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Recurso de Apelação

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA CIVEL DA COMARCA DE ARARANGUÁ – SC
Autos nº 000000000000.8.24.2017
	MANOEL MENDES, brasileiro, solteiro, médico, inscrito no CPF nº 056.816.129-70 e no RG nº 5.080.092, residente e domiciliado na Rua Ministro Lula, 171, Centro, Criciúma/SC, nos autos da AÇÃO ANULÁTORIA DE NEGÓCIO JURÍDICO, que move em face de DILMA DE SOUZA, brasileira, solteira, autônoma, inscrita no CPF nº 043.051.129-78 e no RG: 8.987.987, residente e domiciliada n Rua da Vergonha, 234, Centro, Siderópolis/SC, inconformado com a respeitável sentença de folhas 62 e 63 vem a este juízo, tempestivamente, interpor recurso de 
APELAÇÃO
	Para o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina apresentando as razões em anexo, assim como o comprovante de recolhimento das custas relativas ao preparo do recurso.
	Diante do exposto, requer a este juízo, se digne em receber o presente recurso no efeito suspensivo, nos termos do art. 1.012 NCPC, remetendo os autos à Superior Instância.
Pede deferimento.
Araranguá, 08 de junho de 2017
CAROLINE PAGANI
OAB/SC 
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
Apelante: Manoel Mendes
Apelado: Dilma de Souza
Vara de origem: 1º Vara Cível da Comarca de Criciúma
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara,
Nobres Julgadores:
I- DO BREVE RELATO DOS FATOS
	Trata-se de ação anulatória de negócio jurídico em que o autor, ora apelante, requer que seja declarado nulo o contrato de compra e venda de um sítio supostamente celebrado entre as partes.
	O referido contrato foi pactuado por meio de coação física e moral, em que o apelante foi ameaçado de morte pela apelada. Após o ocorrido, Manoel ajuizou a presente ação, visando a anulação do contrato e consequentemente o ressarcimento da quantia paga. 
	A apelada apresentou contestação alegando preliminarmente a falta de interesse processual, eis que ausente provas dos fatos, acarretando o julgamento improcedente da do pedido do autor, fundamentado e falta de provas. 
	No entanto, como será demonstrado a seguir, a sentença não merece prosperar, devendo ser reformada. 
II – DAS RAZÕES DA REFORMA
	O douto juízo a quo vaticinou entendimento contrário à nulidade do negócio jurídico por ausência de provas, uma vez que as câmeras de segurança do apelante não continham áudio, não sendo possível provar a coerção. 
	No entanto, é totalmente visível as expressões de pavor e medo do apelante ao ser indagado e pressionado pela apelada, não sendo necessário ouvir o diálogo para tal entendimento. 
	Não obstante o fato exposto, deve-se observar o valor pago pelo imóvel, que está muito abaixo do valor exigido pelo mercado, ou seja, ninguém venderia seu bem por livre convicção por tão desfavorável valor.
III—DOS PEDIDOS 
	Ante o exposto, requer que seja o presente recurso conhecido e, após processamento, provido para se reformar a decisão do juízo “a quo”, julgando procedente todos os pedidos formulados na inicial para que seja considerado nulo o negocio jurídico supostamente efetuado pelas partes, extinguindo todos seus efeitos;
b) Que seja intimada a apelada para que, querendo, apresente contrarrazões no prazo de 10 dias; 
c) Requer ainda que seja totalmente anulada a sentença proferida em primeira instância. 
Nestes termos,
pede deferimento.
Criciúma, 10 de abril de 2017.
CAROLINE PAGANI
OAB/SC

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