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Como as Pessoas Interagem

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OS DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA
A economia é o estudo da administração dos recursos limitados para tentar saciar os desejos ilimitados dos seres humanos.
Os economistas estudam como as pessoas decidem, como elas interagem e a partir disso procuram inferir como a economia funciona.
Os dez pontos a seguir se dividem na tentativa de responder os três questionamentos acima.
COMO AS PESSOAS DECIDEM
A economia é feita apenas de um grupo de pessoas interagindo em suas ações cotidianas. O comportamento de cada um de nós acaba se refletindo no comportamento da economia como um todo. Ao saber como as pessoas decidem, podemos especular sobre o desempenho dos mercados.
PRINCÍPIO N° 1: As Pessoas lidam com “Trade-offs”
Ao tomar a decisão de Produzir ou consumir algo, os recursos e tempo dedicados a esse fim deixam de ser aplicados em outros objetivos.
Ao investir tempo e recursos nos estudos, estudantes deixam de usar esse tempo para trabalhar e aumentar a sua renda.
O governo também lida com “Trade-offs”:
Armar o exército X Alimentar a população
Sancionar uma legislação proibindo a poluição (o que melhora a Saúde da população e preserva o Meio-Ambiente) X Permitir que fábricas poluidoras continuem operando (o que Melhora o Padrão de Vida da população ao preservar empregos)
EFICIÊNCIA X EQÜIDADE
EFICIÊNCIA
É a capacidade da sociedade em extrair o máximo possível dos recursos existentes.
EQÜIDADE
É a distribuição mais eqüitativa possível dos benefícios que os recursos podem nos propiciar.
Um sistema de Seguridade Social e o recolhimento de Taxas e Impostos por uma estrutura de Imposto de Renda pode distribuir renda dos mais ricos para os mais pobres.
Uma política de distribuição de renda muito ativa por parte do Governo pode desencorajar a Produção de Riquezas, o Consumo de Bens e o Incentivo ao Trabalho e à Poupança.
PRINCÍPIO N° 2: O CUSTO DE ALGO É O QUE SE ABRE MÃO PARA OBTÊ-LO
Ao tomar decisões, as pessoas se deparam com a comparação entre os Custos e os Benefícios que tanto as suas escolhas quanto as escolhas alternativas existentes podem trazer.
CUSTO DE OPORTUNIDADE
É o Custo que se tem ao abandonar uma escolha para poder efetuar outra escolha.
Pessoas que escolhem determinadas profissões têm que abandonar outras possibilidades de carreiras.
PRINCÍPIO N° 3: PESSOAS RACIONAIS PENSAM NA MARGEM
A maioria das decisões com as quais nos deparamos na vida não são decisões extremas (Jejuar ou Jantar todo o cardápio do restaurante), mas sim decisões incrementais (comer uma colherada a mais ou a menos).
MUDANÇAS MARGINAIS
É uma modificação incremental (pequena) em uma ação pré-determinada.
Antes de decidir se deve continuar um curso que está fazendo ou abandoná-lo para trabalhar em tempo integral, um estudante não compara a renda de um Ph.D. com a renda de um analfabeto.
O estudante tende a comparar o custo de continuar estudando por mais um semestre, ou um ano, com a renda futura que ele poderá se continuar o curso ou se abandoná-lo (Benefícios Marginais x Custos Marginais).
PRINCÍPIO N° 4: AS PESSOAS SÃO SENSÍVEIS À INCENTIVOS
Como as pessoas tomam decisões comparando Custos a Benefícios, os comportamentos dos indivíduos mudam quando as situações de custos e benefícios mudam.
As Políticas Públicas alteram os Incentivos para os cidadãos. Toda modificação de Políticas Públicas leva as pessoas a calcular os novos Custos e Benefícios com os quais elas se depararão.
Um imposto sobre gasolina incentiva as pessoas a dirigir carros mais econômicos, ou a usar o Transporte público.
Entretanto, às vezes os Governos erram ao prever a reação que os indivíduos terão. Muitas vezes os cálculos que os indivíduos fazem sobre a nova situação leva a conclusões não vislumbradas anteriormente pelos formuladores de Políticas Públicas.
Como as Pessoas Interagem
Os três princípios seguintes procuram discutir como as decisões individuais afetam as outras pessoas e como essa interação entre ações de diferentes pessoas ocorre.
PRINCÍPIO N° 5: O COMÉRCIO PODE MELHORAR A VIDA DE TODOS
Se o Brasil e o Canadá são competidores no mercado de Aviões Comerciais, Brasil e Argentina são competidores no mercado de Carne Bovina, Brasil e Estados Unidos são competidores no mercado de Soja, e Brasil e Finlândia são competidores no mercado de Aparelhos Celulares, eles deveriam evitar vender esses ou até mesmo outros produtos entre si para impedir um fortalecimento de seu eventual concorrente?
A competição entre os países não é como a competição nos esportes: um jogo de soma zero. Nos esportes quando uma equipe ganha, a outra perde. No comércio entre os países a vende de uma mercadoria ou de um serviço significa um ganho tanto para o país vendedor quanto para o país comprador.
Membros de uma família competem com membros de outras famílias por uma mesma vaga de emprego, compra de bens ou serviços. Entretanto, as famílias estariam em situação econômica pior se vivessem isoladas em uma ilha. Caso vivessem isoladas, cada família teria que produzir sua própria alimentação, vestuário, construir sua própria casa e fabricar quaisquer instrumentos que necessitassem.
A possibilidade de trocar bens e serviços com outras pessoas faz com que cada membro da família seja capaz de se especializar naquilo que é mais capaz de produzir. Isso aumenta o padrão de vida das sociedades, pois barateia o preço dos produtos, aumenta a variedade de bens à disposição dos consumidores, aumentando assim a possibilidade de escolha dos consumidores.
PRINCÍPIO N° 6: Os Mercados são uma forma eficiente de organizar a atividade econômica
Os países socialistas partiam do princípio de que o planejamento central era a melhor forma de organizar a economia. O Estado decidia o que deveria ser produzido, qual seria a quantidade produzida, o que deveria ser comercializado, o que seria consumido, e quanto seria poupado, além de determinar previamente que bens deveriam ser comercializados com outros países. Nesses países, acreditava-se que apenas o governo seria capaz de organizar a economia, promovendo o Bem-Estar para o país inteiro.
Hoje a maioria dos países do mundo adota a Economia de Mercado. Em uma Economia de Mercado os recursos são alocados através de decisões descentralizadas de Empresas e Famílias pela interação entre Consumidores e Produtores nos mercados de Bens e de Serviços.
De acordo com as suas necessidades, as Empresas decidem quem contratar, o que produzir, como produzir e quanto produzir. Os Indivíduos, por outro lado, decidem onde trabalhar e como gastarão suas rendas, além de escolher quanto irão poupar. Empresas e Indivíduos se encontram nos mercados, onde os preços e as quantidades produzidas e consumidas ser estabelecidas de acordo com suas decisões, que são guiadas pelas necessidades.
Em “Uma Investigação sobre a Natureza e Causas das Riquezas das Nações”, Adam Smith defendeu que, levados pelo auto-interesse, as decisões independentes de produtores e consumidores interagindo no mercado levariam a resultados de mercado satisfatórios, como que guiados por uma “Mão Invisível”.
Diferentemente das intervenções do Estado, a “Mão Invisível” do mercado utiliza o mecanismo de preços como norteador para o ajuste natural entre a oferta e a demanda.
“Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que nós devemos esperar o nosso jantar, mas da expectativa dos seus próprios interesses....
Cada Indivíduo...nem tem a intenção de promover o interesse público, nem sabe muito bem como ele é promovido...
Ele tem apenas a intenção de obter algum ganho para si mesmo, e nessa intenção, como em muitos outros casos, levado por uma mão invisível para promover uma finalidade que não era parte de sua intenção...
Ao perseguir o seu próprio interesseele freqüentemente promove isso (o interesse público) mais efetivamente que quando ele realmente tem a intenção de promovê-lo.”
Adam Smith,
“Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações”
PRINCÍPIO N° 7: ÀS Vezes Os Governos podem melhorar os resultaDos de Mercado
Apesar dos mercados, ao organizar a atividade econômica, funcionarem freqüentemente de forma satisfatória, há duas razões para o governo intervir nessa forma de organização: para promover a Eficiência e a Eqüidade. Quando se chegou a esse ponto, é porque ocorreu uma Falha de Mercado.
As Falhas de Mercado ocorrem quando os recursos alocados pelo mercado não são feitos de forma eficiente. Um exemplo comum de ineficiência alocativa é a provocada por externalidades. Externalidades são ações que um indivíduo ou firma cometem que afetam o Bem-Estar de terceiros.
Uma fábrica poluindo um rio, musica alta em um apartamento de um prédio, um fumante fumando em um local fechado diante de não-fumantes, são exemplos de externalidades negativas. O governo pode atuar impondo custos sobre os causadores dessas externalidades.
Inovações e investimentos em educação básica são exemplos de externalidades positivas. O governo pode subsidiar cientistas para a promoção de novas descobertas científicas e fornecer vagas nas escolas para todas as crianças do país.
Outra Falha de Mercado se deve ao Poder de Mercado que uma Empresa vier a ter. O Poder de Mercado ocorre quando uma Empresa ou indivíduo tem a capacidade de influenciar o preço de um bem ou serviço. Ao regulamentar setores em que uma ou mais empresas tenham Poder de Mercado, o Estado pode aumentar a Eficiência Econômica.
Como uma Economia de Mercado costuma recompensar as pessoas em função de suas habilidades, e não devido às suas necessidades, a “Mão Invisível” do Mercado não é capaz de distribuir os resultados da prosperidade econômica tão bem. O governo pode se utilizar um sistema fiscal para recolher parte dessa prosperidade e distribuir de acordo com as necessidades de cada indivíduo.
COMO A ECONOMIA FUNCIONA 
Os sete primeiros pontos focaram as ações individuais e suas interações. Os três últimos pontos procuram destacar como essas ações formam a economia como um todo.
PRINCÍPIO N° 8: O PaDRÃO DE VIDA DE UM PAÍS DEPENDE DE SUA CAPACIDADE DE PRODUZIR BENS E SERVIÇOS
Porque há países cuja Renda per Capita é de R$ 75.000 por ano, enquanto que outros não chegam a uma Renda per Capita de R$ 1.000? Uma Renda per Capita de R$ 50.000 é capaz de comprar bens como TVs, Automóveis, Telefones, Roupas e Alimentos, além de serviços como Viagens Internacionais, Planos de Saúde e Planos de Aposentadoria, com mais qualidade e freqüência que uma Renda per Capita de R$12.000.
Além disso, há países com uma Renda per Capita de RS 25.000 hoje que tinham apenas uma Renda per Capita de R$ 5.000 na metade do século passado. Como a renda pode variar tanto no tempo?
A maior parte da variação na renda dos países ao longo do tempo, assim como entre diferentes países é a Produtividade. Produtividade é a capacidade de bens e serviços que um trabalhador é capaz de produzir em um determinada quantidade de tempo, geralmente uma hora.
Nos países ricos os trabalhadores são capazes de produzir grandes quantidades de bens e serviços por hora e desfrutar de um alto padrão de vida. Para que a produtividade aumente, é necessário que os padrões de educação e habilidade da população sejam altos além de ter acesso a mais avançada tecnologia necessária para produzir bens e serviços.
Quando o governo tem déficit fiscal, há uma queda da capacidade dele em aumentar os investimentos que gerariam maior produtividade. Além disso, o déficit fiscal significa que o governo precisa pegar dinheiro emprestado do mercado para cobrir suas contas, impedindo que este dinheiro seja investido pelo setor privado no aumento da produtividade. Dessa forma a prática de políticas deficitárias tende a deprimir os padrões de vida da economia no longo prazo.
PRINCÍPIO N° 9: Os preços sobem quando o governo imprime Moeda
Em janeiro de 1921, um jornal custava 30 centavos de Marco na Alemanha. Em novembro de 1922, uma edição do mesmo jornal custava 70.000.000 de Marcos. Inflação é o nome que se dá ao fenômeno da subida no nível geral de preços da economia.
Durante as décadas de 1980 e 1990, o Brasil conviveu com níveis inflacionários acima de 100% ao ano, chegando algumas vezes até a mais de 1.000% ao ano.
Quase sempre a causa primária da inflação é o crescimento da quantidade de moeda em circulação. Nos períodos em que o espiral inflacionário se acelerou, sempre houve uma aceleração anterior na velocidade com a qual o governo imprimia e punha moeda em circulação.
De acordo com a Teoria Quantitativa da Moeda, a quantidade de Moeda em circulação segue a seguinte equação:
P x y = M x v,
Onde: P: Nível de Preços da Economia.
y: nível de Renda da Economia.
M: Quantidade de Moeda em Circulação.
V: Velocidade-Renda da Moeda, ou velocidade de circulação da Moeda.
PRINCÍPIO N° 10: No curto prazo, há um trade-off entre inflAção e desemprego
Os instrumentos de políticas públicas disponíveis para lidar com a inflação freqüentemente causam outros problemas. A Curva de Phillips mostra uma relação inversa entre Inflação e Desemprego.
Ao praticar uma política monetária mais rígida para combater a inflação (diminuindo a quantidade de moeda em circulação), os agentes econômicos levam tempo para modificar as sua expectativas. Com isso os preços não caem imediatamente. Pode-se levar vários meses, ou até anos para as pessoas perceberem que a quantidade de moeda em circulação diminuiu. Por isso, nem todos os preços se ajustam automaticamente.
Com menos moeda disponível, as pessoas deixam de comprar, as firmas passam a demitir por causa da queda das vendas, e o desemprego aumenta. Com o passar do tempo, os preços caem e o emprego volta a aumentar.
No longo prazo a curva de Phillips é vertical.
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