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20 QUESTOES COMENTADAS - DIREITO EMPRESARIAL - SEMANA DE REVISAO - Copia

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Questões resolvidas

A microempresária individual Rosa celebrou, com escopo de garantia, contrato de alienação fiduciária de duas máquinas para uso em sua empresa. Sendo certo que as máquinas descritas no contrato são bens móveis infungíveis, constitui-se tal propriedade:
a) com o registro do contrato que lhe serve de título no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor;
b) com a entrega das máquinas ao credor fiduciário, que exercerá doravante a posse direta e indireta sobre os bens alienados até a quitação da dívida;
c) com a assinatura do contrato, independentemente de qualquer formalidade complementar, inclusive a tradição dos bens alienados;
d) com a publicação do contrato que lhe serve de título, após averbação no Registro Público de Empresas Mercantis do domicílio do credor;
e) com o registro do contrato, que deve ser por instrumento público, no Registro de Imóveis do lugar da localização dos bens alienados.
a) com o registro do contrato que lhe serve de título no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor;
b) com a entrega das máquinas ao credor fiduciário, que exercerá doravante a posse direta e indireta sobre os bens alienados até a quitação da dívida;
c) com a assinatura do contrato, independentemente de qualquer formalidade complementar, inclusive a tradição dos bens alienados;
d) com a publicação do contrato que lhe serve de título, após averbação no Registro Público de Empresas Mercantis do domicílio do credor;
e) com o registro do contrato, que deve ser por instrumento público, no Registro de Imóveis do lugar da localização dos bens alienados.

No processo de falência de Muniz, Canário & Bananal Ltda., após a realização das intimações eletrônicas das Fazendas Públicas federal e de todos os Estados e Municípios em que a falida tem estabelecimentos, para que tomem conhecimento da falência, publicado o edital eletrônico com a íntegra da sentença e a relação de credores apresentada pela falida, o juiz instaurou, para cada Fazenda Pública credora, incidente de classificação de crédito público. Acerca deste incidente, analise as afirmativas a seguir. I. O incidente de classificação de crédito público pode ser instaurado de ofício ou a requerimento da Fazenda Pública ou do Ministério Público, quando qualquer destas entidades requerer a falência do devedor com fundamento no não pagamento de obrigação líquida constante de título executivo devidamente protestado para fins falimentares. II. Para aplicação das disposições concernentes ao incidente de classificação de crédito público, considera-se Fazenda Pública credora aquela constante do edital eletrônico com a relação de credores apresentada pelo falido, ou que, após a intimação eletrônica da sentença, alegue nos autos, em 15 (quinze) dias, possuir crédito contra o falido. III. Instaurado o incidente de classificação de crédito público, as execuções fiscais em curso contra a falida e, eventualmente, contra seus sócios, permanecerão suspensas até o encerramento da arrecadação, sendo restabelecidas automaticamente após este termo, sem necessidade de pronunciamento judicial. Está correto o que se afirma em:

A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e II, apenas.

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Questões resolvidas

A microempresária individual Rosa celebrou, com escopo de garantia, contrato de alienação fiduciária de duas máquinas para uso em sua empresa. Sendo certo que as máquinas descritas no contrato são bens móveis infungíveis, constitui-se tal propriedade:
a) com o registro do contrato que lhe serve de título no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor;
b) com a entrega das máquinas ao credor fiduciário, que exercerá doravante a posse direta e indireta sobre os bens alienados até a quitação da dívida;
c) com a assinatura do contrato, independentemente de qualquer formalidade complementar, inclusive a tradição dos bens alienados;
d) com a publicação do contrato que lhe serve de título, após averbação no Registro Público de Empresas Mercantis do domicílio do credor;
e) com o registro do contrato, que deve ser por instrumento público, no Registro de Imóveis do lugar da localização dos bens alienados.
a) com o registro do contrato que lhe serve de título no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor;
b) com a entrega das máquinas ao credor fiduciário, que exercerá doravante a posse direta e indireta sobre os bens alienados até a quitação da dívida;
c) com a assinatura do contrato, independentemente de qualquer formalidade complementar, inclusive a tradição dos bens alienados;
d) com a publicação do contrato que lhe serve de título, após averbação no Registro Público de Empresas Mercantis do domicílio do credor;
e) com o registro do contrato, que deve ser por instrumento público, no Registro de Imóveis do lugar da localização dos bens alienados.

No processo de falência de Muniz, Canário & Bananal Ltda., após a realização das intimações eletrônicas das Fazendas Públicas federal e de todos os Estados e Municípios em que a falida tem estabelecimentos, para que tomem conhecimento da falência, publicado o edital eletrônico com a íntegra da sentença e a relação de credores apresentada pela falida, o juiz instaurou, para cada Fazenda Pública credora, incidente de classificação de crédito público. Acerca deste incidente, analise as afirmativas a seguir. I. O incidente de classificação de crédito público pode ser instaurado de ofício ou a requerimento da Fazenda Pública ou do Ministério Público, quando qualquer destas entidades requerer a falência do devedor com fundamento no não pagamento de obrigação líquida constante de título executivo devidamente protestado para fins falimentares. II. Para aplicação das disposições concernentes ao incidente de classificação de crédito público, considera-se Fazenda Pública credora aquela constante do edital eletrônico com a relação de credores apresentada pelo falido, ou que, após a intimação eletrônica da sentença, alegue nos autos, em 15 (quinze) dias, possuir crédito contra o falido. III. Instaurado o incidente de classificação de crédito público, as execuções fiscais em curso contra a falida e, eventualmente, contra seus sócios, permanecerão suspensas até o encerramento da arrecadação, sendo restabelecidas automaticamente após este termo, sem necessidade de pronunciamento judicial. Está correto o que se afirma em:

A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e II, apenas.

Prévia do material em texto

1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
1. Decretada a falência de uma sociedade empresária no dia 
10 de julho de 2020, o administrador judicial verificou a 
existência de registro relativo à alienação fiduciária em 
garantia de imóvel de propriedade do falido após a 
decretação da falência. Em relação ao ato realizado, é 
correto afirmar que é: 
 
A) objetivamente ineficaz em relação à massa falida, por ter 
sido feito após a decretação da falência, salvo se tiver havido 
prenotação anterior; 
B) nulo de pleno direito, diante de sua prática após a 
decretação da falência, haja ou não prenotação anterior; 
C)válido e eficaz em relação à massa falida, pois a ineficácia 
objetiva só incide para atos praticados dentro do termo 
legal; 
D)nulo de pleno direito, por ter sido feito após a decretação 
da falência ou dentro do termo legal, salvo se tiver havido 
prenotação anterior; 
 
 
2. A prática de atos jurídicos por parte de uma sociedade 
empresária deve estar pautada na legitimidade da atuação 
de seu órgão de administração e nos poderes que lhe forem 
atribuídos pelo contrato ou ato separado, inclusive perante 
os tabeliães e oficiais de registro. 
No tocante às sociedades limitadas, o uso do nome 
empresarial, de modo a obrigar a pessoa jurídica, é: 
Alternativas 
A)uma faculdade dos atuais sócios, sejam ou não 
administradores da sociedade; 
B)uma faculdade apenas do administrador ou do sócio 
majoritário no capital, administrador ou não; 
C)uma faculdade de todos os sócios, atuais e futuros, pois a 
administração se estende de pleno direito a novos sócios; 
D)privativo dos administradores que tenham os necessários 
poderes, todavia, é possível a constituição de mandatários 
da sociedade pelo administrador nos limites de seus 
poderes. 
 
 
3. A microempresária individual Rosa celebrou, com escopo 
de garantia, contrato de alienação fiduciária de duas 
máquinas para uso em sua empresa. 
Sendo certo que as máquinas descritas no contrato são bens 
móveis infungíveis, constitui-se tal propriedade: 
A) com o registro do contrato que lhe serve de título no 
Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor; 
B) com a entrega das máquinas ao credor fiduciário, que 
exercerá doravante a posse direta e indireta sobre os bens 
alienados até a quitação da dívida; 
C) com a assinatura do contrato, independentemente de 
qualquer formalidade complementar, inclusive a tradição 
dos bens alienados; 
D) com a publicação do contrato que lhe serve de título, após 
averbação no Registro Público de Empresas Mercantis do 
domicílio do credor; 
 
 
4. João subscreveu uma nota promissória em favor da 
sociedade empresária XY Ltda., tendo sido prestado aval em 
branco por parte de Dionísio. O tomador realizou endosso 
do título contendo a menção “valor em penhor” em favor de 
outra sociedade empresária. Considerando o endosso 
realizado e sua eficácia em relação a terceiros, ao credor 
pignoratício da nota promissória e ao subscritor, e ao 
avalista, é correto afirmar que: 
 
A) a sociedade empresária endossatária pode exercer todos 
os direitos emergentes da nota promissória, mas um 
endosso feito por ela só vale como endosso a título de 
procuração; 
B) o endosso, para se produzir efeito erga omnes, depende 
da transcrição da nota promissória e das declarações 
cambiais no Registro de Títulos e Documentos, por se tratar 
de constituição de penhor sobre bem móvel; 
C) é necessária a transcrição da nota promissória com 
declarações cambiais nela mencionadas no Registro de 
Títulos e Documentos para que o endosso seja oponível aos 
obrigados cambiários, exceto em relação ao avalista; 
D) por ser a nota promissória um título de crédito 
insuscetível de incorporar direitos reais em favor do 
beneficiário, é nula a cláusula de penhor inserida no 
endosso; 
 
 
5. Três sociedades empresárias constituíram uma sociedade 
em conta de participação designando a primeira como sócio 
ostensivo. Os sócios elaboraram instrumento particular de 
constituição e o submeteram, para sua conservação, ao 
oficial do Registro de Títulos e Documentos (RTD). 
Em atenção à disciplina legal do tipo societário em tela, é 
correto afirmar que: 
Alternativas 
A) é vedada a inscrição ou transcrição do contrato de 
sociedade em conta de participação em qualquer registro, 
sendo ilegal a pretensão dos sócios; 
B) a inscrição ou transcrição do ato de constituição de uma 
sociedade em conta de participação no RTD lhe confere 
personalidade jurídica, mesmo estando dispensada das 
formalidades aplicáveis aos demais tipos societários; 
C) é permitida a eventual inscrição ou transcrição do 
instrumento contratual em qualquer registro, porém tal ato 
não confere personalidade jurídica à sociedade; 
D) é incompetente o oficial do RTD para o ato pretendido 
pelos sócios, porque o instrumento público é essencial para 
a validade da constituição da sociedade em conta de 
participação; 
 
6. Concluída a subscrição particular das ações de uma 
companhia em organização, os subscritores preferiram 
adotar a forma pública para o ato constitutivo e solicitaram 
ao tabelião de notas a lavratura da escritura. 
Considerando-se tratar de documento público, formal e 
solene, a escritura pública de constituição de companhia 
deve conter: 
Alternativas 
A) a transcrição dos acordos de acionistas; 
B) a transcrição do prospecto da subscrição; 
C) a transcrição do laudo de avaliação dos peritos, caso tenha 
havido subscrição do capital social em bens; 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
D) a assinatura de subscritores que representem, no mínimo, 
metade das ações em que foi dividido o capital social; 
 
7. A franquia empresarial é definida, por lei, como sistema 
pelo qual um franqueador autoriza por meio de contrato, 
entre outros direitos, o franqueado a usar marcas e outros 
objetos de propriedade intelectual, sempre associados ao 
direito de produção ou distribuição exclusiva ou não 
exclusiva de produtos ou serviços. 
Sobre o contrato de franquia empresarial, é correto afirmar 
que: 
 
A) as partes poderão eleger juízo arbitral para solução de 
controvérsias relacionadas ao contrato de franquia; 
B) no contrato de franquia internacional, as partes deverão 
indicar o foro do Brasil para solução de controvérsias; 
C) os contratos que produzirem efeitos exclusivamente no 
território nacional serão escritos em língua portuguesa ou 
estrangeira, a critério das partes; 
D) o contrato deve ser sempre assinado na presença de duas 
testemunhas, e sua eficácia erga omnes depende de ser 
levado a registro no Cartório de Títulos e Documentos; 
 
 
8. Após a protocolização do título ou documento de dívida, 
mas antes da lavratura e registro do protesto, o tabelião 
deverá proceder à intimação do devedor. 
Acerca da intimação do devedor e sua realização, de acordo 
com a Lei nº 9.492/1997, é correto afirmar que: 
A) quando a intimação for efetivada excepcionalmente no 
último dia do prazo ou além dele, por motivo de força maior, 
o protesto será tirado até o segundo dia útil subsequente; 
B) o registro do protesto e seu instrumento deverão conter 
a certidão das intimações feitas e das respostas 
eventualmente oferecidas; 
C) o tabelião de protesto providenciará a intimação ao 
devedor, no endereço fornecido pelo apresentante do título 
ou documento, considerando-se cumprida no momento da 
expedição; 
D) a intimação deverá conter nome e endereço do devedor, 
elementos de identificação do título e prazo limite de três 
dias úteis para cumprimento da obrigação no tabelionato; 
 
 
9. O plano de recuperação judicial de uma companhia previu 
a alienação judicial de um dos estabelecimentos 
empresariais e todos os bens nele incluídos. Após a 
aprovação do plano pelos credores e trânsito em julgado da 
decisão concessiva da recuperação, será publicado o edital 
do leilão, modalidade de realização desse ativo. 
Sabendo-se que o imóvel em que está situado o 
estabelecimento estava hipotecado antes da data dopedido 
de recuperação em favor de uma instituição financeira, é 
correto afirmar que o imóvel objeto da alienação: 
 
A) permanecerá gravado com a hipoteca após sua alienação, 
mas não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do 
devedor; 
B) estará livre de qualquer ônus, e não haverá sucessão do 
arrematante nas obrigações do devedor; 
C) permanecerá gravado com a hipoteca após sua alienação, 
e haverá sucessão do arrematante nas obrigações do 
devedor; 
D) estará livre de qualquer ônus, se assim for autorizado pelo 
credor da garantia, mas não haverá sucessão do 
arrematante nas obrigações do devedor; 
10. O administrador judicial da massa falida de sociedade 
empresária, em cumprimento a seus deveres legais, foi 
obrigado a contrair despesas para ultimar a arrecadação, 
como pagamento de custas da expedição de certidões de 
registro de imóveis, extraídas posteriormente à decretação 
da falência. Essa despesa com a arrecadação constitui 
crédito: 
A) extraconcursal; 
B) fiscal, de titularidade da União; 
C) subordinado; 
D) com privilégio geral; 
 
 
11. O protesto de título, quando o devedor for pessoa física 
ou jurídica enquadrada como microempresário ou empresa 
de pequeno porte, está sujeito a condições especiais em 
razão do tratamento favorecido e simplificado destinado a 
essas pessoas pela Constituição da República de 1988 (Art. 
179). Nesse sentido, é correto afirmar que: 
 
A) em razão da hipossuficiência do devedor 
microempresário ou empresário de pequeno porte, é defeso 
ao tabelionato de protestos cobrar-lhe as despesas de 
correio, condução e publicação de edital para realização da 
intimação; 
B) somente será cancelado o protesto pelo pagamento do 
título com a declaração de anuência do credor, inclusive no 
caso de impossibilidade de apresentação do original 
protestado pelo devedor ou seu representante legal; 
C) não poderá ser exigido do devedor, para o pagamento do 
título em cartório, cheque de emissão de estabelecimento 
bancário, mas, feito o pagamento por meio dessa espécie de 
cheque, ou de outra espécie, a quitação dada pelo 
tabelionato será condicionada à efetiva liquidação do 
cheque; 
D) para obter condições especiais quanto ao protesto de 
títulos, é dispensável que o devedor empresário prove sua 
qualidade de microempresa ou de empresa de pequeno 
porte perante o tabelionato de protestos de títulos 
mediante documento expedido pela Junta Comercial; 
 
 
12. Quanto aos efeitos da recuperação judicial no âmbito 
societário, analise as afirmativas a seguir. I. Na recuperação 
judicial de companhia aberta, serão obrigatórios a formação 
e o funcionamento permanente do conselho fiscal, 
enquanto durar a fase da recuperação judicial, incluído o 
período de cumprimento das obrigações assumidas pelo 
plano de recuperação. II. É vedado sociedade empresária, 
até a aprovação do plano de recuperação judicial, distribuir 
lucros ou dividendos a sócios e acionistas. III. Ficam sujeitos 
aos efeitos da recuperação judicial os contratos e obrigações 
decorrentes dos atos cooperativos praticados pelas 
sociedades cooperativas com seus cooperados, em razão da 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
possibilidade de a cooperativa médica pleitear recuperação 
judicial. Está correto o que se afirma em: 
 
A) somente II; 
B) somente III; 
C) somente I e II; 
D) somente I e III; 
 
13. Considerando-se a ordem de preferência entre os 
créditos extraconcursais para efeito de pagamento na 
falência, a ordem correta é: 
 
A) o valor efetivamente entregue ao devedor em 
recuperação judicial pelo financiador; as quantias fornecidas 
à massa falida pelos credores; as remunerações devidas ao 
administrador judicial e aos seus auxiliares; 
B) os tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a 
decretação da falência; as despesas cujo pagamento 
antecipado seja indispensável à administração da falência; 
os créditos derivados da legislação trabalhista ou 
decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços 
prestados após a decretação da falência; 
C) os créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial 
vencidos nos três meses anteriores à decretação da falência, 
até o limite de cinco salários-mínimos por trabalhador; os 
reembolsos devidos a membros do Comitê de Credores; as 
custas judiciais relativas às ações e às execuções em que a 
massa falida tenha sido vencida; 
D) as remunerações devidas ao administrador judicial e aos 
seus auxiliares; o valor efetivamente entregue ao devedor 
em recuperação judicial pelo financiador; as obrigações 
resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a 
recuperação judicial, em caso de convolação em falência; 
 
 
14. A sentença constitutiva de falência atinge as obrigações 
do devedor contraídas antes da decretação, inclusive seus 
contratos. Tratando-se de promessa de compra e venda de 
imóveis, prevalecerá a regra de que: 
 
A) o contrato não se resolverá; em caso de falência do 
proprietário (promitente-vendedor), incumbirá ao 
administrador judicial dar cumprimento ao contrato; se a 
falência for do compromissário-comprador, seus direitos 
serão arrecadados e alienados judicialmente; 
B) caberá ao contratante não falido interpelar o 
administrador judicial para que declare, no prazo de dez 
dias, se cumpre ou não o contrato; o silêncio ou negativa do 
administrador judicial importa em resolução; 
C) o administrador judicial poderá, independentemente de 
interpelação, dar cumprimento ao contrato se esse fato 
reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida ou 
for necessário à manutenção e preservação de seus ativos; 
D) o administrador judicial, ouvido o Comitê de Credores, 
reivindicará o imóvel de propriedade do devedor, caso seja 
decidido pela resolução do contrato, sendo devida a 
devolução, nos termos do contrato, dos valores pagos pelo 
compromissário; 
 
 
15. Dores da Terra Orgânicos Ltda. emitiu fatura de venda de 
produto e sacou a correspondente duplicata, a prazo, sob 
forma escritural em face de Kennedy, mediante lançamento 
em sistema eletrônico gerido por escriturador de duplicatas 
escriturais autorizado. A apresentação da duplicata 
escritural ao sacado foi efetuada por meio eletrônico no 
sistema do escriturador no primeiro dia útil seguinte ao da 
emissão do título. Nos termos da Lei nº 13.775/2018, o 
sacado poderá, por meio eletrônico, aceitar a duplicata no 
prazo de 
 
A)15 dias, contados da data de apresentação da duplicata. 
B)10 dias, contados da data de venda do produto. 
C)7 dias, contados da data de notificação do sacado para 
aceite. 
D)5 dias, contados da data de emissão da duplicata. 
 
 
16. No processo de falência de Muniz, Canário & Bananal 
Ltda., após a realização das intimações eletrônicas das 
Fazendas Públicas federal e de todos os Estados e Municípios 
em que a falida tem estabelecimentos, para que tomem 
conhecimento da falência, publicado o edital eletrônico com 
a íntegra da sentença e a relação de credores apresentada 
pela falida, o juiz instaurou, para cada Fazenda Pública 
credora, incidente de classificação de crédito público. Acerca 
deste incidente, analise as afirmativas a seguir. I. O incidente 
de classificação de crédito público pode ser instaurado de 
ofício ou a requerimento da Fazenda Pública ou do 
Ministério Público, quando qualquer destas entidades 
requerer a falência do devedor com fundamento no não 
pagamento de obrigação líquida constante de título 
executivo devidamente protestado para fins falimentares. II. 
Para aplicação das disposições concernentes ao incidente de 
classificação de crédito público, considera-se Fazenda 
Pública credora aquela constante do edital eletrônico com a 
relação de credores apresentada pelo falido, ou que, após a 
intimação eletrônica da sentença, alegue nos autos, em 15 
(quinze) dias, possuir crédito contra o falido. III. Instaurado 
o incidente de classificação de crédito público, as execuções 
fiscais em curso contra a falida e, eventualmente, contra 
seus sócios,permanecerão suspensas até o encerramento 
da arrecadação, sendo restabelecidas automaticamente 
após este termo, sem necessidade de pronunciamento 
judicial. Está correto o que se afirma em 
 
A) I, apenas. 
B) II, apenas. 
C) III, apenas. 
D) I e II, apenas. 
 
 
17. Rafaela procurou Diego, celebrando um contrato de 
empréstimo de R$ 30.000,00. Diego emprestou o dinheiro, 
mas exigiu que Rafaela emitisse uma nota promissória, como 
forma de garantir o recebimento do crédito, com 
vencimento em 10/04/2021. Diego endossou para Roberto a 
nota promissória, sendo que, além disso, consta na face a 
assinatura de Beatriz. Considerando a situação narrada, é 
correto afirmar que: 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
 
A) Roberto possui o prazo de um ano, após o protesto, para 
executar a nota em face de Diego; 
B) em eventual demanda ajuizada por Roberto em face de 
Rafaela, poderá ser discutida a existência do contrato; 
C) ajuizada a execução em face de Beatriz, esta poderia, em 
sede de embargos à execução, chamar Rafaela ao processo; 
D) é possível o ajuizamento da ação de execução em face de 
Beatriz até cinco anos após o vencimento da nota 
promissória; 
 
 
18. Papel Feliz Papelaria Ltda. possui em seu quadro social 
três sócios: José, que é também sócio administrador; 
Edivânia, mulher de José; e Elias, que é cunhado de José. 
Com o advento da pandemia de COVID-19 não foi possível 
manter os negócios, diante do baixíssimo movimento do 
empreendimento. Os negócios já estavam fracos desde 
meados de 2018, agravando-se diante do quadro econômico 
que acompanhou a pandemia. Em abril de 2021, foi 
apresentado o pedido de falência por um de seus credores. 
Nesse contexto, é correto afirmar que: 
 
A) no curso do processo de falência, é possível estabelecer 
negócios processuais entre os credores e o falido, desde que 
a decisão seja tomada pela deliberação de credores que 
representem mais da metade do valor total dos créditos; 
B) Elias pode ser responsabilizado pessoalmente por dívidas 
do falido, após haver a desconsideração da personalidade 
jurídica, hipótese em que o processo de falência fica 
suspenso até a decisão do incidente; 
C) a decisão que decreta a falência é passível de impugnação 
por recurso de agravo de instrumento, no prazo de quinze 
dias úteis, contando-se em dobro para a parte assistida pela 
Defensoria Pública; 
D) o juiz pode decretar a falência da sociedade mesmo que 
na notificação do respectivo protesto não seja identificada a 
pessoa que recebeu a intimação; 
 
 
19. Sobre sociedade limitada, analise as afirmativas a seguir. 
I. O uso do nome empresarial é privativo dos sócios e 
administradores originários, não se estendendo aos sócios e 
administradores que posteriormente adquiram essas 
qualidades. 
II. O direito do sócio de anular a aprovação decai em dois 
anos, sem reserva, do balanço patrimonial e do resultado 
econômico. 
III. A assembleia torna-se dispensável quando a maioria dos 
sócios decidir, por escrito, sobre a matéria que seria objeto 
dela. 
Está correto o que se afirma em 
 
A) II e III, apenas. 
B) I, II e III. 
C) II, apenas. 
D) I e II, apenas. 
 
20. Sobre títulos de crédito, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. A lei brasileira permite que se faça um endosso parcial, 
desde que seja tal circunstância anotada no verso do título 
de crédito transferido. 
II. Nos títulos de crédito ao portador, a prestação é devida 
ainda que o documento tenha entrado em circulação contra 
a vontade do emitente. 
III. Em relações jurídicas regidas pelo direito comum, é válida 
a cláusula pela qual o avalista se responsabiliza por parte do 
pagamento da dívida. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
A) I, somente. 
B) II, somente. 
C) III, somente. 
D) II e III, somente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
GABARITO COMENTADO 
 
1. Decretada a falência de uma sociedade empresária no dia 
10 de julho de 2020, o administrador judicial verificou a 
existência de registro relativo à alienação fiduciária em 
garantia de imóvel de propriedade do falido após a 
decretação da falência. Em relação ao ato realizado, é 
correto afirmar que é: 
 
A) objetivamente ineficaz em relação à massa falida, por ter 
sido feito após a decretação da falência, salvo se tiver havido 
prenotação anterior; 
B) nulo de pleno direito, diante de sua prática após a 
decretação da falência, haja ou não prenotação anterior; 
C)válido e eficaz em relação à massa falida, pois a ineficácia 
objetiva só incide para atos praticados dentro do termo 
legal; 
D)nulo de pleno direito, por ter sido feito após a decretação 
da falência ou dentro do termo legal, salvo se tiver havido 
prenotação anterior; 
 
GABARITO COMENTADO 
Art. 129, LRF: são ineficazes em relação à massa falida, tenha 
ou não o contratante conhecimento do estado de crise 
econômico-financeira do devedor, seja ou não intenção 
deste fraudar credores: (...) VII – os registros de direitos reais 
e de transferência de propriedade entre vivos, por título 
oneroso ou gratuito, ou a averbação relativa a imóveis 
realizados após a decretação da falência, salvo se tiver 
havido prenotação anterior. 
LETRA A 
 
2. A prática de atos jurídicos por parte de uma sociedade 
empresária deve estar pautada na legitimidade da atuação 
de seu órgão de administração e nos poderes que lhe forem 
atribuídos pelo contrato ou ato separado, inclusive perante 
os tabeliães e oficiais de registro. 
No tocante às sociedades limitadas, o uso do nome 
empresarial, de modo a obrigar a pessoa jurídica, é: 
Alternativas 
A)uma faculdade dos atuais sócios, sejam ou não 
administradores da sociedade; 
B)uma faculdade apenas do administrador ou do sócio 
majoritário no capital, administrador ou não; 
C)uma faculdade de todos os sócios, atuais e futuros, pois a 
administração se estende de pleno direito a novos sócios; 
D)privativo dos administradores que tenham os necessários 
poderes, todavia, é possível a constituição de mandatários 
da sociedade pelo administrador nos limites de seus 
poderes. 
 
GABARITO COMENTADO 
 
Dispõe o art. Art. 1.064, CC que o uso da firma ou 
denominação social é privativo dos administradores que 
tenham os necessários poderes. 
LETRA D 
 
3. A microempresária individual Rosa celebrou, com escopo 
de garantia, contrato de alienação fiduciária de duas 
máquinas para uso em sua empresa. 
Sendo certo que as máquinas descritas no contrato são bens 
móveis infungíveis, constitui-se tal propriedade: 
A) com o registro do contrato que lhe serve de título no 
Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor; 
B) com a entrega das máquinas ao credor fiduciário, que 
exercerá doravante a posse direta e indireta sobre os bens 
alienados até a quitação da dívida; 
C) com a assinatura do contrato, independentemente de 
qualquer formalidade complementar, inclusive a tradição 
dos bens alienados; 
D) com a publicação do contrato que lhe serve de título, após 
averbação no Registro Público de Empresas Mercantis do 
domicílio do credor; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
Art. 1.361, CC. considera-se fiduciária a propriedade 
resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com 
escopo de garantia, transfere ao credor. 
Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do 
contrato, celebrado por instrumento público ou particular, 
que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos 
do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na 
repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a 
anotação no certificado de registro. 
LETRA A 
 
4. João subscreveu uma nota promissória em favor da 
sociedade empresária XY Ltda., tendo sido prestado aval em 
branco por parte de Dionísio. O tomador realizou endosso 
do título contendo a menção “valor em penhor” em favor de 
outra sociedade empresária. Considerando o endosso 
realizado e sua eficácia em relação a terceiros, ao credorpignoratício da nota promissória e ao subscritor, e ao 
avalista, é correto afirmar que: 
 
A) a sociedade empresária endossatária pode exercer todos 
os direitos emergentes da nota promissória, mas um 
endosso feito por ela só vale como endosso a título de 
procuração; 
B) o endosso, para se produzir efeito erga omnes, depende 
da transcrição da nota promissória e das declarações 
cambiais no Registro de Títulos e Documentos, por se tratar 
de constituição de penhor sobre bem móvel; 
C) é necessária a transcrição da nota promissória com 
declarações cambiais nela mencionadas no Registro de 
Títulos e Documentos para que o endosso seja oponível aos 
obrigados cambiários, exceto em relação ao avalista; 
D) por ser a nota promissória um título de crédito 
insuscetível de incorporar direitos reais em favor do 
beneficiário, é nula a cláusula de penhor inserida no 
endosso; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
A sociedade empresária que recebeu o título por endosso de 
sociedade xy ltda é o endossatário/mandatário. O endosso 
caução deve conter a menção "valor em garantia", "valor em 
penhor" ou qualquer outra menção que implique uma 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
caução. O portador pode exercer todos os direitos 
emergentes da letra, mas, um endosso feito por ele só vale 
como endosso a título de procuração. Os coobrigados não 
podem invocar contra o portador as exceções fundadas 
sobre as relações pessoais deles com o endossante, a menos 
que o portador, ao receber a letra, tenha procedido 
conscientemente em detrimento do devedor. (art. 19, LUG). 
LETRA A 
 
5. Três sociedades empresárias constituíram uma sociedade 
em conta de participação designando a primeira como sócio 
ostensivo. Os sócios elaboraram instrumento particular de 
constituição e o submeteram, para sua conservação, ao 
oficial do Registro de Títulos e Documentos (RTD). 
Em atenção à disciplina legal do tipo societário em tela, é 
correto afirmar que: 
Alternativas 
A) é vedada a inscrição ou transcrição do contrato de 
sociedade em conta de participação em qualquer registro, 
sendo ilegal a pretensão dos sócios; 
B) a inscrição ou transcrição do ato de constituição de uma 
sociedade em conta de participação no RTD lhe confere 
personalidade jurídica, mesmo estando dispensada das 
formalidades aplicáveis aos demais tipos societários; 
C) é permitida a eventual inscrição ou transcrição do 
instrumento contratual em qualquer registro, porém tal ato 
não confere personalidade jurídica à sociedade; 
D) é incompetente o oficial do RTD para o ato pretendido 
pelos sócios, porque o instrumento público é essencial para 
a validade da constituição da sociedade em conta de 
participação; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
São duas as modalidades de sócios: 
a) Sócio ostensivo – aquele que exerce unicamente em 
seu nome individual e sob sua exclusiva responsabilidade o 
objeto social, obrigando-se diretamente perante terceiros. 
Possui responsabilidade ilimitada. Não precisa ser 
empresário ou sociedade empresária. 
b) Sócio participante/oculto – pode ser pessoa física ou 
jurídica, que investe dinheiro ou fornece recursos à 
sociedade, participando dos lucros ou prejuízos 
consequentes. Tem responsabilidade limitada ao valor do 
investimento, não assumindo riscos pelo insucesso da 
atividade perante terceiros com quem o sócio ostensivo 
contratou. 
Conforme dispõe a alternativa C: Essa sociedade não adquire 
personalidade jurídica e por isso não ter patrimônio próprio, 
domicílio, nome, características presentes nos demais tipos 
societários, tratando esse tipo societário como um contrato 
de participação. Mesmo quando a sociedade em conta de 
participação leva o seu ato constitutivo a registro ela não 
adquire personalidade jurídica. Esse tipo societário não 
possui firma ou denominação (nome empresarial). Quem 
negocia perante terceiros é o sócio ostensivo, sob seu nome 
e exclusiva responsabilidade e os sócios participantes ou 
ocultos contribuem para o capital, e tem sua 
responsabilidade limitada ao seu investimento. 
LETRA C 
 
6. Concluída a subscrição particular das ações de uma 
companhia em organização, os subscritores preferiram 
adotar a forma pública para o ato constitutivo e solicitaram 
ao tabelião de notas a lavratura da escritura. 
Considerando-se tratar de documento público, formal e 
solene, a escritura pública de constituição de companhia 
deve conter: 
Alternativas 
A) a transcrição dos acordos de acionistas; 
B) a transcrição do prospecto da subscrição; 
C) a transcrição do laudo de avaliação dos peritos, caso tenha 
havido subscrição do capital social em bens; 
D) a assinatura de subscritores que representem, no mínimo, 
metade das ações em que foi dividido o capital social; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
Na hipótese de ser constituída por escritura pública - que 
deverá ser assinada por todos os subscritores, e conterá: a) 
a qualificação dos subscritores, nos termos do artigo 85, LSA; 
b) o estatuto da companhia; c) a relação das ações tomadas 
pelos subscritores e a importância das entradas pagas; d) a 
transcrição do recibo do depósito referido no número III do 
artigo 80, LSA; e) a transcrição do laudo de avaliação dos 
peritos, caso tenha havido subscrição do capital social em 
bens (artigo 8, LSA); f) a nomeação dos primeiros 
administradores e, quando for o caso, dos fiscais (art. 88, 
§2º, LSA). 
A constituição da companhia por subscrição particular do 
capital pode fazer-se por deliberação dos subscritores em 
assembleia-geral ou por escritura pública, considerando-se 
fundadores todos os subscritores. 
LETRA C 
 
7. A franquia empresarial é definida, por lei, como sistema 
pelo qual um franqueador autoriza por meio de contrato, 
entre outros direitos, o franqueado a usar marcas e outros 
objetos de propriedade intelectual, sempre associados ao 
direito de produção ou distribuição exclusiva ou não 
exclusiva de produtos ou serviços. 
Sobre o contrato de franquia empresarial, é correto afirmar 
que: 
 
A) as partes poderão eleger juízo arbitral para solução de 
controvérsias relacionadas ao contrato de franquia; 
B) no contrato de franquia internacional, as partes deverão 
indicar o foro do Brasil para solução de controvérsias; 
C) os contratos que produzirem efeitos exclusivamente no 
território nacional serão escritos em língua portuguesa ou 
estrangeira, a critério das partes; 
D) o contrato deve ser sempre assinado na presença de duas 
testemunhas, e sua eficácia erga omnes depende de ser 
levado a registro no Cartório de Títulos e Documentos; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
Exatamente o que diz o art. 7, § 1º, Lei de Franquia: as partes 
poderão eleger juízo arbitral para solução de controvérsias 
relacionadas ao contrato de franquia. 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
LETRA A 
 
8. Após a protocolização do título ou documento de dívida, 
mas antes da lavratura e registro do protesto, o tabelião 
deverá proceder à intimação do devedor. 
Acerca da intimação do devedor e sua realização, de acordo 
com a Lei nº 9.492/1997, é correto afirmar que: 
A) quando a intimação for efetivada excepcionalmente no 
último dia do prazo ou além dele, por motivo de força maior, 
o protesto será tirado até o segundo dia útil subsequente; 
B) o registro do protesto e seu instrumento deverão conter 
a certidão das intimações feitas e das respostas 
eventualmente oferecidas; 
C) o tabelião de protesto providenciará a intimação ao 
devedor, no endereço fornecido pelo apresentante do título 
ou documento, considerando-se cumprida no momento da 
expedição; 
D) a intimação deverá conter nome e endereço do devedor, 
elementos de identificação do título e prazo limite de três 
dias úteis para cumprimento da obrigação no tabelionato; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
O Protesto é regulado pela Lei nº 9.492/97. Trata-se de ato 
cartorário formal e solene no qual se prova a inadimplência 
e o descumprimento de obrigação originada em títulos e 
outros documentos. 
O protestodeverá ser realizado segundo o art. 21 da Lei 
nº9.492/97, quando houver: a) falta de pagamento (todos os 
títulos); b) recusa de aceite (duplicata ou letra de câmbio); 
ou c) falta de devolução (retenção indevida) do título (art. 
21, §3º, Lei nº9.492/97). 
A letra B está de acordo com o que dispõe o art.22, Lei 
9.492/97 que o registro do protesto e seu instrumento 
deverão conter: (...) IV - certidão das intimações feitas e das 
respostas eventualmente oferecidas; 
LETRA B 
 
9. O plano de recuperação judicial de uma companhia previu 
a alienação judicial de um dos estabelecimentos 
empresariais e todos os bens nele incluídos. Após a 
aprovação do plano pelos credores e trânsito em julgado da 
decisão concessiva da recuperação, será publicado o edital 
do leilão, modalidade de realização desse ativo. 
Sabendo-se que o imóvel em que está situado o 
estabelecimento estava hipotecado antes da data do pedido 
de recuperação em favor de uma instituição financeira, é 
correto afirmar que o imóvel objeto da alienação: 
 
A) permanecerá gravado com a hipoteca após sua alienação, 
mas não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do 
devedor; 
B) estará livre de qualquer ônus, e não haverá sucessão do 
arrematante nas obrigações do devedor; 
C) permanecerá gravado com a hipoteca após sua alienação, 
e haverá sucessão do arrematante nas obrigações do 
devedor; 
D) estará livre de qualquer ônus, se assim for autorizado pelo 
credor da garantia, mas não haverá sucessão do 
arrematante nas obrigações do devedor; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
A questão tem por objeto tratar da recuperação judicial e da 
falência. 
Nos termos da Lei 11.101/05 existem duas modalidades de 
recuperação judicial: a) recuperação judicial ordinária, 
prevista nos arts. 47 ao 69, LRF e; b) recuperação judicial 
especial, nos art. 70 ao 72, LRF. 
Enquanto a recuperação é um instituto que tem por objetivo 
viabilizar a superação da crise econômica do devedor, a fim 
de permitir a manutenção da fonte produtora, o emprego 
dos trabalhadores e dos interesses dos credores a falência 
tem por objetivo a satisfação dos credores, através da 
liquidação da empresa. 
A letra B está de acordo com o que dispõe o art. 60, LRF que 
se o plano de recuperação judicial aprovado envolver 
alienação judicial de filiais ou de unidades produtivas 
isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua realização, 
observado o disposto no art. 142, LRF. Parágrafo-único. O 
objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não 
haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor 
de qualquer natureza , incluídas, mas não exclusivamente, as 
de natureza ambiental, regulatória, administrativa, penal, 
anticorrupção, tributária e trabalhista, observado o disposto 
no § 1º do art. 141, LRF. 
LETRA B 
 
10. O administrador judicial da massa falida de sociedade 
empresária, em cumprimento a seus deveres legais, foi 
obrigado a contrair despesas para ultimar a arrecadação, 
como pagamento de custas da expedição de certidões de 
registro de imóveis, extraídas posteriormente à decretação 
da falência. Essa despesa com a arrecadação constitui 
crédito: 
A) extraconcursal; 
B) fiscal, de titularidade da União; 
C) subordinado; 
D) com privilégio geral; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
Os créditos na falência podem ser classificados como 
concursais (credores do devedor) constituídos antes da 
falência e créditos extraconcursais (credores da massa) 
constituídos após a decretação da falência. Os créditos 
extraconcursais (art. 84, Lei 11.101/05) são aqueles oriundos 
após a decretação da falência. São credores da massa falida 
e não do falido (os credores concursais). 
Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos 
com precedência sobre os créditos concursais (art. 83, Lei 
11.101/05). 
Os credores concursais são credores do falido. Segundo 
Carvalho de Mendonça (1) a falência não transforma os 
direitos materiais dos credores. Não lhes retira, nem altera, 
dessa forma, as garantias legais e convencionais 
legitimamente fundadas. Apenas modifica o exercício dos 
direitos. O concurso de credores vem pautado em critérios 
de preferências, justificadas pela qualidade ou causa do 
crédito. Com a providência se busca evitar tratamentos 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
iníquos e assegurar a par conditio creditorum. 
São os exatos termos da letra A, os créditos extraconcursais 
são aqueles constituídos após a decretação da falência. 
Estão previstos no art. 84, LRF. Art. 84. Serão considerados 
créditos extraconcursais e serão pagos com precedência 
sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a 
seguir, aqueles relativos: (...) III - às despesas com 
arrecadação, administração, realização do ativo, distribuição 
do seu produto e custas do processo de falência; 
LETRA A 
 
11. O protesto de título, quando o devedor for pessoa física 
ou jurídica enquadrada como microempresário ou empresa 
de pequeno porte, está sujeito a condições especiais em 
razão do tratamento favorecido e simplificado destinado a 
essas pessoas pela Constituição da República de 1988 (Art. 
179). Nesse sentido, é correto afirmar que: 
 
A) em razão da hipossuficiência do devedor 
microempresário ou empresário de pequeno porte, é defeso 
ao tabelionato de protestos cobrar-lhe as despesas de 
correio, condução e publicação de edital para realização da 
intimação; 
B) somente será cancelado o protesto pelo pagamento do 
título com a declaração de anuência do credor, inclusive no 
caso de impossibilidade de apresentação do original 
protestado pelo devedor ou seu representante legal; 
C) não poderá ser exigido do devedor, para o pagamento do 
título em cartório, cheque de emissão de estabelecimento 
bancário, mas, feito o pagamento por meio dessa espécie de 
cheque, ou de outra espécie, a quitação dada pelo 
tabelionato será condicionada à efetiva liquidação do 
cheque; 
D) para obter condições especiais quanto ao protesto de 
títulos, é dispensável que o devedor empresário prove sua 
qualidade de microempresa ou de empresa de pequeno 
porte perante o tabelionato de protestos de títulos 
mediante documento expedido pela Junta Comercial; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
A questão tem por objeto tratar da Lei Complementar 
123/06, quanto ao protesto. O protesto na Lei 
complementar 123/06 é regulado no art. 73 e 73-A. A Lei 
Complementar 123/06 se aplica as Microempresas, 
empresas de Pequeno Porte, Pequeno Empresário e 
Microempreendedores Individuais. 
Letra C) Alternativa Correta. Nesse sentido dispõe o art. 73, 
LC 123/06 que o protesto de título, quando o devedor for 
microempresário ou empresa de pequeno porte, é sujeito às 
seguintes condições: (...) II - para o pagamento do título em 
cartório, não poderá ser exigido cheque de emissão de 
estabelecimento bancário, mas, feito o pagamento por meio 
de cheque, de emissão de estabelecimento bancário ou não, 
a quitação dada pelo tabelionato de protesto será 
condicionada à efetiva liquidação do cheque; 
LETRA C 
 
12. Quanto aos efeitos da recuperação judicial no âmbito 
societário, analise as afirmativas a seguir. I. Na recuperação 
judicial de companhia aberta, serão obrigatórios a formação 
e o funcionamento permanente do conselho fiscal, 
enquanto durar a fase da recuperação judicial, incluído o 
período de cumprimento das obrigações assumidas pelo 
plano de recuperação. II. É vedado sociedade empresária, 
até a aprovação do plano de recuperação judicial, distribuir 
lucros ou dividendos a sócios e acionistas. III. Ficam sujeitos 
aos efeitos da recuperação judicial os contratos e obrigações 
decorrentes dos atos cooperativos praticados pelas 
sociedades cooperativas com seus cooperados, em razão da 
possibilidade de a cooperativa médica pleitear recuperação 
judicial. Está correto o que se afirma em: 
 
A) somente II; 
B) somente III; 
C) somente I e II; 
D) somente I e III; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
A recuperação é um instituto que tem por objetivo viabilizar 
a superação da crise econômica do devedor,a fim de 
permitir a manutenção da fonte produtora, o emprego dos 
trabalhadores e dos interesses dos credores. 
 
Item I) Certo. Nesse sentido dispõe o art. 48-A, LRF que na 
recuperação judicial de companhia aberta, serão 
obrigatórios a formação e o funcionamento do conselho 
fiscal, nos termos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 
1976, enquanto durar a fase da recuperação judicial, incluído 
o período de cumprimento das obrigações assumidas pelo 
plano de recuperação. 
 
Item II) certo. Nesse sentido dispõe o art. 6º-A, LRF que é 
vedado ao devedor, até a aprovação do plano de 
recuperação judicial, distribuir lucros ou dividendos a sócios 
e acionistas, sujeitando-se o infrator ao disposto no art. 168 
desta Lei. 
 
Item III) Errado. Nesse sentido dispõe que no art. 6 § 13, LRF 
que não se sujeitam aos efeitos da recuperação judicial os 
contratos e obrigações decorrentes dos atos cooperativos 
praticados pelas sociedades cooperativas com seus 
cooperados, na forma do art. 79 da Lei nº 5.764, de 16 de 
dezembro de 1971, consequentemente, não se aplicando a 
vedação contida no inciso II do art. 2º quando a sociedade 
operadora de plano de assistência à saúde for cooperativa 
médica. 
O art. Art. 2º, LRF dispõe que a Lei 11.101/05 não se aplica a: 
I – empresa pública e sociedade de economia mista; II – 
instituição financeira pública ou privada, cooperativa de 
crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, 
sociedade operadora de plano de assistência à saúde, 
sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras 
entidades legalmente equiparadas às anteriores. 
LETRA C 
 
13. Considerando-se a ordem de preferência entre os 
créditos extraconcursais para efeito de pagamento na 
falência, a ordem correta é: 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
 
A) o valor efetivamente entregue ao devedor em 
recuperação judicial pelo financiador; as quantias fornecidas 
à massa falida pelos credores; as remunerações devidas ao 
administrador judicial e aos seus auxiliares; 
B) os tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a 
decretação da falência; as despesas cujo pagamento 
antecipado seja indispensável à administração da falência; 
os créditos derivados da legislação trabalhista ou 
decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços 
prestados após a decretação da falência; 
C) os créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial 
vencidos nos três meses anteriores à decretação da falência, 
até o limite de cinco salários-mínimos por trabalhador; os 
reembolsos devidos a membros do Comitê de Credores; as 
custas judiciais relativas às ações e às execuções em que a 
massa falida tenha sido vencida; 
D) as remunerações devidas ao administrador judicial e aos 
seus auxiliares; o valor efetivamente entregue ao devedor 
em recuperação judicial pelo financiador; as obrigações 
resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a 
recuperação judicial, em caso de convolação em falência; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
A ordem de pagamento dos créditos extraconcursais estão 
previstas no art. 84, LRF. Essa ordem foi alterada pela Lei 
14.112/20). A alteração da Lei não anula a questão. A nova 
redação do art. 84, LRF – dispõe que serão considerados 
créditos extraconcursais e serão pagos com precedência 
sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a 
seguir, aqueles relativos: I - (revogado); I-A - às quantias 
referidas nos arts. 150 e 151 desta Lei; I-B - ao valor 
efetivamente entregue ao devedor em recuperação judicial 
pelo financiador, em conformidade com o disposto na Seção 
IV-A do Capítulo III desta Lei; I-C - aos créditos em dinheiro 
objeto de restituição, conforme previsto no art. 86 desta 
Lei; I-D - às remunerações devidas ao administrador judicial 
e aos seus auxiliares, aos reembolsos devidos a membros do 
Comitê de Credores, e aos créditos derivados da legislação 
trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho 
relativos a serviços prestados após a decretação da falência; 
I-E - às obrigações resultantes de atos jurídicos válidos 
praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 
67 desta Lei, ou após a decretação da falência; II - às 
quantias fornecidas à massa falida pelos credores; III - às 
despesas com arrecadação, administração, realização do 
ativo, distribuição do seu produto e custas do processo de 
falência; IV - às custas judiciais relativas às ações e às 
execuções em que a massa falida tenha sido vencida; V - aos 
tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a 
decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no 
art. 83 desta Lei. 
LETRA C 
 
14. A sentença constitutiva de falência atinge as obrigações 
do devedor contraídas antes da decretação, inclusive seus 
contratos. Tratando-se de promessa de compra e venda de 
imóveis, prevalecerá a regra de que: 
 
A) o contrato não se resolverá; em caso de falência do 
proprietário (promitente-vendedor), incumbirá ao 
administrador judicial dar cumprimento ao contrato; se a 
falência for do compromissário-comprador, seus direitos 
serão arrecadados e alienados judicialmente; 
B) caberá ao contratante não falido interpelar o 
administrador judicial para que declare, no prazo de dez 
dias, se cumpre ou não o contrato; o silêncio ou negativa do 
administrador judicial importa em resolução; 
C) o administrador judicial poderá, independentemente de 
interpelação, dar cumprimento ao contrato se esse fato 
reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida ou 
for necessário à manutenção e preservação de seus ativos; 
D) o administrador judicial, ouvido o Comitê de Credores, 
reivindicará o imóvel de propriedade do devedor, caso seja 
decidido pela resolução do contrato, sendo devida a 
devolução, nos termos do contrato, dos valores pagos pelo 
compromissário; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
A questão tem por objeto tratar da falência. A falência, ao 
promover o afastamento do devedor de suas atividades, visa 
a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos 
e recursos produtivos da empresa, inclusive os intangíveis. 
É legitimado para pedir a falência o próprio devedor, o 
cônjuge sobrevivente, herdeiro do devedor ou 
inventariante, o cotista ou acionista do devedor ou qualquer 
credor. 
Quando o pedido de falência for requerido pelo próprio 
devedor estaremos diante da chamada autofalência, 
contemplada nos arts. 105 ao 107, LRF. Trata-se, neste caso, 
de um procedimento de jurisdição voluntária (não há lide). 
 
Art. 117, LRF que os contratos bilaterais não se resolvem 
pela falência e podem ser cumpridos pelo administrador 
judicial se o cumprimento reduzir ou evitar o aumento do 
passivo da massa falida ou for necessário à manutenção e 
preservação de seus ativos, mediante autorização do 
Comitê. 
LETRA A 
 
15. Dores da Terra Orgânicos Ltda. emitiu fatura de venda de 
produto e sacou a correspondente duplicata, a prazo, sob 
forma escritural em face de Kennedy, mediante lançamento 
em sistema eletrônico gerido por escriturador de duplicatas 
escriturais autorizado. A apresentação da duplicata 
escritural ao sacado foi efetuada por meio eletrônico no 
sistema do escriturador no primeiro dia útil seguinte ao da 
emissão do título. Nos termos da Lei nº 13.775/2018, o 
sacado poderá, por meio eletrônico, aceitar a duplicata no 
prazo de 
 
A)15 dias, contados da data de apresentação da duplicata. 
B)10 dias, contados da data de venda do produto. 
C)7 dias, contados da data de notificação do sacado para 
aceite. 
D)5 dias, contados da data de emissão da duplicata. 
 
GABARITO COMENTADO 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
 
A apresentação da duplicata escritural será efetuada por 
meio eletrônico, observados os prazos determinados pelo 
órgão ou entidade da administração federal de que trata o § 
1º do art. 3º da Lei ou, na ausência dessa determinação, o 
prazo de 2 (dois) dias úteis contados de sua emissão. 
O devedor poderá, por meio eletrônico, recusar, no prazo,nas condições e pelos motivos previstos nos arts. 7º e 8º da 
Lei nº 5.474/68, a duplicata escritural apresentada ou, no 
mesmo prazo acrescido de sua metade, aceitá-la. 
 
Conforme o art. 7, da Lei 5.474/68 a duplicata, quando não 
for à vista, deverá ser devolvida pelo comprador ao 
apresentante dentro do prazo de 10 (dez) dias, contado da 
data de sua apresentação, devidamente assinada ou 
acompanhada de declaração, por escrito, contendo as 
razões da falta do aceite. Sendo assim, nos termos do art. 12 
da Lei 13.775/2018, o prazo é o previsto no art. 7º, mais a 
metade (10 dias + 5 dias = 15 dias). 
LETRA A 
 
 
16. No processo de falência de Muniz, Canário & Bananal 
Ltda., após a realização das intimações eletrônicas das 
Fazendas Públicas federal e de todos os Estados e Municípios 
em que a falida tem estabelecimentos, para que tomem 
conhecimento da falência, publicado o edital eletrônico com 
a íntegra da sentença e a relação de credores apresentada 
pela falida, o juiz instaurou, para cada Fazenda Pública 
credora, incidente de classificação de crédito público. Acerca 
deste incidente, analise as afirmativas a seguir. I. O incidente 
de classificação de crédito público pode ser instaurado de 
ofício ou a requerimento da Fazenda Pública ou do 
Ministério Público, quando qualquer destas entidades 
requerer a falência do devedor com fundamento no não 
pagamento de obrigação líquida constante de título 
executivo devidamente protestado para fins falimentares. II. 
Para aplicação das disposições concernentes ao incidente de 
classificação de crédito público, considera-se Fazenda 
Pública credora aquela constante do edital eletrônico com a 
relação de credores apresentada pelo falido, ou que, após a 
intimação eletrônica da sentença, alegue nos autos, em 15 
(quinze) dias, possuir crédito contra o falido. III. Instaurado 
o incidente de classificação de crédito público, as execuções 
fiscais em curso contra a falida e, eventualmente, contra 
seus sócios, permanecerão suspensas até o encerramento 
da arrecadação, sendo restabelecidas automaticamente 
após este termo, sem necessidade de pronunciamento 
judicial. Está correto o que se afirma em 
 
A) I, apenas. 
B) II, apenas. 
C) III, apenas. 
D) I e II, apenas. 
 
GABARITO COMENTADO 
 
Na Recuperação Judicial o procedimento de verificação e 
habilitação de crédito se inicia com a publicação da decisão 
de deferimento do processamento da recuperação, prevista 
no art. 52, §1º, LRF. E na falência ocorre com a publicação do 
edital que contém a integra da decisão que decreta a 
falência, prevista no art. 99, §único, LRF. 
Dispõe o art. 7º, LRF que “a verificação dos créditos será 
realizada pelo administrador judicial, com base nos livros 
contábeis e documentos comerciais e fiscais do devedor e 
nos documentos que lhe forem apresentados pelos 
credores, podendo contar com o auxílio de profissionais ou 
empresas especializadas”. 
 
Item I) Errado. Nesse sentido dispõe o art. 7º-A, LRF que na 
falência, após realizadas as intimações e publicado o edital, 
conforme previsto, respectivamente, no inciso XIII do caput 
e no § 1º do art. 99 da Lei, o juiz instaurará, de ofício, para 
cada Fazenda Pública credora, incidente de classificação de 
crédito público e determinará a sua intimação eletrônica 
para que, no prazo de 30 (trinta) dias, apresente 
diretamente ao administrador judicial ou em juízo, a 
depender do momento processual, a relação completa de 
seus créditos inscritos em dívida ativa, acompanhada dos 
cálculos, da classificação e das informações sobre a situação 
atual. 
 
Item II) certo. Nesse sentido dispõe o art. 7º, § 1º, LRF que 
para efeito do disposto no caput do art. 7-Aº, considera-se 
Fazenda Pública credora aquela que conste da relação do 
edital previsto no § 1º do art. 99 da Lei, ou que, após a 
intimação prevista no inciso XIII do caput do art. 99 da Lei, 
alegue nos autos, no prazo de 15 (quinze) dias, possuir 
crédito contra o falido. 
 
Item III) Errado. Nesse sentido dispõe o art. 6º, LRF que a 
decretação da falência ou o deferimento do processamento 
da recuperação judicial implica: 
I - suspensão do curso da prescrição das obrigações do 
devedor sujeitas ao regime desta Lei; II - suspensão das 
execuções ajuizadas contra o devedor, inclusive daquelas 
dos credores particulares do sócio solidário, relativas a 
créditos ou obrigações sujeitos à recuperação judicial ou à 
falência; III - proibição de qualquer forma de retenção, 
arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e constrição 
judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor, oriunda 
de demandas judiciais ou extrajudiciais cujos créditos ou 
obrigações sujeitem-se à recuperação judicial ou à falência. 
No tocante as execuções fiscais elas ficaram suspensas até o 
encerramento da falência (art. 7-A, §4º, V, LRF que as 
execuções fiscais permanecerão suspensas até o 
encerramento da falência, sem prejuízo da possibilidade de 
prosseguimento contra os corresponsáveis; 
LETRA B 
 
17. Rafaela procurou Diego, celebrando um contrato de 
empréstimo de R$ 30.000,00. Diego emprestou o dinheiro, 
mas exigiu que Rafaela emitisse uma nota promissória, como 
forma de garantir o recebimento do crédito, com 
vencimento em 10/04/2021. Diego endossou para Roberto a 
nota promissória, sendo que, além disso, consta na face a 
assinatura de Beatriz. Considerando a situação narrada, é 
correto afirmar que: 
 
 
 
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SEMANA DE REVISÃO 
 
 
A) Roberto possui o prazo de um ano, após o protesto, para 
executar a nota em face de Diego; 
B) em eventual demanda ajuizada por Roberto em face de 
Rafaela, poderá ser discutida a existência do contrato; 
C) ajuizada a execução em face de Beatriz, esta poderia, em 
sede de embargos à execução, chamar Rafaela ao processo; 
D) é possível o ajuizamento da ação de execução em face de 
Beatriz até cinco anos após o vencimento da nota 
promissória; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
A nota promissória, assim como a letra de câmbio, também 
é regulada pelo Decreto-lei nº 57.663/66, nos art. 75 ao 78. 
A nota promissória representa uma promessa de pagamento 
em que o subscritor se compromete a efetuar o pagamento 
a um determinado credor. Inicialmente, temos duas figuras: 
a) Promitente/emitente/subscritor; b) credor/ beneficiário 
do título. O subscritor da nota promissória assume o 
compromisso de efetuar o pagamento de determinada 
pessoa, sendo o devedor direto/principal pelo pagamento 
da nota promissória e, nos termos do art. 78, LUG, 
responderá da mesma forma que o aceitante na letra de 
Câmbio. 
Rafaela é emitente (devedor direta do título). 
 
Diego é o credor que endossou o título para Roberto. Ao 
endossar se torna devedor indireto. Roberto é endossatário 
(novo credor); Beatriz é avalista (responde igual seu 
avalizado. Quando o aval é em branco entende-se como 
avalizado o emitente. O credor poderá cobrar dos devedores 
indiretos após a realização do protesto no prazo de 1 ano, 
contados do deposito. 
LETRA A 
 
18. Papel Feliz Papelaria Ltda. possui em seu quadro social 
três sócios: José, que é também sócio administrador; 
Edivânia, mulher de José; e Elias, que é cunhado de José. 
Com o advento da pandemia de COVID-19 não foi possível 
manter os negócios, diante do baixíssimo movimento do 
empreendimento. Os negócios já estavam fracos desde 
meados de 2018, agravando-se diante do quadro econômico 
que acompanhou a pandemia. Em abril de 2021, foi 
apresentado o pedido de falência por um de seus credores. 
Nesse contexto, é correto afirmar que: 
 
A) no curso do processo de falência, é possível estabelecer 
negócios processuais entre os credores e o falido, desde que 
a decisão seja tomada pela deliberação de credores que 
representem mais da metade do valor total dos créditos; 
B) Elias pode ser responsabilizado pessoalmente por dívidas 
do falido, após haver a desconsideração da personalidade 
jurídica, hipótese em que o processo de falência fica 
suspenso até a decisão do incidente;C) a decisão que decreta a falência é passível de impugnação 
por recurso de agravo de instrumento, no prazo de quinze 
dias úteis, contando-se em dobro para a parte assistida pela 
Defensoria Pública; 
D) o juiz pode decretar a falência da sociedade mesmo que 
na notificação do respectivo protesto não seja identificada a 
pessoa que recebeu a intimação; 
 
GABARITO COMENTADO 
 
A questão tem por objeto tratar da falência. A Lei 11.101/05 
foi alterada pela Lei 14.112/21. O objetivo da falência é a 
arrecadação dos bens para alienação e pagamento dos 
credores, observadas a preferência prevista na Lei (execução 
concursal), em observância do princípio da par conditio 
creditorum (dar aos credores tratamento isonômico). 
 
Nos termos do art. 42, LRF considerar-se-á aprovada a 
proposta que obtiver votos favoráveis de credores que 
representem mais da metade do valor total dos créditos 
presentes à assembléia-geral. Portanto, havendo acordo 
entre os credores e o devedor, desde haja o voto favorável 
de mais metade do valor de todos os créditos. 
LETRA A 
 
19. Sobre sociedade limitada, analise as afirmativas a seguir. 
I. O uso do nome empresarial é privativo dos sócios e 
administradores originários, não se estendendo aos sócios e 
administradores que posteriormente adquiram essas 
qualidades. 
II. O direito do sócio de anular a aprovação decai em dois 
anos, sem reserva, do balanço patrimonial e do resultado 
econômico. 
III. A assembleia torna-se dispensável quando a maioria dos 
sócios decidir, por escrito, sobre a matéria que seria objeto 
dela. 
Está correto o que se afirma em 
 
A) II e III, apenas. 
B) I, II e III. 
C) II, apenas. 
D) I e II, apenas. 
 
GABARITO COMENTADO 
 
A sociedade limitada está prevista no art. 1.052 ao 1.087, CC. 
Item I) Errado. A sociedade limitada pode adotar como 
nome empresarial o uso da firma social ou denominação 
integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura 
(LTDA). 
Se adotar como nome empresarial a firma social, esta será 
composta com o nome de um ou mais sócios, desde que 
sejam pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. 
Já a denominação deve designar o objeto da sociedade, 
sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios. 
Os administradores que empregarem a firma ou 
denominação sem o vocábulo 'limitada', respondem 
solidária e ilimitadamente perante terceiros. O uso da firma 
social ou denominação social é privativo dos 
administradores que tenham os necessários poderes (art. 
1.064, CC). 
Item II) certo. O direito de anular a aprovação, extingue-se 
em 2 anos. Dispõe o art. 1.078, CC que a assembleia dos 
sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos 
quatro meses seguintes à ao término do exercício social, com 
o objetivo de (...) I - tomar as contas dos administradores e 
 
 
1ª FASE - 37° EO DIREITO EMPRESARIAL 
SEMANA DE REVISÃO 
 
 
deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultado 
econômico; 
Nesse sentido quando a aprovação acontece, sem reserva, 
do balanço patrimonial e do de resultado econômico, salvo 
erro, dolo ou simulação, exonera de responsabilidade os 
membros da administração e, se houver, os do conselho 
fiscal. O prazo para anular a aprovação extingue-se em 2 
(dois) anos. 
Item III) Errado. Dispõe o art. 1.072, CC que as deliberações 
dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão 
tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto 
no contrato social, devendo ser convocadas pelos 
administradores nos casos previstos em lei ou no contrato. 
Porém o art. 1.072 §3º, do referido dispositivo sustenta que 
é possível a dispensa da reunião ou a assembleia tornam-se 
dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por escrito, 
sobre a matéria que seria objeto delas. Como foi assinado a 
alteração por todos os sócios, 
LETRA C 
 
20. Sobre títulos de crédito, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. A lei brasileira permite que se faça um endosso parcial, 
desde que seja tal circunstância anotada no verso do título 
de crédito transferido. 
II. Nos títulos de crédito ao portador, a prestação é devida 
ainda que o documento tenha entrado em circulação contra 
a vontade do emitente. 
III. Em relações jurídicas regidas pelo direito comum, é válida 
a cláusula pela qual o avalista se responsabiliza por parte do 
pagamento da dívida. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
A) I, somente. 
B) II, somente. 
C) III, somente. 
D) II e III, somente. 
 
GABARITO COMENTADO 
 
Item I) Errado. O Código Civil no art. 910, estabelece que o 
endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou 
anverso do próprio título. Quando realizado no verso do 
título é suficiente a simples assinatura do endossante. O 
endosso parcial é nulo (art. 912, §único, CC). O portador 
necessita do título para cobrar, executar ou protestar, sendo 
assim, não é possível que possa ser realizado o endosso 
parcial. Sendo assim, o endossante, no momento de 
transferência da cártula ao seu endossatário, realizar um 
endosso de todo o valor previsto no título. 
 
Item II) certo. Os títulos de crédito ao portador são aqueles 
que não constam o nome do beneficiário no título. Nesse 
caso o possuidor de título ao portador tem direito à 
prestação nele indicada, mediante a sua simples 
apresentação ao devedor. Dispõe o art. 905, parágrafo 
único, CC que a prestação é devida ainda que o título tenha 
entrado em circulação contra a vontade do emitente. 
 
Item III) Errado. O aval é uma garantia fidejussória cambial. 
Sua natureza jurídica é de declaração unilateral de vontade 
(declaração cambial unilateral, eventual e sucessiva). Nos 
títulos de crédito atípicos, regulados pelo Código Civil não é 
possível que a obrigação seja garantida por um avalista 
parcialmente. Nesse sentido o art. 987, §único, determina 
que é vedado o aval parcial. No aval parcial o avalista avaliza 
apenas uma parte do título. 
LETRA B

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