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1 Biól. Alessandra R. do Nascimento INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA – AULA I TERMINOLOGIA USUAL Um bom passo para iniciar o estudo é familiarizar-se com a terminologia usual no cotidiano da Parasitologia. Portanto, seguem os termos utilizados e suas aplicações. Bem como, no final desta aula, estudos de casos referentes aos parasitos e a aplicação desses termos. Boa leitura! Agente Etiológico. Agente causador ou responsável pela doença. Pode ser um vírus, bactéria, fungo, protozoário, helminto. Agente Infeccioso. Parasito, sobretudo, microparasitos (bactérias, fungos, protozoários, vírus etc.), inclusive helmintos, capazes de produzir infecção ou doença infecciosa (OMS, 1973). Fonte: http://danbio.blogspot.com/2011/03/virus-bacterias-fungos-e-protistas.html&docid=w4HlA4_lgyIrRM&imgurl Anfixenose. Doença que circula indiferentemente entre humanos e animais, isto é, ambos funcionam como hospedeiros do agente. Exemplo: doença de Chagas, na qual o Trypanosoma cruzi circula nos seguintes tipos de ciclo: ciclo silvestre: gambá-triatomíneo- gambá; ciclo peridoméstico: ratos, cão- triatomíneo-ratos, cão; ciclo doméstico: humano-triatomíneo- humano; cão,gato-triatomíneo-cão, gato. Fonte: http://medicosilustresdabahia.blogspot.com/2011/02/156- goncalo-moniz-sodre-de- aragao.html&docid=MkHMNYLAbnQTwM&imgurl 2 Biól. Alessandra R. do Nascimento Antroponose. Doença exclusivamente humana. Por exemplo, a filariose bancrofiiana, a necatorose, a gripe etc. Antropozoonose. Doença primária de animais, que pode ser transmitida aos humanos. Exemplo: brucelose, na qual o homem é um hospedeiro acidental. Fonte: http://www.brasilescola.com/doencas/filariose.htm&docid=UFmixar1iDnRUM&imgurl Cepa. Grupo ou linhagem de um agente infeccioso, de ascendência conhecida, compreendida dentro de espécie que se caracteriza por alguma propriedade biológica e/ou fisiológica. Ex.: a cepa "Laredo" da E. histolytica se cultiva bem a temperatura ambiente, com média patogenicidade. Contaminação. Presença de um agente infeccioso na superfície do corpo, roupas, brinquedos, água, leite, alimentos etc. Doença Metaxênica. Quando parte do ciclo vital de um parasito se realiza no vetor; isto é, o vetor não só transporta o agente, mas é um elemento obrigatório para maturação e/ ou multiplicação do agente. Ex.: malária, esquistossomose. Fonte: https://www.cdli.ca/courses/biol2201/unit02_org02_ilo06/b_activity.html&docid=3BAD-Q1HRLKXHM&imgurl 3 Biól. Alessandra R. do Nascimento Enzoose. Doença exclusivamente de animais. Por exemplo, a peste suína, o Dioctophime renale, parasitando rim de cão e lobo etc. Endemia. É a prevalência usual de certa doença com relação a área. Endêmica é a doença cuja incidência permanece constante por vários anos, sugerindo um equilíbrio entre doença e população, ou seja, é o número esperado de casos de um evento em determinada época. Exemplo: no início do inverno espera-se que, de cada 100 habitantes, 25 estejam gripados. Fonte: imgres?q=v%C3%ADrus+gripe&start=0&num=10&um=1&hl=PT BR&biw=1920&bih=989&addh=36&tbm=isch&tbnid=EgH5S9acRPZ4IM:&imgrefurl Epidemia ou Surto Epidêmico. Ocorrência, numa coletividade ou região, de casos além da incidência normal esperada de uma doença e derivada de uma fonte comum de infecção. Quando do aparecimento de um único caso em área indene de uma doença transmissível (p. ex.: esquistossomose em Curitiba), considera-se como uma epidemia em potencial, da mesma forma que o aparecimento de um único caso onde havia muito tempo determinada doença não se registrava (p. ex.: varíola, em Belo Horizonte). Epidemiologia. Estudo da distribuição e dos fatores determinantes da frequência de uma doença. Isto é, a epidemiologia trata de dois aspectos fundamentais: a distribuição (idade, sexo, raça, geografia etc.) e os fatores determinantes da freqüência (tipo de patógeno, meios de transmissão etc.) de uma doença. Exemplo: na epidemiologia da esquistossomose mansoni, no Brasil, devem ser estudados: idade, sexo, raça, distribuição geográfica, criadouros peridomiciliares, suscetibilidade do molusco, hábitos da população etc. Espécies Alopátricas. Espécies ou subespécies do mesmo gênero, que vivem em ambientes diferentes, devido a existência de barreiras que as separaram. Espécies Simpátricas. Espécies ou subespécies do mesmo gênero, que vivem num mesmo ambiente. Biól. Alessandra R. do Nascim Fonte: http://imgres?q=lutzomyia+flaviscutellata&um=1&hl=pt Espécie Estenótopa. É com habitats restritos. Estádio. Fase intermediár ser um helminto. Ex.: larva de 1º estádio, estádio adulto (em entomologia, adulto é sinônimo de instar). Estágio. Forma de transição (imaturos) de um artrópode ou helminto ciclo biológico. Ex.: estágio de ovo, larva ou pupa (portanto, o estágio larva dois ou três estádios). Fase Aguda. Aquele período após a infecção em que os são mais marcantes (febre alta etc.). se cura, entra na fase crônica Fase Crônica. É a que se segue a fase aguda; clínica e um equilíbrio relativo entre Fonte:http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php%3Fterm%3DParasitos%26lang%3D3&h=309&w=465&sz=150&tbnid=1MBV N 4 mento Espécie Euritopa. É a que possui distribuição geográfica, com ampla valência ecológica, e até com hábitats variados. Exemplo:o mosquito Lutzomyia flaviscutellata capturado em todos os ambientes durante todos os meses do ano. http://imgres?q=lutzomyia+flaviscutellata&um=1&hl=pt É a que apresenta distribuição geográfica ase intermediária entre duas mudas da larva, pode into. Ex.: larva de 1º estádio, larva de 3º estádio, estádio adulto (em entomologia, estádio sinônimo de instar). orma de transição (imaturos) de artrópode ou helminto para completar o estágio de ovo, larva ou pupa (portanto, o estágio larva pode passar por http://imgres?q=larvas+de+Aedes+aegypti&um=1 quele período após a infecção em que os sintomas clínicos são mais marcantes (febre alta etc.). É um período de definição: o indivíduo se cura, entra na fase crônica ou morre. a que se segue a fase aguda; há redução da sintomatologia equilíbrio relativo entre o hospedeiro e o agente infecc número dos parasito constante. Tal equilíbrio pode ser rompido em favor ambos os lados. Fômite. utensílios que podem veicular o parasito entre hospedeiros. Por exemplo: roupas, seringas, etc. Fonte:http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php%3Fterm%3DParasitos%26lang%3D3&h=309&w=465&sz=150&tbnid=1MBV possui ampla com ampla valência ecológica, e até com hábitats variados. flaviscutellata capturado em todos os ambientes durante todos distribuição geográfica restrita http://imgres?q=larvas+de+Aedes+aegypti&um=1&hl=pt sintomas clínicos período de definição: o indivíduo sintomatologia o hospedeiro e o agente infeccioso. O parasitos mantém equilíbrio pode ser rompido em favor de utensílios que podem o parasito entre deiros. Por exemplo: roupas, seringas, espéculos Fonte:http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php%3Fterm%3DParasitos%26lang%3D3&h=309&w=465&sz=150&tbnid=1MBV 5 Biól. Alessandra R. do Nascimento Fonte de Infecção. "É a pessoa, coisa ou substância da qual um agente infeccioso passa diretamente a um hospedeiro. A fonte de infecção pode estar situada em qualquer ponto da cadeia de transmissão. Exemplos: água contaminada (febretifóide), mosquito infectante (malária), carne com cisticercos (teníase)." OMS, 1973. Hábitat. É o ecossistema, local ou órgão onde determinada espécie ou população vive. Ex.: o Ascaris lumbricoides tem por hábitat o intestino delgado humano. Hospedeiro. Organismo que alberga o parasito. Exemplo: o hospedeiro do Ascaris lumbricoides é o ser humano. Hospedeiro Definitivo. Apresenta o parasito em fase de maturidade ou fase de atividade sexual. Hospedeiro Intermediário. Aquele que apresenta o parasito em fase larvária ou assexuada. Hospedeiro Paratênico ou de Transporte. Hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento, mas fica encistado até que o hospedeiro definitivo o ingira. Exemplo: Hymenolepis nana em coleópteros. Fonte: http://www.picturesdepot.com/medical/17401/hymenolepis+nana.html Incidência. Freqüência com que uma doença num período de tempo definido e com relação à população (casos novos, apenas). Exemplo: a incidência de piolho (Pediculus humanus) no Grupo Escolar X, em Belo Horizonte, no mês de dezembro, foi de 10%. (dos 100 alunos com piolho, 10 adquiriram o parasito no mês de dezembro.) Fonte: http://hsweetsecret.blogspot.com.br/2012/01/saude-festa-de piolhos.html 6 Biól. Alessandra R. do Nascimento Infecção. Penetração e desenvolvimento, ou multiplicação, de um agente infeccioso dentro do organismo de humanos ou animais (inclusive vírus, bactérias, protozoários e helmintos). Infecção Inaparente. Presença de infecção num hospedeiro, sem o aparecimento de sinais ou sintomas clínicos. (Nesse caso, pode estar em curso uma patogenia discreta, mas sem sintomatologia; quando há sintomatologia a infecção passa a ser uma doença infecciosa.) Infestação. Alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou vestes. (área infestada de artrópodes, por exemplo). Letalidade. Expressa o número de óbitos com relação a certa doença ou fato e com relação a população. Por ex.: 100% das pessoas não-vacinadas, quando atingidas pelo vírus rábico, morrem. A letalidade na gripe é muito baixa. Morbidade. Expressa o número de pessoas doentes com relação a população. Exemplo: na época do inverno, a morbidade da gripe é alta [isto é, o número de pessoas doentes (incidência) é grande]. Mortalidade. Determina o número geral de óbitos em determinado período de tempo e com relação a população. Exemplo: em Belo Horizonte morreram 1.O32 pessoas no mês de outubro de 2004 (acidentes, doenças). Parasitemia. Reflete a carga parasitária no sangue do hospedeiro. Exemplo: camundongos X apresentam 2.000 tripanossomas por cm3 de sangue. Parasitismo. Associação entre seres vivos, em que existe unilateralidade de benefícios, sendo um dos associados prejudicado. Desse modo, o parasito é o agressor, o hospedeiro é o que alberga o parasito. Há vários tipos de parasitos: Endoparasito. Vive dentro do corpo do hospedeiro. Exemplo: Ancylostoma duodenale. Ectoparasito. O que vive externamente ao corpo do hospedeiro. Exemplo: Pediculus humanus (piolho). Hiperparasito. O que parasita outro parasito.Exemplo: E. histolytica sendo parasitado por fungos (Sphoerita endogena) ou mesmo por cocobacilos. Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Parasitos&lang=3 7 Biól. Alessandra R. do Nascimento Parasito Acidental. É o que parasita outro hospedeiro que não o seu normal. Exemplo: Dipylidium caninum, parasitando criança. Parasito Errático. É o que vive fora do seu hábitat normal. Fonte: http://wwwimgres?q=dipylidium+caninum&um=1&hl=pt-BR&sa=X&biw=1920&bih=989&tbm=isch&tbnid=Y6xmR7xXwSF5nM:&imgrul Parasito Estenoxênico. É o que parasita espécies de vertebrados muito próximas. Exemplo: algumas espécies de Plasmodium só parasitam primatas; outras, só aves etc. Parasito Eurixeno. É o que parasita espécies de vertebrados muito diferentes. Exemplo: o Toxoplasma gondii, que pode parasitar todos os mamíferos e até aves. Fonte: http://imgres?q=toxoplasma+gondii&start=0&num=10&um=1&hl=pt- BR&biw=1920&bih=989&tbm=isch&tbnid=N___QpyXPPlp0M:&imgrefurl= Parasito Facultativo. É o que pode viver parasitando, ou não, um hospedeiro (nesse último caso, isto é, quando não está parasitando, é chamado vida livre). Exemplo: larvas de moscas Sarcophagidae, que podem desenvolver-se em feridas necrosadas ou em matéria orgânica (esterco) em decomposição. Parasito Heterogenético. É o que apresenta altemância de gerações. Ex: Plasmodium, com ciclo assexuado no mamífero e sexuado no mosquito. Parasito Heteroxênico. É o que possui hospedeiro definitivo e intermediário. Exemplos: Trypanosoma cruzi, S. mansoni. Parasito Monoxênico. É o que possui apenas o hospedeiro definitivo. Exemplos: Enterobius vermicularis, A. lumbricoides. Parasito Monogenético. É o que não apresenta alternância de gerações (isto é, possui um só tipo de reprodução sexuada ou assexuada). Fonte: http://www.investigalog.com/biologia_y_ciencias_de_la_salud/enterobius- vermicularis 8 Biól. Alessandra R. do Nascimento Exemplos: Ascaris lumbricoides, Ancylostomatidae, Entamoeba histolytica. Parasito Obrigatório. Aquele incapaz de viver fora do hospedeiro. Exemplo: Toxoplasma gondii, Plasmodium, S. mansoni etc. Parasito Periódico. É o que frequenta o hospedeiro em intervalos. Exemplo: os mosquitos que se alimentam sobre o hospedeiro a cada três dias. Parasitóide. Forma imatura (larva) de um inseto (em geral da ordem Hymenoptera) que ataca outros invertebrados, quase sempre levando-os a morte (parasitóide = parasito proteleano). Ex.: os micromenópteros Telenomous fariai e Spalangia endius desenvolvendo-se, respectivamente, em ovos de triatomíneos e pupas de moscas. Fonte: http://www.google.com.br/imgres?q=spalangia+endius&num=10&um=1&hl=pt-BR&biw=1920&bih=989&tbm=isch&tbnid=N_8moGOa7v- dOM:&imgrefurl Partenogênese. Desenvolvimento de um ovo sem interferência de espermatozóide (parthenos = virgem, mais genesis = geração). Ex.: Strongvloides stercoralis. Patogenia. Mecanismo com o qual, o agente infeccioso provoca lesões no hospedeiro. Ex.: o S. mansoni provoca lesões no organismo através de ovos, formando granulomas. 9 Biól. Alessandra R. do Nascimento Patogenicidade. Habilidade de um agente infeccioso provocar lesões. Ex.: Leishmania braziliensi tem urna patogenicidade alta; Taenia saginata tem patogenicidade baixa. Patognomônico. Sinal ou sintoma característico de uma doença. Ex.: sinal de Romana, típico da doença de Chagas. Fonte: /imgres?q=sinal+de+romana+doen%C3%A7a+de+7 ,http://anotacoesdalua.blogspot.com/2010/12/doenca-de-chagas.html Pedogênese. Reprodução de uma forma larvária (pedos =jovem, mais genesis = geração). Ex.: formação de esporocistos secundários e rédias a partir do esporocisto primário. Período de Incubação. Decorre entre o tempo de infecção e o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos. Ex.: esquistossomose mansoni- penetração de cercária até o aparecimento da dermatite cercariana (24 horas). Periodo Pré-Patente. Período que decorre entre a infecção e o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente infeccioso. Ex.: esquistossomose mansoni- período entre a penetração da cercária até o aparecimento de ovos nas fezes (formas detectáveis), cerca de 43 dias. Portador. Hospedeiro infectado que alberga o agente infeccioso, sem manifestar sintomas, mas capaz de transmiti- lo a outrem. É o "portador assintomático"; quando ocorre doença e o portador pode contaminar outras pessoas em diferentes fases, temos o "portador em incubação", "portador convalescente", "portador temporário", "portadorcrônico". Premunição ou Imunidade Concomitante. Tipo especial do estado imunitário ligado a necessidade da presença do agente infeccioso em níveis assintomáticos no hospedeiro. É encarada como sendo um estado de imunidade que impede reinfecções pelo agente infeccioso específico. Ex.: na malária, em algumas regiões endêmicas, o paciente apresenta-se em estado crônico constante, não havendo reagudização da doença. Existe um equilíbrio perfeito entre o hospedeiro o hóspede. 10 Biól. Alessandra R. do Nascimento Prevalência. Caracteriza o total de casos de uma doença ou qualquer outra ocorrência numa população e tempo definidos (casos antigos + casos novos). Ex.: no Brasil (população definida), a prevalência da esquistossomose foi de 8 milhões de pessoas em 1992. Profilaxia. Medidas que visam a prevenção, erradicação ou controle de doenças ou fatos prejudiciais aos seres vivos. Essas medidas são baseadas na epidemiologia de cada doença. Reservatório. O homem, os animais, as plantas, o solo e qualquer matéria orgânica inanimada onde vive e se multiplica um agente infeccioso, sendo vital para este a presença de tais reservatórios e sendo possível a transmissão para outros hospedeiros (OMS). O conceito de reservatório vivo, de alguns autores, é relacionado com a capacidade de manter a infecção, sendo esta pouco patogênica para o reservatório. Sinantropia. Habilidade de certos animais silvestres (mamíferos, aves, insetos) frequentar habitações humanas; isto é, pela alteração do meio ambiente natural houve uma adaptação do animal que passou a ser capaz de conviver com o homem. Ex.: moscas, ratos e morcegos silvestres frequentando ou morando em residências humanas. Vetor. Artrópode, molusco ou outro veículo que transmite o parasito entre dois hospedeiros. Fonte:http://pastoraldasaudene2.org.br/saiba-mais-sobre-o-mosquito-aedes-aegypti-vetor-da-dengue/ 11 Biól. Alessandra R. do Nascimento Vetor Biológico. O parasito se multiplica ou se desenvolve no vetor. Exemplos: o T cruzi, no T infestam; o S. mansoni, no Biomphalaria glabrata. Fonte:http://www.xenophora.org/Iconographie/Planorbidae/Biomphalaria%2520glabrata%25204/Cadre%2520Biomphalaria%2520glabrata%252 Vetor Mecânico. O parasito não se multiplica nem se desenvolve no vetor, este serve de transporte. Ex.: Tunga penetram veiculando mecanicamente esporos de fungo. Virulência. Severidade e rapidez com que um agente infeccioso provoca lesões no hospedeiro. Ex.: a E. histolytica pode provocar lesões severas, rapidamente. Fonte: http://jcastella.uab.cat/practiques/Prot1_ Gal.html&docid=z3EYaKV4vmfNBM&imgurl Zooantroponose. Doença primária dos humanos, que pode ser transmitida aos animais. Ex.: esquistossomose mansoni no Brasil. O humano é o principal hospedeiro. Zoonose. Doenças e infecções que são naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e os humanos. Atualmente, são conhecidas cerca de 100 zoonoses. Ex.: doença de Chagas, toxoplasmose, raiva, brucelose (ver Anfixenose, Antroponose e Antropozoonose). 12 Biól. Alessandra R. do Nascimento Assista aos vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=kI-UCUvU0PA&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=6QParLwDr_8 http://www.youtube.com/watch?v=SDmj-6xmGK8&feature=related Bibliografia: Rey M. Parasitologia. 2ª edição. Guanabara Koogan. Pereira Neves. David. Parasitologia humana. 11ª edição. Ed. Atheneu.
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