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Furacões e tornados

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Furacões e Tornados
Aluna: ACSA ANTONIA DE LISBOA E SILVA.
Professora: JOSEFA ELIANE SANTANA DE SIQUEIRA PINTO.
SÃO CRISTOVÃO
2014
Sumário
1 Introdução ---------------------------------------------------------------- 3
2 Tornados ------------------------------------------------------------------ 3
2.1 Formação ------------------------------------------------------- 3
2.2 Monitoramento e Classificação ------------------------------ 4
3 Furacões ------------------------------------------------------------------ 5
3.1 Formação ------------------------------------------------------ 5
 Estrutura de um furacão ------------------------------------- 6 
4 Diferença entre furacões e tornados -------------------------------- 6 
5 Referencias ------------------------------------------------------------- 7 
Introdução
Ciclones são centros de baixa pressão atmosférica com ventos giratórios que atingem mais 200 km de diâmetro. Os ventos giram no sentido anti-horário no hemisfério norte no sentido horário no hemisfério sul. Os ciclones formam-se no oceano e deslocam-se em direção ao continente (em geral nas regiões tropicais). Os ciclones extratropicais ocorrem fora dos trópicos. Quando os ventos dos ciclones estão acima de 119 km/h são classificados como furacões. Os furacões têm sua intensidade medida de acordo com a pressão no centro e a velocidade do vento. Já os tornados são ventos de rotação rápida de ar em contacto com o solo. É considerado o mais destrutivo, pois sua velocidade pode ultrapassar a marca dos 400 km/h.1
Tornados
A palavra tornado veio da palavra espanhola Tornada, que significa tempestade. Um tornado sobre a água é denominado tromba d'água. Tornados geralmente tem um tempo de vida de alguns minutos e raramente duram mais do que uma hora. Tornados são ventos ciclônicos que giram com uma velocidade muito grande em volta de um centro de baixa pressão.
2.1- Formação
O tornados costumam se formar juntamente com fortes tempestades. É necessária produção de vento intenso, elevada precipitação pluviométrica e em alguns casos granizo. 
A massa de ar frio forma uma “tampa” sobre a massa de ar quente próxima ao solo, impedindo a formação de nuvens. Com a entrada de uma frente fria ou pelo aquecimento excessivo da faixa de ar próxima ao solo, o ar quente rompe a tampa e invade a massa de ar frio.
O ar quente sobe e se expande, com velocidade que pode chegar a 250 KM/h. A instabilidade na atmosfera pode fazer com que o movimento de expansão ocorra em forma espiral. 
Umidade condensada cai em forma de chuva. Com a evaporação, o tornado se forma abaixo da “tampa” em área onde não há chuva. 
2.2- Monitoramento e Classificação
Eles podem ser detectados por meio de radares e visualmente, no caso de caçadores de tempestades. Os radares mais usados são os de impulsos Doppler.
Assim como os terremotos possuem a Escala Richter para medir sua intensidade, os tornados possuem a "Fujita-Pearson Tornado Intensity Scale", ou seja uma escala usada pelos meteorologistas para medir a intensidade dos ventos de um tornado. Essa escala foi nomeada em homenagem aos dois homens que a desenvolveram: Dr. Theodore Fujita e Allan Pearson, diretores do Centro de Previsão de Tempo de Kansas City, nos EUA.
Confira uma tabela da Escala Fugita:
	Classificação
	Velocidade dos ventos (km/h)
	Largura da trilha (metros)
	Comprimento da trilha (km)
	Danos provocados
	F0
	65-115
	3-20
	0-2
	Leves
	F1
	115-180
	10-100
	1-5
	Moderados
	F2
	180-250
	50-500
	2-20
	Fortes
	F3
	250-330
	500-1000
	5-60
	Severos
	F4
	330-420
	1000-2000
	10-150
	Devastadores
	F5
	420-530
	2000-5000
	10-500
	Incríveis
                  
                  Os tornados podem ser observados em todos os continentes do mundo exceto na Antártida. A região onde há mais incidência é n “Alameda dos Tornados”, uma região dos Estados Unidos onde o fenômeno costuma fazer grandes estragos. Outras regiões onde eles também ocorrem com frequência são no sul da Ásia, no norte da América do sul, no oeste da Austrália e no noroeste da Europa.
Furacões
Os termos furacão e tufão são nomes regionais para intensos ciclones tropicais, sendo este último um termo genérico para um centro de baixa pressão não-frontal de escala sinótica sobre águas tropicais ou subtropicais com convecção organizada e intensa circulação ciclônica à superfície. 
3.1- Formação
 Formam-se, geralmente, em regiões tropicais do planeta. São eles os responsáveis pelo transporte do calor da região equatorial para as latitudes mais altas. 
O berçário dos ciclones tropicais é a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), área próxima ao Equador que circunda a Terra e é caracterizada por baixas pressões atmosféricas de superfície, convergência de vento e de umidade e movimento ascendente de ar. 
Outro ingrediente fundamental para a formação de furacões é a presença, nos níveis baixos da atmosfera tropical, de estruturas oscilatórias denominadas “ondas de leste”.
Ocorrência devido a esses fatores:
Águas oceânicas quentes em uma camada suficientemente profunda, Essas águas quentes alimentarão a engrenagem térmica do ciclone tropical. 
Uma atmosfera que se resfrie rapidamente com a altura para que seja potencialmente instável à convecção úmida, sendo essa atividade convectiva responsável pela liberação do calor armazenado nas águas para o interior do ciclone. 
Camadas relativamente úmidas perto da média troposfera. Níveis médios secos não conduzem ao contínuo desenvolvimento de atividade convectiva em uma vasta área. 
 Uma distância mínima de pelo menos 500km da linha do Equador. Para ocorrer ciclogênese tropical, há o requisito de uma Força de Coriolis não desprezível para que o centro de baixa do distúrbio seja mantido. 
Um distúrbio pré-existente próximo à superfície com vorticidade e convergência suficientes. Ciclones tropicais não podem desenvolver-se espontaneamente, pois necessitam de um sistema levemente organizado com rotação considerável e influxo nos baixos níveis. 
Valores baixos de cisalhamento vertical de vento entre a superfície e a alta troposfera. Valores altos de cisalhamento desfavorecem ciclones tropicais incipientes e podem prevenir sua origem ou, no caso de um ciclone já formado, pode enfraquecê-lo ou até mesmo destruí-lo dada sua interferência com a organização convectiva em torno do centro do ciclone.
3.2- Estrutura de um furacão
Depressão – Todos os furacões geram ao redor de uma área de baixa pressão atmosférica próximo da superfície da terra.
Centro Morno – São características dos furacões e são determinados pelo lançamento de grandes quantidade de calor oculto na condensação com ar úmido elevado ao seu vapor de água é condensado. Este calor é distribuído verticalmente, ao redor do centro da tempestade. Assim em qualquer altitude, o ambiente dentro do furacão está mais morno que seus ambientes exteriores.
Centro Denso Nublado – É uma proteção densa de faixas de chuva e através de tempestades que cercam a parte central baixa. Furacões com centro denso nublado simétrico tendem a ser fortes e bem desenvolvidos.
Olho – Um furacão é uma área de ar no centro da circula no centro da circulação. O olho normalmente está calmo e livre de nuvens. Na superfície estão as temperaturas mais frias e a níveis superiores normalmente em forma circular, e pode variar em tamanho. Em furacões mais fracos, o CDN cobre o centro de circulação e resulta num olho invisível.
Olho D’água – É uma faixa circular de intensa transmissão de ventos que cercam o olho imediatamente.
Fluxo Externo – Os níveis superiores de um furacão caracterizam ventos formados longe do centro da tempestade com uma rotação de inversa ao furacão. Ventos à superfície são fortemente ciclónicos, enfraquecem com a altura, e eventualmente invertem- se. Esta é uma característica peculiar dos furacões. 
Diferença entrefuracões e tornados 
Embora ambos sejam vórtices atmosféricos, eles tem muito pouco em comum. Tornados tem diâmetros de centenas de metros e são produzidos por uma única tempestade convectiva. Por outro lado, ciclones tropicais tem diâmetros da ordem de centenas de quilômetros, sendo comparável a dezenas de tempestades convectivas. Além disso, enquanto tornados requerem um forte cisalhamento vertical do vento para sua formação, ciclones tropicais requerem valores baixos de cisalhamento vertical para se formar e crescer. 
Os tornados são fenômenos primariamente continentais, de modo que o aquecimento solar sobre o continente usualmente contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado (embora também existam tornados sobre o mar, que são chamados de trombas d'água). Em contraste, ciclones tropicais são fenômenos puramente oceânicos que morrem sobre o continente devido à quebra no suprimento de umidade. Seu ciclo de vida é de alguns dias, enquanto que o ciclo de vida de um tornado é tipicamente alguns minutos. 
Um ponto interessante é que quando um ciclone tropical está sobre o continente seus ventos de superfície decaem mais fortemente com a altura promovendo, assim, forte cisalhamento vertical do vento que permite a formação de tornados.
Referencias 
Revista CIÊNCIA HOJE vol. 37 nº 221 p. 23-27.
http://www.mundoeducacao.com/geografia/tornado.htm
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/entenda-o-que-os-cientistas-ja-sabem-sobre-formacao-de-tornados.html
http://essaseoutras.xpg.uol.com.br/tudo-sobre-tornados-formacao-escala-intensidade-e-fotos-piores/
http://www.suapesquisa.com/geografia/furacao.htm
http://bibliotecalva.com.sapo.pt/furacoes.pdf
http://www.fisica.ufc.br/lfnm/html/tornados.html

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