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Juiz de Direito - DF) Relativamente aos crimes funcionais, é INCORRETO afirmar que: o delito de concussão, embora considerado pela doutrina como crime próprio, admite a participação, ou, até mesmo, a co-autoria entre o particular e o funcionário público o excesso de exação configura-se quando o funcionário público exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório, que a lei não autoriza. o delito de corrupção passiva, previsto no art.317, do Código Penal, é um exemplo de crime formal, e na modalidade de realização de forma verbal, não admite tentativa. caracteriza-se o peculato impróprio quando o funcionário público apropria-sede dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em decorrência do cargo por ele exercido. 2a Questão (Ref.: 201501180462) Pontos: 0,1 / 0,1 (Exame OAB/CESPE -UnB. 2010.1) Considere que Charles, funcionário público no exercício de suas funções, tenha desviado dolosamente valores particulares de que tinha a posse em razão do cargo. Nessa situação hipotética: Charles praticou peculato-desvio, podendo eventual reparação do dano ser considerada arrependimento posterior ou circunstância atenuante genérica, a depender do momento em que for efetivada. a pena de Charles não seria alterada na eventualidade de ser ele ocupante de cargo em comissão de órgão da administração direta, visto que a tipificação do crime já considera o fato de ser o agente funcionário público como elementar do tipo. se Charles reparar o dano antes do recebimento da denúncia, sua punibilidade será extinta; se o fizer posteriormente, sua pena será diminuída. Charles praticou crime de furto, e não de peculato, haja vista que os valores de que tinha a posse em razão do cargo eram particulares, e não, públicos. 3a Questão (Ref.: 201501211881) Pontos: 0,1 / 0,1 Em face das seguintes assertivas referentes aos tipos penais mencionados, assinale a alternativa correta: (MPDFT/2011) O delito de corrupção passiva praticado por policial militar no exercício da função é crime militar, devendo conduzir à sua punição no âmbito da Justiça Militar. Por se tratar de crime próprio, no peculato-furto não se pode reconhecer a autoria mediata quando o funcionário público vale-se de instrumento não qualificado, tal como o cidadão comum, induzido a erro, para a subtração de bem da Administração Pública. Segundo orientação do Superior Tribunal de Justiça, é legal a prisão em flagrante, sob a acusação de prática de concussão, do agente público quando recebe o valor que exigira da vítima dias antes. Diz-se, da corrupção passiva, que é própria, quando a solicitação ou recebimento da vantagem indevida destina- se à prática de ato lícito, inserido no rol de deveres impostos ao agente em razão de sua função. O julgamento definitivo do procedimento em que foi falseada a verdade não é condição para que, no processo destinado à apuração do crime de falso testemunho, seja prolatada a decisão condenatória. 4a Questão (Ref.: 201501187845) Pontos: 0,1 / 0,1 Paulo, funcionário público, sabendo que Márcio pretende vender seu veículo, ardolosamente apresenta-se a ele como interessado na compra, solicitando-lhe, por isso, permissão para experimentá-lo. Márcio, acreditando nele, entrega-lhe o veículo e Paulo foge com o veículo para si. O delito praticado por este último foi: furto qualificado pela fraude peculato mediante erro de outrem peculato estelionato 5a Questão (Ref.: 201501145278) Pontos: 0,1 / 0,1 VUNESP - 2009 - TJ-SP - Oficial de Justiça Assinale a única alternativa que não apresenta necessariamente exemplos de funcionário público para fins penais. Prefeito municipal e carcereiro Perito judicial e juiz de direito Vereador e carteiro Delegado de polícia e jurado do Tribunal do Júri Defensor dativo e professor
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