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DIREITO ADMINISTRATIVO 2° BIMESTRE

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DIREITO ADMINISTRATIVO – 2° BIMESTRE
Ana Luiza 
Segunda – feira (20/04/2017)
SERVIDORES PÚBLICOS 
Agentes públicos subsidio (devido pela constituição no artigo 39, §4°). 
ARTIGO 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Com a atualização ele não tem acréscimo, a parcela única é a fixada em lei, de modo de qualquer tipo de auxilio acrescido ao subsidio é INCONSTITUCIONAL.
Agentes políticos: são os legisladores (deputados federais, senadores), os que são eleitos pelos votos, tem também no executivo, que é o chefe do executivo. Entende-se que o primeiro escalão também são agentes políticos, como é o caso dos Ministros (são considerados cargos de confiança, comissionados, livre nomeação e livre exoneração) dos entes federados. Outra parte da doutrina inclui os advogados públicos, magistrados, defensores públicos e ministério público, a razão por incluir é que os agentes têm uma relação jurídica diretamente regrada pela constituição (o que faz), qualquer atividade regrada pela constituição serão consideradas para essa segunda corrente doutrinaria, a razão da discussão que os subsidio era um nome geral para remunerar o servidor público (hoje não serve mais), era composto de parcelas, no qual tinha um valor base (fixado em lei), eram acrescidas outras parcelas ao servidor (p. ex. função gratificada, insalubridade), de maneira que tem um acréscimo. 
Artigo 39, §4°; 128, §5°, inciso I, c); 73, §3°; 144, §9°.
Art. 128. O Ministério Público abrange:
§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I - As seguintes garantias:
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos artes. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.              (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto os militares.
Servidores públicos: 
Regime jurídico único Constituição Federal de 1988. Condição que faz saber que a partir do lugar que trabalha eu vou ter o regime. Que a pessoa jurídica de direito público é estatutária, nas de direito privado eu contrato empregados públicos. 
	ADMINISTRAÇÃO DIRETA união, estados, distrito federal e município (órgãos). 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA autarquias e fundações.
SÃO ELES ESTATUTÁRIOS
São regrados por lei (estatuto). Está sujeito a uma relação jurídica com o que é determinada em lei. 
	EMPRESAS PÚBLICAS 
SERVIÇOS DE ECONOMIA MISTA
EMPREGADOS PÚBLICOS 
São eles regrados pela CLT, existência de contrato com a administração ou com o ente. 
 **O consorcio público ou privado, a fundação pública ou privada, vão seguir a mesma lógica. 
Constituição Federal (artigo 39) Regime jurídico único --- EC 19/98 (artigo 39), colocou a possibilidade de escolher com qual regime poderia contratar, sem o regime jurídico única Em 2007 com a ADI 3135, suspende o artigo dessa emenda, a nova redação do artigo represtino o regime jurídico único, e de 2007 em diante está reestabelecido este regime. 
** De 98 quando passou a contratar com qualquer regime (emprego público ou celetista), essa pessoa que entrou no regime celetista ele continua sendo celetista, pois a condição de ingresso dele foi única e isso não muda em 2007.
ADI 2310 Vistos. O PARTIDO DOS TRABALHADORES, com fundamento nos arts. 102, I, a, e 103, VIII, da Constituição Federal, propõe ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de suspensão cautelar, dos arts. 1º; 2º e parágrafo único; 12, § 1º; 13 e parágrafo único; 15; 24, caput e inciso I; 27; 30 e 33, todos da Lei 9.986, de 18 de julho de 2000, que "dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras e dá outras providências" (fls. 33-34). Requisitaram-se informações (fl. 37), que foram prestadas pelo Presidente do Congresso Nacional e pelo Presidente da República (fls. 43-48 e 50-75, respectivamente). O eminente Ministro Março Aurélio, então relator, deferiu a liminar e suspendeu, ad referendum do Plenário, a eficácia dos arts. 1º; 2º e parágrafo único; 12 e § 1º; 13 e parágrafo único; 15; 24 e inciso I; 27 e 30, todos da Lei 9.986/2000 (fls. 124-139). Em 11.11.2001, o Plenário desta Corte sobrestou o referendo da liminar até a conclusão do exame da ADI 2.135/DF. O ilustre Advogado-Geral da União, Dr. Álvaro Augusto Ribeiro Costa, manifestou-se pela prejudicial idade da presente ação. À fl. 181, o requerente informa que, diante da revogação expressa dos dispositivos da (fls. 161-162) Lei 9.986/2000 pela Lei 10.871/2004, não tem mais interesse na continuidade do presente feito. Em 16.11.2004, os presentes autos foram a mim distribuídos com fundamento no art. 38, I, do RI/STF.O eminente Procurador-Geral da República, Prof. Claudio Fonteles, opinou pela prejudicialidade da presente ação direta de inconstitucionalidade, em razão da perda de seu objeto. Autos conclusos em 06.12. 2004.Decido. Destaco do parecer do Procurador-Geral da República (fls. 198-208) ica, Prof. Claudio Fonteles:"8. Verifica-se que o art. 37 da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, que 'dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, e dá outras providências', revogou expressamente, os art. 1º, 12 e 13, o parágrafo único do art. 14, os arts. 15, 20, 21, 24, 27, 30, 33 e 34 da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, in verbis:'Art. 37. Ficam revogados o art. 13 da Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, os arts. 1º, 12 e 13, o parágrafo único do art. 14, os arts. 15, 20, 21, 24, 27, 30, 33 e 34 da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, o § 2º do art. 34 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, o parágrafo único do art. 76 da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, o art. 36 da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 28 da Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, e o art. 69, o art. 70, incisos I e II e § 2º, os arts. 71, 76 e 93, o §§ 1º e 2º do art. 94, o art. 121 e as Tabelas I e III do Anexo II da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001' (Ênfases acrescidas).9. Demais disso, dispõe a Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, em seu art. 6º, que 'o regime jurídico dos cargos e carreiras referidas no art. 1º desta Lei é o instituído na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas as disposições desta Lei'.10. Assim, cumpre esclarecer que, embora não tenha sido expressamente revogado o art. 2º da Lei nº 9.986/2000, a norma nele inserta, que cria os empregos públicos das Agências Reguladoras foi tacitamente revogada pelo art. 1º da Lei nº 10.871/2004, que, diversamente, cria carreiras e cargos efetivospara as Agências Reguladoras.11. Portanto, como os dispositivos originalmente impugnados não mais existem no mundo jurídico, tem-se a perda de objeto do presente pedido de declaração de inconstitucionalidade, pois a ação direta visa à 'declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em tese, logo o interesse de agir só existe se a lei estiver em vigor' (ADIMC nº 709-PR, Rel. Min. PAULO BROSSARD, DJ de 24/6/94).12. Nesse sentido, pacífica é a jurisprudência desse Colendo Supremo Tribunal Federal como se colhe dos arestos abaixo transcritos:'o interesse de agir, em ação direta de inconstitucionalidade, só existe enquanto estiver em vigor a norma jurídica impugnada, ficando, pois, a ação prejudicada na hipótese de perda de seu objeto por ter sido revogada essa norma' (ADIMC nº 2001/DF, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ 03.09.99, pág. 25).'Tendo em vista a orientação desta Corte que, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 708, decidiu que a revogação do ato normativo ocorrida posteriormente ao ajuizamento da ação direta, mas anteriormente ao seu julgamento, a torna prejudicada, independentemente da verificação dos efeitos concretos que o ato haja produzido, pois ele têm relevância no plano das relações jurídicas individuais, não, porém, no controle abstrato das normas' (Ação direta não conhecida, por estar prejudicada pela perda de seu objeto - ADI nº 1280/TO, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ 19.12.96, pág. 51765).13. Ante o exposto, manifesta-se o Ministério Público Federal pela prejudicialidade da presente ação direta, em razão de perda de seu objeto. (...)"(Fls. 206-208). Ademais, na ADI 709, Relator o Ministro Paulo Brossard, o Supremo Tribunal Federal assentou que,"revogada a lei arguida de inconstitucionalidade, é de se reconhecer, sempre, a perda de objeto de ação direta, revelando-se indiferente, para esse efeito, a constatação, ainda casuística, de efeitos residuais concretos gerados pelo ato normativo impugnado." Nas ADI's 221/DF, 539/DF e 737/DF, inter plures, o Supremo Tribunal reiterou o entendimento. Assim decidi, também, na ADI 971/GO e, recentemente, nas ADI's 2.625/PE, 2.858/RJ, 2.889/MG, 2.933/ES, 3.076/CE e 3.078/CE. Do exposto, sem objeto a presente ação, julgo-a prejudicada. Publique-se. Brasília, 07 de de (art. 21, IX, do RI/STF) dezembro de 2004.Ministro CARLOS VELLOSO- Relator -
(STF - ADI: 2310 DF, Relator: Min. CARLOS VELLOSO, Data de Julgamento: 07/12/2004, Data de Publicação: DJ 15/12/2004 PP-00009)
Estatutário: titulares de cargo, que é criado por lei. Ele ingressa ao cargo a partir de concurso.
Empregados públicos: tem emprego público. Relação de emprego, de contrato (contrato de trabalho, como qualquer contrato de trabalho).
URBS regime celetista a lei municipal estabeleceu a competência de fiscalização e de distribuir multa, ela não poderia fazer, quando percebeu isso foi proposta uma ação de inconstitucionalidade, de modo que se foi inconstitucional todos os atos fixados anteriormente teriam que ser ressarcidos do que foram cobrados. Mas eles moldaram os efeitos e que quem anteriormente tivesse pagado, não pagaria mais, mas também não seria ressarcido do dinheiro.
CETRAN foi criado para substituir a URBS, só que os que trabalham são empregados públicos, visto que são os mesmos funcionários da URBS, e isso é uma inconstitucionalidade que permaneceu. 
Temporários: tem função. São os servidores que não são estatutários nem celetistas, e vão existir de maneira temporária (sazonal), como é o caso do IBGE (de 4 em 4 anos eles vão analisar). Seja estatutário ou celetista. Que serve para suprir uma necessidade episódica sendo temporário, podendo ser prorrogado por mais um determinado tempo e uma lei que irá regular, vai ter acesso a um cargo ou emprego. 
Carreiras que exigem a contratação de maneira temporária, por exemplo os professores PSS (situações imprevisíveis que necessitem de uma substituição), que são os professores temporários, que no momento que o contrato acaba ele terá que se afastar, uma necessidade sazonal que não vale a pena atribuir um cargo apenas uma função temporária, sendo uma exceção não uma regra. 
Militares: exército, marinha, aeronáutica, bombeiros, que não podem fazer greve, não podem fazer habeas corpus, embora seja estatutário, mas ao regime militar, sujeito ao código de penal militar.
Particulares em colaboração com o Estado: que de uma forma ou de outra exercem uma função pública. Exemplo: mesários, pessoas que participam do júri, tradutor juramentado (desempenha uma função pública com função pública, mas é pago por um particular), concessionário (não necessariamente tem uma relação legal, mas está desempenhando uma função típica do estado), gestor de coisa alheia. Pessoas que não são estados, mas desempenham uma função de estado. 
BENEFICIOS DOS ESTATUTÁRIOS 
Lei 8.112/90
QUADRO – CARREIRA (cada um tem sua carreira) – CARGO (e é titular de um cargo).
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Cargo de comissão é de livre nomeação e exoneração, posso nomear pela minha confiança, que atribui direção, chefia ou diretoria. Ele nem é de carreira, não é estatutário é comissionado se assemelha por conta da investidura.
Investidura é forma de acesso do servidor ao seu cargo.
Nomeação é a manifestação pública tem interesse em me contratar, para que seja é necessária a posse (minha manifestação aceitando). O exercício já empossado desempenha as suas funções. 
Entre a nomeação e a posse tem 30 dias, se deixar passar a data da posse você perde o cargo. Entre a posse e o exercício 15 dias.
PROVIMENTO – é a relação com o cargo sendo originário ou derivado. 
Originário – nomeação: é a nomeação é o primeiro contato com o cargo, comissão, tem sua forma de provimento originaria através da nomeação. 
Derivado: quando a relação que eu tenho com o cargo deriva de uma relação velha (antiga) do cargo. 
Promoção/progressão: carreira tem uma progressão horizontal e vertical, são critérios de progressão (tempo e qualificação, algumas tem o mérito como progressão). Cada carreira irá estabelecer uma maneira de progressão. É necessário que eu tenha uma relação anterior com o cargo (por isso é derivada).
Aproveitamento: disponibilidade é uma garantia constitucional que o servidor estatutário tem. Por exemplo: datilografia, deixou de ter utilidade, mas no serviço público não vai ser mandando embora e sim vai ficar disponível (vai para casa a ficar à disposição da administração), pois ele não tem mais função. Ele aí receber o quanto é compatível com que ele trabalha e o tempo de serviço que teve, nesse distanciamento, eu vou colocar ele em outra carreira que não era dele. Posso mandar servidor estável embora, condenação com transito em julgado e processo administrativo disciplinar, exoneração por excesso de despesa pessoal, má avaliação ou desempenho. 
Em casos de aproveitamento eu vou colocar ele no mesmo nível que anteriormente ele ocupava, e recendo o mesmo que ele anteriormente recebia. 
Reintegração: é uma decisão administrativa ou judicial reconhecendo que a decisão foi ilegal, e isso é chamando para reintegrar o cargo, eu perdi de maneira ilegal. 
Recondução: quando tem um cargo vacante é colocado uma pessoa no seu lugar, mas quando é reconhecido que é necessária à sua reintegração do cargo e é necessário tirar essa pessoa que estava no cargo, e colocar essa outra no mesmo cargo que ele estava. 
Se é um servidor estável e faz outro concurso e daí o servidor público federal, se não gostou, ele pode optar por se volta ou não volta. 
Reversão: nas situações em que as aposentadorias não se mantem, é insubsistente. Exemplo: aposentadoria por invalidez, observa-se na perícia que a invalidez não é mais justificada e estar apto para voltar o que anteriormente realizava, faz com que o servidor volte a trabalhar, no cargo que ele trabalhava ele é revertido. 
Readaptação: situação que ele perdeu a aptidãofísica ou mental. Reconhecimento que aquela inaptidão não é suficiente para aposentadoria, mas eu vou readaptada em outras atividades que não seja a mesma que ela anteriormente realizava. 
FUNÇÃO GRATIFICADA E CARGO COMISSIONADO (cargo de comissão e função comissionada) - ambas vão atribuir direção, chefia ou assessoria. 
Cargo em comissão tem um valor de remuneração que é fixo, nada é acrescentado, não necessariamente tem vínculo com a administração, pois é de livre CONFIANÇA, pode ser também um titular de cargo (estável ou não estável). Quando eu saio de um cargo para ser comissionado, e quando ele sai do cargo comissionado a função anterior estava congelada eu volto para a situação que estava (descongela), deixei de progredir o que teria progredido se tivesse continuado. MAS PODE SER QUALQUER PESSOA. 
Estabilidade é necessário com 3 anos de bom desempenho de trabalho, e boa avaliação. 
Função gratificada tem a diferença que o único que titulariza é o estado. É uma função gratificada sobre o cargo que desempenho, por exemplo se eu desempenho a função de chefia, tem que ser organizada de maneira hierárquica. Também é de livre nomeação e exoneração que somente posso a servidor titular. Ele é chefe de setor e desempenha a sua função técnica (exemplo Meredith Grey). 
Quinta feira (04/05/2017)
REGRAS CONSTITUCIONAIS SOBRE SERVIDORES
Acumulo: não existia até 2001, ela determina que um servidor possa titularizar dois cargos ou dois empregos de acordo com a constituição federal estabelece. 
Artigo 37, XVI e XVII.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
SEMPRE COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS!
Compatibilidade de horários com os outros;
Dois cargos de professor (dois concursos para professores (cargo público) sendo compatíveis de horários eu vou receber dois vencimentos, não faz distinção ser uma relação com o mesmo ente federado, ou união e município). 
Possível acumular cargo de professor com outro cargo técnico ou cientifico, qualquer cargo que tenha uma função que se exija o 2°/3° grau poderá ser acumulado com o professor desde que seja acumulável os horários. 
Profissional da saúde em geral, em 2001 a CF tem uma reforma que antes os médicos tinham cargos acumuláveis agora todos os profissionais da saúde. Podendo assim acumular desde que seja regulamentada, assim ganhando os dois vencimentos. 
Magistrado: a questão eles não são tratados na regra geral, e sim especifica. Sendo acumulável apenas com um de magistério (art. 95, CF) quando em instituição pública. 
Ministério Público: previsão em artigo especifico, um cargo de magistério, em instituição pública. Eu posso ter uma atividade privada, que não é tutelada pelo direito administrativo. 
Aposentado: caso queira fazer concurso, deve observar pelo que está aposentada. Quando minha aposentadoria se dá através de duas aposentadorias, sendo assim não posso acumular ela com mais nada, não podendo acumular as aposentadorias com o salário que irá receber tem que abrir mão. A regra do acumulo vale da mesma maneira para o aposentado, exemplo se exercia um cargo técnico não pode fazer concurso para técnico sem abrir mão da aposentadoria, ele pode fazer um concurso para professor sendo este acumulável. 
 
Artigo 37, XVI
Mandato eletivo: a constituição permite a cumulação. Exemplo se eu professor e me eleito para vereador, sendo possível de professor + vereador.
Cargo comissão: qualquer cargo comissionado é possível ser acumulável. 
 
Servidor público X Mandato eletivo – artigo 38
Regra é que se eu quero assumir mandato eletivo, titular de cargo público (mandato federal, estadual ou distrital) e for servidor público, tem que AFASTAR do cargo e assumo do mandado e passo a receber apenas o subsidio. 
Exemplo sou professor da UFPR + engenheira, me candidatei e me tornei Presidente da República, eu não progrido na carreira (fica parada), e apenas recebe o subsidio sem o do cargo anterior. 
Mandato Municipal – se tornar prefeito, será AFASTADO mas tem o direito de OPTAR pela remuneração (por exemplo eu era engenheira + professora), eu ganhava mais do subsidio de engenheira e professora do que prefeita, podendo optar pela maior. 
Vereador – tem duas regras, se eleito vereador se a atividade for compatível com os horários, sendo assim possível ACUMULAR, se não forem compatíveis me AFASTO da minha professora, posso OPTAR pelo subsidio. 
Vice-prefeito – diz que cai na regra.
Vereador suplente – apenas assume quando o titular sai, então ele não tem benefício nenhum. 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
II - Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV - Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V - Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.
Teto remuneratório – artigos 37, XI e 59.
Limite de fixação de subsídios para quem está dentro do estado em qualquer esfera. 
É aplicável ao ocupante de cargo, emprego, função da administração direta, da administração autárquica e fundacional, dos detentores de mandato eletivo, agentes políticos (ministério de estado, secretário de estado, município), poderes judiciários, executivos e legislativos (de todos os entes), dos aposentados sendo dependentes. Incluindo TODAS AS VANTAGENS PESSOAIS DE QUALQUER NATUREZA (auxílio moradia, transporte). 
Ninguém pode ultrapassar o teto, as empresas estatais não estão aqui pois é apenas para quando a administração direta repasse benefícios se sujeitariam ao teto, não se sujeitando a esse teto quando são independentes em relação a administração direta (artigo 37, §9°)
Diferente para cada esfera de governo. 
Na esfera federal ninguém ganha mais que os ministro do supremo federal.
Na esfera municipal do prefeito, que o subsidio é disposto em uma lei.
Na esfera do estado sendo no poder executivo o teto é do governador; no poder legislativo é do deputado estadual; no poder judiciário é do desembargador. Tem um detalhe que a constituição define que tem que ser menor 90.25% do teto do ministro do supremo federal. ADO 3.854/07- por decisão do supremo teve a sua aplicação do supremo suprida, agoranão tem limites (100 limites). NINGUÉM PODE ULTRAPASSAR OS 33 MIL DO MINISTRO DO SUPREMO FEDERAL. 
O procurador público, defensor público e MP. 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - Emendas à Constituição;
II - Leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - Leis delegadas;
V - Medidas provisórias;
VI - Decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
Aposentadoria
Regra geral comissionado: sujeita ao regime geral da previdência. O servidor estatutário é de cada ente (exemplo: paraná previdência). 
 Temporário:
 Empresa pública:
Regime próprio de permanência – estatutário
Aposentadoria Invalidez: permanente.
 Compulsória (artigo 40, §1°, II): em 2015, teve uma alteração da emenda constituição que foi alterada, que aposenta compulsoriamente independente da vontade o servidor que 70 anos (não tem mais competência, possuindo a alteração de 75 anos na forma da lei complementar (as pessoas que se sujeitam estão previstas nessa lei). 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
I - Por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
II - Compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
II - Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.       
Emenda constitucional 88/2015. 
Altera o art. 40 da Constituição Federal, relativamente ao limite de idade para a aposentadoria compulsória do servidor público em geral, e acrescenta dispositivo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Ver tópico (87 documentos) 
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: 
Art. 1º O art. 40 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte alteração: Ver tópico (2 documentos) 
"Art. 40................................................................................... 
§ 1º ..................................................................................... 
......................................................................................................... 
II - Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; 
............................................................................................... "(NR)
 Voluntária: com 10 anos de serviço + 5 anos em um cargo único. Com proventos integrais. Antes de todas as reformas em 98 o servidor passou a ganhar na aposentadoria o mesmo que ele ganhava quando trabalhava (27 mil de salário = 27 mil de aposentadoria), isso agora mudou. 
+
60 anos de idade + 35 de contribuição Homem. Nunca será de proventos integrais. 
55 anos de idade + 30 de contribuição Mulher
- 5 anos quando Professor
ou
65 anos homem – tempo de contribuição e aumentar a aposentadoria, ele não tem o tempo de contribuição mas tem a idade. 
60 anos mulher
Estabilidade – artigo 41 e 51. 
O decurso do tempo e as boas avaliações configurar a estabilidade, é que garante não ser mandado embora além dos casos previstos na constituição federal. Que são: condenação transita em julgado, má avaliação, processo administrativo. Mais artigo 169. 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - Em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamentoem outro cargo.          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.     
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - Autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
II - Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
III - elaborar seu regimento interno;
IV - Dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
V - Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Irredutibilidade de vencimentos – artigo 37, XV. 
Que os vencimentos não podem ser diminuídos, apenas apara reajustes benefícios. Mas se acumular dois cargos tem a retenção da diferença.
Exemplo sou engenheira (24 mil) + professora (15 mil), sendo meu teto do ministro do supremo, de acordo com a regra de acumulo (inciso XI do artigo 37), caso após 2001 tem a retenção e ganha apenas 33 mil. 
Celso Antônio, quando tem a regra do acumulo não tem que valer o teto individualmente, recebendo a soma. Mas não é o entendimento do supremo que fez essa distinção. Em geral o servidor público que acumula cargos, abre mão de receber o mais, recebe apenas do teto. 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XV - o subsídio E os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos artes. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Direitos sociais – artigo 39, §3°
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.           (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADIN nº 2.135-4)
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - Salário-mínimo mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
 VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
 IX - Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;   
XV - Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
 XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
 XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
 XIX - licença-maternidade, nos termos fixados em lei;
 XX - Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
 XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
 XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
Direitos e vantagens dos estatutários
Vantagens pecuniárias: tem função gratificada + adicionais, que estão previstas no estatuto. 
Ausência de serviço: possibilidades que o servidor tem para se afastar com remuneração. Exemplo: licença Premium.
Dependentes: filhos dos servidores recebem pensão por morte, auxilio funeral, auxilio reclusão. 
NEPOTISMO – contratação de parente.
Resolução n° 7 CNJ
Res nº 7 de 29 de julho de 2002 
Estabelece regras e diretrizes para os sítios na internet da Administração Pública Federal.
Em 2014 a criação do CNJ, que é regido pela cúpula do STF, promulgou a resolução n° 7 – “No âmbito de todo o judiciário não poderia contratar parente”. Quando a publicação aconteceu foi retirado todos os que estavam trabalhando nesta condição. O supremo reconhece a constitucionalidade, e transforma em Súmula vinculante n°13, assim ficaria proibido contratar parente de qualquer ente federado, de qualquer poder. 
ADC 12
A ADC 12 pediu o reconhecimento da legitimidade da Resolução nº 7/2005 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que impede o emprego, nos tribunais, de cônjuges, companheiros e parentes de magistrados, se estes não forem aprovados em concurso público. Isso significa que a proibição também é extensiva aos pais, avós, filhos, tios, irmãos, sobrinhos, sogros, e cunhados para cargos de livre nomeação e exoneração, além de restringir a contratação cruzada, isto é, quando um servidor contrata parentes de outro.
Súmula vinculante 13:
Cônjuge ou companheiro.
Parente linha reta, colateral e por afinidade (até 3° grau).
Administração pública direta e indireta 
Para os poderes executivo, legislativo ou judiciário.
União, estado, distrito federal e municípios.
Não podem contratar em casos de Cargo de Comissão, Afinidade, Confiança, Gratificação. 
Nepotismo cruzado não é admitido também. 
Não posso ter uma relação hierárquica com o meu parente. 
N° 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
Cargos políticos Cl 6.650
Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada por Eduardo Requião de Mello e Silva, irmão do Governador do Paraná, Roberto Requião de Mello e Silva, contra decisão prolatada pelo Juízo de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba/PR nos autos da Ação Popular 2.424/2008. A decisão impugnada na presente reclamação suspendeu, em 11 de setembro de 2008, o ato de nomeação do reclamante para o cargo de Secretário Estadual de Transportes (Decreto Estadual 3.348/2008). O reclamante sustentou, em síntese, a ocorrência de afronta à Súmula Vinculante nº 13, porquanto os secretários estaduais são, em verdade, agentespolíticos, razão pela qual o seu caso não se subsumiria às hipóteses preconizadas na referida súmula. 2. O eminente Ministro Cezar Peloso, nos termos do art. 38, I, do RISTF, com fundamento na jurisprudência desta Corte, deferiu, em 24 de setembro de 2008, o pedido de liminar (fls. 67-69). 3. Dessa decisão foi interposto agravo regimental por José Rodrigo Sade (fls. 90-101), em que requereu a reconsideração da decisão ou a imediata submissão do recurso ao Plenário do Supremo Tribunal Federal. 4. O Plenário do Supremo Tribunal, por maioria de votos, negou provimento ao agravo regimental (DJE 21.11.2008). 5. O Ministério Público Federal, às fls. 283-284, manifestou-se pela perda de objeto da presente reclamação, uma vez que o Decreto Estadual 3.348/2008, por meio do qual o Governador Roberto Requião de Mello e Silva promoveu a nomeação de seu irmão Eduardo Requião de Mello e Silva para o cargo de Secretário de Estado de Transportes e, também, designou-o para responder, cumulativamente, sem remuneração, pela autarquia denominada Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA, foi revogado pelo Decreto Estadual 4.106/2009, tendo o Governador nomeado o seu irmão para exercer o cargo de Secretário da Representação do Estado do Paraná em Brasília. 6. Entendo que assiste razão ao Ministério Público Federal, dado que a propositura da presente reclamação se deu contra a decisão prolatada pelo Juízo de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba/PR nos autos da Ação Popular 2.424/2008, que afastou o ora reclamante do cargo de Secretário de Estado dos Transportes. Todavia, o Decreto 3.348/2008, ato atacado na Ação Popular 2.424/2008, foi revogado pelo Decreto Estadual 4.106/2009. 7. Ante o exposto, com fundamento no art. 267, VI, do Código de Processo Civil, extingo o presente processo, sem resolução de mérito, por perda superveniente do interesse processual do reclamante. Publique-se e arquive-se. Brasília, 3 de agosto de 2009. Ministra Ellen Gracie Relatora 1
(STF - Cl: 6650 PR, Relator: Min. ELLEN GRACIE, Data de Julgamento: 03/08/2009, Data de Publicação: DJe-148 DIVULG 06/08/2009 PUBLIC 07/08/2009)
Reclamação que vai tratar de noticiar o STF que está sendo descumprido a súmula vinculante. 
A súmula não atinge cargos políticos, pois a natureza do cargo político é de confiança. Agentes políticos não se submetem a sumula n°13
JUSTIÇA COMPETENTE
Artigo 114, inciso I
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II- As ações que envolvam exercício do direito de greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IV- Os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V- Os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI- As ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VII- as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VIII- a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IX- Outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
ADI 3.395 (2006)
São competência de justiça de trabalho do empregado (emprego da administração), as demais relações dos estatutários são competência da justiça comum (estatutário). 
 
DIREITO DE GREVE
Artigo 37, VII, constituição federal
Direito de greve ao servidor público, mas de acordo com uma lei que ainda não existe. O STF reconhecia a omissão legislativa e declarava que não existia a lei, e o resultado declaratório não tem função nenhuma. Em 2007, dá um novo significado, ele outorga efeitos concretos, como não pode direito de greve, assim declarar a inexistência de lei e se relacionando com o direito privado.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
MI 670, 708 e 712 (10/2007)
MI N° 670 - MANDADO DE INJUNÇÃO. GARANTIA FUNDAMENTAL (CF, ART. 5º, INCISO LXXI). DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS (CF, ART. 37, INCISO VII). EVOLUÇÃO DO TEMA NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF). DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL PARA APRECIAÇÃO NO ÂMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL E DA JUSTIÇA ESTADUAL ATÉ A EDIÇÃO DA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PERTINENTE, NOS TERMOS DO ART. 37, VII, DA CF. EM OBSERVÂNCIA AOS DITAMES DA SEGURANÇA JURÍDICA E À EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL NA INTERPRETAÇÃO DA OMISSÃO LEGISLATIVA SOBRE O DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS, FIXAÇÃO DO PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS PARA QUE O CONGRESSO NACIONAL LEGISLE SOBRE A MATÉRIA. MANDADO DE INJUNÇÃO DEFERIDO PARA DETERMINAR A APLICAÇÃO DAS LEIS Nos 7.701/1988 E 7.783/1989. 1. SINAIS DE EVOLUÇÃO DA GARANTIA FUNDAMENTAL DO MANDADO DE INJUNÇÃO NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF). (STF - MI: 670 ES, Relator: MAURÍCIO CORRÊA, Data de Julgamento: 25/10/2007, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-206 DIVULG 30-10-2008 PUBLIC 31-10-2008 EMENT VOL-02339-01 PP-00001)
MI 708- MANDADO DE INJUNÇÃO. GARANTIA FUNDAMENTAL (CF, ART. 5º, INCISO LXXI). DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS (CF, ART. 37, INCISO VII). EVOLUÇÃO DO TEMA NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF). DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL PARA APRECIAÇÃO NO ÂMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL E DA JUSTIÇA ESTADUAL ATÉ A EDIÇÃO DA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PERTINENTE, NOS TERMOS DO ART. 37, VII, DA CF. EM OBSERVÂNCIA AOS DITAMES DA SEGURANÇA JURÍDICA E À EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL NA INTERPRETAÇÃO DA OMISSÃO LEGISLATIVA SOBRE O DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS, FIXAÇÃO DO PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS PARA QUE O CONGRESSO NACIONAL LEGISLE SOBRE A MATÉRIA. MANDADO DE INJUNÇÃO DEFERIDO PARA DETERMINAR A APLICAÇÃO DAS LEIS Nos 7.701/1988 E 7.783/1989. 1. SINAIS DE EVOLUÇÃO DA GARANTIA FUNDAMENTAL DO MANDADO DE INJUNÇÃO NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF).
MI 712 - MANDADO DE INJUNÇÃO. ART. 5º, LXXI DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. CONCESSÃO DE EFETIVIDADE À NORMA VEICULADA PELO ARTIGO 37, INCISO VII, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. LEGITIMIDADE ATIVA DE ENTIDADE SINDICAL. GREVE DOS TRABALHADORES EM GERAL [ART. 9º DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL]. APLICAÇÃO DA LEI FEDERAL N. 7.783/89 À GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ QUE SOBREVENHA LEI REGULAMENTADORA. PARÂMETROS CONCERNENTES AO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE PELOS SERVIDORES PÚBLICOS DEFINIDOS POR ESTA CORTE. CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO. GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO. ALTERAÇÃO DE ENTENDIMENTO ANTERIOR QUANTO À SUBSTÂNCIA DO MANDADO DE INJUNÇÃO. PREVALÊNCIA DOINTERESSE SOCIAL. INSUBSSISTÊNCIA DO ARGUMENTO SEGUNDO O QUAL DAR-SE-IA OFENSA À INDEPENDÊNCIA E HARMONIA ENTRE OS PODERES [ART. 2O DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL]E À SEPARAÇÃO DOS PODERES [art. 60, § 4o, III, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL]. INCUMBE AO PODER JUDICIÁRIO PRODUZIR A NORMA SUFICIENTE PARA TORNAR VIÁVEL O EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS, CONSAGRADO NO ARTIGO 37, VII, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.
DIREITO à SINDICALIZAÇÃO
Todo servidor público pode ser sindicalizado. 
Artigo 37, VI, Constituição Federal
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
VI - É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Poder discricionário: é espaço de escolha da administração. De acordo com o princípio da legalidade no qual o administrador tem que fazer tudo que a lei manda, mas tem momentos que a lei não manda de maneira incisiva, mas sim, de maneira genérica. Um ato discricionário como um queijo suíço (a discricionariedade dá ao administrador um espaço de escolha, nos limites previstos em lei). Escolha contida na lei. 
Poder hierárquico: 
Colaboração e subordinação: reconhecimento de que a administração pública precisa de colaboração e subordinação para funcionar, e se dá em todas as esferas da administração pública (um aparelho administrativo que é fixo).
A atividade jurisdicional é horizontalizada não há hierárquica, a atividade legislativa também é horizontalizada, no qual nenhum manda em ninguém. 
Coordenação, fiscalização, delegação, avocação, revisão, sansão, edição de atos normativos:
Coordenação (essa pessoa tem mais competência, diante do seu superior hierárquico), fiscalização (tem que a realizar tudo de acordo com a lei, cabe ao chefe de que seja assim realizado, dessa maneira o superior hierárquico são solidariamente responsável pelo que acontece), delegação e avocação (decorrem do poder hierárquico), poder de revisão (cabe ao chefe rever todos os atos do seu subordinado, pois se ele delega a própria pessoa vai analisar o que realizou), sanção (o superior hierárquico tem a competência de sancionar com atos administrativos o inferior hierárquico), edição de atos normativos (organizam aquelas pessoas que estão abaixo do superior hierárquico, exemplo a suspensão do atendimento no dia 10 de maio na justiça federal, no depoimento do Lula). 
Poder disciplinar: todo servidor estatutário se sujeita a uma disciplina de lei especifica e as sanções para quando ocorrem as indisciplinas, o empregado público decorre da CLT. 
Processo administrativo disciplinar: busca saber a realidade dos fatos, com o contraditório a ampla defesa garantida, e vai ser o superior hierárquico que vai aplicar a sansão. 
Advertência: anotação na ficha funcional, com tudo que ele fez na administração. 
Suspensão: oferecer um momento de suspensão sem receber (ficar em casa).
Demissão: não pode ser demitido de maneira sumariamente, mas sim após o processo administrativo, apenas o comissionado pode ser exonerado de maneira direta (pois é de livre nomeação e livre exoneração). Mas existem situações que a administração reconhece o direto ao processo administrativo disciplinar. 
Poder regulamentar: decreto tem efeito normativo (genérico e abstração), sendo a emissão de atos genéricos e abstratos, competentes ao poder executivo. O decreto serve para dar a fiel execução da lei, esta é a lei.
Artigo 84, IV, CF:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
Regulamento autônomo: reconhecer que em alguma medida o chefe do poder executivo pode inovar sem a previsão de lei, mas no Brasil não tem isso. Apenas uma minoria doutrinaria diz que realmente existe. 
Emenda 32/2001:
"Art.84. ................................................
......................................................... 
VI – Dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
.................................................."(NR)
Artigo 84, VI, CF:
ARTIGO 84. VI - Dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
Poder de polícia: tudo que restringe e limita a liberdade e propriedade. Não está relacionada apenas com a força, mas sim que restringe a liberdade e propriedade. Exemplo: fiscal da vigilância sanitária, multas de transito. 
Restringe/ limita liberdade e propriedade:
Polícia administrativa X Polícia judiciaria:
Todos são policiais do tipo servidor público (estatutários) com poderes indelegáveis. Ambas realizam sansão, o que diferencia é que a polícia militar/ judiciaria cuida do crime, e a polícia administrativa cuida das infrações administrativas de maneira preventiva e repressivamente em ambas. 
Discricionário: descrito em lei. 
Autoexecutório: lei e urgência: quando a lei diz que é ou quando estiver diante de medida urgente. O poder de polícia não precisa de concordância de ninguém para agir.
Coercitivo: uso da força sem medida prévia, no então, só é legítima na medida em que foi necessária.
Indelebilidade:
Atos materiais – preparatórios e posteriores: Preparatórios (a pessoa que observa o radar). Posteriores (ex: processo para demolição, faz licitação para contratar quem faça a demolição – são terceiros executores). ATO MATERIAIS podem ser delegáveis (o poder de polícia NÃO).
ELEMENTOS DO ATO ADMINITRATIVO 
Sujeito: aquele que produz o ato administrativo, não é aquele que se sujeita ao ato. 
Quem compete esse ato?
Requisitos para ser valido sujeito competente (dentro do que foi dado poderes para agir, que estará descrito em lei sua devida competência) e capaz (precisa se manter capacidades, físicas e mentais). 
Objeto: tem que ser licito, possível e determinado/determinável (atos impossíveis, como a nomeação de pessoa falecido, p. exemplo, ou desapropriação de imóvel que não existe).
Finalidade: todo ato administrativo tem uma finalidade que é a realização do interesse público. Alguns autores consideram que tem uma finalidade ampla (interesse público), e restrito (a carteira de motorista, p. exemplo, que é garantir a segurança do transito; na aposentaria que todos que atendam aos requisitos sejam aposentados; de que todos que trabalharam 12 meses tem direito a férias).
Para quê?
Motivo: as razoes de fato e de direito, que autorizam a autoridade administrativa agir. O exemplo do motivo do ato da carteira de motorista seria, no mundo direito que preencher os requisitos, no mundo dos fatos é o fato de você ter passado por todos os exames e ser aprovado, e você preencheu os requisitos. 
Pressupostos de fato, são aqueles que me autorizam o ato existir, questões de direito é o preenchimento dos requisitos legais. 
Por quê? 
Forma: maneira como ele se exterioriza, nem todo ato tem uma forma especifica, na maioria das vezes o ato administrativo é escrito e publicado, essa é a regra. Mas tem diversos atos, como aqueles que são gestos (guarda apitando, sinaleiro, ou a placa de proibido estacionar), então nem sempre o ato administrativo tem a forma escrita. A forma é analisada no âmbito da validade, mas as vezes vai ser pressuposto de existência (necessidade de exteriorização – escrito e publicados). Devendo minimamenteexistir, e analisar se ela foi adequada legal.
Requisitos de formalidade da forma:
1° motivação é a exposição das razões de fato e de direito, na forma do ato. Trazer as razões de decidir de fato e de direito (motivo) para o corpo do ato. Diferente das decisões que precisam ser fundamentadas, o direito administrativo nem todas as decisões serão fundamentadas, pois algumas vezes o fundamento das decisões está na lei e não resta nenhuma escolha ao agente administrativo.
Como? 
Os atos administrativos em geral não vão exigir uma motivação, pois está descrito na lei. Por outro lado, atos que não tem motivações descritas na lei. 
Todo ato administrativo tem motivo (razoes de fato e de direito), mas nem todo ato tem motivação (nem sempre foi ter uma forma, descrita em lei, como é o caso da exoneração). Tem atos que não precisam ser motivados, porque não óbvios, ou por sua natureza não permite que exponha motivos. 
A motivação é a exposição dos motivos nos atos, pois nem sempre eu vou ter essa possibilidade de expor na maneira escrita (ou porque a constituição autorizou que assim seja, ou porque as motivações estão descritas em lei). 
DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÃO
Conceito jurídico indeterminado: 
O ato administrativo é vinculado quando todos os elementos estão descritos de maneira expressa na lei. E o agente administrativo, vai olhar essa lei, tirar a abstração da norma e aplicar. Exemplo: quando vou aplicar uma multa? Eu vou tirar da abstração da lei, e aplicar a multa. 
Mas existem situações que o legislador abre a mão de esgotar, todas as possibilidades na lei, e abre um espaço de escolha (que está dentro da lei – queijo suíço), podendo ser o objeto ou o motivo. 
Discricionariedade que é o espaço de escolha em um ato que será um espaço dentro do objeto, ou do motivo, ou nos dois. O ato discricionário é um ato genérico, exemplo: prefeito gaste 100mil em obras escolares, mas não disse que obras. Tem uma escolha, que não foi descrita de maneira expressa, mas dentre essa escolha do legislador ele tem a possibilidade de escolher. 
De maneira geral, são atos discricionários que possuem a necessidade da motivação. 
Discricionariedade – não outorga ao agente administrativo qualquer escolha, ele outorga uma escolha dentre as possibilidades que ele traz. Tem uma escolha, e transferiu ao administrativo a possibilidade de escolher dentre as escolhas possíveis. 
Ato discricionário – é aquele que impõe qualquer sansão, pois em regra a lei que fala sobre as infrações administrativas (ambiental, de transito), ..., ela não vai dizer se cometer tal ilícito vai sofrer tal sansão... e sim precisando de uma interpretação para saber o que será passível de ser sancionado. 
Vinculação – é a previsão de absolutamente tudo que o agente tem que fazer, enquanto na discricionariedade não tem isso previsto.
Objeto e Motivo.
Em geral, quando eu tenho ato discricionário se a administração não dispuser motivação de forma, eu não vou saber o motivo. Exigindo assim uma motivação. 
Controle da discricionariedade pelo poder judiciário:
A motivação é uma forma de controle do poder judiciário. 
INVALIDADE NOS ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
O ato invalido também produz efeitos!
Sujeito: alguém competente e capaz. 
Competência: é um poder/ dever. Competente é aquele que age dentro dos seus poderes investidos no seu cargo. 
Incompetente: em geral é quando o sujeito não tem competência e age, pode fazer isso com o seu superior hierárquico está fora, algo que seria competência de outro, mas nem sempre ele vai agir de má-fé, pois muitas vezes ele faz um ato que não é de sua competência apenas para resolver. Falta de poder para agir, é corrigida pela delegação, porém tem atos que são indelegáveis (competência para processo administrativo, competência privativa do chefe executivo).
Servidor de fato: é um servidor que tem uma irregularidade. Exemplo: quando eu passo no concurso e no momento que vou ser empossada, e não apresento o meu diploma e fui deixando para apresentar depois, nesse caso o ato possui uma irregularidade. Se fosse levar ao pé da letra isso levaria a invalidade do ato, e da nomeação e um efeito domino sobre todas minhas ações dentro da administração (tudo seria invalidado). Aparência de ilegalidade, quando ninguém imaginou que estaria usando isso para benefício próprio, ou para prejudicar alguém, apenas estou utilizando a competência como qualquer outro, desde que não haja de má-fé.
Sendo servidor de fato, aquele que está com alguma irregularidade na nomeação, aquele servidor que está de férias e passa para resolver alguma coisa (realiza um ato).
Usurpador de função: que usurpar a função pública é crime (art. 328, CP), é um tipo e também pode ser qualificado. Ele se faz passar o que não é. 
Exemplo: os estagiários de determinados postos de saúde se fazem passar por médicos, ou consegue uma farda de policial e se faz passar pelo mesmo. Ele nunca teve competência, nunca teve o vínculo jurídico, podendo ser fora ou dentro da administração. O ato não tem problema na competência ele é inexistência, pois a gravidade que ele carrega é muito grande – crime – e sendo que a pessoa nunca teve competência na administração pública. 
Excesso de poder: exemplo: o policial que se excede em sua competência. Pessoa que tem competência, mas se excede utilizando mais do que é necessária. Neste caso é invalidação do ato
Capacidade: perda da capacidade mental, por exemplo.
Impedimento: 
Suspeição:
	Incompetente
	Servidor de fato
	Usurpador de poder
	Excesso de poder
	Invalido
	Válido
	Inexistente 
	Invalidade. 
Artigo 18 e 20 – Lei 9.784/99
Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
I - Tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
Objeto: tem que ser licito, possível, determinado, caso contrário o ato é invalido. 
Forma: a forma prevista em lei, p. exemplo em um decreto desapropriatório. Cada ato tem pressupostos de existência e de validade, então será dada a invalidação. 
Motivo: se o motivo for ilegal, inexistente, falso, qualquer coisa, esse ato será invalido. 
Falso, inexistente:
Teoria dos motivos determinantes: motivo é um elemento do ato, mas nem sempre vou ter o motivo apresentado na forma, quando é apresentado o ato na forma. Quando eu apresentar a motivação, pela teoria a validade do ato, vai depender da legalidade e realidade desse motivo. Ou seja, o motivo exposto no ato vincula agente a sua verdade e legalidade. 
Toda motivação tem que ser verdadeira e validade, se não for eu terei problema no motivo. Existem situações que não precise motivar, o agente pode escolher motivar, exemplo: nomeação e exoneração. Exemplo: Renan foi nomeado, e logo foi exonerado, o que em tese não precisa de uma motivação, o que seria um ato ilegal, mas esse ato surgiu efeitos. 
Finalidade:
Desvio de finalidade: (excesso de competência) abuso de poder. É um vício do ato administrativo que geralmente será revestido de legalidade 
Indícios – motivação excessiva, escassa, contraditória, atos contraditórios: abuso de poder.
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Formas de extinção: 
a. O ato se extingue quando ele cumpriu seus efeitos, o conteúdo dele se esgota. 
b. Pode se extinguir também por uma execução material. Exemplo: Ato da demolição, depois da demolição, se extingue, houve uma execução material.
É a atividade material que faz com que o ato seja esgotado.
c. Implementação de convicção resolutiva ou termo final.d. Pelo desaparecimento do sujeito ou do objeto. Exemplo: Tinha uma pessoa nomeada em cargo em comissão e essa pessoa faleceu ou quando tinha um imóvel para ser desapropriado, mas houve uma inundação e o imóvel não existe mais.
e. Também se extingue pela retirada do ato. Podendo ser provocada pela revogação, invalidação e cassação.
Cassação: É a retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de poder continuar desfrutando da situação jurídica.
Caducidade: É a retirada do ato porque sobreveio norma jurídica que tornou inadmissível a situação antes permitida pelo direito.
Vai acontecer quando tem um ato administrativo e a lei altera o direito e faz com que esse ato não seja mais legal. 
Contraposição: É a retirada do ato porque foi emitido ato com fundamento em competência diversa que gerou o ato anterior, mas cujos efeitos são contrapostos aos daqueles. 
Existe um ato administrativo exercido por um tipo de competência e outro ato exercido por outra competência, no entanto, esses atos são contraditórios um com o outro. 
Revogação: É a extinção de um ato administrativo válido e discricionário por reapreciação de oportunidade e conveniência. 
Revogo quando estou reapreciando o mérito de um ato administrativo discricionário que existe. Exemplo: A administração achou pertinente permitir que colocasse cadeiras na calçada, mas pode revogar esse ato reapreciando o ato discricionário. 
Não posso revogar ato vinculado (não completa a apreciação de oportunidade e conveniência), preenchido os requisitos a administração deve realizar esse ato, não há uma reapreciação subjetiva. É a retirada de um ato válido e discricionário. 
 Obs.: Não posso revogar atos quando este já se extinguiu por outro motivo, como o esgotamento do conteúdo. Quando os efeitos já foram cumpridos ou quando forem meros atos administrativos/ meramente declaratórios, ou seja, qualquer declaração que a administração pública faça não pode ser revogada. Ex: certidão negativa de débitos. Também não posso revogar ato em processo administrativo. Ex: determinei a oitiva de uma testemunha em um processo administrativo, não posso ficar revendo o ato/ revogar. Preclusão Consumativa: já proferiu o ato, não pode modificar. E por último não é possível revogar atos que geram direitos adquiridos. Ex: direito de progressão na careira. 
A quem é atribuída competência para revogar ato administrativo? 
O Judiciário nunca pode revogar, só quem pode fazer isso é a administração pública. 
   Invalidação: É reconhecer que esse ato administrativo foi realizado com um dos elementos com problema (sujeito, forma, finalidade, motivo, objeto). O ato invalidador traz seus efeitos até o ato invalidado. Apaga juridicamente o ato inválido. Não apaga os efeitos, mas apaga o que autorizou. 
Qualquer ato ilegal vai produzir efeitos, o ato invalidador vai fazer com que o ato invalidado se apague do mundo jurídico, faço com que esse ato ilegal pare de produzir efeitos. 
A invalidação é um segundo ato que vai até a origem do primeiro ato, ilegal, vai retroagir até o ato invalidado. Inválida o ato inválido. 
Quem pode invalidar um ato administrativo? 
O judiciário pode controlar e invalidar o ato tanto quanto a administração pública. 
Obs.: Há situações que não pode invalidar o ato. Súmula 473 e 346 STF. Diante de atos inválidos não há direito adquirido. 
O decurso do tempo as vezes vai fazer com que a administração pública não possa invalidar próprio ato.
 
f. Renúncia: é a extinção porque eu beneficiado pelo ato abro mão do benefício que ele me dá.
Convalidação:
Vai acontecer quando a administração pública tenha que trazer validade a um ato, nem sempre a regra é invalidar o ato. 
Tem defeito, mas pode ser consertado. Pode sofrer convalidação. 
Vou conseguir convalidar problema no sujeito e na forma. Convalidar realizando um segundo ato Administrativo que vai trazer legalidade ao primeiro ato desde a sua origem.
Quem pode convalidar? 
Só a administração pública pode convalidar. 
Sempre que tiver um ato administrativo que pode ser legalizado, há uma obrigação deste ser legalizado.
Exceção:
Luiza Martins

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