 3 – Características dos Cabos de Alumínio com Alma de Aço – CAA. 
 
Onde a corrosão salina é maior os condutores e serem utilizados na MT são: 
 
 
Tabela 4 – Características dos Cabos de Cobre Nu – CCN. 
 
Já para a BT onda não há influência do mar, no interior, os condutores a serem 
utilizados são cabos pré-reunidos de alumínio com as seguintes características: 
 
 
Tabela 5 – características dos cabos pré-reunidos de alumínio para BT. 
 
Onde há corrosão os cabos a serem utilizados são de cobre de acordo com a tabela 
abaixo: 
 
Tabela 6 – características dos cabos pré-reunidos de cobre para BT. 
 
 21 
O uso e aplicação de cada um dos condutores acima dependem de cálculos e projetos 
efetuados por eletrotécnicos e engenheiros que são devidamente expostos nos projetos 
de construção de rede e seu uso deve ser fielmente seguido. 
 
3.4 Outras estruturas 
Alem das estruturas vistas acima citadas existem mais outras que são utilizadas na 
sustentação dos condutores entre os postes e isoladores. Há tanto estruturas para a 
Média Tensão quanto para a Baixa Tensão. As estruturas utilizadas em MT são 
chamadas de estruturas primárias e as utilizadas em BT são as estruturas secundárias. 
Suas características variam de acordo com a aplicação de cada uma. 
 
3.4.1 Estruturas Primárias (de MT) 
Podem ser estruturas trifásicas, monofásicas ou ainda monofilares (ou MRT – 
monofásica com retorno por terra). As estruturas trifásicas e monofásicas ainda podem 
ser subdivididas pelos tipos de cruzetas: cruzeta normal (N); cruzeta meio-beco (M); 
cruzeta beco (B). Já as monofilares não apresentam necessidadede cruzetas e são 
designadas pela letra “U”. 
Devido a diversidade de estruturas foram formados códigos para melhorar sua 
identificação de acordo com o explicado abaixo: 
a) primeira letra 
 N – estrutura com cruzeta normal 
 M – estrutura com cruzeta meio-beco 
 B – estrutura com cruzeta beco 
b) segunda letra 
 M – indica estruturas monofásicas 
c) últimas letras da estrutura 
 CF – estruturas com chaves fusíveis 
 CS – estruturas com chaves seccionadoras 
 PR – estruturas com para-raio 
 TM – transformadores monofásicos 
 TMB – transformadores monobuchas (MRT) 
 TT – transformadores trifásicos 
d) estruturas especiais 
 RE1 – rural especial em um poste 
 RE2 – rural especial em dois postes 
Exemplo de nomenclatura: 
 
 
 
A seguir a simbologia básica das estruturas com cruzetas: 
 22 
 
Ilustração 6 – Estruturas Monofásicas (onde a segunda letra “M” indica que a rede é monofásica). 
 
 23 
 
Ilustração 7 – Estruturas Trifásicas. 
 
Note que a diferença entre as cruzetas está exatamente no local onde as mesmas são 
afixadas no poste, e estas características são aproveitas para diferentes situações. 
Cada estrutura (N1, N2, N3, N4, etc.) suporta um ângulo e um vão de cabo de acordo 
com sua construção que são identificadas na tabela abaixo. 
 
 24 
 
Tabela 7 – Dimensionamento de postes e estruturas para rede de distribuição rural. 
 
Da tabela acima podemos concluir, por exemplo, que construindo uma rede de MT 
trifásica onde seja necessário fazer um ângulo de 20º devemos utilizar uma estrutura do 
tipo N2, que suporta um vão máximo de 200m desde que seja utilizado um poste com 
esforço de 300daN e mais um estai. 
 
As estruturas monofilares, ou MRT, são um caso a parte e têm um padrão de estruturas 
único. Sua principal característica é que é composto de apenas um fio, e por isso não 
necessita de cruzetas. As principais são expostas a seguir: 
 
 25 
 
Tangente U1 
 
Pequena deflexão U2 
 
Ancoragem U3 
 
Grande deflexão U3.3 
 
Encabeçamento U4 
Ilustração 8 – Principais estruturas MRT. 
 
3.4.2 Estruturas Secundárias (de BT) 
Estas estruturas sustentam os condutores que saem dos transformadores e são levados 
até nossas casas e são constituídas por isoladores e armações que os sustentam, além de 
caixas de proteção e distribuição, alças e laços, etc. 
 26 
As estruturas compostas de isoladores são nomeadas iniciando com a letra “S” 
indicando secundário, depois um número que indica a quantidade de isoladores roldana 
que existe na armação, e por ultimo uma letra que indica o tipo de parafuso que 
sustentará esta armação no poste. Por exemplo, na imagem 09 podemos ver em um 
poste além de uma estrutura de MT do tipo N1 também uma estrutura de BT do tipo 
S5N, ou seja, uma estrutura secundária com cinco estribos (isoladores roldana) e com 
um parafuso do tipo N. 
Para os parafusos temos as seguintes letras que os identificam: 
 N – parafuso de 200mm (ou 20cm); 
 A – parafuso de 250mm (ou 25cm); 
 B – parafuso de 300mm (ou 30cm); 
 C – estrutura complementar sem parafuso. 
 
 
Imagem 15 – Parafusos de 200, 250 e 300mm. 
 
Há também as caixas de derivação que servem para ligação de ramais de ligação e 
também são identificadas por CXDM para caixas de derivação monofásicas e CXDT 
para caixas trifásicas. 
 
 
Imagem 16 – Aplicação de uma CXDM – Caixa de derivação monofásica. 
 
Estruturas como estas levam outros pequenos materiais, como alças, laços e conectores, 
que podem ser consultados no final deste trabalho onde são listados detalhadamente. 
 
 27 
 
Imagem 17 – Alça e laço em detalhe. Conector tipo cunha utilizado em cabos não isolados. 
 
1) Por exemplo, vamos identificar as estruturas existentes na ilustração abaixo. 
 
Imagem 18 – Estrutura de BT e MT. 
 
De cima pra baixo podemos identificar uma estrutura de MT do tipo N4 com pára-raios, 
portanto uma N4PR, já na BT temos quatro estribos armados de um lado do poste e 
aproveitando os parafusos desta armação mais dois estribos do outro lado do poste, logo 
teremos uma S4, provavelmente com parafusos de 250mm, portanto S4A, e uma S2 sem 
parafusos, ou seja uma S2C, além de uma CXDT logo abaixo. Poderíamos também 
identificar as duas luminárias no poste com as letras IP (de iluminação pública). O 
poste, apesar de não poder se identificar na imagem é provavelmente um 300/10,5. 
Teríamos então a seguinte estrutura: 300/10,5 N4PR S4A S2C CXDT IP 
 28 
 
4. Equipamentos de redes de distribuição 
Além das estruturas vistas nos tópicos anteriores outros dispositivos também têm sua 
importância nas redes de distribuição e não poderiam passar em branco neste estudo. 
Dentre muitos dos equipamentos utilizados abordaremos os mais utilizados nas 
extensões de redes que são os transformadores, as chaves fusíveis e seccionadoras e os 
pára-raios. Há ainda os equipamentos especiais, como banco de reguladores e 
capacitores, mas não será objeto do nosso estudo. Será apenas uma abordagem 
superficial. 
 
4.1 Transformadores 
Transformam MT em BT, reduzindo o nível de tensão de 13800V para 380/220V e são 
um dos principais equipamentos na transmissão e distribuição de energia elétrica. 
Existem muitos tipos de transformadores, mas os utilizados na distribuição de energia 
são denominados de transformadores de potência e podem ser trifásicos ou 
monofásicos, e há também os MRT’s ou monobuchas. A seguir exemplos de cada um. 
 
Transformadores Trifásicos 
 
 
 
 29 
 
 
 
Imagem 19 – Transformadores trifásicos. 
 
Transformadores Monofásicos 
 
 
 
 30 
 
 
 
Imagem 20 – Transformadores monofásicos. 
 
Transformadores MRT 
 
 
 
 31 
 
 
 
Imagem 21 – Transformadores MRT. 
4.2 Chave Fusível 
São dispositivos que permitem proteger a rede e seus equipamentos de altas correntes, 
rompendo um fusível quando esta corrente a percorre e fazendo com que a chave abra 
interrompendo a circulação da corrente. 
 
Imagem 22 – Chave Fusível. 
 32 
4.3 Chave Seccionadora 
Este equipamento é utilizado para desligar e manobrar a rede permitindo que 
determinados trechos sejam desligados. 
 
Imagem 23 – Chave Seccionadora. 
4.4 Pára-raios 
Protegem as redes de surtos de tensões causados por descargas atmosféricas (raios), ou 
mesmo de manobras realizadas na rede, limitando os níveis de tensão aos suportáveis 
pela rede. São instalados geralmente em transformadores e outros equipamentos. 
 
Imagem 24 – Para-raio do tipo polimérico. 
 33 
 
5. Construção de Redes de Distribuição 
Tomando conhecimento dos principais equipamentos, estruturas, terminologias e tipos 
de redes de distribuição passaremos agora a conhecer os procedimentos para execução 
da construção de redes de distribuição. 
Esta é uma atividade que envolve muitos riscos, pois lida com um componente 
“invisível” que é a eletricidade, bem como com alturas elevadas e materiais pesados, 
tornando indispensáveis materiais de segurança bem como ferramentas adequadas, 
pessoal treinado e capacitado para seguir todos os procedimentos. 
5.1 Materiais de Segurança 
Os materiais de segurança protegem o pessoal envolvido na construção de redes dos 
riscos aos quais estão submetidos. Os principais são listados abaixo: 
 
Botas de segurança 
 
Imagem 25 – Botas de segurança. A primeira sem condições de uso por estar rasgada. 
 
As botas protegem os pés de objetos e também de tensões de até 1000V. 
 
Botas de borracha 
 
 
Imagem 26 – Bota de borracha. 
As botas de borracha devem proteger os pés em ambientes alagadiços. 
 
Capa de chuva 
Protegem o trabalhador nos diaschuvosos. 
 
Capacete aba total 
 34 
 
Imagem 27 – Capacete aba total com suspensão e jugular. 
 
Protege a cabeça contra impactos acidentais e contatos acidentais de até 1000V. 
 
Kit “EPI” (cinturão/talabarte/trava-quedas) 
Consiste no kit individual para eletricistas que escalem o topo do poste protegendo-o de 
quedas, deslizes, etc. 
O cinturão é tipo pára-quedista, o talabarte envolve a cintura do escalador e a trava-
quedas é ligada a uma linha de vida que impede a queda. 
 
Imagem 28 – Exemplo de aplicação do Kit “EPI”. 
 
 
Imagem 29 – Trava-quedas que é ligada á linha de vida. 
 35 
 
 
Imagem 30 – Talabarte. 
 
 
Imagem 31 – Cinturão pára-quedista. 
 
Kit “EPC” (Linha de vida/fita-poste/agulhão/ICC) 
São dispositivos utilizados para escalação do poste. 
 
Imagem 32 – Linha de vida e fita-poste. 
 36 
 
Imagem 33 – Agulhão e ICC. 
 
Espora para poste de concreto duplo “T” 
Auxiliam o eletricista na escalada do poste quando não é obrigatório o uso de escadas. 
 
 
Imagem 34 – Esporas. 
 
Fardamento retarda-chama 
Protege o eletricista contra os efeitos do arco-elétrico. 
 
 
Imagem 35 – Fardamento retarda-chama. 
 
Luvas isolantes de borracha 
Deve constar de um par de luvas isolantes Classe 0 que isola a tensões de até 1.000V e 
outro par Classe “2” que isola tensões de até 17.000V. São utilizadas quando do contato 
com a rede elétrica energizada ou não. 
 
 37 
 
Imagem 36 – Luva isolante de BT (tarja vermelha). 
 
 
Imagem 37 – Luva isolante de MT (tarja amarela). 
 
Estas luvas só podem ser utilizadas com luvas de cobertura que as protegem de 
desgastes, mantendo assim a sua segurança e qualidade. 
 
Luvas de vaqueta 
Protegem a mão contra farpas, terra, esforços e etc. para uso geral. 
 
 
Imagem 38 – Luvas de vaqueta. 
 
Mangas de borracha 
Protegem os ombros e braços do eletricista contra contatos em redes energizadas em até 
1.000V. 
 
 38 
 
Imagem 39 – Mangas de borracha. 
 
Protetor facial e óculos de proteção 
Protegem os olhos e face do eletricista contra fragmentos e outros que possam ocasionar 
acidente a esta região do corpo. 
 
 
Imagem 40 – Protetor facial e óculos de proteção. 
 
Cones para sinalização 
Delimitam e sinalizam a área de trabalho impedindo que terceiros transitem por ela. 
 
 
Imagem 41 – Exemplo de aplicação dos cones. 
 
Conjuntos de aterramento 
São utilizados para aterrarem redes desenergizadas para que em uma energização 
acidental a corrente elétrica não circule pelas pessoas que estejam em contato com a 
rede e escoe para a terra. Há o específico de BT e o de MT. 
 
 39 
 
Imagem 42 – Conjunto de aterramento e BT e conjunto de aterramento de MT. 
 
Detectores de tensão 
Quando da desenergização da rede são utilizados para detectar a ausência de tensão. 
Caso ainda exista energia na rede este detector alarma indicando. 
 
 
Imagem 43 – Detector de tensão de MT 
 
 
Imagem 44 – Detector de tensão de BT 
 
 40 
 
Imagem 45 – Detector de tensão para residências 
 
Estojo de primeiro socorros 
Deve conter todo o material necessário para prestação de primeiros socorros em caso de 
acidentes. 
 
 
Imagem 46 – Kit primeiros socorros 
 
5.2 Ferramentas e Equipamentos 
Conheceremos agora os principais equipamentos e ferramentas utilizadas na construção 
de redes assim como a aplicabilidade e correta utilização dos mesmos. 
 
Alicate universal isolado para 1000 Volts: amarrações e cortar condutores; 
 
 
Imagem 47 – Alicate universal com cabo isolado. 
 
Capacete aba total: proteger a cabeça contra impactos e agentes agressivos; 
Canivete: retirar isolamento dos condutores ou cortes eventuais; 
Chave de fenda: apertar e desapertar parafusos dotados de fenda; 
 
 41 
 
Imagem 48 – Jogo chave de fenda com cabo isolado. 
 
Caixa de ferramentas: acondicionar para transporte as ferramentas de turma; 
Chave inglesa 300 mm, ajustável: apertar e desapertar parafusos e porcas de várias 
bitolas; 
 
 
Imagem 49 – Chave inglesa com cabo isolado. 
 
Óculos de segurança: proteger os olhos; 
Garra para escalar poste duplo – T: escalar poste duplo T; 
Gancho para içar ferramentas: içar ferramentas com cordas; 
Maleta de couro p/ ferramentas: acondicionar e transportar ferramentas; 
Marreta: cravar peças, quebrar calçadas; 
Luva protetora: proteger a luva isolante, contra possíveis perfurações ou cortes; 
Alavanca de aço sextavada: deslocar peças e escavação do solo; 
Alicate de compressão mecânica: efetuar compressão mecânica de luva de emenda e 
conectores; 
Arco de serra ajustável: serrar peças metálicas; 
Bolsa para luva de borracha: acondicionar e proteger luvas isolantes; 
Bastão universal com acessórios (vara de manobra): executar manobras, 
desligamentos, e troca de fusíveis em redes aéreas de distribuição; 
Conjunto de Aterramento temporário: proteger contra choques elétricos acidentais 
nos trabalhos em redes desenergizadas; 
Chave de boca combinada: apertar e desapertar porcas e parafusos de cabeça quadrada 
ou sextavada; 
 
 
Imagem 50 - Jogo de chaves de boca e de roda com cabos isolados. 
 
Chave de grifo: apertar e desapertar canos, eletrodutos e outras peças cilíndricas; 
Cavadeira: abrir cavas em terrenos normais; 
 
 42 
 
Imagem 51 – Cavadeira. 
 
Caixa de primeiros socorros: acondicionar medicamentos; 
Cone de sinalização: orientar e dirigir o tráfego; 
Detector de tensão: testar a linha quanto a sua energização; 
Dinamômetro: medir tração de cabos em montagens de rede; 
Enxada: capinar, mexer argamassa, remover terras, etc; 
Esticador: prender condutor/cabo para tracionamento; 
 
 
Imagem 52 – Esticador mordente ligado a moitão. 
 
Escada extensível: executar serviços até o topo do poste; 
 
 
Imagem 53 – Escada dupla extensível. 
 
Facão: abrir picadas e limpar faixas; 
Foice: cortar vegetação rasteira; 
Fita para levantar poste: levantar poste; 
Gancho para virar poste: girar poste para posição adequada; 
Luva de borracha classe 2: proteger as mãos e parte do antebraço contra choques 
elétricos até tensões de 20 KV; 
Machado: cortar tora de madeira, desmatamento; 
Moitão com corda: tracionar condutores e estais; 
Medidor de resistência de terra: medir a resistência de terra; 
 43 
Martelo unha: bater, quebrar e, especialmente cravar pregos; 
Pá manual: cavar terrenos macios e remover terra; 
Picareta: escavar terra, arrancar pedras, etc; 
Prumo: colocar peças e postes na posição vertical; 
Placa de sinalização: “NÃO OPERE ESTE EQUIPAMENTO”: sinalizar equipamento 
com operação temporariamente interditada; 
Roldana para lançamento de condutor: auxiliar, suportar e proteger condutores 
facilitando o deslocamento dos mesmos, durante o lançamento; 
Malho: compactar terreno (socador); 
Sacola para acondicionamento de bastão universal: acondicionar e proteger o bastão 
universal (vara de manobra); 
Talhadeira: cortar pequenas peças de aço; 
Tesourão: cortar cabos; 
 
 
Imagem 54 – Tesourão. 
 
Trena fibra de vidro: medir vãos de rede; 
Talha tipo tifór: levantar e deslocar cargas e nivelamento de condutores; 
Talha de catraca/corrente: para tencionamento de cabos de aço; 
Bainha para alicate: acondicionar, proteger e transportar alicate; 
Calça conforme especificação Coelce em vigor: peça do uniforme; 
Camisa conforme especificação Coelce em vigor: peça do uniforme; 
Calçado de segurança: proteger os pés e as pernas; 
Cinto de segurança com talabarte: fixar o eletricista no poste, com segurança, 
evitando quedas; 
Luva de proteçãode raspa: possibilitar o trabalho de operação de redes 
desenergizadas; 
Sacola para içamento: içar, arriar ferramentas e peças de pequeno porte; 
Corda de sisal ou nylon: puxar condutores, içar/arriar ferramentas e materiais; 
Bandeirola de sinalização: sinalizar locais de trabalho; 
Garrafa térmica para 5 litros: acondicionamento de água para beber; 
Lâmina de arco de serra: componente do arco de serra e serve para serrar peças 
metálicas; 
Prancha de madeira: proteger a parede da cava no levantamento manual de poste; 
Encerado lonado: proteger materiais e equipamentos do sol, vento e chuva; 
Cepo de madeira: apoiar o pé do guindauto; 
Alicate bomba d’água: Aplicação do conector tipo cunha; 
 
 44 
 
Imagem 55 - Alicate bomba d’água. 
 
Extrator de conector tipo cunha: Utilizado para retirar conector; 
Alicate Volt-amperímetro: Utilizado para efetuar leituras de corrente e tensão nos 
equipamentos; 
 
 
Imagem 56 – Alicate volt-amperímetro. 
 
Tripé: Auxiliar no fincamento de postes em terreno de difícil acesso; 
Loadbuster: Equipamento de extinção de arco elétrico durante a operação de aberturas 
de chaves com carga; 
 
 
Imagem 57 – Load-Buster. 
 45 
 
Ferramenta ampact (pistola): Utilizada para instalação e retirada de conector tipo 
cunha. 
 
 
Imagem 58 – Ferramenta ampact 
 
Manga de borracha: Proteção do braço e antebraço contra choque Elétrico; 
Termômetro: Para medir temperatura ambiente no ato do tencionamento do condutor; 
GPS: Levantamento de coordenadas Geo-referenciadas; 
5.3 Recomendações sobre cuidados dos equipamentos 
As ferramentas utilizadas para Construção de Redes de distribuição devem ser mantidas 
em perfeitas condições de uso, ou seja, limpas, lubrificadas e afiadas; 
As luvas de borracha deverão ser lavadas após execução dos serviços diários, com água 
e sabão neutro, secar a sombra e receber aplicação de talco industrial; 
Os medidores de resistência de terra e dinamômetro devem estar sempre aferidos; 
Os conjuntos de aterramento temporário devem ser freqüentemente inspecionados; 
Os detectores de tensão deverão ser testados obrigatoriamente antes de sua utilização; 
Load-buster deverá ser acondicionado em maleta apropriada, e inspecionado 
periodicamente, de conformidade com o estabelecido pelo fabricante. (Deverá ser 
sempre acompanhado de um registro do número de operações); 
5.4 Turmas e equipes de construção 
As turmas de construção devem ser formadas de no mínimo dois componentes não 
tendo um limite máximo de componentes, no entanto para as construções de redes da 
Coelce geralmente se usam turmas de sete pessoas. O serviço que estas turmas podem 
executar dependem da quantidade e diversidade de componentes das mesmas. 
5.4.1 Turma de duas pessoas 
Composição: 
01 motorista / eletricista 
01 eletricista 
 Viatura: 
Pick-up de cabine simples equipada com porta-escada ou escada extensível ou cesta 
aérea 
Serviços que poderão ser executados: 
 46 
Instalação de luminárias com braço curto (Equipe com treinamento também em PEX-
06) 
Instalação de cobertura em cabos de BT (Rede Desenergizada) 
Fechamento de jumps de BT e MT 
Instalações de medidores e ramais de ligação (Obras Luz Para Todos) 
Instalações internas nas residências (Obras Luz Para Todos) 
Troca de medição de monofásica para trifásica (Rede Desenergizada) 
Instalação de caixa de derivação 
5.4.2 Turma de quatro pessoas 
Composição 
01 motorista / eletricista; 
01 eletricista; 
01 auxiliar de serviço; 
01 chefe de turma. 
Viatura 
Pick-up ou F- 4000 de cabine dupla equipada com porta escada 
Serviços que poderão ser executados: 
Troca de cruzetas de MT; 
Instalação de cobertura em cabos de MT; 
Interligação de obras de MT ou BT; 
Ampliação ou substituição de fases de MT ou BT de até três vãos; 
Instalação ou substituição de transformador (*) – Equipe com treinamento também em 
PEX-10; 
Instalação de luminárias com braço longo (*) – Equipe com treinamento também em 
PEX-06; 
Interligação de obras com implantação ou substituição de poste (*); 
Construção de obra de MT ou BT de até três postes (*); 
Instalação de equipamentos tipo: banco de capacitores, seccionador ou religador (
*
); 
Instalação de chaves fusíveis e seccionadoras. 
5.4.3 Turma de sete pessoas 
Composição 
01 motorista / operador de guindauto 
02 eletricistas 
02 montadores 
01 auxiliar de serviço 
01 chefe de turma 
Viatura 
Caminhão de cabine dupla, equipado com guindauto de capacidade de no mínimo seis 
toneladas, ou caminhão de cabine simples equipado com guindauto de no mínimo seis 
toneladas e de um veículo de apoio (carro ou pick-up de cabine dupla), para o transporte 
do pessoal. 
Serviços que poderão ser executados 
Os demais serviços 
 
*
Os serviços indicados em (*) somente poderão ser realizados com o auxílio de uma equipe de 
apoio composta de um motorista / operador de guindauto e dois auxiliares de serviço, tendo 
como viatura um caminhão de cabine simples equipado com guindauto de no mínimo seis 
toneladas de capacidade. 
 47 
Fardamento retardante a chama 
Os montadores e auxiliares não podem executar serviços de construção ou reforma da 
rede elétrica dentro da zona controlada ou em partes do sistema elétrico com 
possibilidade de energização acidental, portanto, estão dispensados do uso do 
fardamento retardante a chama. 
5.5 Passos para execução de construção de redes 
Os principais passos a serem seguidos na construção de redes são os seguintes: 
 Interpretação do Projeto; 
 Planejamento de Execução de Obras; 
 Transporte de Equipamentos e Materiais; 
 Transporte de Pessoal; 
 Posicionamento do Veículo na Área de Trabalho; 
 Sinalização da Área de Trabalho; 
 Locação de RDU; 
 Locação de RDR; 
 Abertura de cavas; 
 Distribuição de postes; 
 Fincamento de postes e montagem de estruturas; 
 Estaiamento; 
 Lançamento, Nivelamento, Tencionamento e Conexão de condutores; 
 Instalação de equipamentos; 
 Aterramentos; 
 Revisão de rede; 
 Desligamento e Religamento; 
 Interligação da rede; 
 Devolução de materiais. 
5.6 As cinco Regras de Ouro 
Para que sejam executados trabalhos em redes elétricas desenergizadas deve-se sempre 
se adotar as denominadas “Cinco Regras de Ouro”, as quais devem ser seguidas na 
seguinte ordem: 
Primeira Regra de Ouro: 
Identificar a instalação na qual se vai trabalhar e abrir com corte visível todas as 
possíveis fontes de tensão através de dispositivos de corte efetivo. 
Segunda Regra de Ouro: 
Realizar sempre que possível o bloqueio dos equipamentos de abertura dos circuitos e 
instalar obrigatoriamente a sinalização de “ATENÇÃO – Não Opere este Equipamento” 
em local bem visível e junto a estes dispositivos. 
Terceira Regra de Ouro: 
Comprovar a ausência de tensão nos locais de abertura dos circuitos elétricos bem como 
no local de trabalho, empregando para isto, o detector de tensão adequado para o nível 
de tensão nominal de cada circuito. Nota: Antes do uso, testar o funcionamento do 
detector de tensão através de seu auto-teste. 
Quarta Regra de Ouro: 
Instalar os conjuntos de aterramento temporários quantos forem necessários. Em toda 
instalação elétrica desenergizada para que sejam realizados quaisquer trabalhos devem 
ser bem definidas as Zonas de Desligamento, Zonas de Proteção e Zonas de Trabalho. 
Quinta Regra de Ouro: 
 48 
Sinalizar e Delimitar a área de trabalho através de equipamentos apropriados. Sinalizar 
os dispositivos de corte visível e efetivo que foram abertos através da instalação de 
Placas de Advertência “ATENÇÃO – Não Opere este Equipamento” em localbem 
visível e junto a estes dispositivos. 
5.7 Procedimentos de execução 
Quanto à segurança: 
 Durante o lançamento dos condutores ou tencionamento (com utilização de talha 
tifor ou corrente, moitão), não é permitido que nenhum membro da turma esteja 
sobre os postes e/ou cruzetas; 
 No caso de utilização da talha de corrente deverá ser utilizado cesta aérea; 
 É terminantemente proibida a utilização de equipamento mecânico de lançamento 
de cabos sobre os postes, salvo se este equipamento for devidamente aprovado pela 
engenharia e segurança da Coelce; 
 O chefe de turma responsável pelo serviço deve orientar o pessoal de suas 
responsabilidades para o cumprimento das práticas de segurança tanto de natureza 
técnica como comportamental; 
 Não é permitida a realização de tarefas com a utilização de ferramentas ou 
equipamentos defeituosos ou fora sua finalidade; 
 Antes de iniciar qualquer serviço o chefe de turma deverá fazer uma programação 
do trabalho a ser executado, buscando identificar e controlar todos os riscos de 
possíveis acidentes, inclusive com terceiros; 
 O chefe de turma deverá analisar as condições do local de trabalho, avaliar as 
situações de risco do local, reunir seu pessoal e explicar as tarefas a ser efetuada e 
distribuí-las com a equipe, deixando aquelas mais difíceis e mais complexas para 
aqueles que reunirem melhores condições para executá-las, (conversa ao pé do 
poste); 
 Durante o estacionamento ou posicionamento da viatura, no local do trabalho, um 
componente da equipe deverá auxiliar ao motorista até a conclusão total das 
manobras, inclusive a sinalização e calço das rodas; 
 O chefe de turma deverá orientar o isolamento da área de trabalho, sinalizando-a 
através de cordas e cones de segurança, não permitindo a presença de terceiros; 
 O chefe de turma deverá supervisionar os materiais, ferramentas e equipamentos 
necessários à execução dos serviços, verificando as suas condições de uso; 
 O chefe de turma deverá obedecer aos valores de tencionamento dos condutores 
estabelecidos no projeto, através da utilização do dinamômetro; 
 O chefe de turma deverá lembrar a equipe que durante a execução das tarefas, 
cada integrante deverá zelar pela segurança de todos, inclusive terceiros; 
 No momento do desligamento, o chefe de turma deverá observar o seguinte: 
Solicitar autorização ao centro de operações para desligar a rede, após receber 
autorização, e efetuar a abertura das chaves; 
Registrar no pedido de desligamento via palmtop o horário do início do 
desligamento; 
Após a abertura das chaves fusíveis retirar os seus cartuchos Após a abertura das 
chaves seccionadoras, colocar invólucros de proteção nas lâminas das chaves; 
Desconectar todas as gambiarras existentes no trecho da obra em execução; 
Testar a ausência de tensão na Baixa e na Média Tensão, colocar a placa de 
advertência, a uma altura mínima de 3,5 m; 
Fazer aplicação dos conjuntos de aterramento do trecho desenergizado de modo 
que a área de trabalho fique totalmente protegida; 
 49 
Delimitar e sinalizar a área de trabalho, colocar as placas “NÃO OPERE ESTE 
EQUIPAMENTO” em todas as chaves de fronteira (ou seja, todas as chaves de 
encontro de alimentadores que fizer fronteira com a área desligada), que 
permitam a energização da área desligada, só então a rede pode ser liberada para 
os serviços; 
Abrir todas as chaves de trafos ou ramais que ficarem localizadas dentro da área 
de trabalho, não sendo necessária a retirada dos cartuchos ou colocação de 
invólucros; 
 Após a conclusão dos trabalhos, o chefe de turma deverá observar o seguinte: 
Conferir os serviços executados; 
Comunicar a todos os membros da equipe, que foi iniciado o processo de 
religação da linha, proibindo qualquer intervenção no circuito em questão; 
Retirar os aterramentos provisórios e placas de advertência; 
Recolocar os cartuchos das chaves fusíveis e/ou retirar os invólucros de proteção 
das lâminas das chaves seccionadoras; 
Solicitar autorização ao centro de controle para religação da rede, após receber 
autorização, efetuar o fechamento das chaves; 
Registrar no pedido de desligamento via palmtop o horário do fim do 
desligamento; 
Observar se o sistema foi normalizado, caso não seja identificado nenhuma 
anomalia, a equipe estará liberada. 
 
Quanto a execução de serviços pela equipe: 
 O trabalho deve ser executado com calma, coordenação e habilidade, por 
elementos treinados e considerados aptos, físico e psicologicamente para a tarefa; 
 A equipe deverá seguir as normas e orientação para o uso dos equipamentos e 
ferramentas necessárias e verificando o seu estado de conservação; 
 Qualquer imprevisto que exija a alteração da programação deverá ser comunicado 
de imediato, ao chefe de turma para as devidas providências/soluções; 
 Não permitir o uso de qualquer equipamento ou ferramenta inadequada durante a 
execução das tarefas; 
 Verificar a existência de cães, cobras, maribondos ou abelhas na área de trabalho 
e providenciar a retirada por meios mais práticos e seguros; 
 Cada componente da turma deverá inspecionar seu equipamento de proteção 
individual – EPI, antes do início dos trabalhos; 
 O CHEFE DE TURMA deverá inspecionar e manter seus equipamentos de 
proteção coletiva EPCs em perfeita condição de uso, inclusive o estojo de 
primeiros socorros; 
 As viaturas devem ser posicionadas e estacionadas de maneira a oferecer a 
melhor condição para execução dos serviços. Sempre que possível protegendo a 
área de trabalho; 
 Após o estacionamento a viatura deverá estar com o freio de mão acionado, as 
rodas dianteiras direcionadas para a calçada e todas devidamente cepadas; 
 Na execução de qualquer tarefa, deverão ser observadas as condições 
meteorológicas e 
 tomadas as seguintes decisões: 
 Com tempestade ou chuva forte, a tarefa não deverá ser iniciada e as operações 
em andamento serão interrompidas ou suspensas; 
 50 
 Com chuva fina ou neblina verificar se esta condição impõe uma situação de 
risco, caso afirmativo, não iniciar ou paralisar as atividades até que se tenha 
condição segura para execução do trabalho; 
 Com vento, forte verificar se a situação permite a execução ou continuidade do 
serviço, caso contrário também paralisar ou suspender os mesmos. 
 51 
6. Bibliografia 
 
COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ. Padrão de estrutura PE031 revisão 
R03: Rede Primária de Distribuição Aérea de Energia Elétrica Urbana e Rural. 2004 
 
COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ. Padrão de estrutura PE035 revisão 
R00: Rede Primária de Distribuição Aérea Rural Monofilar. 2008 
 
COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ. Padrão de estrutura PE038 revisão 
R01: Rede Secundária de Distribuição Aérea 380/220V. 2005 
 
COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ. Procedimento de Execução PEX014 
revisão R16: Construção de Redes Aéreas de MT e BT Desenergizadas. 2008 
 
COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ. Procedimento de Segurança do 
Trabalho PRST004 revisão R10: Procedimento de Segurança do Trabalho para 
Serviços Elétricos. 2010

Continue navegando