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Vírus: Estrutura e Multiplicação

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO FRANCISCO – FAESF
CURSO DE ENFERMAGEM
MARCELINO COSTA SILVA NETO
VÍRUS
Pedreiras – MA
2017
MARCELINO COSTA SILVA NETO
VÍRUS
Trabalho científico apresentado à disciplina de Microbiologia e Imunologia, ministrado pela Profa Angélica Cristina Lima Moura, da Faculdade de Educação São Francisco, como requisito para obtenção de nota.
Pedreiras – MA
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Os vírus são seres cujo tamanho varia entre 0,03 µm a 0,3 µm, ou seja, são de dez a cem vezes diminutos ao comparado às células procariontes, que apresentam uma tamanho de 1 µm a 10 µm de tamanho, e são representadas pelas bactérias e algas cianofíceas (cianobactérias). Aliás, são ainda menores se comparadas às células eucarióticas que tem o tamanho próximo de 10 µm a 100 µm de tamanho (LINHARES; GEWANDSZNAJDER, 2012). 
Por não apresentarem estruturas capazes de promoverem a replicação de indivíduos, são seres parasitários obrigatórios. Pois, necessitam das estruturas e material genético das células parasitadas para que seja feita a sua reprodução e proliferação, de sua população e espécie. Por isso, são necessários que haja em sua estrutura duas partes básicas: porção central, que contém todo o material genético (DNA e RNA) que será capaz de produzir outros vírus iguais. E a porção periférica, que é responsável pela facilitação da entrada do material genético viral na célula, uma porção feita de proteínas que serve para a proteção dos ácidos ribonucleicos e desoxirribonucleico do vírus e a identificação das células que podem ser parasitadas (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2006).
Vale ressaltar que os vírus, em sua maioria, causam ao hospedeiro diversas reações maléficas, podendo até causar a morte. Os mais estudados são os vírus que parasitam as bactérias (bacteriófagos), mas também, seus estudos são bastante relevantes em plantas e animais. Pois, nas plantas é bastante comum a presença desse serem em grandes plantações ocasionando grandes perdas de produtos de consumo. Já nos animais são os principais causadores de doenças (viroses), podendo ter impactos diretos e indiretos na sociedade, saúde e principalmente na economia (LOPES; ROSSO, 2010).
OBJETIVOS
Objetivo geral
Explanar sobre os diversos conhecimentos a cerca da temática vírus, suas contribuições, e demais assuntos sobre o tema.
Objetivos específicos
A sua classificação por estudiosos;
Suas características e funções em ambiente natural e/ou laboratorial;
Doenças causadas por esses seres microscópicos.
MORFOLOGIA VIRAL ESPECÍFICA
Ácidos nucleicos encontrados nos vírions
Diferente dos seres procariotos e eucariotos, que contém tanto o DNA e RNA em sua estrutura celular, os vírus somente comportam especificamente um desses ácidos em seu capsídeo. Ou seja, contém apena o ácido ribonucleico (RNA), sendo esse de fita dupla ou fita simples, podendo também ser positiva ou negativa. Ou ainda, ter como material gênico o ácido desoxirribonucleico (DNA), que também pode ser encontrado em formato de fita simples ou duplo (CAMPOS, 2013).
O envoltório proteico 
Ainda segundo Campos (2013), por serem seres acelulares (não são considerados células), os vírions em muitos casos são envoltos por moléculas proteicas, glicídios e/ou lipídios. Essas estruturas têm como função principal envolver o material genético para que este seja inoculado na célula invadida. Podendo conter também estruturas chamadas espículas, cujos são formadas por moléculas de proteínas e hidratos de carbono que atuam como identificadoras e, também, se ligam na célula hospedeira (veja a figura 01).
 FIGURA 01 – Estrutura de um vírus.
TAXONOMIA 
De acordo com International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV, 1966), os vírus são classificados hierarquicamente frente as suas propriedades morfológicas, lipídicas, proteicas e glicídicas, replicação, etc. E como os demais seres vivos, se organizam em ordem, família, subfamília, gênero, espécie, etc.
Assim apresentam também nomenclatura própria, sendo: Ordem – virales, Família – viridae, Subfamília – virinae e Gênero e Espécie, apresentem o sufixo vírus (fig. 2).
FIGURA 02 – Diagrama representando a hierarquia das categorias taxonômicas viral
FONTE: Autor, 2017.
MULTIPLICAÇÃO 
MULTIPLICAÇÃO VIRAL EM CÉLULA BACTERIANA
Os fagos podem se disseminar nos seres procariontes através de duas alternativas cíclicas; ciclo lítico ou ciclo lisogênico. Ambas ocorrem a partir da ancoragem do bacteriófago na parede celular da célula (adsorção). Após isso, quando o fago libera a enzima lisozima, para a destruição da parede celular, finalmente é injetado no meio intracelular o material genético que ira gerar novos vírus (penetração). Dentro a célula, é sintetizada as partes do vírus e ocorre a montagem do mesmo (biossíntese e maturação). A lisozima é sintetizada novamente, ocorrendo uma nova ruptura celular (lise), liberando os novos vírions para recomeçar o ciclo lítico. Da mesma forma é o inicio do ciclo lisogênico, cujo abrange também a incorporação do DNA ou RNA (profago) ao cromossomo bacteriano que será transmitido naturalmente às células filhas, após a divisão binária, que ao contrário do clico lítico, geralmente, não destrói a célula infectada, salvo alguns casos específicos (TORTORA; FUNKE; CASE, 2016).
MULTIPLICAÇÃO VIRAL EM CÉLULA ANIMAL
Tortora, Funke e Case (2016) ainda nos fala que esses vírus podem ou não ter envelope proteico e ter DNA ou RNA. Assim como os fagos, os vírus que atacam células animais se aderem à membrana plasmática (células eucarióticas e parede celular nos procariontes), penetram na célula e liberam seu material genético que irá o núcleo (vírus de DNA) ou permanecerá no citoplasma (vírus de RNA ou bactérias, essas por não terem carioteca), e no caso de alguns vírus envelopados, há a ocorrência da fusão e degradação, tanto da capsula quanto do envelope. Já no caso de alguns envelopados e todos os não envelopados, ocorre a penetração por via do processo de endocitose, que irá envolver o vírion e formar um pequeno vacúolo, que será degradado, como é o caso dos poxvirus e polivírus (figuras 3 e 4). E assim, serão rejuntados no núcleo da célula infectada e romperão a membrana citoplasmática para recomeçar o ciclo de infestação viral.
 
 
FIGURA 03 – ciclo mais comum para a contaminação de células animais.
FONTE: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
FIGURA 04 – Tipos de conversão de ácidos nucleicos em proteínas para o metabolismo viral.
FONTE: Autor, 2017.
MULTIPLICAÇÃO VIRAL EM CÉLULA VEGETAL
Os vírus das plantas são semelhantes em muitos aspectos ao vírus que atacam as células animais, morfologicamente e funcionalmente por exemplo. Ademais, o material gênico mais encontrado nesses seres é o RNA e se caracterizam, também, por não conter envelope. Mas também, é possível encontrar vírus não envelopados contendo ADN e, em alguns casos, contendo envelope com RNA. Concomitante a isso, o objetivo de seus estudos são principalmente devido ao fato de que economicamente, milhões são perdidos por causa das doenças causadas em culturas que são de grande valor econômico como, o feijão, cana de açúcar, tabaco, etc. (LOPES; ROSSO, 2010)
.
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
AIDS;
GRIPE E RESFRIADO CUMUM;
DENGUE;
FEBRE AMARELA;
VARÍOLA;
HERPES SIMPLES;
CATAPORA; 
HERPES ZOSTER;
MONONUCLEOSE;
RUBÉOLA;
POLIOMIELITE;
HEPATITE;
SARAMPO;
CAXUMBA;
RAIVA;
VERRUGAS, CONDILOMA ACUMINADO E CÂNCER GENITAL.
CONCLUSÃO
Perante o que foi exposto, compreende-se que o estudo dos vírus está bastante avançado. Porem, no que tange ao fato de barra a entrada viral nas células, ainda é bastante escasso técnicas, tratamentos e fármacos, que possam ajudar na barragem das infecções em plantas e animais.
Portanto, é necessário que haja uma maior base de conhecimentosespecíficos sobre o material genético e os sítios de acoplamento entre vírus-célula. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
SANTOS, H. F. dos. Classificação viral. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/labvir/material/aulaCURSOFarmacia_3classificacaoviral.pdf>. Acesso em: 18 de Abril de 2017.
SANTOS, L. dos. Morfologia e classificação viral. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/virologia/sites/default/files/introducao_a_virologia.pdf>. Acesso em: 18 de Abril de 2017.
CAMPOS, F. S. Estrutura dos vírus. Disponível em:<http://www.ufrgs.br/labvir/material/aulat27.pdf>. Acesso em: 18 de Abril de 2017.
LOPES, S.; ROSSO. S. Biologia: Edição especial – Sequencia clássica – volume 02. 1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia hoje. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2012.
 JUNQUEIRA, L. C. V.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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