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Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS Versão 2014 Metodologia SEADE 1 SUMÁRIO Apresentação ............................................................................................ 2 Elementos centrais do IPRS ........................................................................ 6 Os grupos de municípios – IPRS ................................................................ 11 Aspectos operacionais .............................................................................. 14 Referências bibliográficas ......................................................................... 25 Anexo 1 – Análise fatorial das variáveis componentes do IPRS .................... 28 Anexo 2 – Lista dos 67 municípios do Estado de São Paulo classificados como estâncias balneárias, climáticas, hidrominerais ou turísticas .. 30 Anexo 3 – Valores para a Padronização dos Componentes dos Indicadores Sintéticos .............................................................. 34 Anexo 4 – Relatório de consistências – IPRS 2014/2012/2010 ...................... 35 SEADE 2 APRESENTAÇÃO Num cenário em que a produção de estatísticas é cada vez mais demandada tanto por órgãos públicos como pela mídia, a Fundação Seade recebeu da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no âmbito do Fórum São Paulo, em 2000, a incumbência de construir um indicador que mensurasse o grau de desenvolvimento humano de todos os municípios paulistas. Tal instrumento forneceria à Assembleia mais subsídios para refletir a respeito dos elementos que induzem diferentes desempenhos econômicos e sociais dos municípios do Estado. O indicador deveria traçar um retrato detalhado do Estado de São Paulo em termos de desenvolvimento humano, compartilhando com o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH1 o entendimento de que este processo complexo deve considerar, ao lado dos aspectos econômicos, as dimensões relativas à vida social e à qualidade de vida dos indivíduos. Procurou-se, assim, construir um indicador que identificasse o estágio de desenvolvimento de determinado município nas três dimensões consideradas pelo IDH: renda, escolaridade e longevidade. Para o Estado de São Paulo, no entanto, incorporaram-se três importantes inovações decorrentes das suas condições particulares: inclusão de variáveis capazes de caracterizar mudanças num prazo mais curto, captando, na medida do possível, os resultados dos esforços dos municípios em avançar nas três dimensões consideradas pelo indicador; construção de uma tipologia que permite conhecer simultaneamente o estágio de desenvolvimento de determinado município nas três dimensões, facilitando a identificação dos seus principais problemas econômicos e sociais; adoção de uma estrutura de escalas compatível com a realidade dos 645 municípios do Estado de São Paulo, apresentando, assim, um quadro mais complexo e detalhado da diversidade dos municípios paulistas. 1 Esse indicador foi concebido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo divulgado anualmente pelo Relatório do Desenvolvimento Humano. SEADE 3 A partir desses parâmetros, compôs-se o IPRS de quatro indicadores: três indicadores sintéticos setoriais, que mensuram as condições atuais do município em termos de renda, escolaridade e longevidade – permitindo o ordenamento dos 645 municípios do Estado segundo cada uma dessas dimensões –; e uma tipologia constituída de cinco grupos, denominada grupos do IPRS, que resume a situação dos municípios segundo os três eixos considerados, sem, no entanto, ordená-los. Esse sistema de indicadores está agora em sua oitava edição. A primeira ocorreu em 2000, quando se apresentaram os resultados para 1992 e 1997; em 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e 2012 divulgaram-se os dados de 2000, 2002, 2004, 2006, 2008 e 2010, respectivamente. Nas duas primeiras edições, foi mantida exatamente a mesma metodologia, com o intuito de guardar total comparabilidade entre os resultados. Na edição de 2004, foram incorporadas algumas mudanças ao IPRS, visando seu aprimoramento como instrumento eficaz de avaliação e monitoramento de políticas públicas. A principal alteração foi a geração do indicador de escolaridade baseado em registros administrativos. Isso porque, nas edições anteriores do IPRS, esse indicador considerava quase exclusivamente as informações do Censo Demográfico, o que impossibilitava sua reprodução para os anos intercensitários. Da mesma forma, alteraram-se as faixas etárias consideradas nos seus componentes, com a finalidade de garantir a adequação dos indicadores à realidade do Estado de São Paulo. Tal mudança impôs a necessidade de recalcular os indicadores do IPRS de 2000, no sentido de permitir a comparação entre 2000 e 2002. Na edição posterior, 2006, não houve modificações na metodologia de construção do indicador. Para a edição de 2008 foram feitas pequenas modificações no cálculo do indicador de escolaridade, com o objetivo de adequá-lo à realidade do sistema educacional existente no Estado de São Paulo: ajuste no cálculo da taxa de atendimento da pré-escola, visando adequar a medida à implantação do ensino fundamental de nove anos; ajuste das estimativas das proporções de adolescentes de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo e de jovens de 18 a 19 anos com SEADE 4 ensino médio completo para os valores observados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, para o Estado de São Paulo em 2006. Em 2010, a mudança introduzida na forma de coleta do Censo Escolar, a partir de 2007, impossibilitou a obtenção dos dados de concluintes dos ensinos fundamental e médio por município. Assim, os indicadores relativos às proporções de adolescentes de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo e de jovens de 18 a 19 anos com ensino médio completo foram obtidos por meio de um modelo estatístico de imputação de dados. A edição de 2012 trouxe alterações nos componentes do IPRS, visando incorporar ao índice as mudanças ocorridas nas condições de vida dos paulistas ao longo da década de 2000 e as novas fontes de informações existentes em nível municipal. Entre as modificações, destacam-se a nova estrutura de ponderação no cômputo do indicador de riqueza municipal, a substituição de um dos componentes do indicador de longevidade e uma nova forma de cálculo do indicador de escolaridade (Quadro 1). Novamente, as mudanças metodológicas implicaram uma nova série do indicador, impossibilitando, dessa forma, qualquer comparabilidade retrospectiva, muito embora os parâmetros conceituais e os objetivos nos quais se baseou a construção original do IPRS tenham sido mantidos. Para possibilitar análise comparativa pelo menos com a edição anterior, os dados de 2008 foram recalculados. As alterações podem ser resumidas nos seguintes itens: passou a ser usada a taxa de mortalidade de pessoas de 60 a 69 anos, em substituição à taxa de mortalidade de pessoas maiores de 60 anos das edições precedentes, de forma a medir o risco de morte na primeira década da terceira idade, o que pode ser interpretado como uma mortalidade precoce dos idosos; adequação da faixa etária considerada na taxa de atendimento da educação pré-escolar para 4 a 5 anos, considerando a adoção definitiva do limite de 6 anos para o ingresso no ensino fundamental; considerando-se que o desafio atual do ensino fundamental não se situa mais em termos de acesso à escola, mas sim na oferta de um ensino que SEADE 5 atenda a padrões adequados de qualidade, foram adotadasas informações do sistema de avaliação escolar externa baseado em testes padronizados constantes da Prova Brasil, sendo incluídos dois indicadores de desempenho escolar: as médias das proporções de alunos do 5º ano e do 9º ano ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática; em relação ao ensino médio, utilizou-se a defasagem idade-série que reflete a capacidade do sistema de ensino em atender à população na faixa etária preconizada, sintetizando os problemas do déficit de oferta no passado, assim como as ainda altas taxas de reprovação escolar nessa etapa. Na atual edição, após análise sobre a validade de se manter a mesma composição do indicador, decidiu-se pela permanência de todos os componentes usados na edição anterior, com a mesma ponderação no cálculo, de forma a permitir a comparação com os dados dos dois períodos anteriores (ver Anexo 1- Análise fatorial das variáveis componentes do IPRS). A seguir descrevem-se os elementos centrais que levaram ao desenho do IPRS, bem como a metodologia de construção dos indicadores que integram o sistema IPRS. SEADE 6 ELEMENTOS CENTRAIS DO IPRS O IPRS tem como finalidade caracterizar os municípios paulistas no que se refere ao desenvolvimento humano, por meio de indicadores sensíveis a variações de curto prazo e capazes de incorporar informações referentes às diversas dimensões que compõem o índice. Nesse sentido, ele preserva as três dimensões consagradas pelo IDH – renda, longevidade e escolaridade. Tal opção metodológica levou à avaliação de um grande rol de variáveis, com a finalidade de selecionar aquelas mais consistentes com os objetivos do projeto e que estivessem disponíveis para todos os municípios. Assim, as variáveis escolhidas para compor o sistema IPRS são distintas das empregadas no cálculo do IDH, apesar de buscarem representar os mesmos aspectos: renda, longevidade e escolaridade. Para cada uma dessas dimensões foi criado um indicador sintético que permite a hierarquização dos municípios paulistas de acordo com a sua situação. Os três indicadores sintéticos são expressos em uma escala de 0 a 100, constituindo-se em uma combinação linear de um conjunto específico de variáveis. A estrutura de ponderação foi obtida de acordo com um modelo de estatística multivariada, denominado análise fatorial, no qual se estuda o grau de interdependência entre diversas variáveis e se compõe um indicador síntese, que maximize o poder de explicação do conjunto de todas as variáveis. Fontes de Dados A necessidade de atualização periódica dos indicadores impôs limites à utilização do Censo Demográfico como fonte primária de informação, já que este levantamento ocorre a cada dez anos. Da mesma forma, não é possível utilizar dados provenientes de levantamentos amostrais, como, por exemplo, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), pois estes não permitem a desagregação para cada um dos 645 municípios do Estado de São Paulo. Esses dois fatores – periodicidade e cobertura – exigiram a avaliação de diversas fontes alternativas, em especial de registros administrativos, e levaram à escolha das seguintes fontes: SEADE 7 para o Indicador de riqueza municipal: registros administrativos fornecidos anualmente pelas Secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda e da Energia do Estado de São Paulo e pelo Ministério do Trabalho e Emprego; para o Indicador de longevidade: projeções populacionais e dados do Registro Civil, produzidos anualmente pela Fundação Seade; para o Indicador de escolaridade: dados provenientes do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), publicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC). Riqueza Municipal O indicador de riqueza municipal é composto por quatro variáveis: consumo anual de energia elétrica por ligação residencial; consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e nos serviços por ligação nessas classes de consumidores; valor adicionado fiscal per capita; e remuneração média dos empregados com carteira assinada e do setor público. O peso de cada uma dessas variáveis na combinação linear que resulta no indicador sintético foi obtido por meio do modelo de análise fatorial. De modo a facilitar o manuseio dos dados e a comparação de municípios, o indicador foi transformado em uma escala padronizada, que varia de 0 a 100. Com esses componentes pretendeu-se captar, simultaneamente, a riqueza municipal – por meio dos indicadores de consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e nos serviços e do valor adicionado fiscal per capita – e a renda familiar – com a utilização do consumo residencial de energia elétrica e do rendimento médio dos empregados no setor formal da economia local. Tal distinção tem importante significado do ponto de vista das políticas públicas, pois, enquanto as variáveis relativas à renda familiar são típicas de resultado, isto é, refletem iniciativas e investimentos pretéritos, aquelas referentes à riqueza municipal podem ser associadas à capacidade do município de produzir novos esforços em prol do desenvolvimento local. SEADE 8 Longevidade O indicador de longevidade adotado no IPRS compõe-se da combinação de quatro taxas de mortalidade específicas a determinadas faixas etárias: perinatal (fetos e crianças de zero a seis dias); infantil (de zero a um ano); de pessoas de 15 a 39 anos; e de pessoas de 60 a 69 anos. Também neste caso, o indicador sintético de longevidade é o resultado da combinação dessas quatro variáveis, sendo que o peso de cada uma delas foi obtido por meio de modelo estatístico de análise fatorial, com a respectiva transformação do indicador em uma escala que varia de 0 a 100. Optou-se pela não utilização da esperança de vida ao nascer, uma vez que esse indicador carrega um forte componente inercial, tornando-o pouco sensível a variações conjunturais e, portanto, incapaz de revelar as particularidades que a mortalidade assume em diferentes locais do Estado de São Paulo. Dessa forma, por meio das quatro taxas de mortalidade, buscou-se decompor a esperança de vida ao nascer para permitir o acompanhamento mais preciso da dimensão longevidade no âmbito dos municípios paulistas. Assim, a taxa de mortalidade perinatal relaciona-se, principalmente, a características do sistema de assistência à saúde materno-infantil e a mortalidade infantil reflete as condições gerais de saneamento, escolaridade das mães e renda familiar. A mortalidade de jovens e adultos na faixa etária de 15 a 39 anos relaciona-se às mortes por causas externas (acidentes e homicídios) e por Aids, enquanto a mortalidade de idosos indica os problemas ligados a hábitos alimentares, vida sedentária e fumo, além daqueles referentes ao sistema de saúde. No conjunto, essa composição do indicador de longevidade destaca determinados aspectos da mortalidade que parecem muito relevantes no caso paulista e que devem ser objeto de distintas políticas públicas que visem sua redução. Escolaridade O primeiro dos indicadores deste eixo é a taxa de atendimento escolar na faixa de 4 a 5 anos, que reflete o esforço municipal em busca do acesso universal à educação infantil, na qual ainda há uma parcela importante da população a ser SEADE 9 incluída, sendo considerada uma das condições para a melhoria do desempenho dos alunos no ensino fundamental. É importante destacar que, para a presente edição, tomou-se como referência para os dados de quantidade de matriculas(captados pelo Censo Escolar, do Inep), a idade dos alunos no mês do Censo (maio/2012) e não a idade ao fim do ano letivo, como era calculada anteriormente. Com isso, conforme se observou, a taxa de atendimento tende a ser mais elevada do que seria com o método de cálculo anterior. Já em relação à própria etapa do ensino fundamental, adotaram-se medidas diretas da qualidade da educação oferecida pelo sistema público, aferidas pela Prova Brasil. Essa avaliação, organizada pelo Inep/MEC e aplicada a cada dois anos2 desde 2005, consiste em um teste preparado para medir o desempenho em leitura e matemática dos alunos do ensino fundamental. São testados os alunos das escolas públicas brasileiras da quarta e oitava séries (quinto e nono anos) das escolas públicas urbanas com mais de 20 alunos na série. Os resultados são divulgados agregados por escola, municípios e redes de ensino. O desempenho dos alunos na Prova Brasil é medido nas escalas oficiais de proficiência do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que determinam a quantidade de pontos necessários para que o rendimento do aluno seja classificado como abaixo do básico, básico, intermediário ou avançado. Assim, foram utilizadas as médias dos percentuais de alunos do 5º e do 9º anos do ensino fundamental que alcançaram pelo menos o nível considerado adequado nas provas de português e matemática. Por fim, para o ensino médio, emprega-se a taxa de distorção idade-série, que dimensiona o atraso escolar relativo ao fluxo tanto no ensino médio quanto no fundamental. Analogamente aos indicadores de riqueza e longevidade, o indicador sintético de escolaridade é o resultado da combinação de quatro variáveis e o peso de cada uma delas foi obtido por meio de análise fatorial. O indicador final é expresso em uma escala que varia de 0 a 100. O Quadro 1 sintetiza as variáveis consideradas em cada uma das dimensões do IPRS e a estrutura de ponderação utilizada. 2 Devido à Prova Brasil ser aplicada em anos ímpares e o IPRS ser calculado para anos pares, são utilizados os dados do anterior ao de referência do índice, ou seja, para a edição de 2014, referente ao ano de 2012, foram utilizados os resultados da Prova Brasil 2011. SEADE 10 Quadro 1 Variáveis selecionadas e respectivas contribuições para o indicador sintético, segundo dimensões do IPRS Dimensões Componentes Contribuição para o indicador sintético Riqueza municipal Consumo residencial de energia elétrica, por ligação (variável V1i) 25% Consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e nos serviços, por ligação (variável V2i) 25% Remuneração média dos empregados com carteira assinada e do setor público (variável V3i) 25% Valor adicionado fiscal per capita (variável V4i) 25% Longevidade Taxa de mortalidade perinatal (variável V5i) 30% Taxa de mortalidade infantil (variável V6i) 30% Taxa de mortalidade de pessoas de 15 a 39 anos (variável V7i) 20% Taxa de mortalidade de pessoas de 60 a 69 anos (variável V8i) 20% Escolaridade Taxa de atendimento escolar na faixa de 4 a 5 anos (variável V9i) 19% Média das proporções de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática (variável V10i) 31% Média das proporções de alunos do 9º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática (variável V11i) 31% Taxa de distorção idade-série no ensino médio (variável V12i) 19% Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. SEADE 11 OS GRUPOS DE MUNICÍPIOS – IPRS Uma das principais questões consideradas na construção dos grupos de municípios para o IPRS referia-se à combinação das diferentes dimensões em um único indicador. No IDH, optou-se pela média aritmética dos três componentes, devidamente padronizados e, portanto, comparáveis entre si. Esse procedimento permite a construção de rankings, que constituem instrumentos de fácil comunicação. No entanto, a simples posição no ranking não informa de maneira clara os motivos da classificação, dependendo, portanto, da decomposição do índice e da análise individualizada de seus componentes para identificar tais razões. Na construção dos grupos de municípios do IPRS não foi usada essa abordagem metodológica do IDH, pois partiu-se do pressuposto de que a mensuração da qualidade de vida deve levar em conta vários aspectos não transferíveis entre si, ou seja, nenhuma das dimensões consideradas poderia ser utilizada para substituir outra. Logo, não seriam passíveis de hierarquização. Tal opção deve-se ao fato de que o objetivo do IPRS não é apenas chamar a atenção para os vários aspectos da realidade socioeconômica não contemplados pelo Produto Interno Bruto (PIB), mas também proporcionar uma ferramenta analítica que revele a situação de cada um dos municípios paulistas nas dimensões centrais do desenvolvimento humano. Constitui, assim, um instrumento de avaliação da situação dos municípios que aponta diretamente para as oportunidades, os limites e os desafios existentes. Em outros termos, buscou-se, com o IPRS, a construção de um instrumento de gestão pública. Para tanto, o IPRS sintetiza as três dimensões que o compõem, agrupando os municípios paulistas segundo a similaridade de suas situações. A partir da aplicação de uma análise de agrupamentos (cluster analysis),3 foram identificados cinco grupos de municípios, definidos segundo o Quadro 2. 3 Técnica estatística que se aplica à divisão de determinada matriz de dados em uma certa partição, definida a partir de critérios de similaridade conjunta. SEADE 12 Quadro 2 Critérios adotados para a formação dos grupos de municípios do IPRS Grupos Categorias Grupo 1 Alta riqueza, alta longevidade e alta escolaridade Alta riqueza, alta longevidade e média escolaridade Alta riqueza, média longevidade e alta escolaridade Alta riqueza, média longevidade e média escolaridade Grupo 2 Alta riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade Alta riqueza, média longevidade e baixa escolaridade Alta riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade Alta riqueza, baixa longevidade e média escolaridade Alta riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade Grupo 3 Baixa riqueza, alta longevidade e alta escolaridade Baixa riqueza, alta longevidade e média escolaridade Baixa riqueza, média longevidade e alta escolaridade Baixa riqueza, média longevidade e média escolaridade Grupo 4 Baixa riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade Baixa riqueza, média longevidade e baixa escolaridade Baixa riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade Baixa riqueza, baixa longevidade e média escolaridade Grupo 5 Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. SEADE 13 O caráter relativo do IPRS O IPRS, diferentemente de índices baseados em critérios normativos, é um indicador relativo, isto é, seus parâmetros norteadores são definidos a partir dos próprios dados que lhe dão origem. Em outras palavras, as categorias – baixa, média e alta – que caracterizam os grupos de municípios são estabelecidas segundo a realidade dos 645 municípios paulistas no ano em análise. Por exemplo, para um município ser classificado como de alta escolaridade, em 2008, a configuração dos componentes do indicador sintético de escolaridade necessária era representada pelo escore igual ou superiora 46. Assim, todos os municípios que obtivessem, no mínimo, esse escore seriam considerados de alta escolaridade. Já em 2012, a distribuição dos dados mostrou que, para serem incluídos no grupo de alta escolaridade, os municípios teriam que atingir o escore igual ou superior a 57, e não mais 46. Esse novo valor indica que o cenário considerado bom em 2008 já foi superado por muitas localidades, em 2012, e as que se destacam em escolaridade já se distanciaram, em muito, dos níveis anteriores. Quadro 3 Parâmetros para a classificação dos municípios, por dimensões do IPRS, segundo categorias Estado de São Paulo – 2008-2012 Categorias Ano Dimensões do IPRS Riqueza municipal Longevidade Escolaridade Baixa 2008 Até 36 Até 64 Até 40 2010 Até 39 Até 65 Até 49 2012 Até 40 Até 66 Até 53 Média 2008 - 65 a 67 41 a 45 2010 - 66 a 68 50 a 53 2012 - 67 a 69 54 a 56 Alta 2008 37 e mais 68 e mais 46 e mais 2010 40 e mais 69 e mais 54 e mais 2012 41 e mais 70 e mais 57 e mais Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. SEADE 14 ASPECTOS OPERACIONAIS Conforme citado anteriormente, os indicadores que compõem o IPRS foram obtidos por meio de dois modelos estatísticos: análise fatorial, gerando três indicadores sintéticos setoriais; e análise de agrupamentos, que resultou na tipologia de municípios que constitui o IPRS. No entanto, para a descrição completa da construção dos indicadores, é necessário referir-se ao início do processo, que se dá na escolha dos componentes originais. Nesse sentido, esta seção apresenta os metadados e procedimentos de cálculo de cada variável utilizada. Como definição geral, vale destacar, inicialmente, que, para os indicadores de taxas de mortalidade de jovens e de idosos, assim como para o valor adicionado fiscal per capita e para a taxa de atendimento pré-escolar, são usadas estimativas populacionais que resultam de um modelo de projeção demográfica elaborado pela Fundação Seade, baseado nos Censos Demográficos, nas Contagens Populacionais e em indicadores gerados a partir das Estatísticas Vitais processadas pela própria instituição. A seguir são descritos os procedimentos operacionais utilizados na construção de todos os indicadores usados nos cálculos. Definição Operacional dos Componentes dos Indicadores Sintéticos de Riqueza, Longevidade e Escolaridade V1i: consumo anual de energia elétrica, por ligação residencial − razão entre o consumo residencial anual de energia elétrica e o total de consumidores residenciais. Consumidores residenciais são unidades residenciais urbanas, incluídas as instalações de uso comum de prédio ou conjunto em que predomine este tipo de unidade. i i i TL TCRV 1 [1] Sendo: V1i = consumo anual de energia elétrica, por ligação residencial; TCRi = total do consumo anual de energia elétrica da classe residencial; SEADE 15 TLi = total de ligações residenciais; i = 1, 2,..., 578, representando os municípios do Estado de São Paulo não classificados como estâncias balneárias, climáticas, hidrominerais ou turísticas. Para os municípios classificados como estâncias: 4 1 i i i i i1 TD DUO 1 TL TCR V [2] Sendo: DUOi = total de domicílios de uso ocasional (estimativa); TDi = total de domicílios (estimativa); i = 1, 2,..., 67, representando os 67 municípios do Estado de São Paulo classificados como estâncias balneárias, climáticas, hidrominerais ou turísticas. V2i: consumo anual de energia elétrica no comércio, na agricultura e nos serviços, por ligação − razão entre o consumo anual de energia elétrica e o total de consumidores desses ramos de atividade. Entende-se por consumidores no comércio e nos serviços as unidades em que são desenvolvidas atividades comerciais ou de prestação de serviços (excluídos os serviços públicos de água, esgoto, saneamento, tração elétrica urbana e/ou ferroviária). Consumidores na agricultura englobam unidades que desenvolvem exploração econômica de agricultura e/ou pecuária, incluídas as residências ali situadas; cooperativas de eletrificação rural; indústrias situadas fora do perímetro urbano que desenvolvem atividades de transformação e/ou beneficiamento de produtos de agricultura e/ou pecuária, com capacidade em transformadores não superior a 75 KVA. 4 De acordo com solicitação do Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado, alterou-se a forma de cálculo dessa variável para os 67 municípios definidos por lei como estâncias. A relação desses municípios está no Anexo 2. SEADE 16 i i i2 TLC TCCV [3] Sendo: V2i = consumo anual de energia elétrica dos consumidores classificados como comércio, agricultura e nos serviços, por ligação; TCCi = total do consumo anual de energia elétrica no comércio, na agricultura e nos serviços; TLCi = total de ligações nesses ramos de atividade; i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. V3i: remuneração média, em dezembro, dos empregados com carteira assinada e do setor público − razão entre a massa salarial de dezembro do ano de referência e o número de vínculos empregatícios com contrato formal de trabalho vigente no último dia daquele mês. Por vínculo empregatício entende-se o número de postos de trabalho ocupados do setor formal. Para comparação com os anos anteriores, os valores são corrigidos monetariamente, usando-se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC de dezembro do ano de referência. i i i3 TV MSV [4] Sendo: V3i = remuneração média, em dezembro, dos empregados com carteira assinada e do setor público; MSi = massa salarial no mês de dezembro; TVi = número de vínculos empregatícios ativos em 31/dezembro; i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. V4i: valor adicionado fiscal per capita − razão entre o total anual do valor adicionado fiscal do município e sua população total (projeção). O valor adicionado fiscal corresponde ao valor das saídas de mercadorias, acrescido do valor das SEADE 17 prestações de serviços em seu território, deduzido o valor das entradas de mercadorias, em cada ano civil. O valor adicionado fiscal é utilizado, pela Secretaria da Fazenda do Estado, como um dos critérios para a definição do índice de participação dos municípios no produto de arrecadação do ICMS. Para comparação com os anos anteriores, os valores são corrigidos monetariamente, usando-se o Índice Geral de Preços – IGP/FGV da média do período. i i i4 P VAV [5] Sendo: V4i = valor adicionado fiscal per capita; VAi = total anual do valor adicionado fiscal; Pi = população total (projeção para 1º de julho); i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. V5i: taxa de mortalidade infantil no período − razão entre o total de óbitos de menores de um ano ocorridos no período e o total de nascidos vivos no mesmo período, multiplicada por 1.000. Com o objetivo de suavizar as variações abruptas verificadas no indicador anual, causadas pelo pequeno número absoluto de nascidos vivos ou por alterações ocasionais no padrão de mortalidade em vários municípios, optou-se por utilizar o período de três anos. Ainda nesse sentido, para os municípios com menos de 10.000 habitantes, considerou-se o período de sete anos. 000.1 NV O V i i i5 [6] Sendo: V5i = taxa de mortalidade infantil no período; Oi = total de óbitos de menores de um ano no período; NVi = total denascidos vivos no período; i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. SEADE 18 V6i: taxa de mortalidade perinatal no período − razão entre o total de óbitos de menores de seis dias e natimortos ocorridos no período e o total de nascidos vivos e natimortos no mesmo período, multiplicada por 1.000. Com o objetivo de suavizar as variações abruptas verificadas no indicador anual, causadas pelo pequeno número absoluto de nascidos vivos ou mortos ou por alterações ocasionais no padrão de mortalidade em vários municípios, optou- se por utilizar o período de três anos. Ainda nesse sentido, para os municípios com menos de 10.000 habitantes, considerou-se o período de sete anos. 000.1 NMNV NMOSV ii ii i6 [7] Sendo: V6i = taxa de mortalidade perinatal no período; OSi = total de óbitos de menores de seis dias no período; NVi = total de nascidos vivos no período; NMi = total de natimortos no período; i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. V7i: taxa de mortalidade das pessoas de 15 a 39 anos no período − razão entre o total de óbitos de indivíduos dessa faixa etária ocorridos no período e o total de pessoas nessa faixa etária na população (projeção), multiplicada por 1.000. Com o objetivo de suavizar as variações abruptas verificadas no indicador anual, causadas pelo pequeno número absoluto de população na faixa etária ou por alterações ocasionais no padrão de mortalidade em vários municípios, optou- se por utilizar o período de três anos. As projeções populacionais são referentes ao ano do meio do período. SEADE 19 000.1 P OV 3915 i 3915 i i7 [8] Sendo: V7i = taxa de mortalidade das pessoas de 15 a 39 anos no período; 3915 iO = soma de óbitos de pessoas de 15 a 39 anos no período; 3915 iP = população de 15 a 39 anos (projeção para 1º de julho do ano do meio do período); i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. V8i: taxa de mortalidade das pessoas de 60 a 69 anos no período − razão entre o total de óbitos de indivíduos dessa faixa etária ocorridos no período e o total de pessoas dessa faixa etária na população projetada, multiplicada por 1.000. Com o objetivo de suavizar as variações abruptas verificadas no indicador anual, causadas pelo pequeno número absoluto de população na faixa etária ou por alterações ocasionais no padrão de mortalidade em vários municípios, optou- se por utilizar o período de três anos. As projeções populacionais são referentes ao ano do meio do período. 000.16960 6960 8 i i i P OV [9] Sendo: V8i = taxa de mortalidade das pessoas de 60 a 69 anos no período; 6960 iO = soma de óbitos de pessoas de 60 a 69 anos no período; 6960 iP = população de 60 a 69 anos (projeção para 1º de julho do ano do meio do período); i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. SEADE 20 V9i: taxa de atendimento escolar na faixa de 4 e 5 anos − razão entre o total de matrículas de crianças de 4 e 5 anos de idade, segundo o Censo Escolar, e a população nessa faixa etária, projetada pela Fundação Seade. 10054 54 9 i i i P MV [10] Sendo: V9i = taxa de atendimento escolar de crianças de 4 e 5 anos; 54 iM = total de matrículas de crianças com 4 ou 5 anos completos no mês do Censo Escolar (maio do ano referência); 54 iP = população de 4 e 5 anos (projeção para 1º de julho); i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. V10i: média das proporções de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática ଵܸ ൌ EF i EF i EF i EF i AlunosMat AdeqMat AlunosLP AdeqLP 5 5 5 5 2 ܺ 100 ሾ11ሿ Sendo: ଵܸ = média das proporções de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática; AdeqLP୧ହ= total de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado, ou seja, com proficiência maior ou igual a 200, na avaliação de Língua Portuguesa da Prova Brasil; ܣ݈ݑ݊ݏܮ ܲହாி= total de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública que fizeram a avaliação de Língua Portuguesa da Prova Brasil; SEADE 21 AdeqMat୧ହ= total de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado, ou seja, com proficiência maior ou igual a 225, na avaliação de Matemática da Prova Brasil; AlunosMat୧ହ= total de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública que fizeram a avaliação de Matemática da Prova Brasil; i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. V11i: média das proporções de alunos do 9º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram o nível adequado nas provas de português e matemática ଵܸଵ ൌ EF i EF i EF i EF i AlunosMat AdeqMat AlunosLP AdeqLP 9 9 9 9 2 ܺ 100 ሾ12ሿ Sendo: ଵܸଵ = média das proporções de alunos do 9º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática; ܣ݀݁ݍܮ ܲଽாி= total de alunos do 9º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado, ou seja, com proficiência maior ou igual a 275, na avaliação de Língua Portuguesa da Prova Brasil; ܣ݈ݑ݊ݏܮ ܲଽாி= total de alunos do 9º ano do ensino fundamental da rede pública que fizeram a avaliação de Língua Portuguesa da Prova Brasil; ܣ݀݁ݍܯܽݐଽாி= total de alunos do 9º ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado, ou seja, com proficiência maior ou igual a 300, na avaliação de Matemática da Prova Brasil. ܣ݈ݑ݊ݏܯܽݐଽாி= total de alunos do 9º ano do ensino fundamental da rede pública que fizeram a avaliação de Matemática da Prova Brasil; i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. SEADE 22 V12i: taxa de distorção idade-série no ensino médio 100 3 1 12 EM i k k i i M A V [13] Sendo: V12i = taxa de distorção idade-série no ensino médio; k iA = total de matrículas de alunos que até o fim do ano letivo terão pelo menos dois anos mais que a idade adequada para cursar a k-ésima série do ensino médio; EM iM = total de matrículas no ensino médio; i = 1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. Construção dos Indicadores Sintéticos de Riqueza, Longevidade e Escolaridade As estruturas de pesos dos indicadores sintéticos de renda, longevidade e escolaridade foram obtidas por meio de análise fatorial, uma técnica estatística de análise multivariada que se aplica à identificação de constructos. Para os indicadores de renda e longevidade, esses pesos foram definidos a partir das informações referentes a 1997. Para o indicador de escolaridade, refeito devido à mudança de suas fontes de dados, a estrutura de pesos foi obtida a partir dos dados de 2002. Encontrou-se uma explicação da variância total de 61% para o componente riqueza, de 48% para longevidade, e de 49% para escolaridade. Tendo sido verificada uma forte assimetria das distribuições dos dados de consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e nos serviços, por ligação; remuneração média dos empregados com carteira assinada e do setor público; e valor adicionado fiscal per capita, foi feita a transformaçãologarítmica desses dados, minimizando, assim, a influência de observações “aberrantes” (muito grandes ou muito pequenas), que poderiam comprometer os resultados finais. SEADE 23 Para fins de interpretação, os pesos dos componentes correspondentes a cada um dos três indicadores sintéticos foram padronizados para que somassem um. Considerando a contribuição de cada variável no indicador sintético, apresentada no Quadro 1, os três indicadores sintéticos podem ser escritos como: Riqueza: P i P i P i P ii VVVVR 4321 2500,02500,02500,02500,0 Longevidade: Pi P i P i P ii VVVVL 8765 2000,02000,03000,03000,0 Escolaridade: Pi P i P i P ii VVVVE 1211109 1900,03100,03100,01900,0 Na composição dos três indicadores sintéticos, todos os componentes foram padronizados na escala de 0 a 100, a fim de facilitar a interpretação dos dados. Para tanto, utilizou-se a seguinte padronização: 100x VV VV V Min,jMax,j Min,jjiP ji [14] Sendo: j = 1, 2,..., 12, representando os 12 componentes; i =1, 2,..., 645, representando os 645 municípios do Estado de São Paulo. Os valores mínimos e máximos utilizados na padronização são apresentados no Anexo 3. Construção dos Grupos de Municípios A classificação dos municípios do Estado de São Paulo em grupos com características similares de riqueza, longevidade e escolaridade foi obtida por meio de análise de agrupamentos, técnica estatística de análise multivariada. A partir do perfil dos cinco grupos segundo os três indicadores setoriais, criaram-se as categorias para cada um desses indicadores e a combinação dessas categorias gerou os agrupamentos finais, conforme apresentado no Quadro 2. Originalmente, os pontos de corte que geraram as categorias baixa, média e alta foram definidos segundo os dados observados no período 1992–1997, para SEADE 24 os indicadores de longevidade e riqueza, e em 2000, para escolaridade. Esses pontos são atualizados em cada edição do IPRS por meio de um modelo de regressão linear simples. De acordo com as mudanças de metodologia implementadas na edição de 2012, a comparação direta dessas categorias e do IPRS só pode ser feita entre os resultados da presente edição com os das duas anteriores (2010 e 2012, referentes a 2008 e 2010, respectivamente), considerando os pontos de corte apresentados, no Quadro 3. Para testar a validade dessa comparação entre os resultados das três edições foram realizadas análises das quantidades de municípios, segundo os grupos e categorias. Da mesma forma, foram avaliadas as mudanças ocorridas nas classificações dos municípios a cada edição, com o intuito de verificar os impactos na alocação final nos grupos, resultantes das alterações nos componentes e nas dimensões. Essas comparações são detalhadas no Anexo 4. SEADE 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALESP. Cadernos do Fórum São Paulo: Século XXI. São Paulo: Alesp, 2000. _________. Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado – reflexões e perspectivas para o desenvolvimento paulista. São Paulo: Alesp, 2003. FUNDAÇÃO SEADE. Índice Paulista de Responsabilidade Social. São Paulo: Fundação Seade, 2001. _________. Índice Paulista de Responsabilidade Social: continuidade e desdobramentos – Atualização. São Paulo: Fundação Seade, 2003. FONSECA, G. L. B. Qualidade dos indicadores educacionais para avaliação de escolas e redes públicas de ensino básico no Brasil. Tese (Mestrado). Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. 2010. Disponível em: <http//www.ufjf.br/.../Dissertação-Gilson-Luiz-Bretas-da-Fonseca-2010.pdf>. INEP. Censo Escolar 2001 – documentação. Brasília, 2002. _________. Censo Escolar 2002 – documentação. Brasília, 2003. KLEIN, R; FONTANIVE, N. Alguns indicadores educacionais de qualidade no Brasil de hoje. São Paulo em Perspectiva, v. 23, n. 1, p. 19-28, jan./jun. 2009. PAZ, F. M. O IDEB e a qualidade da educação no ensino fundamental: fundamentos, problemas e primeiras análises comparativas. Revistas Eletrônicas. 2010. Disponível em: http://intertemas.unitoledo.br/revista/ .php/ETIC/article/ viewFile/1953/2082>. VIACAVA, F. et al. Uma metodologia de avaliação do desempenho do sistema de saúde brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, n. 3, p. 711-724, 2004. Disponível em: www.proadess.cict.fiocruz.br/proadess.pdf>. PRO-ADESS. Projeto: Desenvolvimento de metodologia de avaliação do desempenho do sistema de saúde brasileiro. Relatório Final. Rio de Janeiro, agosto de 2003. Disponível em: <http//www.proadess.icict.fiocruz.br/ relatório final.pdf>. PNUD. Relatório do desenvolvimento humano e condições de vida: indicadores brasileiros. Brasília: PNUD, 1998. _________. Relatório do desenvolvimento humano 1999. Lisboa: Trinova Editora, 1999. _________. Relatório do desenvolvimento humano 2000. Lisboa: Trinova Editora, 2000. _________. Relatório do desenvolvimento humano 2004. Disponível em: <http//www.pndu.org.br>. Acesso em: nov. 2004. SEADE 26 SOARES, J. F. Análise dos pressupostos educacionais e estatísticos do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). In: 10° ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUDESTE. Pós Graduação em Educação na Região Sudeste em suas múltiplas dimensões. Rio de Janeiro, 2011. TORRES, H. G.; FERREIRA, M. P.; DINI, N. P. Indicadores sociais: por que construir indicadores como o IPRS. São Paulo em Perspectiva, v. 17, n. 3-4, 2003. anexos SEADE 28 ANEXO 1 – Análise fatorial das variáveis componentes do IPRS Dimensão Riqueza Municipal Componente 2010 2012 Peso utilizadoEscore fatorial Peso Escore fatorial Peso Consumo de energia comercial e rural, por ligação em MWh (ln) 0,334 0,261 0,335 0,262 0,250 Rendimento médio do trab. formal (ln) 0,331 0,259 0,328 0,256 0,250 VA fiscal per capita (ln) 0,292 0,228 0,288 0,225 0,250 Consumo anual de energia elétrica residencial (MWh), por ligação 0,322 0,252 0,329 0,257 0,250 Dimensão Longevidade Componente 2010 2012 Peso utilizadoEscore fatorial Peso Escore fatorial Peso Taxa de mortalidade infantil (0-100) 0,514 0,335 0,518 0,348 0,300 Taxa de mortalidade perinatal (0-100) 0,523 0,340 0,513 0,3442 0,300 Taxa de mortalidade da população de 15 a 39 anos (0-100) 0,235 0,153 0,190 0,127 0,200 Taxa de mortalidade da população de 60 a 69 anos (0-100) 0,265 0,172 0,269 0,181 0,200 SEADE 29 Dimensão Escolaridade Componente 2010 2012 Peso utilizado Escore fatorial Peso Escore fatorial Peso Tx atend 4e5 anos - padronizada 0-100 0,289 0,194 0,312 0,210 0,190 % de adeq ou + 5 ano EF - padronizada 0-100 0,469 0,315 0,540 0,365 0,310 % de adeq ou + 9 ano EF - padronizada 0-100 0,447 0,300 0,495 0,334 0,310 complementar da tx de dist idade série - padronizada 0-100 (*) 0,284 0,191 0,135 0,091 0,190 (*) para fins de comparação com os anos anteriores optou-se por manter na composição do indicador sintético o mesmo peso utilizado em 2010. SEADE 30 ANEXO 2 – Lista dos 67 municípios do Estado de São Paulo classificados como estâncias balneárias, climáticas, hidrominerais ou turísticas Nome do Município Tipo de estância Ano da lei Link para a lei Caraguatatuba balneária 1947 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=37648 Cananeia balneária 1948 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=30335 Cunha climática 1948 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=30816 Guarujá balneária 1948 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=30335 Iguape balneária 1948 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=30335 Ilhabela balneária 1948 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=30335Itanhaém balneária 1948 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=30335 São Sebastião balneária 1948 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=30335 Ubatuba balneária 1948 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=30335 Santa Rita do Passa Quatro climática 1950 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=51475 Campos Novos Paulista climática 1955 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=36422 Nuporanga climática 1962 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=42795 Bragança Paulista climática 1964 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=44089 Analândia climática 1966 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=45433 Caconde climática 1966 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=45211 Santo Antônio do Pinhal climática 1967 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=45763 São Bento do Sapucaí climática 1967 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=45747 Peruíbe balneária 1974 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=36730 Mongaguá balneária 1977 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=29954 São Vicente balneária 1977 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=29631 Aparecida turística 1978 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=30782 Barra Bonita turística 1979 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=31565 (continua) SEADE 31 ANEXO 2 – Lista dos 67 municípios do Estado de São Paulo classificados como estâncias balneárias, climáticas, hidrominerais ou turísticas Nome do Município Tipo de estância Ano da lei Link para a lei Embu das Artes turística 1979 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=31702 Itu turística 1979 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=31620 Praia Grande balneária 1979 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=31643 Santos balneária 1979 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=31637 São Pedro turística 1979 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=31698 Águas da Prata hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Águas de Lindóia hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Águas de Santa Bárbara hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Águas de São Pedro hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Amparo hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Atibaia climática 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Campos do Jordão climática 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Ibirá hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Lindóia hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Monte Alegre do Sul hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Poá hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Serra Negra hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Socorro hidromineral 1986 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26940 Bananal turística 1987 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=26427 Presidente Epitácio turística 1990 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=22367 São Roque turística 1990 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=22646 (continua) SEADE 32 ANEXO 2 – Lista dos 67 municípios do Estado de São Paulo classificados como estâncias balneárias, climáticas, hidrominerais ou turísticas Nome do Município Tipo de estância Ano da lei Link para a lei Ibitinga turística 1992 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=16457 Bertioga balneária 1993 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=14091 Tremembé turística 1993 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=14236 Batatais turística 1994 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=12050 Igaraçu do Tietê turística 1994 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=12192 Morungaba climática 1994 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=13018 Eldorado turística 1995 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=11314 Ilha Comprida balneária 1995 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=11760 Paraguaçu Paulista turística 1997 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=9457 Holambra turística 1998 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=6518 Ribeirão Pires turística 1998 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=7378 São José do Barreiro turística 1998 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=7508 Salto turística 1999 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=8166 Ibiúna turística 2000 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=4142 Ilha Solteira turística 2000 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=4141 Pereira Barreto turística 2000 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=4143 Joanópolis turística 2001 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=2647 Paranapanema turística 2001 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=2832 Salesópolis turística 2001 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=2657 Avaré turística 2002 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=140 (continua) SEADE 33 ANEXO 2 – Lista dos 67 municípios do Estado de São Paulo classificados como estâncias balneárias, climáticas, hidrominerais ou turísticas Nome do Município Tipo de estância Ano da lei Link para a lei Piraju turística 2002 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=175 São Luís do Paraitinga turística 2002 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=174 Santa Fé do Sul turística 2003 http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=1807 Tupã turística 2003 http://www.al.sp.gov.br/norma?id=1936 (conclusão) SEADE 34 ANEXO 3 – Valores para a Padronização dos Componentes dos Indicadores Sintéticos Dimensões/Indicadores Unidade Inflator Transfor-mação Parâmetros de cálculo Mínimo Máximo Riqueza Municipal Consumo anual de energia elétrica no comércio, agricultura e nos serviços, por ligação MWh - Logaritmo neperiano 0,20 6,00 Consumo anual de energia elétrica residencial, por ligação MWh - - 0,50 7,00 Rendimento médio do emprego formal Reais de dez/2012 INPC – IBGE Logaritmo neperiano 6,00 9,00 Valor adicionado fiscal per capita Reais de 2012 IGP-DI média anual Logaritmo neperiano 6,00 14,00 Longevidade Taxa de mortalidade infantil Em 1.000 nascidos vivos - - 0,00 52,00 Taxa de mortalidade perinatal Em 1.000 nascidos - - 0,00 40,00 Taxa de mortalidade da população de 15 a 39 anos Em 1.000 pessoas - - 0,00 4,00 Taxa de mortalidade da população de 60 e 69 anos Em 1.000 pessoas - - 3,00 40,00 Escolaridade Taxa de atendimento escolar na faixa de 4 a 5 anos % - - 19,50 100 Média das proporções de alunos do 5º do EF da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática % - - 6,90 100 Média das proporções de alunos do 9º do EF da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática % - - 2,88 66,36 Taxa de distorção idade-série no ensino médio % - - 2,60 52,75 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS SEADE 35 ANEXO 4 – Relatório de consistências – IPRS 2014/2012/2010 Com a geração dos indicadores do IPRS versão 2014, foi realizada uma consistência adicional dos resultados finais a partir da comparação com os indicadores das duas versões anteriores. Nos quadros 1 a 12, foi feita a consistência dos limites máximos e mínimos dos indicadores para cada classe definida de rendimento, longevidade e escolaridade. Quadro 1 Limites do indicador sintético de Riqueza Municipal - IPRS 2008 Classes do Indicador de Riqueza Municipal - 2008 Mínimo Máximo 1 Baixa (0 a 36) 11 36 2 Alta (37 a 100) 37 56 Total 11 56 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Quadro 2 Limites do indicador sintético de Riqueza Municipal - IPRS 2010 Classes do Indicador de Riqueza Municipal - 2010 Mínimo Máximo 1 Baixa (0 a 39) 12 39 2 Alta (40 a 100) 40 58 Total 12 58 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Quadro 3 Limites do indicador sintético de Riqueza Municipal - IPRS 2012 Classes do Indicador de Riqueza Municipal - 2012 Mínimo Máximo 1 Baixa (0 a 40) 14 40 2 Alta (41 a 100) 41 59 Total 14 59 Fonte: FundaçãoSeade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. SEADE 36 Quadro 4 Limites do indicador sintético de Longevidade - IPRS 2008 Classes do Indicador de Longevidade - 2008 Mínimo Máximo 1 Baixa (0 - 64) 32 64 2 Média (65 a 67) 65 67 3 Alta (68 a 100) 68 100 Total 32 100 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Quadro 5 Limites do indicador sintético de Longevidade - IPRS 2010 Classes do Indicador de Longevidade - 2010 Mínimo Máximo 1 Baixa (0 - 65) 33 65 2 Média (66 a 68) 66 68 3 Alta (69 a 100) 69 94 Total 33 94 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Quadro 6 Limites do indicador sintético de Longevidade - IPRS 2012 Classes do Indicador de Longevidade - 2012 Mínimo Máximo 1 Baixa (0 - 66) 40 66 2 Média (67 a 69) 67 69 3 Alta (70 a 100) 70 96 Total 40 96 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. SEADE 37 Quadro 7 Limites do indicador sintético de Escolaridade - IPRS 2008 Classes do Indicador de Escolaridade - 2008 Mínimo Máximo 1 Baixa (0 - 40) 16 40 2 Média (41 a 45) 41 45 3 Alta (46 a 100) 46 78 Total 16 78 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Quadro 8 Limites do indicador sintético de Escolaridade - IPRS 2010 Classes do Indicador de Escolaridade - 2010 Mínimo Máximo 1 Baixa (0 - 49) 22 49 2 Média (50 a 53) 50 53 3 Alta (54 a 100) 54 78 Total 22 78 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Quadro 9 Limites do indicador sintético de Escolaridade - IPRS 2012 Classes do Indicador de Escolaridade - 2012 Mínimo Máximo 1 Baixa (0 - 49) 35 53 2 Média (50 a 53) 54 56 3 Alta (54 a 100) 57 77 Total 35 77 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Nos quadros 10 a 12, são mostrados os limites máximos e mínimos dos indicadores para os grupos de IPRS nas edições de 2008, 2010 e 2012. SEADE 38 Quadro 10 Limites dos indicadores sintéticos de Riqueza Municipal, Longevidade e Escolaridade, segundo Grupos do IPRS – 2008 Grupos IPRS 2008 Indicador de Riqueza Municipal Indicador de Longevidade Indicador de Escolaridade Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo 1 37 56 65 80 41 72 2 37 52 43 82 25 49 3 21 36 65 100 41 78 4 11 36 32 96 17 74 5 15 36 32 64 16 40 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Quadro 11 Limites dos indicadores sintéticos de Riqueza Municipal, Longevidade e Escolaridade, segundo Grupos do IPRS – 2010 Grupos IPRS 2010 Indicador de Riqueza Municipal Indicador de Longevidade Indicador de Escolaridade Mínimo Máximo Mínimo Mínimo Máximo Mínimo 1 40 58 66 83 50 76 2 40 55 48 89 32 65 3 12 39 66 94 50 78 4 18 39 33 85 31 71 5 15 39 34 65 22 49 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Quadro 12 Limites dos indicadores sintéticos de Riqueza Municipal, Longevidade e Escolaridade, segundo Grupos do IPRS – 2012 Grupos IPRS 2012 Indicador de Riqueza Municipal Indicador de Longevidade Indicador de Escolaridade Mínimo Máximo Mínimo Mínimo Máximo Mínimo 1 41 58 67 86 54 73 2 41 59 54 91 38 72 3 25 40 67 96 54 75 4 14 40 40 92 37 77 5 16 40 45 66 35 53 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. SEADE 39 Nos quadros 13, 14 e 15, são apresentadas as quantidades de municípios em cada combinação das classes dos três indicadores, para 2008, 2010 e 2012. Como o indicador de riqueza municipal tem duas classes e tanto e de longevidade quanto o de escolaridade têm três classes, isso gera um total de 18 combinações. Quadro 13 Municípios, segundo grupos e classes dos indicadores sintéticos – IPRS 2008 Grupos IPRS 2008 Classes do Indicador de Riqueza Municipal Classes do Indicador de Longevidade Classes do Indicador de Escolaridade Quantidade de municípios 1 2 - Alta (37 a 100) 2 - Média (65 a 67) 2 Média (41 a 45) 9 3 Alta (46 a 100) 13 3 - Alta (68 a 100) 2 Média (41 a 45) 17 3 Alta (46 a 100) 45 2 2 - Alta (37 a 100) 1 - Baixa (0 - 64) 1 Baixa (0 - 40) 27 2 Média (41 a 45) 9 3 Alta (46 a 100) 6 2 - Média (65 a 67) 1 Baixa (0 - 40) 8 3 - Alta (68 a 100) 1 Baixa (0 - 40) 15 3 1 - Baixa (0 a 36) 2 - Média (65 a 67) 2 Média (41 a 45) 17 3 Alta (46 a 100) 27 3 - Alta (68 a 100) 2 Média (41 a 45) 49 3 Alta (46 a 100) 88 4 1 - Baixa (0 a 36) 1 - Baixa (0 - 64) 2 Média (41 a 45) 46 3 Alta (46 a 100) 66 2 - Média (65 a 67) 1 Baixa (0 - 40) 21 3 - Alta (68 a 100) 1 Baixa (0 - 40) 76 5 1 - Baixa (0 a 36) 1 - Baixa (0 - 64) 1 Baixa (0 - 40) 106 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. SEADE 40 Quadro 14 Municípios, segundo grupos e classes dos indicadores sintéticos – IPRS 2010 Grupos IPRS 2008 Classes do Indicador de Riqueza Municipal Classes do Indicador de Longevidade Classes do Indicador de Escolaridade Quantidade de municípios 1 2 - Alta (40 a 100) 2 - Média (66 a 68) 2 Média (50 a 53) 4 3 Alta (54 a 100) 14 3 - Alta (69 a 100) 2 Média (50 a 53) 19 3 Alta (54 a 100) 41 2 2 - Alta (40 a 100) 1 - Baixa (0 - 65) 1 Baixa (0 - 49) 23 2 Média (50 a 53) 14 3 Alta (54 a 100) 9 2 - Média (66 a 68) 1 Baixa (0 - 49) 10 3 - Alta (69 a 100) 1 Baixa (0 - 49) 19 3 1 - Baixa (0 a 39) 2 - Média (66 a 68) 2 Média (50 a 53) 23 3 Alta (54 a 100) 31 3 - Alta (69 a 100) 2 Média (50 a 53) 35 3 Alta (54 a 100) 106 4 1 - Baixa (0 a 39) 1 - Baixa (0 - 65) 2 Média (50 a 53) 41 3 Alta (54 a 100) 59 2 - Média (66 a 68) 1 Baixa (0 - 49) 30 3 - Alta (69 a 100) 1 Baixa (0 - 49) 69 5 1 - Baixa (0 a 39) 1 - Baixa (0 - 65) 1 Baixa (0 - 49) 98 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. SEADE 41 Quadro 15 Municípios, segundo grupos e classes dos indicadores sintéticos – IPRS 2012 Grupos IPRS 2008 Classes do Indicador de Riqueza Municipal Classes do Indicador de Longevidade Classes do Indicador de Escolaridade Quantidade de municípios 1 2 - Alta (41 a 100) 2 - Média (67 a 69) 2 Média (54 a 56) 7 3 Alta (57 a 100) 8 3 - Alta (70 a 100) 2 Média (54 a 56) 13 3 Alta (57 a 100) 42 2 2 - Alta (41 a 100) 1 - Baixa (0 - 66) 1 Baixa (0 - 53) 28 2 Média (54 a 56) 9 3 Alta (57 a 100) 12 2 - Média (67 a 69) 1 Baixa (0 - 53) 12 3 - Alta (70 a 100) 1 Baixa (0 - 53) 21 3 1 - Baixa (0 a 40) 2 - Média (67 a 69) 2 Média (54 a 56) 11 3 Alta (57 a 100) 28 3 - Alta (70 a 100) 2 Média (54 a 56) 42 3 Alta (57 a 100) 113 4 1 - Baixa (0 a 40) 1 - Baixa (0 - 66) 2 Média (54 a 56) 33 3 Alta (57 a 100) 62 2 - Média (67 a 69) 1 Baixa (0 - 53) 35 3 - Alta (70 a 100) 1 Baixa (0 - 53) 76 5 1 - Baixa (0 a 40) 1 - Baixa (0 - 66) 1 Baixa (0 - 53) 93 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. SEADE 42 O quadro 16 mostra a movimentação dos municípios entre grupos de 2010 para 2012. O saldo final da movimentação em cada grupo foi pequeno. Para os grupos 1 e 2, em 2010, pelo menos 75% dos municípios que os compunham permaneceram no mesmo grupo. Já para os grupos 4 e 5 essa permanência se deu para um valor próximo a 50% dos municípios, enquanto que para o grupo3, foi de 62% dos municípios. Relativamente, as maiores transferências entre grupos ocorreram no grupo 4, seguido dos grupos 5 e 3. Quadro 16 Municípios, segundo condição de mudança de grupos – IPRS 2010 e 2012 Grupos IPRS Municípios em 2010 Permaneceram no grupo Deixaram o grupo Entraram no Grupo Saldo Municípios em 2012 1 78 59 -19 11 -8 70 2 75 62 -13 20 7 82 3 195 121 -74 73 -1 194 4 199 99 -100 107 7 206 5 98 51 -47 42 -5 93 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. No quadro 17 encontra-se a contagem de municípios segundo o cruzamento dos grupos IPRS de 2010 e de 2012. A diagonal indica os municípios que não mudaram de grupo (392 municípios). As linhas adjacentes à diagonal principal referem-se aos municípios que passaram para o grupo imediatamente inferior ou superior (253 municípios). Os demais 34 municípios destacados abaixo sofreram as maiores alterações em termos de grupos. SEADE 43 Quadro 17 Municípios, por Grupos IPRS 2010, segundo Grupos IPRS 2012 Grupos IPRS 2012 Grupos IPRS 2010 Total 1 2 3 4 5 1 59 8 3 0 0 70 2 10 62 3 6 1 82 3 9 1 121 56 7 194 4 0 4 64 99 39 206 5 0 0 4 38 51 93 Total 78 75 195 199 98 645 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Para os 34 municípios destacados, que variaram para grupos pelo menos 2 números acima ou abaixo, foi montado o quadro 18, para melhor avaliação das mudanças ocorridas entre os dois períodos e as prováveis causas para a mudança de grupos. Nele é possível perceber de quanto foi a evolução de cada indicador do município e comparar essa evolução com a que ocorreu na média do Estado. SEADE 44 Quadro 18 Municípios, que mudaram para grupos não adjacentes entre as edições do IPRS 2010 e 2012 Indicador Adolfo Estado de São Paulo dif. da dif.(2) 2010 2012 dif. 12/10(1) 2010 2012 dif. 12/10(1) População 3.535 41.939.997 Grupo IPRS 1 3 -2 (-) Indicador de Riqueza 40 40 0 ptos (=) 45 46 1 ptos (+) -1 ptos (-) Cons. energia residencial 1,81 1,93 7 % (+) 2,49 2,58 4 % (+) 2,78 p.p. (+) Cons. energia Com., Agr., Serv. 34,17 23,58 -30,99 % (-) 20,38 22,13 8,58 % (+) -39,58 p.p. (-) Rend. médio postos trab. 1.369,51 1.368,77 -0,05 % (-) 2.229,86 2.329,86 4,48 % (+) -4,54 p.p. (-) VAF per capita 20.596,49 28.472,13 38,24 % (+) 19.774,94 19.689,66 -0,43 % (-) 38,67 p.p. (+) Indicador de Longevidade 77 80 3 ptos (+) 69 70 1 ptos (+) 2 ptos (+) Tx mort. infantil - 3,98 NC % (-) 11,95 11,49 -3,87 % (+) NC p.p. (-) Tx de mort. perinatal 8,40 3,97 -52,74 % (+) 13,26 13,29 0,17 % (-) -52,91 p.p. (+) Tx mort. 15 a 39 anos 1,79 1,80 0,56 % (-) 1,35 1,33 -1,08 % (+) 1,63 p.p. (-) Tx mort. 60 a 69 anos 17,93 14,01 -21,86 % (+) 16,64 16,11 -3,22 % (+) -18,64 p.p. (+) Indicador de Escolaridade 76 75 -1 ptos (-) 48 52 4 ptos (+) -5 ptos (-) Tx atend. escolar de 4 e 5 anos 97,70 100,00 2,35 % (+) 84,80 96,80 14,15 % (+) -11,80 p.p. (-) Média das prop. alunos 5o. ano EF... 89,62 87,48 -2,39 % (-) 40,88 42,91 4,97 % (+) -7,36 p.p. (-) Média das prop. alunos 9o. ano EF... 32,41 33,19 2,41 % (+) 19,19 19,24 0,26 % (+) 2,14 p.p. (+) Taxa de distorção idade-série EM 13,33 16,34 22,58 % (-) 18,14 16,29 - 10,18 % (+) 32,76 p.p. (-) (continua) SEADE 45 Indicador Águas de Santa Bárbara Estado de São Paulo dif. da dif.(2) 2010 2012 dif. 12/10(1) 2010 2012 dif. 12/10(1) População 5.665 41.939.997 Grupo IPRS 1 3 -2 (-) Indicador de Riqueza 40 40 0 ptos (=) 45 46 1 ptos (+) -1 ptos (-) Cons. energia residencial 2,35 2,37 1 % (+) 2,49 2,58 4 % (+) -3,00 p.p. (-) Cons. energia Com., Agr., Serv. 13,64 15,15 11,07 % (+) 20,38 22,13 8,58 % (+) 2,49 p.p. (+) Rend. médio postos trab. 1.378,90 1.555,35 12,80 % (+) 2.229,86 2.329,86 4,48 % (+) 8,31 p.p. (+) VAF per capita 29.172,62 21.229,57 -27,23 % (-) 19.774,94 19.689,66 -0,43 % (-) -26,80 p.p. (-) Indicador de Longevidade 72 69 -3 ptos (-) 69 70 1 ptos (+) -4 ptos (-) Tx mort. infantil 9,29 9,24 -0,54 % (+) 11,95 11,49 -3,87 % (+) 3,33 p.p. (-) Tx de mort. perinatal 11,09 14,65 32,10 % (-) 13,26 13,29 0,17 % (-) 31,93 p.p. (-) Tx mort. 15 a 39 anos 1,28 1,10 -14,06 % (+) 1,35 1,33 -1,08 % (+) -12,99 p.p. (+) Tx mort. 60 a 69 anos 18,36 19,20 4,58 % (-) 16,64 16,11 -3,22 % (+) 7,80 p.p. (-) Indicador de Escolaridade 60 56 -4 ptos (-) 48 52 4 ptos (+) -8 ptos (-) Tx atend. escolar de 4 e 5 anos 100,00 100,00 0,00 % (=) 84,80 96,80 14,15 % (+) -14,15 p.p. (-) Média das prop. alunos 5o. ano EF... 57,46 55,08 -4,14 % (-) 40,88 42,91 4,97 % (+) -9,12 p.p. (-) Média das prop. alunos 9o. ano EF... 32,54 17,36 -46,65 % (-) 19,19 19,24 0,26 % (+) -46,91 p.p. (-) Taxa de distorção idade-série EM 28,38 15,92 - 43,90 % (+) 18,14 16,29 - 10,18 % (+) - 33,72 p. p. ( +) (continua) SEADE 46 Indicador Araçatuba Estado de São Paulo dif. da dif.(2) 2010 2012 dif. 12/10(1) 2010 2012 dif. 12/10(1) População 183.480 41.939.997 Grupo IPRS 3 1 2 (+) Indicador de Riqueza 39 42 3 ptos (+) 45 46 1 ptos (+) 2 ptos (+) Cons. energia residencial 2,41 2,6 8 % (+) 2,49 2,58 4 % (+) 4,03 p.p. (+) Cons. energia Com., Agr., Serv. 14,87 16,39 10,22 % (+) 20,38 22,13 8,58 % (+) 1,64 p.p. (+) Rend. médio postos trab. 1.643,65 1.741,14 5,93 % (+) 2.229,86 2.329,86 4,48 % (+) 1,45 p.p. (+) VAF per capita 13.070,34 17.424,08 33,31 % (+) 19.774,94 19.689,66 -0,43 % (-) 33,74 p.p. (+) Indicador de Longevidade 67 70 3 ptos (+) 69 70 1 ptos (+) 2 ptos (+) Tx mort. infantil 13,54 11,02 -18,61 % (+) 11,95 11,49 -3,87 % (+) -14,74 p.p. (+) Tx de mort. perinatal 13,46 13,53 0,52 % (-) 13,26 13,29 0,17 % (-) 0,35 p.p. (-) Tx mort. 15 a 39 anos 1,51 1,42 -5,96 % (+) 1,35 1,33 -1,08 % (+) -4,89 p.p. (+) Tx mort. 60 a 69 anos 16,40 15,15 -7,62 % (+) 16,64 16,11 -3,22 % (+) -4,40 p.p. (+) Indicador de Escolaridade 56 57 1 ptos (+) 48 52 4 ptos (+) -3 ptos (-) Tx atend. escolar de 4 e 5 anos 98,08 99,06 1,00 % (+) 84,80 96,80 14,15 % (+) -13,15 p.p. (-) Média das prop. alunos 5o. ano EF... 44,52 46,52 4,49 % (+) 40,88 42,91 4,97 % (+) -0,48 p.p. (-) Média das prop. alunos 9o. ano EF... 21,87 21,20 -3,06 % (-) 19,19 19,24 0,26 % (+) -3,33 p.p. (-) Taxa de distorção idade-série EM 11,02 11,01 -0,09 % (+) 18,14 16,29 - 10,18 % (+) 10,09 p.p. (-) (continua) SEADE 47 Indicador Barra Bonita Estado de São Paulo dif. da dif.(2) 2010 2012 dif. 12/10(1) 2010 2012 dif. 12/10(1) População 35.172 41.939.997 Grupo IPRS 2 4 -2 (-) Indicador de Riqueza 41 39 -2 ptos (-) 45 46 1 ptos (+) -3 ptos (-) Cons. energia residencial 2,24 2,38 6 % (+) 2,49 2,58 4 % (+) 2,40 p.p. (+) Cons. energia Com., Agr., Serv. 13,38 15,08 12,71 % (+) 20,38 22,13 8,58 % (+) 4,12 p.p. (+) Rend. médio postos trab. 1.862,44 1.620,70 -12,98 % (-) 2.229,86 2.329,86 4,48 % (+) -17,46 p.p. (-) VAF per capita 25.666,19 13.404,11 -47,78 % (-) 19.774,94 19.689,66 -0,43 % (-) -47,34 p.p. (-) Indicador de Longevidade 63 64 1 ptos (+) 69 70 1 ptos (+) 0 ptos (=) Tx mort. infantil 15,9012,33 -22,45 % (+) 11,95 11,49 -3,87 % (+) -18,58 p.p. (+) Tx de mort. perinatal 18,42 20,02 8,69 % (-) 13,26 13,29 0,17 % (-) 8,51 p.p. (-) Tx mort. 15 a 39 anos 1,33 1,41 6,02 % (-) 1,35 1,33 -1,08 % (+) 7,09 p.p. (-) Tx mort. 60 a 69 anos 17,18 15,97 -7,04 % (+) 16,64 16,11 -3,22 % (+) -3,82 p.p. (+) Indicador de Escolaridade 63 62 -1 ptos (-) 48 52 4 ptos (+) -5 ptos (-) Tx atend. escolar de 4 e 5 anos 98,66 100,00 1,36 % (+) 84,80 96,80 14,15 % (+) -12,79 p.p. (-) Média das prop. alunos 5o. ano EF... 56,61 55,20 -2,49 % (-) 40,88 42,91 4,97 % (+) -7,46 p.p. (-) Média das prop. alunos 9o. ano EF... 29,20 23,78 -18,56 % (-) 19,19 19,24 0,26 % (+) -18,83 p.p. (-) Taxa de distorção idade-série EM 11,53 8,19 -28,97 % (+) 18,14 16,29 - 10,18 % (+) -18,79 p.p. (+) (continua) SEADE 48 Indicador Borebi Estado de São Paulo dif. da dif.(2) 2010 2012 dif. 12/10(1) 2010 2012 dif. 12/10(1) População 2.350 41.939.997 Grupo IPRS 5 3 2 (+) Indicador de Riqueza 37 36 -1 ptos (-) 45 46 1 ptos (+) -2 ptos (-) Cons. energia residencial 2,02 2,28 13 % (+) 2,49 2,58 4 % (+) 9,02 p.p. (+) Cons. energia Com., Agr., Serv. 10,76 7,60 -29,37 % (-) 20,38 22,13 8,58 % (+) -37,95 p.p. (-) Rend. médio postos trab. 1.380,41 1.307,11 -5,31 % (-) 2.229,86 2.329,86 4,48 % (+) -9,79 p.p. (-) VAF per capita 22.321,24 28.501,09 27,69 % (+) 19.774,94 19.689,66 -0,43 % (-) 28,12 p.p. (+) Indicador de Longevidade 62 73 11 ptos (+) 69 70 1 ptos (+) 10 ptos (+) Tx mort. infantil 17,70 13,45 -24,01 % (+) 11,95 11,49 -3,87 % (+) -20,14 p.p. (+) Tx de mort. perinatal 17,70 13,45 -24,01 % (+) 13,26 13,29 0,17 % (-) -24,18 p.p. (+) Tx mort. 15 a 39 anos 0,73 0,69 -5,48 % (+) 1,35 1,33 -1,08 % (+) -4,40 p.p. (+) Tx mort. 60 a 69 anos 23,62 13,99 -40,77 % (+) 16,64 16,11 -3,22 % (+) -37,55 p.p. (+) Indicador de Escolaridade 37 55 18 ptos (+) 48 52 4 ptos (+) 14 ptos (+) Tx atend. escolar de 4 e 5 anos 100,00 100,00 0,00 % (=) 84,80 96,80 14,15 % (+) -14,15 p.p. (-) Média das prop. alunos 5o. ano EF... 24,07 52,64 118,70 % (+) 40,88 42,91 4,97 % (+) 113,72 p.p. (+) Média das prop. alunos 9o. ano EF... 12,50 21,72 73,76 % (+) 19,19 19,24 0,26 % (+) 73,50 p.p. (+) Taxa de distorção idade-série EM 33,05 21,78 -34,10 % (+) 18,14 16,29 - 10,18 % (+) -23,92 p.p. (+) (continua) SEADE 49 Indicador Bragança Paulista Estado de São Paulo dif. da dif.(2) 2010 2012 dif. 12/10(1) 2010 2012 dif. 12/10(1) População 150.351 41.939.997 Grupo IPRS 2 4 -2 (-) Indicador de Riqueza 40 40 0 ptos (=) 45 46 1 ptos (+) -1 ptos (-) Cons. energia residencial 2,57 2,67 4 % (+) 2,49 2,58 4 % (+) 0,04 p.p. (+) Cons. energia Com., Agr., Serv. 12,00 12,67 5,58 % (+) 20,38 22,13 8,58 % (+) -3,00 p.p. (-) Rend. médio postos trab. 1.778,10 1.713,25 -3,65 % (-) 2.229,86 2.329,86 4,48 % (+) -8,13 p.p. (-) VAF per capita 14.022,56 14.431,85 2,92 % (+) 19.774,94 19.689,66 -0,43 % (-) 3,35 p.p. (+) Indicador de Longevidade 66 72 6 ptos (+) 69 70 1 ptos (+) 5 ptos (+) Tx mort. infantil 13,84 8,05 -41,84 % (+) 11,95 11,49 -3,87 % (+) -37,97 p.p. (+) Tx de mort. perinatal 15,03 11,65 -22,49 % (+) 13,26 13,29 0,17 % (-) -22,66 p.p. (+) Tx mort. 15 a 39 anos 1,35 1,21 -10,37 % (+) 1,35 1,33 -1,08 % (+) -9,30 p.p. (+) Tx mort. 60 a 69 anos 17,27 18,43 6,72 % (-) 16,64 16,11 -3,22 % (+) 9,94 p.p. (-) Indicador de Escolaridade 49 53 4 ptos (+) 48 52 4 ptos (+) 0 ptos (=) Tx atend. escolar de 4 e 5 anos 95,86 100,00 4,32 % (+) 84,80 96,80 14,15 % (+) -9,83 p.p. (-) Média das prop. alunos 5o. ano EF... 36,41 43,56 19,64 % (+) 40,88 42,91 4,97 % (+) 14,66 p.p. (+) Média das prop. alunos 9o. ano EF... 18,18 19,82 9,02 % (+) 19,19 19,24 0,26 % (+) 8,76 p.p. (+) Taxa de distorção idade-série EM 17,27 17,06 -1,22 % (+) 18,14 16,29 - 10,18 % (+) 8,97 p.p. (-) (continua) SEADE 50 Indicador Brejo Alegre Estado de São Paulo dif. da dif.(2) 2010 2012 dif. 12/10(1) 2010 2012 dif. 12/10(1) População 2.613 41.939.997 Grupo IPRS 1 3 -2 (-) Indicador de Riqueza 41 40 -1 ptos (-) 45 46 1 ptos (+) -2 ptos (-) Cons. energia residencial 1,79 1,99 11 % (+) 2,49 2,58 4 % (+) 7,32 p.p. (+) Cons. energia Com., Agr., Serv. 8,72 7,83 -10,21 % (-) 20,38 22,13 8,58 % (+) -18,79 p.p. (-) Rend. médio postos trab. 1.842,86 1.911,61 3,73 % (+) 2.229,86 2.329,86 4,48 % (+) -0,75 p.p. (-) VAF per capita 72.824,16 46.884,07 -35,62 % (-) 19.774,94 19.689,66 -0,43 % (-) -35,19 p.p. (-) Indicador de Longevidade 74 67 -7 ptos (-) 69 70 1 ptos (+) -8 ptos (-) Tx mort. infantil 14,15 17,94 26,78 % (-) 11,95 11,49 -3,87 % (+) 30,65 p.p. (-) Tx de mort. perinatal 4,72 8,93 89,19 % (-) 13,26 13,29 0,17 % (-) 89,02 p.p. (-) Tx mort. 15 a 39 anos 2,18 2,72 24,77 % (-) 1,35 1,33 -1,08 % (+) 25,85 p.p. (-) Tx mort. 60 a 69 anos 8,64 6,67 -22,80 % (+) 16,64 16,11 -3,22 % (+) -19,58 p.p. (+) Indicador de Escolaridade 52 59 7 ptos (+) 48 52 4 ptos (+) 3 ptos (+) Tx atend. escolar de 4 e 5 anos 100,00 100,00 0,00 % (=) 84,80 96,80 14,15 % (+) -14,15 p.p. (-) Média das prop. alunos 5o. ano EF... 70,00 67,64 -3,37 % (-) 40,88 42,91 4,97 % (+) -8,35 p.p. (-) Média das prop. alunos 9o. ano EF... 8,54 16,38 91,80 % (+) 19,19 19,24 0,26 % (+) 91,54 p.p. (+) Taxa de distorção idade-série EM 28,10 17,16 -38,93 % (+) 18,14 16,29 - 10,18 % (+) -28,75 p.p. (+) (continua) SEADE 51 Indicador Caconde Estado de São Paulo dif. da dif.(2) 2010 2012 dif. 12/10(1) 2010 2012 dif. 12/10(1) População 18.596 41.939.997 Grupo IPRS 5 3 2 (+) Indicador de Riqueza 28 29 1 ptos (+) 45 46 1 ptos (+) 0 ptos (=) Cons. energia residencial 1,83 1,94 6 % (+) 2,49 2,58 4 % (+) 2,16 p.p. (+) Cons. energia Com., Agr., Serv. 5,11 5,14 0,59 % (+) 20,38 22,13 8,58 % (+) -8,00 p.p. (-) Rend. médio postos trab. 1.104,80 1.200,22 8,64 % (+) 2.229,86 2.329,86 4,48 % (+) 4,15 p.p. (+) VAF per capita 8.556,46 8.217,39 -3,96 % (-) 19.774,94 19.689,66 -0,43 % (-) -3,53 p.p. (-) Indicador de Longevidade 65 71 6 ptos (+) 69 70 1 ptos (+) 5 ptos (+) Tx mort. infantil 11,27 10,31 -8,52 % (+) 11,95 11,49 -3,87 % (+) -4,65 p.p. (+) Tx de mort. perinatal 17,54 13,65 -22,18 % (+) 13,26 13,29 0,17 % (-) -22,35 p.p. (+) Tx mort. 15 a 39 anos 1,66 1,43 -13,86 % (+) 1,35 1,33 -1,08 % (+) -12,78 p.p. (+) Tx mort. 60 a 69 anos 16,21 13,78 -14,99 % (+) 16,64 16,11 -3,22 % (+) -11,77 p.p. (+) Indicador de Escolaridade 49 54 5 ptos (+) 48 52 4 ptos (+) 1 ptos (+) Tx atend. escolar de 4 e 5 anos 67,97 82,64 21,58 % (+) 84,80 96,80 14,15 % (+) 7,43 p.p. (+) Média das prop. alunos 5o. ano EF... 49,83 50,11 0,56 % (+) 40,88 42,91 4,97 % (+) -4,41 p.p. (-) Média das prop. alunos 9o. ano EF... 19,29 24,19 25,40 % (+) 19,19 19,24 0,26 % (+) 25,14 p.p. (+) Taxa de distorção idade-série EM 12,90 14,52 12,56 % (-) 18,14 16,29 - 10,18 % (+) 22,74 p.p. (-) (continua) SEADE 52 Indicador Capivari Estado de São Paulo dif. da dif.(2) 2010 2012 dif. 12/10(1) 2010 2012 dif. 12/10(1) População 49.665 41.939.997
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