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Caso Concreto 1 João morre em dezembro de 2015 deixando dois filhos, Camila e Roberto. Camila e Roberto, no entanto, em virtude do grande sofrimento vivenciado pela morte de João, acabam por não tomar as medidas necessárias ao processamento de inventário de João. Diante da situação apresentada, pergunta -se: a) é possível afirmar que Camila e Roberto são proprietários dos bens deixados por João? 
Com a abertura da sucessão a herança transmite-se desde logo aos herdeiros, que terão a posse e propriedade dos bens em condomínio até a homologação da partilha.
Questão objetiva Estão legitimados a suceder, na sucessão legítima: 
(a) Os nascidos, os já concebidos e a prole eventual de pessoas já existentes. 
 (b) As pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. 
(c) Apenas as pessoas já nascidas ao tempo da abertura da sucessão 
(d) As pessoas físicas e jurídicas existentes ao tempo da abertura da sucessão
Ricardo morreu em 30/10/2012 deixando como únicos herdeiros seus três filhos, Marcelo, Gabriela e Renato. Ricardo possuía um único imóvel, que foi objeto de inventário por escritura pública, no valor de R$ 300.000,00 dividido em partes iguais por seus três filhos. O imóvel foi vendido seis meses depois da morte de Ricardo. Um ano depois do falecimento de seu pai, o filho mais velho, Marcelo é acionado em ação de cobrança de dívida deixada por seu falecido pai, no montante de R$ 250.000,00. Preocupado com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai. Explique sua resposta. 
Art. 1792 – Até a homologação da partilha, o espólio responderá por eventual dívida, após partilhado o bem, cada herdeiro responde pelos encargos proporcionalmente à parte que lhe coube.
Questão Objetiva A cessão de direitos hereditários deve ser feita: 
(a) Por todos os herdeiros conjuntamente. 
(b) Por escrito, seja por instrumento público ou particular.
(c) De forma onerosa. 
(d) Por instrumento público, seja gratuita ou onerosa.
Caso Concreto Gustavo falece em fevereiro de 2013 casado com Renata, deixando cinco filhos. Os dois mais velhos, Laura e Luiz, filhos de um casamento anterior de Gustavo e os três mais novos, Carolina, Carlos e Cíntia filhos de Renata. Em virtude de estar em grave crise conjugal na oportunidade do falecimento do marido Renata junta aos autos escritura declaratória de renúncia em janeiro de 2017. Inconformada com sua atitude, sua filha mais velha, Carolina, afirma que Renata não pode renunciar a sua parte na herança, em virtude de já ter realizado aceitação em sua modalidade presumida, pois não se manifestou quando questionada pelo Juiz. Com atenção a disciplina da aceitação e renúncia, explique se a renúncia apresentada por Renata é válida. 
Nota-se que Renata deixou de ser manifestar do aceito ou não da herança no prazo de 20 dias previsto para tal, ocorrendo então o aceite presumido, e sendo os atos de aceite ou renuncia da herança irrevogáveis, a manifestação de renuncia não é válida.
Sugestão de gabarito: A aceitação, no atual Código Civil, é irrevogável, assim, se restar demonstrado que Re nata já aceitou a herança de acordo com o art.1807 C.C., não te rá a possibilidade de renunciar, sendo possível somente a cessão gratuita ou onerosa de seus direitos sucessórios.
Questão Objetiva Não é espécie de aceitação: 
(a) Presumida. 
(b) Expressa. 
(c) Tácita 
(d) Indireta
Caso Concreto Carlos André, conhecido por ser um jovem ambicioso, é acusado da morte de seus pais Marcos e Clarisse, vítimas de um atentado ocorrido em 07/09/2016 sofrendo por isso, processo de indignidade. Naquela oportunidade Carlos André tinha um casal de filhos gêmeos. Um mês após a morte dos pais de Carlos André, seu avô, João, falece, em decorrência de um infarto. Diante deste quadro, caso seja declarada a indignidade de Carlos André: a) se seus filhos terão direito sucessório sobre os bens de Marcos e Clarisse; b) se Carlos André terá direito sucessório sobre os bens de João. 
O efeito da indignidade é que o herdeiro é tratado como pré-morto (como se morte fosse no momento da abertura da sucessão), assim, seus herdeiros herdam sua parte por estirpe e herdarão os bens dos avós marcos e Clarisse.
O mesmo se observa a herança de joão, que não poderá ser recebida por carlos, uma vez que foi autor do homicídio do filho de joao, indigno para esta herança, herdarão seus filhos por estirpe.
Questão Objetiva Dentre os atos de deserdação, não existe nenhum caso específico destinado ao cônjuge. Portanto, no que tange à legitima, é correto afirmar: 
a) Por falta de previsão legal, não se pode privá-lo da parte legítima; 
b) Aplica-se ao cônjuge os artigos 1962 e 1963, CC, a título de analogia; 
c) Pode ser deserdado e privado da legítima, porém somente pela prática de um dos atos do art. 1814, CC; 
d) Diante do silêncio da norma jurídica, o cônjuge não é tratado como herdeiro necessário quando praticar um dos atos de exclusão.
Tadeu e Tatiana eram casados pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo três filhos, mariana, Maria e Marcio. Tadeu falece deixando dois imóveis que recebeu de herança, quando do falecimento de seus pais, e um imóvel comprado um ano antes do falecimento. Explique quem são os herdeiros de Tadeu, e como deverá ser feita a partilha. 
Embora no regime de comunhão parcial de bens os bens pessoais/particulares não se comuniquem, sendo o cônjuge herdeiro necessário, ele terá direito de herdar tais bens como se um dos herdeiros fosse, por cabeça, não menos que ¼.
Assim, os bens herdados ficaram divididos em ¼ para cada herdeiro necessário (3 filhas e esposa).
O bem adquirido na constância do casamento, a esposa é meeira, e 50% não participa da herança, mas apenas os 50% do falecido, dentro os quais herdam apenas as filhas, pois o autor da herança deixou bens particulares, assim o cônjuge no regime parcial de bens não concorre com os herdeiros (Art. 1.829 – I) 
a) Patrimônio: 100% bens comuns
"B" terá direito a 50% dos bens a título de meação e os filhos dividirão os outros 50%, ficando cada um com 25% dos bens.
b) Patrimônio: 100% bens particulares
Não haverá meação. "B" terá direito à herança, concorrendo com os filhos.
c) Patrimônio: 50% bens comuns e 50% bens particulares
"B" terá direito à metade dos bens comuns (25% da totalidade de bens) a título de meação. E herdará parte dos bens particulares, concorrendo com os filhos.
d) comunhão universal de bens: meeiro, em concorrência com os herdeiro. Salvo se houver descendentes, daí só meeiro.
Questão Objetiva No direito brasileiro em vigor, incluem-se entre os herdeiros necessários:
 a) Somente os descendentes e o cônjuge. 
b) Somente os descendentes e os colaterais. 
c) Somente os descendentes e os ascendentes. 
d) Os descendentes, os ascendentes, o cônjuge ou companheiro
 e) Os descendentes, o cônjuge ou companheiro.
Caso Concreto Mariana é casada com Tiago pelo regime da comunhão universal de bens. Mariana morre sem filhos, deixando sua mãe e seus avós maternos. Como dever ser realizada a partilha dos bens deixados por Mariana? 
Primeiro observa que os herdeiros mais próximos excluem os mais distantes, assim, os avós não herdarão.
Assim, Thiago, além de receber sua metade dos bens, concorrerá com a Mae, cabendo no mínimo 1/3 (se ascendente de 1º grau, como o caso) ou ½ se ascendente de grau maior. Assim.... metade, mais ½ (divide apenas com 1 ascendente).
Questão Objetiva Relativamente a ordem da vocação hereditária, assinale a alternativa correta: 
a) Concorrendo à herança filhos do primeiro casamento e filhos do casamento atual do Autor da herança, os primeiros herdarão a metade do que os segundos herdarem. 
b) Concorrendo à herança somente um avô materno e dois avós paternos, a cada um tocará um terço da herança. 
c) Se concorrerem à herança somente um filho e três netos, filhos de filho pré-morto, aos netos conjuntamente caberá cota equivalente a cota do filhovivo. 
d) incluem-se na sucessão legítima os colaterais em concorrência com o cônjuge.
João e Maria viviam em união estável até o falecimento de João no ano de 2016. Juntos, tiveram 4 filhos. João, antes do casamento, possuía bens avaliados em R$ 300.000,00 e durante a união com Maria, o patrimônio construído pelo casal representava R$600.000,00. Diante da situação apresentada, indique de forma fundamentada os herdeiros de João e o respectivo quinhão. 
Sugestão de gabarito: Serão herdeiros de João, seus 4 filhos e sua companheira M aria, no tocante aos bens adquiridos onerosamente durante a união, em divisão igualitária, correspondendo a 1/5 para cada herdeiro, na forma do art.1790, I, C C. Em relação ao patrimônio anterior à união, sucederão ape nas os filhos, na forma do art.1790, caput, CC, com o quinhão de ¼ para cada u m. Cabe rá à Maria o direito real de habitação da residência do casal, conforme art. 7o, parágrafo único, da Lei n. 9.278/96. 
Questão Objetiva MPE/AP 2012 - FCC - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO Ricardo mantém relação de união estável com sua companheira Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de 2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Não há testamento. Neste caso, Ricardo, na condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável e terá direito a:
a) 1/3 da herança. 
b) metade do que couber a cada um dos filhos de Maria.(1790, ii)
 c) uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria. 
d) metade da herança. 
e) metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria.
8 Caso Concreto Leonardo, solteiro e sem herdeiros necessários, faz testamento público em que nomeia sua enfermeira herdeira de todos os seus bens. Aberta a sucessão, os irmãos do falecido impugnam a disposição testamentária porque, ao testar, o titular do patrimônio consumia medicamentos de venda controlada, cujos efeitos alteravam seu humor tragicamente e diminuíam sua percepção da realidade. Em sua defesa, a herdeira testamentária destaca que o testador já não mais fazia uso de tais remédios ao tempo da morte. Logo, se não alterou o testamento, é porque o manteve. Diante disso, deverá ser cumprida a última vontade do testador? Justifique. 
Conforme o art. 1.861, CC, o testamento do incapaz não se torna válido se houver capacidade superveniente. Nesse diapasão, comprovado que, a o tempo da manifestação de vontade, o testado r era incapaz, é nulo o testamento, não convalescendo posteriormente.
Questão Objetiva Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para uma instituição de caridade que cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todo s os domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei. Diante da indagação de Antônio, assinale a afirmativa correta. 
a) Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é seu herdeiro necessário. 
b) Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que a herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão. 
c) Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, uma vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos. 
d) Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é preciso garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral.
9 Caso Concreto Daniel, acometido de grave doença cardíaca, teme não desembarcar vivo. Destarte, elabora testamento especial para revogar um testamento público anterior, no qual dispôs de seus bens em favor da sua nova esposa, com quem se casou pelo regime da separação obrigatória. O testador não morre na viagem, porém, uma semana após desembarcar é internado num hospital onde permanece na UTI até falecer 115 dias mais tarde. A viúva requer o cumprimento do testamento público sob a alegação de ter caducado o testamento aeronáutico, pois foi ultrapassado o prazo de 90 dias antes da morte de Daniel, conforme art. 1891, CC. Os herdeiros necessários procuram você para esclarecê-los se realmente terão de partilhar a herança com a madrasta ou se o testamento aeronáutico pode ser cumprido. Responda-os justificadamente. 
Nota-se a característica transitória do testamento marítimo, que, sobrevindo em vida, e passados os noventa dias da condição especial sem que proceda um testamento ordinário, o especial irá caducar. Contudo, se ao desembarcar, o testador for acometido por grave doença que o impeça de exprimir sua vontade em testamento ordinário, este testamento não caduca.... como foi o caso, Daniel foi internado e não pode converter o testamento especial em ordinário, passando a valer o especial, que não caducou.
Questão Objetiva Caso seja elaborado um testamento de um civil a serviço das forças armadas, em praça sitiada durante guerra, manuscrito a rogo, este caducará se não se fizer testamento ordinário nos 90 dias seguidos se estiver em lugar onde possa testar por essa forma? 
a) Sim, pois o testamento não fo i escrito de próprio punho, o que afasta a exceção da caducidade. 
b) Não, visto o tratamento diferente que a lei concede ao testador a serviço das forças armadas. 
c) Depende, na medida em que não perderá seus efeitos se obedecer a formalidade do parágrafo único do art. 1.894, CC. 
d) Não, haja vista que tal hipótese somente existe para os testamentos marítimo e aeronáutico.
10- Caso Concreto Junior, pai de três moças, resolve deixar em benefício de seu afilhado um legado que consiste num animal, pois o rapaz é apaixonado por animais, porém nunca teve oportunidade de comprar um. Morto o testador e aberto o testamento, descobre-se que o testador não é proprietário de cavalo algum. Assim, as herdeiras declaram ao legatário que a disposição não é válida, na medida em que o testamento dispôs de algo que nunca pertenceu ao testador. Diante disso, poderia o legatário exigir a entrega do animal? Justifique.
No caso, o legado é coisa que se determina pelo gênero, um cavalo, assim, deverá ser cumprida a vontade do de cujus, ainda que tal coisa não existisse entre os bens deixados. Dessa forma o herdeiro-afilhado deverá escolhe-lo em um cavalo de meio termo.
 Questão Objetiva Em 2006, Felipe fez testamento válido no qual dispôs de uma fazenda para sua namorada, Sheila. Ao longo dos 10 anos posteriores ao fato, adquiriu terras contíguas, que foram agregadas à fazenda. Ao tempo de sua morte, o imóvel tinha o dobro da dimensão da época do testamento. Marque a alternativa sobre a sucessão de Sheila: 
a) Sucederá o imóvel, não importado a sua dimensão ao tempo da abertura da sucessão; 
b) O legado caducou, pois a coisa sofreu alterações a ponto de não poder mais ser identificada tal como era ao tempo em que o testamento foi elaborado. 
c) Somente poderá receber o imóvel dentro das suas dimensões da época do testamento, não se admitindo o contrário. 
d) Poderá suceder o imóvel na dimensão que tiver ao tempo da morte de Felipe, desde que haja expressa disposição nesse sentido. (art. 1922).
11- Caso Concreto João faz testamento em que nomeia seu sucessor Antônio no que tange a uma casa. Na hipótese de morte do legatário, a propriedade seria do primeiro filho que tivessem José e Maria. Ocorre que, poucos anos antes da morte de João, nascera o primogênito do casal, que, por sua vez, não teve muito tempo de vida por consequência de grave doença congênita, morrendo poucos dias após o testador. Diante disso, comoficará a propriedade do imóvel? Justifique.
O caso trata de fideicomíssio. Assim, o testador, prevê que ante a morte do 1º fiduciário, (antonio), a casa passará ao fideicomissário (primogênito), que deve ser uma prole eventual.
- Se o primogênito nasce antes, o fiduciário torna-se usufrutuário do bem
- Se Antonio morre antes, seus herdeiros usufruem (salvo se a morte for requisito para a transmissão do bem, como no caso).
- Se o fideicomissário (primogênito) morre antes do fiduciário (Antônio), caduca o fideicomisso, ou seja, a propriedade é de Antonio. (art. 1958)
Questão Objetiva Pedro, sem herdeiros necessários, fez testamento, sem vícios, dispondo da metade da nua -propriedade do imóvel onde mantém domicílio para Solange e a outra metade para Sérgio e Ana Luiza, e como usufrutuários Miriam, Mirtes e Martha, cabendo à primeira delas metade do usufruto. Considerando aberta a sucessão, como seriam resolvidas as situações sucessórias decorrentes do testamento ? Marque a alternativa correta quanto à solução dos casos: 
a) Se Solange renunciasse o legado, o imóvel seria sucedido apenas por Sérgio e Ana Luiza. (pois é indivisível) 
b) Caso Mirtes não possa suceder, ocorrerá direito de acrescer em favor das demais usufrutuárias. 
c) Somente existe direito de acrescer entre Sérgio e Ana Luiza, no que tange à propriedade, bem como entre Mirtes e Martha, com exclusão de Miriam.
 d) Tratando-se de usufruto, caso Miriam, Mirtes ou Martha não possam suceder ou não queiram, o quinhão que lhes caberia será destinado ao proprietário.
12 - Caso Concreto 1 Fábio, hoje com setenta anos, há 15 está casado com Mariana, sua segunda esposa, vinte anos mais nova. Fábio não tem filhos e tão pouco tem ascendentes vivos. Há pouco mais de um ano Fábio descobriu que seu neto tem um caso amoroso com sua esposa Mariana. Já bastante doente e entristecido com a situação Fábio, silencia, mas em testamento, com fundamento no art. 1.962, III, CC, deserda seu neto, nada dispondo quanto a Mariana. Fábio morre poucos dias depois de concluir os procedimentos referentes ao testamento. Supondo que a única parente viva de Fábio seja sua outra neta Célia, que medidas poderá ela tomar para evitar que Cássio, seu irmão mais novo que tinha um caso com Mariana, participe da herança? Explique sua resposta. 
Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada pelo testador. Em 4 anos da abertura da sucessão, em ação de deserdação.
Caso Concreto 2 Roberto faleceu em 20 de dezembro de 2010 deixando um patrimônio total de R$ 120.000,00. Roberto tem duas filhas Anelise, Aline e Alberta, mas deixou em testamento sua casa de campo no valor de R$ 100.000,00 à sua amiga Helena. Anelise, Aline e Alberta indignadas com a deixa de seu pai lhe procuram para saber se poderia ter ele realizado o testamento. Explique às herdeiras as consequências dessa deixa testamentária e quais caminhos poderiam elas tomar. 
Pertencendo às herdeiras necessárias metade dos bens da herança, o testador não poderia ter disposta de mais da metade. 
A deixa testamentária, sem dúvida ultrapassou a parte disponível de Roberto que era apenas d e R$ 60.000,00 (art. 1.789, CC). Sendo o prédio objeto do testamento indivisível e o excesso chega a mais de ¼ do valor da legítima o imóvel deverá permanecer na herança e a legatária Helena deverá receber das herdeiras a quantia de R$ 60.000,00 (art. 1.96 8, CC). As herdeiras podem, portanto, ingressar com a ação de redução do testamento, mas serão responsáveis pelo equivalente em dinheiro .
Art. 1.968. Quando consistir em prédio divisível o legado sujeito a redução, far-se-á esta dividindo-o proporcionalmente.
§ 1o Se não for possível a divisão, e o excesso do legado montar a mais de um quarto do valor do prédio, o legatário deixará inteiro na herança o imóvel legado, ficando com o direito de pedir aos herdeiros o valor que couber na parte disponível; se o excesso não for de mais de um quarto, aos herdeiros fará tornar em dinheiro o legatário, que ficará com o prédio.
§ 2o Se o legatário for ao mesmo tempo herdeiro necessário, poderá inteirar sua legítima no mesmo imóvel, de preferencia aos outros, sempre que ela e a parte subsistente do legado lhe absorverem o valor.
Caso Concreto 3 Paulo, por ser casado e famoso político, não reconheceu a paternidade de Joana. Contudo, sempre se relacionou com a filha sem esconder os verdadeiros laços de família, apresentando-se como seu pai em diversas ocasiões. Aberta a sucessão de Paulo, descobre-se que o falecido deixou testamento válido em que confere toda a sua disponível para o seu partido político. Contudo, após a sua morte, Joana move ação declaratória de investigação de paternidade em face dos irmãos de seu pai, parentes mais próximos do morto além dela, a qual foi julgada procedente. Ante o exposto, foi rompido o testamento de Paulo? Justifique. 
Caso o testador não soubesse previamente da existência da filha, a ruptura do testamento dar-se-ia automaticamente, pois presume-se que sua vontade seria diferente caso soubesse.
Contudo, no caso, o testador tinha conhecimento da existência da filha, apenas não a reconhecia, assim não se rompe o testamento, mas deve haver a redução do testamento, para reconhecimento da legitima da filha, que ocorrerá em juízo.
Questão Objetiva Assinale a alternativa correta: 
a) A cláusula que estipula a irrevogabilidade do testamento é válida. 
b) Um vez que o testamento pode ser revogado, o ato de reconhecimento de filhos nele constante também o poderá ser. 
c) O testamento será rompido ainda que o testador disponha de sua metade, não contemplando os herdeiros necessários de cuja existência sabia. 
d) O testamento revogador, após também ser revogado, automaticamente restaura a eficácia do testamento anteriormente revogado. 
e) O testador pode prever o excesso testamentário e determinar a forma de como a redução seria realizada. Essa disposição testamentária irá prevalecer sobre a ordem de redução prevista em lei. (art. 167, §2º)
13 Caso Concreto Rui, casado com Amanda em regime de separação de bens faleceu ‘ab intestato’ em 20 de dezembro de 2008. Rui e Amanda tinham quatro filhos e o patrimônio deixado pelo ‘de cujus’ era composto por 3 imóveis em Curitiba, uma casa em Florianópolis, um carro (todos adquiridos onerosamente na constância do casamento), saldo de FGTS e valores em conta conjunta com sua esposa. Deixou também seguro de vida em que indicou como beneficiária sua sobrinha Aline. Pergunta-se: 
1- A quem caberá a administração provisória d a herança? Explique sua resposta. Em regra a administração provisória permanece com o herdeiro que detinha sua posse no momento da abertura da sucessão (art. 1.797 , CC) . Supondo que Amanda a detinha, será dela a administração provisória. 
2- Supondo todos capazes, quem deverá ser nomeado inventariante? Explique sua resposta. Pode ser nomeado o administrador provisório. No entanto, a regra é que o cônjuge supérstite seja nomeado inventariante, no caso Amanda (art. 990, CPC). 
3- Há bens que não precisam ser inventariados? Explique sua resposta. Apenas o seguro destinado à sobrinha não precisa ser inventariado (art. 792, CC) e os valores existentes na conta corrente, uma vez que conjunta (obrigação solidária). Todo o restante precisará ser inventariado não aplicando as exceções estudadas. 
4 - Qual o prazo para abertura e finalização do inventário? Supondo que o cônjuge seja domiciliado na mesma cidade em que você, haverá multa pela não observância do prazo de abertura do inventário? O prazo para abertura do inventário é de sessenta dias a partir da abertura da sucessão, devendo ser finalizado em doze meses (art. 983, CPC). 
Questão Objetiva Sobre a função de testamenteiro, assinale a alternativa correta: 
a) Podeser nomeado testamenteiro o cônjuge daquele que redigiu o testamento a rogo. 
b) O testador pode sempre à sua escolha conceder a posse e a administração da herança ao testamenteiro. 
c) O testamenteiro exerce um ‘munus publico’, por isso, é obrigado a aceitar o exercício das funções. 
d) Havendo vários testamenteiros nomeados sucessivamente todos serão considerados solidários. 
e) O testamenteiro que não seja herdeiro ou legatário tem direito à remuneração que é chamada vintena. A remuneração pode ser fixada pelo testador ou pelo juiz, e, neste último caso, variará entre 1% a 5% da herança líquida .
14- Caso Concreto João faleceu deixando um patrimônio de 1 milhão e três herdeiros. A um desses herdeiros (Jonas) foi doado em vida um bem no valor de 625.000. No entanto, no momento do falecimento de João seu patrimônio era de 375.000. Pergunta-se: 
a) Houve excesso de liberalidade? Explique sua resposta. A doação invadiu em 125.000 a parte disponível uma vez que existem herdeiros necessários cuja legítima é protegida. 
b) Jonas deve trazer o bem à colação no processo de inventário? Explique sua resposta. O bem deve ser trazido à colação. No entanto, como a legítima d e cada um seria de 125.000 não será necessário promover a redução da doação, permanecendo em poder do donatário (art. 2007, §3o., CC).
Questão Objetiva Não constitui hipótese de sonegação da herança: 
a) Apresentar testamento falso. 
b) Ocultar créditos existentes em conta conjunta. 
c) Não descrever bens que se achem em poder do cônjuge supérstite. 
d) Extraviar títulos representativos de dívidas. 
e) Simular aquisição de bens do ‘de cujus’. 
Questão Objetiva Constitui causa de nulidade da partilha: 
a) A preterição de herdeiro legítimo desconhecido no momento da realização da partilha. 
b) Ter sido a partilha aceita pelo herdeiro que agiu em erro substancial. 
c) Incapacidade absoluta do herdeiro que com a partilha anuiu sem o necessário representante. 
d) Aquela que confere meação indevida à viúva que era apenas usufrutuária dos bens indicados e partilhados.

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