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Resumo A morte inventada

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DOCUMENTÁRIO: A MORTE INVENTADA
A alienação parental é um fenômeno cada vez mais reconhecido entre profissionais dos meios jurídicos e psicossociais. Sua manifestação consiste na campanha de difamação, de forma deturpada, como uma “lavagem cerebral”. Fato esse, que leva a criança a colaborar de maneira simbiótica a essa implantação de falsa memória, promovendo até mesmo o rompimento completo do vínculo. Milhares de pessoas são vítimas desse tipo de violência e ignoram fazer parte dessa estatística, desconhecendo por completo esta perturbação, que pode levar a sérias consequências. Isso acontece em geral após a separação conjugal e como forma de vingança do ex-companheiro, seja por ter sido abandonado, traído ou se frustrado em relação à vida conjugal. O documentário traz depoimentos de pais, filhos, advogados, psicólogos, desembargadores sobre a alienação parental.
É considerada alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores. No documentário, fica claro que os efeitos e as consequências da alienação parental podem ser nefastos aos alienados, visto que é considerada uma forma de abuso psicológico e emocional. Podemos ver no filme o relato de alguns jovens que sofreram essa síndrome.
Após a ruptura da vida conjugal de seus pais, suas vidas também mudaram isso porque após o término do matrimônio, seus pais não conseguiram organizar bem suas vidas, passando a ter um sentimento de rejeição, ódio e desejo de vingança com o ex-parceiro. O grande problema é que eles utilizam seus filhos como instrumento de vingança, induzindo-o a ir contra o pai ou a mãe. A criança toma os sentimentos de raiva do indutor pelo outro, criando uma contradição nos seus sentimentos. O filho muitas vezes vê obrigado a afastar-se, destruindo qualquer vínculo que tinha com o genitor alienado. Todo tipo de informação que lhe é passado a respeito do outro há controversas, é omitido muita coisa, e dessa forma o filho já não consegue aceitar como verdadeiro o que lhe é passado.
A alienação é um processo que consiste em programar uma criança para que odeie um de seus pais sem que isso seja justificado. Karla e Daniela vitimas de alienação parental por parte materna, passaram a ter obstrução a todo contato com o pai, ouviam ainda, relatos que o outro genitor era uma pessoa violenta, que teria as abandonado e não se importava. 
Mediante ao fato de duas pessoas não conseguirem manter o convívio de marido-mulher, no momento da separação, em que a guarda do(s) filho(s) é requerida, seja unilateral ou compartilhada, entende-se que efetivamente deve prevalecer o bem-estar dos filhos na convivência familiar, mesmo porque é o que preceitua o artigo 227 da CF/88: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
O filme ainda apresenta dois casos de falsas denúncias de abuso sexual, talvez o sintoma mais crítico da alienação parental. Nesses casos, a justiça tem como procedimento afastar o possível abusador, imediatamente, até a conclusão do inquérito. Como, em geral, a investigação é demorada, o vínculo entre o sujeito acusado e o f ilho é perdido. Percebe-se que, quanto a esta questão, ainda há muito no que avançar, a fim de preservar a integridade da criança, mas também considerando a hipótese da falsidade da denúncia.

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