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AULA 08 - MACROECONOMIA.doc
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FACULDADE CESUFOZ
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: ECONOMIA & NEGÓCIOS
PROF. NILSON NAGATA
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
Introdução: A macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio.
Entretanto, embora exista um aparente contraste, não há um conflito entre a Microeconomia e a Macroeconomia, uma vez que o conjunto da economia é a soma de seus mercados individuais. A diferença é uma questão de ênfase. Ao estudar a determinação de preços numa indústria, na Microeconomia consideram-se constantes os preços das outras indústrias. Na Macroeconomia, estuda-se o nível geral de preços, ignorando-se as mudanças de preços relativos dos bens das diferentes indústrias.
Na tentativa de se determinar como os preços e as quantidades são estabelecidos, desenvolveram-se dois métodos de análise básicos: 
Abordagem de equilíbrio parcial: analisa um determinado mercado sem considerar os efeitos que este mercado pode ocasionar sobre os demais mercados existentes na economia.
Abordagem de equilíbrio geral: acredita-se que tudo depende de tudo, e assim, se quiséssemos determinar como são formados os preços dos bens, deveríamos listar todos os bens que são produzidos pela economia e todos os diferentes tipos de insumos que são utilizados. 
A curva de Phillips expressava simplesmente uma curva de oferta agregada positivamente inclinada. Phillips relacionava a taxa de crescimento dos preços (inflação) com a taxa de desemprego. Caso a taxa de desemprego fosse mais elevada, isto indicaria um maior excesso de oferta, e consequentemente haveria uma pressão para que a taxa de crescimento dos salários nominais fosse mais baixa. Essa taxa menor corresponderia a uma taxa de inflação menor.
Metas de política macroeconômica
São os seguintes os objetivos de política macroeconômica:
Alto nível de emprego
Estabilidade de preços
Distribuição de renda socialmente justa
Crescimento econômico
As questões relativas ao emprego e á inflação são consideradas conjunturais, de curto prazo. É a preocupação central das chamadas políticas de estabilização. As questões relativas ao crescimento econômico e à distribuição de renda envolvem aspectos estruturais, que são predominantemente de longo prazo.
Alto nível de emprego
Desde a Revolução Industrial, em fins do século XVIII, até o início do século XX, o mundo econômico parece ter funcionado sobre o pensamento liberal, que acreditava que os mercados, sem interferência do Estado, conduziam a Economia ao pleno emprego de seus recursos, como se guiados por uma “mão invisível”, determinariam os preços e a produção de equilíbrio, e, desse modo, nenhum problema surgiria no mercado de trabalho.
Entretanto, a evolução da economia mundial trouxe em seu bojo, novas variáveis, como o surgimento de sindicatos de trabalhadores, os grupos econômicos, desenvolvimento de mercado de capitais e do comércio internacional, de sorte a complicar e trazer incertezas sobre o funcionamento da economia. 
A ausência de políticas econômicas levou à quebra da Bolsa de Nova York em 1929, e a crise de desemprego atingiu todos os países do mundo ocidental nos anos seguintes. 
Com a contribuição de Keynes, firmaram-se as bases da moderna Teoria Econômica, e da intervenção do Estado na economia de mercado, que nos passa qual o grau de intervenção do Estado na economia e em que medida ele deve ser produtor de bens e serviços. A corrente dos economistas liberais (hoje neoliberais) prega a saída do governo da produção de bens e serviços.
Estabilidade de preços
Define-se inflação como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.
Por que inflação é um problema? Primeiramente, porque a inflação acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição de renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos e sobre o balanço de pagamentos.
É importante salientar que, enquanto nos países industrializados o problema central é o desemprego, nos países em via de desenvolvimento o foco mais importante de análise é o da inflação. Esse tema é de difícil abordagem, dado que as causas da inflação diferem entre países (deve-se levar em conta, por exemplo, o estágio de desenvolvimento e a estrutura dos mercados), e num dado país, diferem no tempo.
Mesmo em países mais desenvolvidos, o controle da inflação também é uma preocupação sempre presente, dado que, quanto maior o nível de atividade econômica, mais próxima permanece a utilização dos recursos produtivos de seu limite máximo, gerando tensões inflacionárias.
Distribuição Eqüitativa de Renda
A economia brasileira cresceu razoavelmente entre o fim dos anos 1960 e a maior parte da década de 1970. Apesar disso, verificou-se uma disparidade muito acentuada de nível de renda, tanto entre diferentes grupos socioeconômicos como a nível regional. Isso fere, evidentemente, o sentido de eqüidade ou justiça social.
No Brasil, os críticos do “milagre econômico” argumentavam que haviam piorado a concentração de renda no país, nos anos 1967-1973, devido a uma política deliberada do governo baseada em crescer primeiro para depois distribuir (chamada Teoria do Bolo).
A posição oficial era de que certo aumento na concentração de renda seria inerente ao próprio desenvolvimento capitalista, dadas as transformações estruturais que ocorrem nesse processo: (êxodo rural, com trabalhadores de baixa qualificação, aumento da proporção de jovens etc.). Nesse processo gera-se uma demanda por mão de obra qualificada, a qual por ser escassa, obtém ganho extra. Assim o fator educacional seria a principal causa da piora distributiva.
Crescimento Econômico
Se existem desemprego e capacidade ociosa, pode-se aumentar o produto nacional através de políticas econômicas que estimulem a atividade produtiva. Mas, feito isso, há um limite à quantidade que se pode produzir com os recursos disponíveis.
Aumentar o produto além desse limite exigirá:
Ou um aumento nos recursos disponíveis;
Ou um avanço tecnológico (melhoria tecnológica, novas maneiras de organizar a produção, qualificação da mão de obra).
Quando falamos em crescimento econômico, estamos pensando no crescimento da renda nacional per capita, ou seja, colocar à disposição da coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional. A renda per capita é considerada um razoável indicador – o mais operacional – para se aferir à melhoria do padrão de vida da população, embora apresente falha (os países árabes têm as maiores rendas per capita, mas não o melhor padrão de vida do mundo).
Instrumentos de política macroeconômica
A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (oferta agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de permitir que a economia opere a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e com uma distribuição de renda mais justa.
Os principais instrumentos para atingir tais objetivos são as políticas fiscal, monetária, cambial e comercial, e de rendas.
Política Fiscal – Refere-se a todos os instrumentos que o governo dispõe para arrecadação de tributos e o controle de suas despesas. Além da questão do nível de tributação, a política tributária, por meio da manipulação da estrutura e alíquotas de impostos. É utilizada para estimular ou inibir o consumo. 
Se o objetivo da política econômica é reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais normalmente utilizadas são a diminuição de gastos públicos e/ou o aumento da carga tributária (o que inibe o consumo). Ou seja, visam diminuir os gastos da coletividade.
Se o objetivo é um maior crescimento e emprego, os instrumentos fiscais são os mesmos, mas em sentido inverso, para elevar a demanda agregada.
Política Monetária - Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos. Os instrumentos disponíveis para tal são:
Controle das emissões (moeda manual); b) reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais devem colocar a disposição do Banco Central; c) operações de mercado aberto - open market (compra e venda de títulos públicos); d) operações de redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais); e) regulamentação sobre crédito e taxa de juros (contigenciando o crédito, fixando a taxa de juros, os limites de prazos para o crédito ao consumidor).
A política monetária e fiscal representa meios alternativos diferentes para as mesmas finalidades. A política econômica deve ser executada através de uma combinação adequada de instrumentos fiscais e monetários.
Pode-se dizer que a política fiscal apresenta maior eficácia quando o objetivo é uma melhoria na distribuição de renda, tanto na taxação às rendas mais altas como pelo aumento dos gastos do governo com destinação a setores menos favorecidos.
Política Cambial e Comercial 
A política cambial refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio. O governo, através do Banco Central, pode fixar a taxa de câmbio, ou permitir que ela seja flexível e determinada pelo mercado de divisas.
A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou estímulo ou desestímulo às importações, ou seja, refere-se aos estímulos fiscais. (crédito - prêmio do ICMS, IPI etc.) e creditícios (taxas de juros subsidiárias) às exportações e ao controle de importações (via tarifas e barreiras quantitativas sobre importações).
Política de Rendas 
A política de rendas refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda (salários, aluguéis), através de controle e congelamentos de preços. A característica especial é que, nesses controles, os preços são congelados, e os agentes econômicos não podem responder às influências econômicas normais de mercado.
Estrutura de análise macroeconômica
Tradicionalmente, a estrutura básica do modelo macroeconômico compõe-se de cinco mercados: 1) mercado de bens e serviços; 2) mercado de trabalho; – (parte real da economia); 3) mercado monetário; 4) mercado de títulos; 5)mercado de divisas. (parte monetária da economia).
No Mercado de Bens e Serviços, para tentar responder como se tem comportamento o nível de atividades, efetua-se uma agregação de todos os bens produzidos pela economia durante certo período de tempo. Esse mercado determina o nível de produção agregada, bem como o nível geral de preços. 
A demanda agregada depende fundamentalmente da evolução da demanda dos quatro grandes setores ou agentes macroeconômicos: consumidores, empresas, governo e setor externo.
O Mercado de Trabalho, também representa uma agregação de todos os tipos de trabalhos existentes na economia. Neste mercado, determinamos como estabelece a taxa salarial e o nível de emprego.
O Mercado Monetário consiste em que todas as transações da economia são efetuadas através da utilização de moeda. Neste mercado supomos a existência de uma demanda de moeda (em função da necessidade de transações dos agentes econômicos, ou seja, da necessidade de liquidez) e uma oferta de moeda, determinada pelo Banco Central e atuação dos bancos comerciais. A demanda e a oferta de moeda determinam a taxa de juros.
O Mercado de Títulos consiste de agentes econômicos superavitários e agentes deficitários. Agentes superavitários são aqueles que possuem um nível de gastos inferior o seu volume de renda assim pode efetuar empréstimos para os agentes econômicos deficitários. 
O Mercado de Divisas, como o mercado mantém transações com o resto do mundo, existem mercados de divisas ou de moeda estrangeira. A oferta de divisas depende das exportações e da entrada de capitais financeiros, enquanto a demanda de divisas é determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
Referência:
VASCONCELLOS, Marco Antonio S.; GARCIA, Manuel E. FUNDAMENTOS DE ECONOMIA. São Paulo: Saraiva 2006.
AULA 8A - MACROECONOMIA.ppt
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Prof. Nagata
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A macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio.
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Ao estudar a determinação de preços numa indústria, na Microeconomia consideram-se constantes os preços das outras indústrias. Na Macroeconomia, estuda-se o nível geral de preços, ignorando-se as mudanças de preços relativos dos bens das diferentes indústrias.
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Na tentativa de se determinar como os preços e as quantidades são estabelecidos, desenvolveram-se dois métodos de análise básicos: 
a)	Abordagem de equilíbrio parcial: analisa um determinado mercado sem considerar os efeitos que este mercado pode ocasionar sobre os demais mercados existentes na economia.
b)	Abordagem de equilíbrio geral: acredita-se que tudo depende de tudo, e assim, se quiséssemos determinar como são formados os preços dos bens, deveríamos listar todos os bens que são produzidos 
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A curva de Phillips expressava simplesmente uma curva de oferta agregada positivamente inclinada. Phillips relacionava a taxa de crescimento dos preços (inflação) com a taxa de desemprego. Caso a taxa de desemprego fosse mais elevada, isto indicaria um maior excesso de oferta, e consequentemente haveria uma pressão para que a taxa de crescimento dos salários nominais fosse mais baixa. Essa taxa menor corresponderia a uma taxa de inflação menor.
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Metas de política macroeconômica
São os seguintes os objetivos de política macroeconômica:
•	Alto nível de emprego;
•	Estabilidade de preços;
•	Distribuição de renda socialmente justa;
•	Crescimento econômico.
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Esses objetivos que o governo desempenha possuem diversas funções no intuito de melhorar a eficiência de economia de mercado, tais como: proteção aos contratos, regulação econômica, produção de bens públicos e controle das externalidades, distribuição, estabilização, crescimento etc. 
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Instrumentos de política macroeconômica
A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (oferta agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de permitir que a economia opere a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e com uma distribuição de renda mais justa.
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Os principais instrumentos para atingir tais objetivos são as políticas fiscal, monetária, cambial e comercial, e de rendas.
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Política Fiscal – Refere-se a todos os instrumentos que o governo dispõe para arrecadação de tributos e o controle de suas despesas. Além da questão do nível de tributação, a política tributária, por meio da manipulação da estrutura e alíquotas de impostos. É utilizada para estimular ou inibir o consumo. 
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Se o objetivo da política econômica é reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais normalmente utilizadas são a diminuição de gastos públicos e/ou o aumento da carga tributária (o que inibe o consumo). Ou seja, visam diminuir os gastos da coletividade.
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Se o objetivo é um maior crescimento e emprego, os instrumentos fiscais são os mesmos, mas em sentido inverso, para elevar a demanda agregada.
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Política Monetária - Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos. Os instrumentos disponíveis para tal são:
Controle das emissões
(moeda manual); 
reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais devem colocar a disposição do Banco Central;
operações de mercado aberto - open Market (compra e venda de títulos públicos);
operações de redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais); 
regulamentação sobre crédito e taxa de juros (contingenciando o crédito, fixando a taxa de juros, os limites de prazos para o crédito ao consumidor).
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A política cambial refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio. O governo, através do Banco Central, pode fixar a taxa de câmbio, ou permitir que ela seja flexível e determinada pelo mercado de divisas.
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A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou estímulo ou desestímulo às importações, ou seja, refere-se aos estímulos fiscais. (crédito - prêmio do ICMS, IPI etc.) e creditícios (taxas de juros subsidiárias) às exportações e ao controle de importações (via tarifas e barreiras quantitativas sobre importações).
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Política de Rendas 
A política de rendas refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda (salários, aluguéis), através de controle e congelamentos de preços. A característica especial é que, nesses controles, os preços são congelados, e os agentes econômicos não podem responder às influências econômicas normais de mercado.
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Estrutura de análise macroeconômica
Tradicionalmente, a estrutura básica do modelo macroeconômico compõe-se de cinco mercados:
mercado de bens e serviços; (real)
mercado de trabalho; – (parte real da economia);
mercado monetário; (monetária)
mercado de títulos; (monettária)
mercado de divisas. (parte “monetária da economia”.).
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Estrutura de análise macroeconômica
No Mercado de Bens e Serviços, para tentar responder como se tem comportamento o nível de atividades, efetua-se uma agregação de todos os bens produzidos pela economia durante certo período de tempo. Esse mercado determina o nível de produção agregada, bem como o nível geral de preços. 
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O Mercado de Trabalho, também representa uma agregação de todos os tipos de trabalhos existentes na economia. Neste mercado, determinamos como estabelece a taxa salarial e o nível de emprego.
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O Mercado Monetário consiste em que todas as transações da economia são efetuadas através da utilização de moeda. Neste mercado supomos a existência de uma demanda de moeda (em função da necessidade de transações dos agentes econômicos, ou seja, da necessidade de liquidez) e uma oferta de moeda, determinada pelo Banco Central e atuação dos bancos comerciais. A demanda e a oferta de moeda determinam a taxa de juros.
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O Mercado de Títulos consiste de agentes econômicos superavitários e agentes deficitários. Agentes superavitários são aqueles que possuem um nível de gastos inferior o seu volume de renda assim pode efetuar empréstimos para os agentes econômicos deficitários. 
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O Mercado de Divisas, como o mercado mantém transações com o resto do mundo, existem mercados de divisas ou de moeda estrangeira. A oferta de divisas depende das exportações e da entrada de capitais financeiros, enquanto a demanda de divisas é determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
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AULA 09- MACROECONOMIA - P. I.B..doc
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FACULDADE CESUFOZ
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: ECONOMIA & NEGÓCIOS
PROF. NILSON NAGATA
		PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
 	O primeiro agregado é o Produto Interno Bruto (PIB), que corresponde ao conceito de produto da economia, ou seja, à soma dos valores monetários dos bens e serviços finais, produzidos a partir dos fatores de produção que estão dentro das fronteiras geográficas do país. No PIB brasileiro está incluída toda a produção gerada dentro do Brasil, não importando se essa produção foi obtida de recursos brasileiros ou estrangeiros (por empresas nacionais ou do exterior, desde que elas estejam localizadas dentro do território brasileiro). É importante considerar, aqui, a interferência do Estado na economia. O Estado participa de um sistema econômico através dos governos: federal, estadual e municipal, desempenhando o papel de dois agentes econômicos: o de consumidor e o de produtor.
Como consumidor de bens e de serviços, o estado adquire tudo àquilo que são necessários aos funcionamentos das repartições públicas, como: construções de edifícios, estradas, portos etc. Como produtor, ele fornece à população serviços público, como os de transportes, correios e telégrafos, assistência médica através da previdência social, educação etc. Para desempenhar o papel de produtor, o Estado necessita de dinheiro, que é conseguido mediante a tributação: os impostos que incide sobre determinadas atividades econômicas.
Alguns impostos, apesar de incidirem sobre a produção, são pagos pelos consumidores, pois são adicionados ao preço final do produtor para o consumidor, denomina-se imposto indireto. Por outro lado, o setor público muitas vezes tem interesse em que determinados produtos tenham um preço mais baixo para o consumidor final (cestas básicas, petróleo, gás de cozinha etc) e concede às empresas que os produzem os chamados subsídios, que são estímulos aos produtores, que visam diminuir o custo de produção de um bem ou de um serviço, com objetivo de estabilizar os preços e automaticamente o controle da inflação. 
Considerado a presença do Estado nas atividades econômicas, há duas maneiras de se medir o Produto Interno Bruto de uma economia:
Produto Interno Bruto a preços de mercado: é a soma dos valores monetários dos bens e serviços produzidos, computando-se os impostos indiretos e subtraindo-se os subsídios.
Produto Interno Bruto a custo de fatores: é a soma de valores monetários dos bens e serviços produzidos, subtraindo-se os impostos indiretos e somando-se os subsídios.
Vimos como, a presença do governo num sistema econômico tem a possibilidade de modificá-lo, através do seu efeito sobre o preço dos bens e serviços e sobre a remuneração dos fatores de produção. Portanto, os conceitos de produto bruto a preços de mercado e de produto bruto a custo de fatores são úteis na medida em que é necessário avaliar quantitativamente a presença do governo no sistema econômico.
Como exemplo, imaginemos um país onde haja as quatro entidades: os consumidores, as empresas, o governo e o resto do mundo. Consideremos que no período de um ano esse país tenha apresentado um Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIB p.m.) de 250 bilhões. Os impostos indiretos, no mesmo período, somaram 50 bilhões e os subsídios, 40 bilhões. A partir desses dados, podemos obter o Produtor Interno Bruto a custo de fatores (PIB c.f.), que é igual a 240 bilhões. Em resumo:
 250 bilhões (Produto Interno Bruto a preços de mercado)
(-) 50 bilhões (impostos indiretos)
(+) 40 bilhões (subsídios)
​​​​​​​​​​​​bilhões (Produto Interno Bruto a custo de fatores)
PIB: é um agregado que expressa o conjunto de todo o esforço produtivo de um país num determinado período. Ou seja, o PIB é a soma de todas as atividades econômicas (produção de bens e serviços) expressas monetariamente. Ex.: o PIB brasileiro em 2011 foi de US$ 4,143 trilhões.
PIB per capita: É um indicador que resulta da divisão da PIB pelo conjunto da população. Ex.: US$ 4,143 trilhões / 190 milhões = 21,8 mil dólares.
Formação bruta de capital fixo (FBK): É o conjunto dos investimentos realizados tanto pelo setor privado quanto pelo setor público.
O PIB pode ser analisado de três maneiras básicas: 
Ótica do produto: compreende a medição através da soma dos valores dos bens finais produzidos num período;
Ótica da renda: compreende a soma dos pagamentos
efetuados aos proprietários dos fatores de produção (juros, lucros, aluguéis, salários);
Ótica da despesa: compreende o dispêndio com consumo, investimento, exportações menos importações. 
A soma dos valores adicionais irá indicar a renda nacional, que é igual ao produto.
O PIB COMO MEDIDAS DO BEM-ESTAR
	Muitos economistas argumentam que o PIB não mede adequadamente o bem estar da coletividade, isto é, não reflete as condições econômicas e sociais de um país.
Não registra a economia informal;
Não considera os custos sociais derivados do crescimento econômico, tais como poluição, congestionamentos, piora do meio ambiente etc;
Não considera diferenças na distribuição de renda entre os vários grupos da sociedade.
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que além de um indicador econômico (PIB per capita), inclui dois indicadores sociais: um índice de expectativa de vida e um índice de educação.
	O índice de expectativa de vida (anos de esperança de vida ao nascer) indicaria indiretamente as condições de saúde e saneamento do país (54%). O índice de educação é uma média ponderada, composta pela taxa de alfabetização de adultos (dois terço do índice) e pela taxa de escolaridade bruta (um terço), que é a parcela da população em idade escolar que está estudando.
	Há nações como diferenças notáveis entre o indicador socioeconômico (IDH) e o puramente econômico (PIB), principalmente os países arábes, que apresentam alta renda per capita, mas padrão social relativamente baixo.
	Em março de 2017 o IDH do Brasil era de 0,754, Nr. 79 entre todos os países (escala de 0 a 1), quanto mais próximo de 1 melhor.
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até um (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:
Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo. 
Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio. 
Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto. 
Referência
SILVA, César Roberto Leite da; LUIZ, Sinclayr. Economia e Mercados – Introdução à Economia. São Paulo: Saraiva, 1992. 
AULA 9A - MACROECONOMIA – PIB.ppt
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PRODUTO INTERNO BRUTO – PIB
PROF. NAGATA
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O primeiro agregado é o Produto Interno Bruto (PIB), que corresponde ao conceito de produto da economia, ou seja, à soma dos valores monetários dos bens e serviços finais, produzidos a partir dos fatores de produção que estão dentro das fronteiras geográficas do país.
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O Estado participa de um sistema econômico através dos governos: federal, estadual e municipal, desempenhando o papel de dois agentes econômicos: o de consumidor e o de produtor.
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Como consumidor de bens e de serviços, o estado adquire tudo àquilo que são necessários aos funcionamentos das repartições públicas, como: construções de edifícios, estradas, portos etc.
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Como produtor, ele fornece à população serviços público, como os de transportes, correios e telégrafos, assistência médica através da previdência social, educação, segurança etc.
Para desempenhar o papel de produtor, o Estado necessita de dinheiro, que é conseguido mediante a tributação: os impostos que incide sobre determinadas atividades econômicas.
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Alguns impostos, apesar de incidirem sobre a produção, são pagos pelos consumidores, pois são adicionados ao preço final do produtor para o consumidor, denomina-se imposto indireto. Por outro lado, o setor público muitas vezes tem interesse em que determinados produtos tenham um preço mais baixo para o consumidor final (cestas básicas, petróleo, gás de cozinha etc) e concede às empresas que os produzem, os chamados subsídios, que são estímulos aos produtores, que visam diminuir o custo de produção de um bem ou de um serviço, com objetivo de estabilizar os preços e automaticamente o controle da inflação
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Considerado a presença do Estado nas atividades econômicas, há duas maneiras de se medir o Produto Interno Bruto de uma economia:
•	Produto Interno Bruto a preços de mercado: é a soma dos valores monetários dos bens e serviços produzidos, computando-se os impostos indiretos e subtraindo-se os subsídios.
•	Produto Interno Bruto a custo de fatores: é a soma de valores monetários dos bens e serviços produzidos, subtraindo-se os impostos indiretos e somando-se os subsídios.
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Vimos como, a presença do governo num sistema econômico tem a possibilidade de modificá-lo, através do seu efeito sobre o preço dos bens e serviços e sobre a remuneração dos fatores de produção. Portanto, os conceitos de produto bruto a preços de mercado e de produto bruto a custo de fatores são úteis na medida em que é necessário avaliar quantitativamente a presença do governo no sistema econômico.
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Como exemplo, imaginemos um país onde haja as quatro entidades: os consumidores, as empresas, o governo e o resto do mundo. Consideremos que no período de um ano esse país tenha apresentado um Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIB p.m.) de 250 bilhões. Os impostos indiretos, no mesmo período, somaram 50 bilhões e os subsídios, 40 bilhões. A partir desses dados, podemos obter o Produtor Interno Bruto a custo de fatores (PIB c.f.), que é igual a 240 bilhões. Em resumo:
 250 bilhões (Produto Interno Bruto a preços de mercado)
(-) 50 bilhões (impostos indiretos)
(+) 40 bilhões (subsídios)
240 bilhões (Produto Interno Bruto a custo de fatores)
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O PIB pode ser analisado de três maneiras básicas: 
Ótica do produto: compreende a medição através da soma dos valores dos bens finais produzidos num período;
Ótica da renda: compreende a soma dos pagamentos efetuados aos proprietários dos fatores de produção (juros, lucros, aluguéis, salários);
Ótica da despesa: compreende o dispêndio com consumo, investimento, exportações menos importações. 
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O PIB COMO MEDIDAS DO BEM-ESTAR
	Muitos economistas argumentam que o PIB não mede adequadamente o bem estar da coletividade, isto é, não reflete as condições econômicas e sociais de um país.
•	Não registra a economia informal;
•	Não considera os custos sociais derivados do 	crescimento econômico, tais como poluição, 	congestionamentos, piora do meio ambiente etc;
•	Não considera diferenças na distribuição de 	renda 	entre os vários grupos da sociedade.
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IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que além de um indicador econômico (PIB per capita), inclui dois indicadores sociais: um índice de expectativa de vida e um índice de educação.
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Há nações como diferenças notáveis entre o indicador socioeconômico (IDH) e o puramente econômico (PIB), principalmente os países arábes, que apresentam alta renda per capita, mas padrão social relativamente baixo.
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Em março de 2017 o IDH do Brasil era de 0,754, Nr. 79 entre todos os países (escala de 0 a 1), quanto mais próximo de 1 melhor.
O índice varia de zero (0) (nenhum desenvolvimento humano) até um (1) (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:
•	Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo. 
•	Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio. 
•	Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto. 
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AULA 10 - MACROECONOMIA - SETOR PÚBLICO.doc
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FACULDADE CESUFOZ
CURSO: ADMINISTRAÇÃO 
DISCIPLINA: ECONOMIA & NEGÓCIOS
PROF. NILSON NAGATA
SETOR PÚBLICO
O CRESCIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR PÚBLICO
 NA ATIVIDADE ECONÔMICA
	Ao final do século XIX e inicio do XX verificou-se um intenso processo de formação de grandes monopólios, que passaram a limitar
a oferta e a aumentar os preços. Em 1890, nos Estados Unidos, voltou-se a Lei Sherman contra os trustes, declarando-se ilegal o monopólio da indústria e do comercio, bem como a cumplicidade para a fixação de preços. 
Assim, já no inicio do século XX passou-se a regular a atividade econômica, colocando-se em dúvida o papel da “mão invisível”, de Adam Smith, para conduzir os mercados a responderem satisfatoriamente aos problemas fundamentais da economia: o que e quanto produzir, como e para quem.
	Desse modo, a partir dos anos 20, devido particularmente aos elevados níveis de desemprego observados nos países capitalistas, o Estado acrescentou às funções tradicionais de justiça e segurança a de ofertante de bens públicos como: eletricidade, saneamento, rodovias, ferrovias, portos etc. Essas novas funções econômicas do Estado Ampliaram-se sem dúvida alguma, a partir da publicação da Teoria Geral de Keynes, em 1936. 
	Em praticamente todos os países capitalistas observou-se um expressivo aumento nos gastos públicos, uma crescente participação do estado na produção nacional e uma ampla gama de leis que buscavam a regulamentação da atividade econômica.
	Assim, ao longo da historia recente, a participação do estado na economia vem crescendo, entre outras, pelas seguintes razões:
Desemprego: os elevados níveis de desemprego ao inicio dos anos 30 conduziram o governo à realização de obras de infraestrutura que absorvessem contingentes elevados de mão-de-obra.
Crescimento da renda per capita: o aumento da renda per capita gera um aumento da demanda de bens e serviços públicos (lazer, educação, saúde etc).
Mudanças tecnológicas: a invenção do motor de combustão significou um maior demanda por rodovias e infraestrutura, que passou a ser ofertada pelo estado devido, de um lado, ao fato de que a iniciativa privada, via de regra, não dispunha de capitais suficientes e, de outro, como forma de proteger e encorajar o crescimento de diversos setores econômicos.
Mudanças populacionais: alterações na taxa de crescimento populacional conduzem a aumentos nos gastos do estado, em virtude do crescimento de suas despesas em educação, saúde etc.
Efeito guerra: durante o período de guerra, a participação do estado na economia aumenta (causando um aumento no gasto público). Mas o que é interessante é que, quando o conflito bélico termina, o gasto público se reduz, mas não a ponto de voltar ao nível existente antes da guerra.
Fatores políticos e sociais: novos grupos sociais passaram a ter maior presença politica, demandando assim novos empreendimentos públicos (escolas, creches etc).
Mudanças da Previdência Social: inicialmente a Previdência Social foi concebida como um meio de o individuo autofinanciar sua aposentadoria. Posteriormente essa instituição constituiu-se em um instrumento de distribuição de renda. Isso levou a uma maior participação do estado (aumentando o gasto público) no mecanismo previdenciário.
AS FUNÇÕES ECONÔMICAS DO SETOR PÚBLICO
	A necessidade da atuação econômica do setor público prende-se à constatação de que o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções.
	Existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer (bens públicos); logo, a presença do estado é necessária (é a função alocativa). O sistema de preços, via de regra, não se leva a uma justa distribuição de renda, dai a intervenção do estado (função distributiva). Finalmente, o sistema de preços não consegue se autorregular e, por isso, o estado deve atuar visando estabilizar tanto a produção quanto o crescimento dos preços (função estabilizadora).
FUNÇÃO ALOCATIVA
	A função alocativa do governo está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado.
	Esses bens, denominados bens públicos, têm por principal característica a impossibilidade de excluir determinados indivíduos de seu consumo, uma vez delimitado o volume de produção.
	O principio da exclusão diz que quando o consumo do individuo A de um determinado bem implica que ele tenha pago o preço do bem, o individuo B, que não pagou por esse bem, será excluído do consumo do mesmo.
	Nesse sentido, diz-se que o consumo de um bem é rival (ou de consumo excludente) quando o consumo realizado por um agente exclui automaticamente o consumo por outros indivíduos.
FUNÇÃO DISTRIBUTIVA
	A renda de uma família consiste na soma das rendas do trabalho e da propriedade, sendo que a parte mais representativa da renda é a proveniente do trabalho. A distribuição das rendas do trabalho depende da produtividade da mão-de-obra e da utilização dos demais fatores de produção do mercado. Assim, se deixarmos o mercado funcionar livremente, teremos uma distribuição de renda que dependerá da produtividade de cada individuo no mercado de fatores, mas que sofrerá a influência das diferentes dotações iniciais de patrimônio.
	O governo funciona como um agente redistribuidor de renda, na medida em que, através da tributação, retira recursos dos segmentos mais ricos da sociedade (pessoas, setores ou regiões) e os transfere para os segmentos menos favorecidos.
	A distribuição pessoal de renda pode ser implementada através de uma estrutura tarifaria progressiva, onde os indivíduos mais ricos pagam uma alíquota maior de imposto. Ainda, a redistribuição pode ser feita combinando impostos sobre produtos adquiridos por pessoas ricas com subsídios para produtos adquiridos por consumidores de baixa renda.
	Quanto à distribuição setorial ou regional, o instrumento governamental mais adequado seria uma política de gastos públicos e subsídios direcionados para os setores e as áreas mais pobres.
FUNÇÃO ESTABILIZADORA
	A função estabilizadora do governo está relacionada com a intervenção do Estado na economia, para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego, pois o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de maneira automática. Essa intervenção é feita através de instrumentos política fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas.
	Alguns estudos da área de finanças públicas destacam a quarta função do setor público: a função de crescimento econômico, que diz respeito às políticas que permitam aumentos na formação de capital. Ou seja, a atuação do Estado, tanto no tocante aos investimentos públicos (fornecimento de bens públicos, infraestrutura básica) quanto aos incentivos e financiamentos para estimular os investimentos do setor privado, está voltada para o crescimento econômico de longo prazo.
AULA 10A - MACROECONOMIA - SETOR PÚBLICO.ppt
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O CRESCIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR PÚBLICO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
	Ao final do século XIX e inicio do XX verificou-se um intenso processo de formação de grandes monopólios, que passaram a limitar a oferta e a aumentar os preços. Em 1890, nos Estados Unidos, voltou-se a Lei Sherman contra os trustes, declarando-se ilegal o monopólio da indústria e do comercio, bem como a cumplicidade para a fixação de preços.
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No inicio do século XX passou-se a regular a atividade econômica, colocando-se em dúvida o papel da “mão invisível”, de Adam Smith, para conduzir os mercados a responderem satisfatoriamente aos problemas fundamentais da economia: o que e quanto produzir, como e para quem.
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A partir dos anos 20, devido particularmente aos elevados níveis de desemprego observados nos países capitalistas, o Estado acrescentou às funções tradicionais de justiça e segurança a de ofertante de bens públicos como: eletricidade, saneamento, rodovias, ferrovias, portos etc. Essas novas funções econômicas do Estado Ampliaram-se sem dúvida alguma, a partir da publicação da Teoria Geral de Keynes, em 1936. 
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Em praticamente todos os países capitalistas observou-se um expressivo aumento nos gastos públicos, uma crescente participação do estado na produção nacional
e uma ampla gama de leis que buscavam a regulamentação da atividade econômica.
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Ao longo da historia recente, a participação do estado na economia vem crescendo, entre outras, pelas seguintes razões:
	Desemprego: os elevados níveis de desemprego ao inicio dos anos 30 conduziram o governo à realização de obras de infraestrutura que absorvessem contingentes elevados de mão-de-obra.
	Crescimento da renda per capita: o aumento da renda per capita gera um aumento da demanda de bens e serviços públicos (lazer, educação, saúde etc).
	Mudanças tecnológicas: a invenção do motor de combustão significou um maior demanda por rodovias e infraestrutura, que passou a ser ofertada pelo estado devido, de um lado, ao fato de que a iniciativa privada, via de regra, não dispunha de capitais suficientes e, de outro, como forma de proteger e encorajar o crescimento de diversos setores econômicos.
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	Mudanças populacionais: alterações na taxa de crescimento populacional conduzem a aumentos nos gastos do estado, em virtude do crescimento de suas despesas em educação, saúde etc.
	Efeito guerra: durante o período de guerra, a participação do estado na economia aumenta (causando um aumento no gasto público). Mas o que é interessante é que, quando o conflito bélico termina, o gasto público se reduz, mas não a ponto de voltar ao nível existente antes da guerra.
	Fatores políticos e sociais: novos grupos sociais passaram a ter maior presença politica, demandando assim novos empreendimentos públicos (escolas, creches etc).
	Mudanças da Previdência Social: inicialmente a Previdência Social foi concebida como um meio de o individuo autofinanciar sua aposentadoria. Posteriormente essa instituição constituiu-se em um instrumento de distribuição de renda. Isso levou a uma maior participação do estado (aumentando o gasto público) no mecanismo previdenciário.
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	AS FUNÇÕES ECONÔMICAS DO SETOR PÚBLICO
	A necessidade da atuação econômica do setor público prende-se à constatação de que o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções.
	Existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer (bens públicos); logo, a presença do estado é necessária (é a função alocativa). O sistema de preços, via de regra, não se leva a uma justa distribuição de renda, dai a intervenção do estado (função distributiva). Finalmente, o sistema de preços não consegue se autorregular e, por isso, o estado deve atuar visando estabilizar tanto a produção quanto o crescimento dos preços (função estabilizadora).
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	1)	FUNÇÃO ALOCATIVA
	
	A função alocativa do governo está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado.
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	2)	FUNÇÃO DISTRIBUTIVA
	A renda de uma família consiste na soma das rendas do trabalho e da propriedade, sendo que a parte mais representativa da renda é a proveniente do trabalho. A distribuição das rendas do trabalho depende da produtividade da mão-de-obra e da utilização dos demais fatores de produção do mercado. Assim, se deixarmos o mercado funcionar livremente, teremos uma distribuição de renda que dependerá da produtividade de cada individuo no mercado de fatores, mas que sofrerá a influência das diferentes dotações iniciais de patrimônio.
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FUNÇÃO ESTABILIZADORA
	A função estabilizadora do governo está relacionada com a intervenção do Estado na economia, para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego, pois o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de maneira automática. Essa intervenção é feita através de instrumentos política fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas.
	Alguns estudos da área de finanças públicas destacam a quarta função do setor público: a função de crescimento econômico, que diz respeito às políticas que permitam aumentos na formação de capital. Ou seja, a atuação do Estado, tanto no tocante aos investimentos públicos (fornecimento de bens públicos, infraestrutura básica) quanto aos incentivos e financiamentos para estimular os investimentos do setor privado, está voltada para o crescimento econômico de longo prazo.
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OBRIGADO !!!
AULA 11 - MACROECONOMIA - MOEDA.doc
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M O E D A 
 “CONCEITOS, FUNÇÕES E SUA CIRCULAÇÃO NA ECONOMIA”
	Moeda pode ser definida como um ativo financeiro de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços, que tem poder liberatório (capacidade de pagamento) instantâneo. Sua aceitação é garantida por lei (ou seja, a moeda tem “curso forçado” e sua única garantia é a legal).
As principais funções da moeda são as seguintes:
MEIO OU INSTRUMENTO DE TROCA – a moeda permite que as trocas sejam indiretas e supera dificuldades, reduzindo custos de transação;
UNIDADE DE MEDIDA (OU UNIDADE DE CONTA) – a moeda serve para comparar e agregar o valor de mercadorias diferentes: podemos somar o valor de um caminhão com o valor de uma bola de futebol. Ela serve como medida do valor de troca das mercadorias, sendo que o preço de um bem é a expressão monetária do valor de troca desse bem: Ex.: se uma maçã vale R$ 500,00 e uma banana R$ 50,00, uma maçã pode ser trocada por 10 bananas;
RESERVA DE VALOR – a moeda serve de reserva de valor para uma empresa, mas não para a sociedade como um todo. Ela representa um direito que seu possuidor tem sobre outras mercadorias. Ela pode ser guardada para uso posterior, pelo que ela serve de reserva de valor para uma pessoa, mas não para toda a sociedade (o que é chamado de falácia ou sofisma da composição): o que vale para o indivíduo não vale para a sociedade, pois o que determina a riqueza de um país é sua produção global e não o montante de moeda existente.
Hoje, temos a moeda fiduciária (confiança), sem lastro, e sua aceitação é garantida por lei.
Oferta de moeda
	A oferta da moeda é sinônimo de meios de pagamentos, que é definido como estoque de moeda disponível para uso da coletividade (setor privado não bancário).
	Objetiva-se com esse conceito medir a liquidez, ou seja, as necessidades do setor produtivo privado (exceto o setor bancário), para satisfazer a suas transações com bens e serviços.
	O saldo dos meios de pagamento é composto pelo saldo da moeda em poder do público (PP), mais o saldo dos depósitos a vista (DV).
Os depósitos à vista ou em conta corrente também são chamados de moeda escritural, moeda bancária ou, ainda, moeda contábil.
	M1 = M2 + títulos federais, estaduais e municipais em poder do público, fundos do mercado monetário (fundos de aplicações financeiras e de renda fixa de curto prazo, e depósitos especiais remunerados).
M3 = M2 + depósitos em cadernetas de poupança.
M4 = M3 + depósitos a prazo e títulos privados (letras de câmbio e imobiliárias).
	Esses ativos que rendem juros são também chamados de haveres não monetários ou quase moeda, sendo que M1 são chamados de haveres monetários. Quando a inflação diminui, a relação entre M1 e M4 aumenta (monetização). O cheque é apenas uma ordem de transferência. Os depósitos à vista não devem ser confundidos com o caixa dos bancos comerciais.
“Criação” e “destruição” de moeda
	Ocorre criação ou destruição de moeda quando se altera o saldo dos meios de pagamentos, no conceito M1 (moeda com o público + depósitos à vista). Corresponde a uma queda ou aumento da oferta de moeda disponível.
	A oferta de moeda pode ser dividida em oferta de moeda pelo Banco Central e oferta de moeda pelos bancos comerciais. Os chamados de intermediários financeiros não bancários, não são autorizados a manter depósitos e apenas transferem dinheiro dos emprestadores para os tomadores, não criando moeda (Financeiras).
Oferta de moeda pelo Banco Central
	O objetivo do Banco Central é regular a moeda e o crédito em níveis compatíveis com o crescimento do produto, ou seja, manter a liquidez do sistema
econômico.
As funções do Banco Central são:
Banco emissor: é o responsável e tem o monopólio das emissões de moeda;
Banco dos bancos: é o órgão em que os bancos depositam e transferem fundos de um banco para outro, além disso, o Banco Central também empresta aos bancos;
Banco do governo: é o canal que o governo tem para implementar a política monetária;
Banco depositário das reservas internacionais: é responsável pela defesa da moeda nacional, e da administração do câmbio e das reservas de divisas internacionais do país.
	O Banco Central é um órgão normativo (sujeito ao Conselho Monetário Nacional) e o Banco do Brasil é um órgão executivo.
Instrumentos de política monetária
A principal função do Banco Central é controlar a oferta de moeda. Para tanto, ele dispõe dos seguintes instrumentos de política monetária:
Emissões – possuem o monopólio das emissões
Reservas obrigatórias dos bancos comerciais – o Banco Central obriga os bancos comerciais a reterem uma parcela dos depósitos como depósitos obrigatórios, que não poderão ser utilizados pelos bancos para empréstimos ou outras aplicações.
Operações de mercado aberto – essas operações consistem em vendas ou compras, por parte do Banco Central, de títulos governamentais no mercado de capitais.
Políticas de redescontos – o redesconto de liquidez, ou normal, visa apenas socorrer os bancos em um eventual saldo negativo na conta de depósitos voluntários. O redesconto especial, ou seletivo, é aquele utilizado pelas autoridades monetárias para incentivar alguns setores específicos da economia. O Banco Central cobra taxas de juros sobre esses empréstimos, chamada de taxa de juros do redesconto.
Regulamentação e controle do crédito – o Banco Central também afeta o sistema financeiro via regulamentação e controle do crédito, que se dá através da política de juros, controle de prazos, regras para o financiamento aos consumidores...
Oferta de moeda pelos bancos comerciais
	Os bancos comerciais também podem alterar a oferta de moeda por terem uma carta patente que lhes permite emprestar mais do que tem em depósitos.
Mecanismo multiplicador da oferta de moeda
	Quanto menor o recolhimento compulsório, maior o poder de multiplicação dos bancos, portanto, a determinação do nível de depósitos compulsórios dos bancos é uma forma de o Bacen controlar a oferta de moeda bancária.
	O valor do multiplicador depende também, além da taxa de reservas dos bancos, da taxa de retenção do público, que é a razão entre a moeda que fica nas mãos do público (e não depositada nos bancos) e o saldo dos depósitos à vista. O multiplicador mais geral, entretanto, é chamado multiplicador da base monetária.
	Por base monetária entende-se o total de moeda com o público (PP) mais as reservas dos bancos comerciais.
	Essas reservas são o caixa dos bancos comerciais, os depósitos voluntários e os depósitos obrigatórios. A base monetária representa o estoque de moeda primária, também chamada moeda de alta potência, ou ainda, passivo monetário das autoridades monetárias.
As expansões e contrações dos meios de pagamento dependem de três parâmetros básicos:
De variações na base monetária;
De variações na taxa de retenção do público;
De variações na taxa de reservas bancárias.
A atuação das autoridades dá-se sobre a taxa de reservas bancárias e sobre a base monetária.
Demanda de moeda
Existem três motivos para demandar moeda, isto é, para reter encaixes monetários:
Motivo transação;
Motivo precaução;
Motivo especulação.
 DEMANDA DE MOEDA POR MOTIVO DE TRANSAÇÕES: As pessoas retêm moeda para efetuar pagamentos que vencem antes da data de recebimento de sua renda, ou seja, para fazer face à diferença de datas entre os recebimentos e os gastos diários com alimentação, transportes etc. 
A demanda de moeda por transação depende do nível de renda: quando a renda aumenta, os gastos também aumentam e os saldos de moeda mantidos para harmonizar esses fluxos também devem aumentar.
DEMANDA DE MOEDA POR MOTIVO DE PRECAUÇÃO: A segunda razão para empresas e indivíduos reterem (demandarem) moeda é a incerteza quanto às datas de recebimentos e pagamentos. Pagamentos inesperados ou recebimentos atrasados fazem com que as pessoas retenham uma parcela de moeda como precaução.
DEMANDA DE MOEDA POR MOTIVO DE ESPECULAÇÃO (OU MOTIVO PORTFÓLIO): Segundo Keynes, as pessoas demandam moeda não apenas para satisfazer as transações correntes, mas também para especular com títulos, imóveis etc.
A moeda não apresenta rendimentos, mas também não apresenta riscos, especialmente quando a inflação é baixa. As pessoas, para reduzir os riscos, podem diversificar sua carteira de títulos (seu portfólio) em vários títulos e aplicações, inclusive guardado certa quantidade de moeda. Dessa forma, essa quantidade de moeda também dependerá da rentabilidade dos títulos, ou seja, da taxa de juros.
Do ponto de vista de quem retém moeda, a taxa de juros representa o rendimento que esse indivíduo teria se comprasse títulos. Ou seja, a taxa de juros é o “preço implícito” ou custo de oportunidade de reter moeda.
Podemos então estabelecer uma relação entre demanda de moeda por especulação e taxa de juros de mercado. É de se esperar que essa relação seja inversa: quanto maior a taxa de juros, os agentes reterão menos moeda (que não rende juros) em seu poder.
Assim, quanto maior a taxa de juros, maior a compra de títulos e menor a demanda de moeda para especulação.
Referências Bibliográficas:
Vasconcellos, Marco Antonio Sandoval de, Economia: Micro e Macro: teoriaa e exercícios, 5. Ed. São Paulo, 2011.
AULA 11A - MACROECONOMIA - MOEDA.ppt
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Prof. Nagata
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Moeda pode ser definida como um ativo financeiro de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços, que tem poder liberatório (capacidade de pagamento) instantâneo. Sua aceitação é garantida por lei (ou seja, a moeda tem “curso forçado” e sua única garantia é a legal).
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As principais funções da moeda são as seguintes:
1.	MEIO OU INSTRUMENTO DE TROCA – a moeda permite que as trocas sejam indiretas e supera dificuldades, reduzindo custos de transação;
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As principais funções da moeda são as seguintes:
2.	UNIDADE DE MEDIDA (OU UNIDADE DE CONTA) : a moeda serve para comparar e agregar o valor de mercadorias diferentes: podemos somar o valor de um caminhão com o valor de uma bola de futebol. Ela serve como medida do valor de troca das mercadorias, sendo que o preço de um bem é a expressão monetária do valor de troca desse bem: Ex.: se uma maçã vale R$ 500,00 e uma banana R$ 50,00, uma maçã pode ser trocada por 10 bananas;.	
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As principais funções da moeda são as seguintes:
3.	RESERVA DE VALOR – a moeda serve de reserva de valor para uma empresa, mas não para a sociedade como um todo. Ela representa um direito que seu possuidor tem sobre outras mercadorias. Ela pode ser guardada para uso posterior, pelo que ela serve de reserva de valor para uma pessoa, mas não para toda a sociedade (o que é chamado de falácia ou sofisma da composição “Sofisma é uma argumentação falsa, com a aparência de verdadeira. Tapeação; burla; falácia; logro”): o que vale para o indivíduo não vale para a sociedade, pois o que determina a riqueza de um país é sua produção global e não o montante de moeda existente.
Hoje, temos a moeda fiduciária (confiança), sem lastro, e sua aceitação é garantida por lei.
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Oferta de moeda
	A oferta da moeda é sinônimo de meios de pagamentos, que é definido como estoque de moeda disponível para uso da coletividade (setor privado não bancário).
	Objetiva-se com esse conceito medir a liquidez, ou seja, as necessidades do setor produtivo privado (exceto o setor bancário), para satisfazer a suas transações com bens e serviços.
	O saldo dos meios de pagamento
é composto pelo saldo da moeda em poder do público (PP), mais o saldo dos depósitos a vista (DV).
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Os depósitos à vista ou em conta corrente também são chamados de moeda escritural, moeda bancária ou, ainda, moeda contábil.
	M1 = M2 + títulos federais, estaduais e municipais em poder do público, fundos do mercado monetário (fundos de aplicações financeiras e de renda fixa de curto prazo, e depósitos especiais remunerados).
M3 = M2 + depósitos em cadernetas de poupança.
M4 = M3 + depósitos a prazo e títulos privados (letras de câmbio e imobiliárias).
	Esses ativos que rendem juros são também chamados de haveres não monetários ou quase moeda, sendo que M1 são chamados de haveres monetários. Quando a inflação diminui, a relação entre M1 e M4 aumenta (monetização). O cheque é apenas uma ordem de transferência. Os depósitos à vista não devem ser confundidos com o caixa dos bancos comerciais.
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“Criação” e “destruição” de moeda
	Ocorre criação ou destruição de moeda quando se altera o saldo dos meios de pagamentos, no conceito M1 (moeda com o público + depósitos à vista). Corresponde a uma queda ou aumento da oferta de moeda disponível.
	A oferta de moeda pode ser dividida em oferta de moeda pelo Banco Central e oferta de moeda pelos bancos comerciais. Os chamados de intermediários financeiros não bancários, não são autorizados a manter depósitos e apenas transferem dinheiro dos emprestadores para os tomadores, não criando moeda (Financeiras).
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Oferta de moeda pelo Banco Central
	O objetivo do Banco Central é regular a moeda e o crédito em níveis compatíveis com o crescimento do produto, ou seja, manter a liquidez do sistema econômico.
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As funções do Banco Central são:
1.	Banco emissor: é o responsável e tem o monopólio das emissões de moeda;
2.	Banco dos bancos: é o órgão em que os bancos depositam e transferem fundos de um banco para outro, além disso, o Banco Central também empresta aos bancos;
3.	Banco do governo: é o canal que o governo tem para implementar a política monetária;
4.	Banco depositário das reservas internacionais: é responsável pela defesa da moeda nacional, e da administração do câmbio e das reservas de divisas internacionais do país.
	O Banco Central é um órgão normativo (sujeito ao Conselho Monetário Nacional) e o Banco do Brasil é um órgão executivo.
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O Banco Central é um órgão normativo (sujeito ao Conselho Monetário Nacional) e o Banco do Brasil é um órgão executivo.
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Instrumentos de política monetária
A principal função do Banco Central é controlar a oferta de moeda. Para tanto, ele dispõe dos seguintes instrumentos de política monetária:
1.	Emissões – possuem o monopólio das emissões
2.	Reservas obrigatórias dos bancos comerciais – o Banco Central obriga os bancos comerciais a reterem uma parcela dos depósitos como depósitos obrigatórios, que não poderão ser utilizados pelos bancos para empréstimos ou outras aplicações.
3.	Operações de mercado aberto – essas operações consistem em vendas ou compras, por parte do Banco Central, de títulos governamentais no mercado de capitais.
4.	Políticas de redescontos – o redesconto de liquidez, ou normal, visa apenas socorrer os bancos em um eventual saldo negativo na conta de depósitos voluntários. O redesconto especial, ou seletivo, é aquele utilizado pelas autoridades monetárias para incentivar alguns setores específicos da economia. O Banco Central cobra taxas de juros sobre esses empréstimos, chamada de taxa de juros do redesconto.
5.	Regulamentação e controle do crédito – o Banco Central também afeta o sistema financeiro via regulamentação e controle do crédito, que se dá através da política de juros, controle de prazos, regras para o financiamento aos consumidores...
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Oferta de moeda pelos bancos comerciais
	Os bancos comerciais também podem alterar a oferta de moeda por terem uma carta patente que lhes permite emprestar mais do que tem em depósitos.
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Mecanismo multiplicador da oferta de moeda
	Quanto menor o recolhimento compulsório, maior o poder de multiplicação dos bancos, portanto, a determinação do nível de depósitos compulsórios dos bancos é uma forma de o Bacen controlar a oferta de moeda bancária.
	O valor do multiplicador depende também, além da taxa de reservas dos bancos, da taxa de retenção do público, que é a razão entre a moeda que fica nas mãos do público (e não depositada nos bancos) e o saldo dos depósitos à vista. O multiplicador mais geral, entretanto, é chamado multiplicador da base monetária.
	Por base monetária entende-se o total de moeda com o público (PP) mais as reservas dos bancos comerciais.
	Essas reservas são o caixa dos bancos comerciais, os depósitos voluntários e os depósitos obrigatórios (compulsórios). A base monetária representa o estoque de moeda primária, também chamada moeda de alta potência, ou ainda, passivo monetário das autoridades monetárias.
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As expansões e contrações dos meios de pagamento dependem de três parâmetros básicos:
1.	De variações na base monetária;
2.	De variações na taxa de retenção do público;
3.	De variações na taxa de reservas bancárias.
A atuação das autoridades dá-se sobre a taxa de reservas bancárias e sobre a base monetária.
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Demanda de moeda
Existem três motivos para demandar moeda, isto é, para reter encaixes monetários:
•	Motivo transação;
•	Motivo precaução;
•	Motivo especulação.
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Demanda de moeda
DEMANDA DE MOEDA POR MOTIVO DE TRANSAÇÕES: As pessoas retêm moeda para efetuar pagamentos que vencem antes da data de recebimento de sua renda, ou seja, para fazer face à diferença de datas entre os recebimentos e os gastos diários com alimentação, transportes etc. 
A demanda de moeda por transação depende do nível de renda: quando a renda aumenta, os gastos também aumentam e os saldos de moeda mantidos para harmonizar esses fluxos também devem aumentar.
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Demanda de moeda
DEMANDA DE MOEDA POR MOTIVO DE PRECAUÇÃO: A segunda razão para empresas e indivíduos reterem (demandarem) moeda é a incerteza quanto às datas de recebimentos e pagamentos.
	Pagamentos inesperados ou recebimentos atrasados fazem com que as pessoas retenham uma parcela de moeda como precaução.
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Demanda de moeda
c)	DEMANDA DE MOEDA POR MOTIVO DE ESPECULAÇÃO (OU MOTIVO PORTFÓLIO): Segundo Keynes, as pessoas demandam moeda não apenas para satisfazer as transações correntes, mas também para especular com títulos, imóveis etc.
A moeda não apresenta rendimentos, mas também não apresenta riscos, especialmente quando a inflação é baixa. As pessoas, para reduzir os riscos, podem diversificar sua carteira de títulos (seu portfólio) em vários títulos e aplicações, inclusive guardado certa quantidade de moeda. Dessa forma, essa quantidade de moeda também dependerá da rentabilidade dos títulos, ou seja, da taxa de juros.
Do ponto de vista de quem retém moeda, a taxa de juros representa o rendimento que esse indivíduo teria se comprasse títulos. Ou seja, a taxa de juros é o “preço implícito” ou custo de oportunidade de reter moeda.
Podemos então estabelecer uma relação entre demanda de moeda por especulação e taxa de juros de mercado. É de se esperar que essa relação seja inversa: quanto maior a taxa de juros, os agentes reterão menos moeda (que não rende juros) em seu poder.
Assim, quanto maior a taxa de juros, maior a compra de títulos e menor a demanda de moeda para especulação.
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“A PREGUIÇA CAMINHA TÃO LENTAMENTE, QUE A POBREZA NÃO DEMORA MUITO PARA ALCANÇÁ-LA”
OBRIGADO !!!!
AULA 12 - MACROECONOMIA - POLÍTICAS ECONOMICAS.ppt
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
É o governo utilizando os seus instrumentos econômicos.
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O que são
Políticas Econômicas?
São as ações tomadas pelo governo, que, utilizando instrumentos econômicos, buscam atingir determinados objetivos macroeconômicos.
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Qual o papel do governo ?
É zelar pelos interesses e pelo bem-estar da comunidade em geral.
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Qual o objetivo da Política Econômica ?
Têm como objetivo afetar a economia como um todo.
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Para que existem as Políticas Econômicas ?
Os governos federais, estaduais e municipais têm importante papel na economia de uma nação.
As principais funções do setor público são:
Reguladora;
Provedora de bens e serviços;
Redistributiva;
Estabilizadora.
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Para que existem as Políticas Econômicas ?
1> Função Reguladora: O estado deve regular a atividade econômica mediante leis e disposições administrativas. (controle de preços, monopólios e ações danosas ao direito do consumidor). 
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Para que existem as Políticas Econômicas ?
2 > Função Provedora de bens e serviços: O governo, também, deve prover ou facilitar o acesso a bens e serviços essenciais, principalmente àqueles que não são de interesse privado, como: Educação, saúde, defesa, segurança, transportes e justiça.
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Para que existem as Políticas Econômicas ?
3 > Função Redistributiva: As políticas econômicas devem atingir e vir a beneficiar os mais necessitados da sociedade. Com isso, modificam a distribuição de renda e riqueza entre as pessoas e ou regiões.
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Para que existem as Políticas Econômicas ?
4 > Função Estabilizadora: os formuladores de políticas econômicas devem estar preocupados em estabilizar/controlar os grandes agregados econômicos, tais como: Taxa de inflação, taxa de desemprego e nível de produção, com o intuito de beneficiar a população.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
	As políticas econômicas e os grupos de instrumentos de que estas se utilizam para o atingimento de determinados fins podem ser divididos em três grandes grupos:
1 – Política Monetária;
2 – Política Fiscal;
3 – Política Cambial.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA MONETÁRIA
	Tem como objetivo controlar a oferta de moeda na economia.
	Determinar a quantidade de moeda (dinheiro) na economia é função do Conselho Monetário Nacional – CMN, com participação do Banco Central do Brasil – BACEN.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA MONETÁRIA
	
	Ao controlar os meios de pagamento, está visando estabilizar o nível de preços geral da economia. Os governos que necessitam de diminuir a taxa de inflação reduzem a oferta monetária e aumentam a taxa de juros. Esse mecanismo controla o nível geral de preços.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA MONETÁRIA
	
	A lógica da política monetária consiste em controlar a oferta de moeda (liquidez) para determinar a taxa de juros de referência do mercado.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA MONETÁRIA
		O BACEN pode alterar os meios de pagamento (oferta de moeda) utilizando-se de quatro instrumentos:
1 > Operações de mercado aberto (open Market);
2 > Depósito Compulsório;
3 > Redesconto Bancário;
4 > Controle e seleção de crédito.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA MONETÁRIA
1 > Operações de mercado aberto (open Market);
	As operações de mercado aberto são caracterizadas pela compra e venda de títulos públicos no BACEN no mercado.
	Essas operações tem como objetivo aumentar ou diminuir a oferta de moeda e consequentemente aumentar ou diminuir a taxa der juros do mercado.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA MONETÁRIA
2 > Depósito compulsório:
	São depósitos sob forma de reservas bancárias que cada banco comercial é obrigado legalmente a manter junto ao Banco Central.
	Para diminuir a liquidez do sistema financeiro, o Banco Central eleva a taxa de compulsório. Com menos recursos para emprestar dos bancos comerciais, o crescimento da economia como um todo é afetado.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA MONETÁRIA
3 > Redesconto Bancário:
	A assistência financeira de liquidez ou redesconto é o mecanismo pelo qual o BACEN socorre as instituições financeiras com problemas de liquidez.
	O redesconto é o empréstimo que os bancos comerciais recebem do BACEN para cobrir eventuais problemas de liquidez.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA MONETÁRIA
4 > Controle e seleção de crédito:
	Um instrumento não muito convencional, mas às vezes utilizado pelo Banco Central, refere-se ao controle direto sobre o crédito. Ele pode estar relacionado ao volume de crédito, ao prazo e destinação do crédito.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	É o principal instrumento de política econômica do setor público. Consiste na elaboração e organização do orçamento do governo, o qual demonstra as fontes de arrecadação e os gastos públicos a serem efetuados em um determinado período (exercício).
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	
	A política fiscal visa atingir a atividade econômica e alcançar dois objetivos inter-relacionados: 
estimular a produção, ou seja, crescimento econômico;
Combater a elevada taxa de desemprego. 
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	
	O governo pode alterar o volume de receitas e gastos públicos através dos instrumentos fiscais. São eles:
Impostos (receitas);
Despesas do governo (gastos);
Orçamento do governo.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	
Impostos (receitas):
 Os impostos podem ser classificados em duas categorias:
1 > Impostos diretos;
2 > Impostos indiretos.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	
1 > Impostos diretos: incidem diretamente sobre a renda das unidades familiares e das empresas.
Ex.: IRPF ( Imposto de Renda de Pessoa Física); IRPJ ( Imposto de Renda de Pessoa Jurídica).
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	
2 > Impostos indiretos: São tributos que oneram as transações intermediárias e finais. São incorporados ao processo produtivo e, portanto, incidem indiretamente sobre o contribuinte (consumidor).
Ex.: ICMS; ISS; COFINS, PIS.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	
b > Despesas do Governo (gastos): As despesas do governo podem ser divididas em:
Consumo;
Transferências;
Subsídios;
Investimentos.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	
b) Despesas do Governo (gastos)
Consumo: São gastos com salários, administração pública, funcionalismo civil e militar.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
b) Despesas do Governo (gastos)
2. Transferências: São os benefícios pagos pelos institutos de previdência social, sob a forma de aposentadorias, bolsa família, FGTS.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	
b) Despesas do Governo (gastos)
3. Subsídios: São pagamentos feito pelo governo a algumas empresas públicas ou privadas. 
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
b) Despesas do Governo (gastos)
4. Investimento: gasto com aquisição de novas máquinas, equipamentos, construção de estradas, pontes, infraestrutura. 
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POLÍTICA FISCAL
	c) Orçamento do Governo
		O resultado das operações de receitas menos os gastos do setor público.
São classificados
em três esferas:
Orçamento equilibrado;
Orçamento superavitário;
Orçamento deficitário.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	c) Orçamento do Governo
1. Orçamento equilibrado:
	ocorre quando o total das receitas em valores monetários de um determinado período for exatamente igual ao total de gastos em valores monetários.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
c) Orçamento do Governo
1. Orçamento superavitário:
	Quando as receitas superam os gastos em valores monetários em um determinado exercício do governo.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
c) Orçamento do Governo
1. Orçamento deficitário:
	Quando as receitas são inferiores aos gastos. 
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	Quando o Tesouro Nacional, responsável pelas contas do setor público, registra um caso de déficit, o governo deve determinar como será o financiamento ou o pagamento desse excesso de gastos.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
	O resultado do setor público pode ser dividido em duas contas:
Superávit/déficit primário ou fiscal;
Déficit operacional (Necessidade de Financiamento do Setor Público – NFSP).
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
Superávit/déficit primário ou fiscal:
	é o saldo positivo/negativo alcançado quando a receita do governo federal e estadual é superior/inferior aos seus gastos.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
2) Déficit operacional:
	é calculado pelo resultado primário, acrescido do pagamento dos juros da dívida passada.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
O Déficit do setor público pode ser financiado por duas principais fontes de recursos:
	
Emissão de moedas;
Empréstimos.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
Emissão de moedas:
	O BACEN, neste caso, cria moeda para financiar a dívida do Tesouro. Esse procedimento é também conhecido como monetização da dívida.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA FISCAL
2. Empréstimos:
	 venda de títulos da dívida pública ao setor privado (interno ou externo): o governo oferta títulos em troca de moeda para financiar sua dívida atual. Esse financiamento tende a aumentar o déficit operacional devido ao pagamento dos juros.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA CAMBIAL
	O mercado de câmbio (divisas) é formado pelos diversos agentes econômicos que compram e vendem moedas estrangeira, conforme suas necessidades.
	O preço da moeda estrangeira em relação à moeda nacional é chamado de taxa de câmbio (R$/US$).
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA CAMBIAL
	Se o preço sobe devido a um aumento da demanda por dólares, dizemos que ocorreu uma desvalorização do Real frente ao dólar. Precisa-se de mais reais para comprar a mesma quantidade de dólares.
	Se o preço desce devido a um aumento da oferta de dólares, dizemos que ocorreu uma valorização do real frente ao dólar.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA CAMBIAL
	As empresas brasileiras, que participam do comércio internacional dependem substancialmente da taxa de câmbio. Entender o funcionamento desse mercado é fundamental. Pode agir de três maneiras:
Regime de câmbio flutuante;
Regime de câmbio fixo;
Formas híbridas de Câmbio (Mista).
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA CAMBIAL
1) Regime de câmbio flutuante:
	Não há intervenção do Banco Central no mercado. O preço da moeda estrangeira, ou a taxa de câmbio, é determinado exclusivamente pela interação entre oferta e demanda. O BACEN não compra e não vende dólares. Esse procedimento é adotado nos principais países desenvolvidos.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA CAMBIAL
2) Regime de câmbio fixo:
	Este regime representa um caso extremo de controle do mercado. O Banco Central deve estar constantemente regulando o mercado. Caso haja excesso de procura ou demanda por dólares, este deve vender dólares ao mercado para que o câmbio não se desvalorize. No caso de excesso de oferta, o Banco Central compra dólares do mercado, para que o câmbio não se valorize.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS E SEUS INSTRUMENTOS
POLÍTICA CAMBIAL
3) Forma híbrida de câmbio ou câmbio misto:
	O Banco Central pode estabelecer umas bandas dentro das quais deixará que sua moeda flutue livremente, mas se em algum momento o tipo de câmbio se aproxima perigosamente aos limites estabelecidos intervirá para evitar que saiam fora das bandas estabelecidas. Este sistema é utilizado no Brasil.
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Obrigado!!!
OBRIGADO!!!
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AULA 13 - MACROECONOMIA - PAPEL DO BANCO CENTRAL.doc
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FACULDADE CESUFOZ
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: Economia 
PROFESSOR: Nilson Nagata
PAPEL DO BANCO CENTRAL
	O Banco Central do Brasil foi criado em 31 de dezembro de 1964, com a promulgação da Lei nº 4.595 e, em 31 de março de 1965, começou a exercer sua função de autoridade monetária, com uma atuação da administração do sistema de pagamentos, evoluiu para a condição de “guardião da moeda nacional” e passou a atuar na preservação do valor da moeda, tanto no âmbito doméstico, zelando pelo seu poder de compra, como em relação às demais moedas internacionais, gerenciando a taxa de câmbio.
	Para cumprir seu papel, o Banco Central dispõe de um conjunto de instrumentos de política monetária: Taxas de juros, depósitos compulsórios, taxa de redesconto, e, dependendo do manejo dessas ferramentas, pode provocar diferentes impactos sobre a atividade econômica, afetando o dia-a-dia das pessoas.
A estrutura administrativa e jurídica dos diversos bancos centrais varia largamente entre os países. No Reino Unido, o Banco Central é o Banco da Inglaterra, que originariamente era privado. Nos Estados Unidos, encontramos o Sistema Federal de Reserva, em que 12 bancos regionais compõem o Banco Central. No Brasil, as funções desempenhadas pelo Banco Central do Brasil e pelo Conselho Monetário Nacional.
	Entretanto, em que pese às diferenças institucionais, as funções dos diversos bancos são praticamente as mesmas: a) banco dos bancos; b) banco do governo; c) executor da política monetária.
	Funções do Banco Central:
Banco dos Bancos: os bancos comerciais podem querer depositar seus fundos em algum lugar, e, para tanto, necessitam de um mecanismo para transferi-los de um banco para outro. O Banco Central cumpre este papel. Recebe depósitos dos bancos comerciais e transfere fundos de um banco para outro.
Os bancos comerciais precisam também de fundos líquidos. Uma das formas de conseguí-los é pedir emprestado ao Banco Central. A taxa de juros que os bancos comerciais pagam é conhecida como taxa de redesconto.
O Banco Central deve zelar pela estabilidade do sistema bancário. Recusar novos empréstimos quando necessário, e cobrar os empréstimos atrasados. O Banco Central dever ser “um emprestador de última instância”. Sua função deve ser a de socorrer os bancos em dificuldades, mas somente mestas ocasiões. De outra parte, o Banco Central pode usar, e realmente usa este poder de emprestar para controlar e regular as atividades dos bancos comerciais.
 Banco do Governo: grande parte dos fundos do governo é depositada no Banco Central. Ademais, quando o governo necessita de recursos, normalmente emite títulos (obrigações) e os vende ao público ou ao Banco Central, obtendo, assim, os fundos necessários. Mesmo quando o governo vende títulos ao

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