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Conceitos básicos em parasitologia

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BRENDA RODRIGUES PARASITOLOGIA 3° SEMESTRE 
Agente etiológico Causador ou responsável pela origem da doença 
Agente infeccioso Organismo capaz de produzir infecção/doença infecciosa 
Anfixenose Doença que circula indiferentemente entre humanos e animais (hospedeiros do 
agente) 
Antroponose Doença exclusivamente humana 
Antopozoonose Doença primária de animais, que pode ser transmitida aos humanos 
Cepa Grupo ou linhagem de um agente infeccioso, de ascendência conhecida, dentro 
de uma espécie e que se caracteriza por alguma propriedade biológica e/ou 
fisiológica 
Contaminação Presença de um agente infeccioso em alguma superfície 
Doença metaxênica Parte do ciclo vital de um parasito se realiza no vetor; o vetor não só transporta o 
agente, como também é um elemento obrigatório para a maturação e/ou 
multiplicação do agente 
Enzoonose Doença exclusiva de animais 
Endemia Prevalência usual de determinada doença com relação à área, cuja incidência 
permanece constante por anos, dando uma idéia de equilíbrio entre a doença e a 
população – n° esperado de casos de um evento em determinada época 
Epidemia – surto 
epidêmico 
Ocorrência, numa coletividade ou região, de casos que ultrapassam a incidência 
normalmente esperada de uma doença e derivada de uma fonte comum de 
infecção e propagação 
Espécies alopátricas Espécies ou subespécies do mesmo gênero, que vivem em ambientes diferentes 
devido a existência de barreiras 
Espécies simpátricas Espécies ou subespécies do mesmo gênero que vivem no mesmo ambiente 
Espécie eurítopa Possui ampla distribuição geografia, com ampla valência ecológica e até com 
habitats variados 
Espécie estenótopa Apresenta distribuição geográfica restrita com hábitats restritos 
Especificidade Característica por vezes difícil de ser determinada em virtude das diferentes 
possibilidades de adaptação entre parasitos e novos hospedeiros, além de ser 
influenciada pelas condições do ambiente 
Estádio Fase intermediária ou intervalo entre duas mudas da larva de um artrópode ou 
helminto 
Estágio Forma de transição (imaturos) de um artrópode ou helminto para completar o ciclo 
biológico 
Estenotrófico O parasita nutre-se apenas de um tecido 
Euritrófico O parasita nutre-se de mais de um tipo de tecido 
Fase aguda Período após infecção em que os sintomas clínicos são marcantes; é um período de 
definição: o indivíduo se cura, entra na fase crônica ou morre 
Fase crônica É a que segue à fase aguda; diminuição da sintomatologia clínica e existe um 
equilíbrio relativo entre o hospedeiro e o agente infeccioso, com um número 
constante de parasitos 
Fômite Utensílios que podem veicular o parasito entre hospedeiros 
Fonte de infecção Pessoa, coisa ou substâncias da qual um agente infeccioso passa diretamente ao 
hospedeiro; pode estar situada em qualquer ponto da cadeia de transmissão 
Hábitat Ecossistema, local ou órgão onde determinada espécie ou população vive 
Hospedeiro Organismo que abriga 
um parasita em seu 
corpo, constituindo o seu 
habitat 
Normalmente os parasitas são específicos dos 
hospedeiros, porém existem espécies de parasitas que 
conseguem se instalar em duas ou mais espécies de 
hospedeiros durante o seu ciclo vital 
Hospedeiro 
definitivo 
O definitivo é aquele onde se desenvolvem as formas sexuadas dos parasitos 
Maior parte do ciclo de vida do parasito 
Geralmente alberga as formas adultas do parasito 
Hospedeiro 
intermediário 
O intermediário é aquele onde se desenvolvem as formas assexuadas dos parasitos 
Fase curta e essencial do ciclo do parasito 
Geralmente alberga as formas larvárias do parasito 
Hospedeiro 
paratênico – de 
transporte 
Organismo que serve de refúgio temporário e de veículo até que o parasita atinja o 
hospedeiro definitivo 
O parasita não evolui nesse hospedeiro 
Não é tão necessário para que o parasita possa completar o seu ciclo vital 
BRENDA RODRIGUES PARASITOLOGIA 3° SEMESTRE 
Incidência Frequência com que uma doença ou fato ocorre num período de tempo definido e 
com relação à população (apenas casos novos) 
Infecção Está relacionado ao endoparasitismo; penetração, alojamento e proliferação de um 
organismo (patógeno ou agente etiológico) no interior de outro organismo 
(hospedeiro) 
Infecção inaparente Presença de infecção num hospedeiro, sem o aparecimento de sinais ou sintomas 
clínicos; nesse caso, pode estar em curso uma patogenia discreta, mas sem 
sintomatologia (quando há sintomatologia, a infecção passa a ser uma doença 
infecciosa) 
Infestação Está relacionada ao ectoparasitismo 
Letalidade Expressa o número de óbitos com relação a determinada doença ou fato e com 
relação a população 
Morbidade Expressa o número de pessoas doentes com relação a população 
Mortalidade Determina o número geral de óbitos em determinado período de tempo e com 
relação a população 
Pandemia Disseminação por amplas áreas geográficas, atingindo elevada proporção da 
população. 
Parasitemia Reflete a carga parasitária no sangue do hospedeiro 
Parasitismo Associação entre seres vivos onde 
existe unilateralidade de benefícios, 
sendo um prejudicado pela 
associação com o outro; o parasita é 
sempre o agressor, enquanto o 
hospedeiro alberga o parasito 
Relacionamento entre os seres vivos: 
obtenção de alimentos e proteção 
Endoparasito Habitam células e tecidos 
(parasitos teciduais) ou o 
lúmen de vísceras ocas 
(parasitos cavitários) dos 
hospedeiros 
Ectoparasito Nutrem de elementos da 
superfície do hospedeiro 
Hiperparasito Se nutre de outro parasito 
Parasito acidental Organismo que pode tornar-se parasito sob condições especiais 
Parasito autoxênico Necessita apenas de um hospedeiro para concluir todas as suas formas evolutivas 
Parasito errático O parasita se encontra fora de seu habitat normal; ex: no hospedeiro normal, mas 
no órgão errado 
Parasito 
estenoxênico 
Parasitam apenas uma ou poucas espécies muito próximas 
Parasito eurixeno Parasitam uma ampla variedade de hospedeiros 
Parasito facultativo Organismo em cujo ciclo sempre ocorre parasitismo 
Parasito 
heterogenético 
Apresenta a alternância entre as gerações 
Parasito 
heteroxênico 
Necessita de um ou mais hospedeiros; 
ex: Trypanosoma cruzi 
Ciclo 
heteroxênico 
Ciclo onde parte das formas 
evolutivas do parasito são 
encontradas em diferentes 
hospedeiros; ex: 
Schistosoma mansoni 
Parasito 
monoxênico 
Necessita apenas de um hospedeiro; 
ex: Trichuris trichiura 
Ciclo 
monoxênico 
Ciclo onde parte das formas 
evolutivas do parasito são 
encontradas em um 
hospedeiro e a outra no 
meio; ex: Ascaris 
lumbricoides 
Parasito obrigatório Organismo em cujo ciclo sempre ocorre parasitismo 
Parasito periódico Parasito onde uma das formas evolutivas espolia continuamente o hospedeiro; ex: 
Plasmodium malariae 
Parasito permanente Parasito onde todas as formas evolutivas espoliam o hospedeiro; ex: Enterobius 
vermicularis 
Parasito proteliano Forma de parasitismo exclusiva de estágios larvares, sendo o estágio adulto de vida 
livre 
Parasito temporário Parasito onde uma das formas evolutivas espolia temporariamente o hospedeiro; ex: 
Pulex irritans 
Parasitóide Forma imatura (larva) de um parasito que ataca outros invertebrados, quase sempre 
levando-os à morte 
Partenogênese Desenvolvimento de um ovo sem interferência de espermatozóide 
Patogenia – 
Patogênese 
Mecanismo com que um agente infeccioso provoca lesões no hospedeiro 
Patogenicidade É a habilidade de um agente infeccioso provocar lesões 
BRENDA RODRIGUES PARASITOLOGIA 3° SEMESTRE 
Patognomônico Sinal ou sintoma característico de uma doença 
Pedogênese É a reprodução ou a multiplicação de uma forma larvária 
Período de 
incubação 
Periodo decorrente entre o tempo de infecção e o aparecimento dos primeiros 
sintomas 
Periodo pré-patente Periodo que decorre entre a penetração do agente etiológico (parasita) e o 
aparecimento das primeiras formas detectáveisPoluição Presença de substâncias nocivas 
Portador Indivíduo susceptível a um patógeno, manifestando a parasitíase em maior 
(sintomático) ou menor grau (assintomático) 
Premunição – 
Imunidade 
concomitante 
Tipo especial do estado imunitário ligado à necessidade da presença do agente 
infeccioso em níveis assintomáticos no hospedeiro; normalmente é encarada como 
sendo um estado de imunidade que impede reinfecções pelo agente infeccioso 
esecífico – equilíbrio entre o hospedeiro e o hóspede (parasita) 
Prevalência Termo que caracteriza o número total de casos de uma doença ou qualquer outra 
ocorrência numa população e tempo definidos (casos antigos somados aos casos 
novos) 
Profilaxia Conjunto de medidas que visam a prevenção, erradicação ou controle de doenças 
ou fatos prejudiciais aos seres vivos 
Reservatório Individuo onde o parasito permanece viável, sem causar a doença 
Sinantropia Habilidade de certos animais silvestres frequentar habitações humanas; pela 
alteração do meio ambiente natural houve uma adaptação do animal que passou 
a ser capaz de conviver com o homem 
Surto Processo epidêmico no qual todos os casos estão relacionados entre si no tempo 
e/ou no espaço, atingindo um grupo específico de pessoas. 
Vetor Organismo que transmite um 
patógeno 
Vetor 
biológico 
O parasito necessita realizar 
parte de seu ciclo no vetor 
Vetor 
mecânico 
O parasito é disseminado 
por transporte mecânico 
simples 
Virulência É a severidade e rapidez com que um agente infeccioso provoca lesões no 
hospedeiro 
Zooantroponose Doença primária dos humanos, que pode ser transmitida aos animais 
Zoonose Doenças e infecções que são naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e 
humanos 
Referências: Parasitologia Humana – Neves; 11ed.

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