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CASOS DE EMPRESARIAL IV

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CASOS DE EMPRESARIAL IV
SEMANA 01
1- Analise a questão abaixo e esclareça de acordo com a Doutrina e Jurisprudência sobre o tema: "Cuida-se de agravo de instrumento, com pedido de liminar, em face de decisão que declinou da competência para conhecer de pedido de falência ajuizado pelo agravante, sob o fundamento de que a sede do agravado se situa em São Paulo/SP, para onde determinou a remessa dos autos. Daí a interposição do agravo de instrumento, sustentando o recorrente que todas as atividades do devedor são realizadas no Distrito Federal, sendo que até mesmo um de seus sócios reside nesta Capital. Depois, o agravado foi citado em outra demanda em curso na comarca de Cuiabá/MT, tendo ofertado exceção de incompetência objetivando a remessa dos autos para uma das varas cíveis desta Circunscrição Judiciária. Portanto, não há dúvida de que o principal estabelecimento da pessoa jurídica situar-se-ia no Distrito Federal, o que torna o Juízo da Vara de Falências competente para apreciar o requerimento de quebra. Por fim, salienta que, caso a decisão seja imediatamente cumprida, poderá haver lesão de difícil reparação, pois não possui condições financeiras para acompanhar o trâmite da ação no Estado de São Paulo e o recurso estaria prejudicado pela perda de objeto. Pede a concessão de efeito suspensivo, bem como a reforma da decisão impugnada para declarar que o Juízo da Vara de Falência do Distrito Federal é o competente para apreciar o pedido." Segundo Fabio ulhoa por principal estabelecimento entende-se não a sede estatutária ou contratual da sociedade empresaria devedora, que vem mencionada no ato constituitivo, o principal estabelecimento para fins do direito falimentar é aquele que se encontra concentrado o maior volume de negócios da empressa. O ministro savio de figueredo entende que estabelecimento principal não é aquele a que os estatutos conferem o tituloprincipal,mas o que forma o corpo vivo, o centro vital das principais atividades do devedor.
SEMANA 02
1-Julgue o próximo item, relativo às normas de falência e de recuperação de empresas. Justifique com o dispositivo legal pertinente. "De acordo com a legislação de regência, o deferimento do processamento da recuperação judicial de sociedade empresária suspende o curso de todas as ações e execuções que tramitem contra o devedor; contudo, em hipótese nenhuma, a suspensão pode exceder o prazo improrrogável de cento e oitenta dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial".
 Resposta: justifica-se apenas a suspensão das execuções individuais – e não a extinção -, essencialmente, por duas razões: (i) trata-se de um prazo de suspiro para que o devedor melhor reorganize suas contas e estabeleça estratégias, em conjunto com a coletividade de credores, acerca de como solverá seu passivo, sem a necessidade de se defender em inúmeros processos individuais que podem tramitar em foros distintos; (ii) nos termos do que dispõe o art. 6º, § 4º, da Lei 11.101/2005, esgotado o prazo de 180 (cento e oitenta) dias – com todo o abrandamento que lhe tem justificadamente conferido a jurisprudência -, restaura-se “o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial”. Em suma, a razão de ser da norma que determina a pausa momentânea das ações e execuções – stay period – na recuperação judicial é a de permitir que o devedor em crise consiga negociar, de forma conjunta, com todos os credores (plano de recuperação) e, ao mesmo tempo, preservar o patrimônio do empreendimento, o qual se verá liberto, por um lapso de tempo, de eventuais constrições de bens imprescindíveis à continuidade da atividade empresarial, impedindo o seu fatiamento, além de afastar o risco da falência o item está nos estritos termos da Lei 11.101/2005, no artigo 6º, $4º.
o item está nos estritos nos termos da Lei 11.101/2005, no artigo 6º, $4º.
SEMANA 03
1-Em 29/01/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. ajuizou sua recuperação judicial, distribuída à 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Em 03/02/2010, quarta-feira, foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico do Rio de Janeiro ("DJE-RJ") a decisão do juiz que deferiu o processamento da recuperação judicial e, dentre outras providências, nomeou o economista João como administrador judicial da sociedade. Decorridos 15 (quinze) dias, alguns credores apresentaram a João as informações que entenderam corretas acerca da classificação e do valor de seus créditos. Quarenta e cinco dias depois, foi publicado, no DJE-RJ e num jornal de grande circulação, novo edital, contendo a relação dos credores elaborada por João. No dia 20/04/2010, você é procurado pelos representantes de XYZ Cadeiras Ltda., os quais lhe apresentam um contrato de compra e venda firmado com ABC Barraca de Areia Ltda., datado de 04/12/2009, pelo qual aquela forneceu a esta 1.000 (mil) cadeiras, pelo preço de R$ 100.000,00 (cem mil reais), que deveria ter sido pago em 28/01/2010, mas não o foi. Diligente, você verifica no edital mais recente que, da relação de credores, não consta o credor XYZ Cadeiras Ltda. E, examinando os autos em cartório, constata que o quadrogeral de credores ainda não foi homologado pelo juiz. Na qualidade de advogado de XYZ Cadeiras Ltda., analise a questão à luz da Lei 11.101/2005 para regularizar a cobrança do crédito desta sociedade.
Resposta: Trata-se de habilitação de crédito retardatária, com fundamento no artigo 10, caput, da Lei 11.101/2005, que não observado o prazo estipulado no art. 7º, parágrafo 1º, desta lei. Observa-se: 
1- que o devedor não relacionou o crédito para fins do art. 51,III, desta lei e contratando advogado para sua cobrança no processo de recuperação judicial pela via cabível.
2-A impropriedade de impugnação à relação de credores com o fundamento do art. 8º da lei 11.101/05 seja pelo escoamento do prazo de 10 dias.
Alternativamente, admite-se a propositura de impugnação à relação de credores ou impugnação, com base no art. 5º da Lei 11.101/05 sob o fundamento de que as habilitações serão recebidas e autuadas como impugnação à relação de credores (art. 13 a 15 desta lei). Sem embargo, é fundamental precisar que já foi exaurido o prazo do art. 7º, parágrafo 1ºou foi exaurido o prazo de 15 dias da publicação do edital, mas ainda não foi homologado o quadro geral de credores pelojuiz.
SEMANA 05
1-A sociedade empresaria Telefonia do Sul S/A, constituída há mais de 5 anos e nunca beneficiada dos Institutos da Lei 11.101/2005, vem enfrentando dificuldades financeiras oriundas da crise econômica o que fez com que seu faturamento anual caísse em 40%, acarretando o não pagamento de dívidas tributarias e principalmente trabalhistas. O Diretor Financeiro da empresa procura seu escritório para detalhamento de eventual pedido de Recuperação Extrajudicial sob o argumento de ser procedimento menos oneroso e mais rápido do que o processo judicial. Oriente seu cliente de acordo com a legislação falimentar vigente.Em primeiro momento cabe ressaltar que além da recuperação judicial, o devedor poderá propor e negociar com os credores um plano de recuperação extra judicial,desde que preencha os requisitos definidos na lei falimentar, que são os mesmo em relação ao plano de recuperação judicial, no entanto não se aplica a recuperação extra judicial aos titulares de créditos de natureza tributária, derivados da legislação do trabalho, ou decorrentes de acidentes de trabalho, assim como os créditos em relação aos titulares da oposição de proprietário fiduciário de bens moveis ou imóveis, de arrecadador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel e promitente de restituição (créditos não contemplados).
SEMANA 06
1-Cimbres Produtora e Exportadora de Frutas Ltda. aprovou em assembleia de sócios específica, por unanimidade, a propositura de medida judicial para evitara decretação de sua falência, diante do gravíssimo quadro de crise de sua empresa. O sócio controlador João Alfredo, titular de 80% do capital social, instruiu o administrador Afrânio Abreu e Lima a contratar os serviços profissionais de um advogado. A sociedade, constituída regularmente em 1976, tem sede em Petrolina/PE e uma única filial em Pilão Arcado/BA, local de atividade inexpressiva em comparação com a empresa desenvolvida no lugar da sede. O objeto social é o cultivo de frutas tropicais em áreas irrigadas, o comércio atacadista de frutas para distribuição no mercado interno e a exportação para a Europa de dois terços da produção. Embora a sociedade passe atualmente por crise de liquidez, com vários títulos protestados no cartório de Petrolina, nunca teve necessidade de impetrar medida preventiva à falência. O sócio João Alfredo e os administradores nunca sofreram condenação criminal. Na reunião profissional com o advogado para coleta de informações necessárias à propositura da ação, Afrânio informou que a crise econômica mundial atingiu duramente os países europeus da Zona do Euro, seu principal e quase exclusivo mercado consumidor. As quedas sucessivas no volume de exportação, expressiva volatilidade do câmbio nos últimos meses, dificuldades de importação de matériasprimas, limitação de crédito e, principalmente, a necessidade de dispensa de empregados e encargos trabalhistas levaram a uma forte retração nas vendas, refletindo gravemente sobre liquidez e receita. Assim, a sociedade se viu, com o passar dos meses da crise mundial, em delicada posição, não lhe restando outra opção, senão a de requerer, judicialmente, uma medida para viabilizar a superação desse estado de crise, vez que vislumbra maneiras de preservar a empresa e sua função social com a conquista de novos mercados no país e na América do Norte. A sociedade empresária, nos últimos três anos, como demonstra o relatório de fluxo de caixa e os balancetes trimestrais, foi obrigada a uma completa reestruturação na sua produção, adquirindo equipamentos mais modernos e insumos para o combate de pragas que também atingiram as lavouras. Referidos investimentos não tiveram o retorno esperado, em razão da alta dos juros dos novos empréstimos, o que assolou a economia pátria, refletindo no custo de captação. Para satisfazer suas obrigações com salários, tributos e fornecedores, não restaram outras alternativas senão novos empréstimos em instituições financeiras, que lhe cobraram taxas de juros altíssimas, devido ao maior risco de inadimplemento, gerando uma falta de capital de giro em alguns meses. Dentro desse quadro, a sociedade não dispõe, no momento, de recursos financeiros suficientes para pagar seus fornecedores em dia. O soerguimento é lento e, por isso, é indispensável a adoção de soluções alternativas e prazos diferenciados e mais longos, como única forma de evitar-se uma indesejável falência. Analise a questão de acordo com a legislação falimentar vigente.
Resposta: pedido de recuperação judicial fundamentado no Art. 48 da Lei nº 11.101/2005 e conter a comprovação dos requisitos formais exigidos neste artigo, para demonstrar que não há impedimento ao deferimento do processamento. Devido a sociedade tem mais de 2 anos de exercício regular da empresa, não está falida, não obteve concessão de recuperação judicial há menos de 5 anos e seu sócio controlador e os administradores não foram condenados pelos crimes previstos na Lei nº 11.101/2005.
Por se tratar de sociedade limitada deve ser respeitado o Art. 1.071, VIII, do Código Civil c/c o Art. 1076, I, do Código Civil, que exige deliberação da assembleia de sócios para aprovação do pedido de recuperação judicial. O enunciado informa que a totalidade dos sócios aprovou o pedido em assembleia especificamente convocada para esse fim. requerer a nomeação do administrador judicial, a dispensa da apresentação de certidões negativas para que o devedor exerça suas atividades, nos termos do Art. 52, II, da Lei nº 11.101/2005. E requerer a publicação de edital na imprensa oficial, contendo o resumo da decisão que defere o processamento do pedido, dando ciência aos credores e advertindo-os acerca do prazo para habilitação dos créditos, e para que apresentem objeção ao plano de recuperação judicial a ser apresentado pelo devedor(Art. 52, § 1º, I, II e III, da Lei nº 11.101/2005).
SEMANA 07
1-Usina de Asfalto Graccho Cardoso Ltda., EPP, requereu sua recuperação judicial e indicou, na petição inicial, que se utilizará do plano especial de recuperação judicial para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. No prazo legal, foi apresentado o referido plano, que previu, além do parcelamento dos débitos em 30 (trinta) meses, com parcelas iguais e sucessivas, o abatimento de 15% (quinze por cento) no valor das dívidas e o trespasse do estabelecimento da sociedade situado na cidade de Ilha das Flores. Aberto prazo para objeções, um credor quirografário, titular de 23% (vinte e três por cento) dos créditos dessa classe, manifestou-se contra a aprovação do plano por discordar do abatimento proposto, aduzindo ser vedado o trespasse como meio de recuperação. Com base na hipótese apresentada, responda aos itens a seguir. A) Diante da objeção do credor quirografário, a proposta de abatimento apresentada pela sociedade deverá ser apreciada pela assembleia geral de credores? Procede tal objeção? Não, porque o plano especial de recuperação judicial para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte não se submete à assembleia de credores, com base no Art. 72 , caput , da Lei nº 11.101/2005. A objeção não procede, porque o plano especial de recuperação pode conter proposta de abatimento do valor das dívidas, nos termos do Art. 71, II, da Lei nº 11.101/2005.
B) Em relação ao segundo argumento apontado pelo credor quirografário, é lícito à sociedade escolher o trespasse como meio de recuperação se esta medida for importante para o soerguimento de sua empresa?
Não. No plano especial, a proposta do devedor fica limitada aos termos do art. 71 da Lei nº 11.101/2005, não podendoincluir outros meios de recuperação, mesmo previstos para o plano comum, como o trespasse do estabelecimento.
SEMANA 08
1-Em 09/10/2011, Quilombo Comércio de Equipamentos Eletrônicos Ltda., com sede e principal estabelecimento em Abelardo Luz, Estado de Santa Catarina, teve sua falência requerida por Indústria e Comércio de Eletrônicos Otacílio Costa Ltda., com fundamento no Art. 94, I, da Lei n. 11.101/05. O devedor, em profunda crise econômico-financeira, sem condição de atender aos requisitos para pleitear sua recuperação judicial, não conseguiu elidir o pedido de falência. O pedido foi julgado procedente em 11/11/2011, sendo nomeado pelo Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Abelardo Luz, o Dr. José Cerqueira como administrador judicial. Ato contínuo à assinatura do termo de compromisso, o administrador judicial efetuou a arrecadação separada dos bens e documentos do falido, além da avaliação dos bens. Durante a arrecadação foram encontrados no estabelecimento do devedor 200 (duzentos) computadores e igual número de monitores. Esses bens foram referidos no inventário como bens do falido, adquiridos em 15/09/2011 de Informática e TI d´Agronômica Ltda. pelo valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais). Paulo Lopes, único administrador de Informática de TI d´Agronômica Ltda., procura você para orientá-lo na defesa de seus interesses diante da falência de Quilombo Comércio de Equipamentos Eletrônicos Ltda. Pelas informações e documentos apresentados, fica evidenciado que o devedor não efetuou nenhum pagamento pela aquisição dos 200 (duzentos) computadores e monitores, que a venda foi a prazo e em 12 (doze) parcelas, e a mercadoria foi recebida no dia 30/09/2011 por Leoberto Leal, gerente da sociedade. Diligente, você procura imediatamente o Dr. José Cerqueira e verifica que consta do auto de arrecadação referência aos computadores e monitores, devidamente identificados pelas informações contidas na nota fiscale número de série de cada equipamento. A mercadoria foi avaliada pelo mesmo valor da venda - R$ 400.000,00 – e ainda está no acervo da massa falida. Na qualidade de advogado(a) de Informática e TI d´Agronômica Ltda., analise a questão, ciente de que não é do interesse do cliente o cumprimento do contrato pelo administrador judicial.
Resposta;para o vendedor reaver a posse da mercadoria é a ação de restituição, art. 85, paragrafo único, da lei 11.101/05, mais o pedido não pode esta fundamentado neste artigo porque não se trata de restituição ordinária, aquela pleiteada pelo proprietário da coisa,o vendedor postula a entrega com fundamento em direito pessoal,(contrato de compra e venda aprazo),já tem inclusive efetuado a tradição, e não reservou para se o domínio ate o adimplemento final do contrato, o candidato que fundamenta o pedido no caput desconhece a diferença entre restituição ordinária e extraordinária, essa a única cabível com base nos dados no enunciado. Embora ação esteja fundada com base no direito pessoal, são descabidas as ações de cobranças(monitoria, ordinária, e execeutiva) pq o que se pretende não é reconhecimento de credito e sim a entrega da coisa arrecardada, ademais quais que ação de cobrança, após a decretação de falência estão sujeitas ao principio da universalidade.
SEMANA 09
1-João Santana, administrador de Supermercados Porto Grande Ltda., o procura para que providencie a cobrança imediata de vários débitos assumidos pela sociedade Ferreira Gomes & Cia Ltda. Tal sociedade está em grave crise econômico-financeira desde 2012, com vários títulos protestados, negativação em cadastros de proteção ao crédito e execuções individuais ajuizadas por credores. O cliente apresenta a você os seguintes documentos: a) uma nota promissória subscrita por Ferreira Gomes & Cia Ltda. no valor de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), vencida em 30/9/2013, apresentada a protesto em 17/03/2014, com medida judicial de sustação de protesto deferida e em vigor; b) boleto de cobrança bancária no valor de R$ 12.900,00 (doze mil e novecentos reais) referente ao fornecimento de alimentos no período de janeiro a março de 2014, vencido, com repactuação de dívida com parcelamento em seis meses, a contar de outubro de 2014. c) 23 (vinte e três) duplicatas de compra e venda, acompanhadas das respectivas faturas, vencidas entre os meses de janeiro de 2013 a fevereiro de 2014, no valor total de R$ 31.000,00 (trinta e um mil reais), todas aceitas pelo sacado Ferreira Gomes & Cia Ltda. e submetidas ao protesto falimentar em 26/3/2014. Sabendo que: i) a devedora tem um único estabelecimento, denominado "Restaurante e Lanchonete Tartarugal", situado em Macapá/AP; ii) o Decreto sobre a Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Amapá determina ser a Comarca de Macapá composta de 06 (seis) Varas Cíveis, competindo aos respectivos Juízes processar e julgar os feitos de natureza comercial. Por fim, analise a situação de acordo com a normatização da Lei 11.101/2005 para a instauração de execução coletiva dos bens do devedor em caso de procedência do pedido.
Resposta: Cabe dois tipos: AÇÃO OU PEDIDO DE FALÊNCIA com fundamento no art. 94, caput, inciso I, e parágrafo 3º, da Lei n. 11.101/2005, quanto a AÇÃO DE EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL ou AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE, com fundamento nos arts. 585, inciso I, do CPC e art.15, I, da Lei n. 5.474/68. No final do enunciado o cliente pretende que o advogado proponha medida judicial apta a instaurar a execução coletiva dos bens do devedor.
SEMANA 10
1-O sócio administador da sociedade empresária ABC Comércio de Roupas LTDA questiona você, especialista em Direito Falimentar se, uma vez decretada a falência da sociedade haverá a paralização total de suas atividades imediatamente.
Resposta: a lacração do estabelicimento ou a continução provisória das atividades será definida pelo juízo na própria sentença. 
SEMANA 11
1-Marcelo da Silva, sócio administrador da sociedade empresária Companhia de Tecidos do Brasil S/A, já com a falência decretada, questiona sobre a possibilidade de viajar aos Estados Unidos para acompanhar a cirurgia da filha mais nova. Analise a questão à luz da legislação falimentar vigente.
Resposta:Sim. A legislação veda a ausência do sócio administrador de empresa com falência decretada, sem justo motivo; sendo necessária a devida autorização do juízo expondo os motivos em razão de sua ausência.
conforme art. 104, III. Todavia, deverá nomear procurador para representa-lo no processo de falência. 
SEMANA 12
1-Amin e Carla são sócios da A&C Engenharia Ltda., pessoa jurídica que, em 26/11/2016, teve falência decretada pela Vara de Falências e Concordatas do Distrito Federal, tendo o juízo competente fixado o termo legal da falência em 20/11/2015. Pedro, administrador judicial da massa falida da A&C Engenharia Ltda., tomou conhecimento que Amin, à época em que este praticava atos concernentes à administração da sociedade, transferira, em 5/12/2015, a título gratuito, um automóvel, de propriedade da sociedade empresária, a sua irmã, Fabiana, o que causou prejuízos à massa falida. Em face dos referidos fatos, Pedro decidiu promover medida judicial visando à revogação da doação praticada por Amin, com o objetivo de preservar os interesses da sociedade e dos credores. Considerando a situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Pedro, analise a questão para a referida revogação, com fundamento na matéria de direito aplicável ao caso, apresentando todos os requisitos legais pertinentes.
Resposta; Trata-se de Ação Revogatória, com fulcro no art. 130 da Lei 11.101/05 que pode ser promovida, I-contra todos os que figuram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos ou beneficiados; ou II-contra os terceiros adquirentes, se tiveram conheciemento, ao se criar o direito, da intenção do devedor de prejudicar os credores, conforme art. 133, I e II desta Lei. Deve-se analisar ainda: a) Legitimidade ativa: o administrador judicial tem legitimidade para propor a demanda, art. 132 da lei 11.101/05; b) a ineficácia do ato de doação praticado por Amin, art. 129,IV da lei 11.101/05.
SEMANA 13
1-Dentro do estudo de Direito Empresarial, temos a alienação do ativo da empresa, onde o juiz, ouvido o administrador judicial ordena a alienação de acordo com os incisos do artigo 142 da Lei 11.101/2005. Assim, caracterize as 3 modalidades de alienação do ativo.
Resposta: as 3 modalidades de alienação do ativo, previsto na lei falimentar, são: -leilão: que é a venda do ativoem hasta pública;
_ proposta fechada: modalidade em que se obtem as propostas concorrentes em envelopes lacrados, optando-se pela de melhor preço;
- e o pregão: em que são obtidas propostas ou ainda por lances orais.
SEMANA 14
1-Pedro Silva, administrador judicial pela primeira vez no processo de Falência da sociedade empresária QWE Indústria e Comércio de Artigos Esportivos LTDA, pergunta a você especialista em Direito Falimentar questionando como será feito o pagamento de sua a remuneração enquanto administrador judicial. 
Resposta: Tanto a remuneração do administrador judicial quanto as custas judiciais são considerados créditos extra concursais, sendo pagos com precedência pela massa falida em relação aos demais débitos. (Art. 84, I e IV da Lei de Falências)
SEMANA 15
1-Pereira Barreto, empresário individual, falido desde 2011, teve encerrada a liquidação de todo o seu ativo abrangido pela falência. No relatório final apresentado ao juiz da falência pelo administrador judicial, indicando o valor do ativo e o do produto de sua realização, o valor do passivo e o dos pagamentos feitos aos credores, consta que a massa falida realizou o pagamento integral aos credores não sujeitos a rateio, excluídos os juros vencidos após a decretação da falência. Em relação a esse grupo (créditos quirografários), o percentual de pagamento atingido foi de 47% (quarenta e sete) por cento do total, com depósitojudicial efetuado pelo falido do valor de R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) para atingir mais da metade do total dos créditos. Não foi ainda prolatada sentença de encerramento da falência. Pereira Barreto pretende retornar ao exercício de sua empresa individual, porém depende de uma providência de seu advogado para que tal intento seja possível. Durante o processo de falência o falido não foi denunciado por nenhum dos crimes previstos na Lei especial. Considerando que o Juízo da falência e o local do principal estabelecimento do falido estão situados em Duartina, Estado de São Paulo, Comarca de Vara Única, analise a questão de acordo com a legislação vigente.
Resposta:Trata-se do Pedido (ou Requerimento) de Extinção das Obrigações do Falido. a situação descrita no enunciado enquadra-se perfeitamente no Art. 158, inciso II, da Lei nº 11.101/2005. o falido satisfaz todas as exigências legais para requerer a extinção de suas obrigações, indicando o dispositivo legal em se ampara sua pretensão, ou seja, o Art. 158, II, da Lei nº 11.101/2005, 
SEMANA 16
1-Marcos da Silva, sócio administrador da empresa OGX Empreendimentos Imobiliários LTDA é condenado pela prática de crime falimentar previsto no artigo 168, caput da Lei 11.101/2005, sentença essa proferida pelo juiz responsável pelo processamento da falência. O advogado de Marcos, em sede recursal consegue habeas corpus sob a alegação de nulidade da decisão já que a competência seria da Seção Criminal para o processamento e julgamento das ações penais relativas aos crimes falimentares. Analise a questão com base na Lei 11.101/2005 e na Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.Resposta; NO caso em tela, temos os crimes de fraude a credores (art. 168 da lei 11.101/05), indução a erro ( art. 171 da lei 11.101/05), desvio, ocultação ou apropriação de bens (art. 173 da lei 11.101/05)

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