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Resumo G2 Economia Brasileira

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RESUMO P2 ECONOMIA BRASILEIRA - MÉRIDA
I- CRISE DA DÍVIDA (1981-84)
1- Piora do cenário externo > afeta economia mundial criando pressões inflacionárias e recessão
. Desvalorização do $; 1º choque de petróleo (Brasil preferiu continuar crescendo com empréstimos externos, aumenta dívida externa); 2º choque (preços disparam novamente por período mais longo) e a preocupação com a inflação > + taxa de juros e piora financiamento externo (política monetária)
2- Disparada de juros
- O déficit externo refletia perda de competitividade ocasionada pelo excesso de intervenção estatal na economia e seus impostos que aumentavam os custos de produção; e os efeitos inflacionários da alta do petróleo.
. Revisão da política econômica dos Estados Unidos, que adotou uma política monetária restritiva a EU (Supply side economics ): redução tamanho do Estado e dos incentivos aos investimentos, ênfase na oferta para que as empresas recuperem a competitividade, melhorando o PIB e aumentando arrecadação.
3- No Brasil, piora cenário interno:
. Deterioração fiscal: cai carga tributária, aumenta transferências, juros, dívida interna e déficits estatais
. Choque de oferta (petróleo em alta e queda da agricultura), déficit fiscal > maior inflação
Solução: Volta de Delfim Netto, com a ilusão de reeditar o Milagre
 
4- Volta Delfim (Simonsen)
. Correção preços relativos (reajuste tarifas públicas, maxidesvalorização do cruzeiro, prefixação da correção monetária e cambial)
. Resultado: Aceleração inflacionária para 100%aa, elevação dos déficits contas externas impactando as reservas cambiais > maior vulnerabilidade externa.
5- Opção de Ajuste Voluntário
. Fracasso Delfim aumentou pró-ortodoxia (ajuste implicava receituário clássico > desacelerar)
. Pressão para reduzir $: controle da absorção interna (consumo + investimento)
>> Levou a adoção de medidas recessivas (contenção salários e controle gasto público)
6- FMI: ajuda países com problemas de curto prazo no balanço de pagamentos, condicionado a ajustes internos e desacelera a atividade econômica. 
. Não queria fazer acordo com FMI pois seria um reconhecimento de fracasso da política, deixando ainda mais frágil o suporte político do governo.
7- Crise da dívida/confiança em nível mundial
.Insolvência Polônia, Argentina + Moratória México > queda do fluxo financeiro aos países em desenvolvimento (PVDs)
.Os sacrifícios internos não foram suficientes para equilibrar as contas externas > precisou do FMI
8- Acordos FMI
. Contenção demanda (redução déficit público, aumento juros para reprimir o crédito, queda salário real)
. Estimular setor externo
- Vários acordos e cartas> dificuldade para cumprir regras FMI
Resultado: +(reversão saldo da balança comercial), -(estagflação: recessão + inflação)
- FMI advertiu que o sucesso do ajuste externo não seria duradouro se o governo não contornasse gastos públicos para reduzir inflação (sintoma do desequilíbrio interno)
9- 1987- Sarney anuncia a moratória ()
. A renegociação da dívida só foi possível no Plano Real.
10- Inflação Inercial
. Inflação adquire certa autonomia onde a do período passado determina a atual.
. A inércia vem da indexação -> processo que permite a correção de valores monetários (salários, impostos, títulos) segundo um índice determinado.
. Explicação inflação - Prévia planos heterodoxos
. Tolerância a instabilidade de preços > propaga e eleva choques com rapidez > anestésia 
. No Brasil moeda era apenas meio de troca mas agentes econômicos preferiam ter outro tipo de ativo que preservasse o valor > títulos públicos > aumentou dívida pública
. Choques transitórios viram permanentes
II- PLANOS HETERODOXOS (1986-92)
política de estabilização que não interferisse com as políticas desenvolvimentistas, ou seja, que não necessitasse de medidas contracionistas na esfera monetária e fiscal
1- Ortodoxia (inflação problema monetário> solução monetária) X Heterodoxia (aumento de preços por inércia > solução: congelamento)
2- O que complica estabilização:
. Inflação cria incerteza e desconfiança dos agentes econômicos; economia fechada e pouco competitiva; mudança do cenário político (pressões políticas e sociais)
3- Constituição de 1988 e finanças públicas
- Visão mais social do ponto de vista econômico, limita "margem de manobra" da União
. Receita União (maior transferência pra UF e municípios), aumento despesas previdenciárias; receitas vinculadas (maior proporção gastos obrigatórios da União)
4- Inflação: economia aquecida.
. Teoria Quantitativa da Moeda: quantidade de moeda determina o nível de preços
. Inflação de demanda: excesso de demanda agregada em relação a produção de bens e serviços
. Inflação de custos: custos de insumos importantes aumentam que são repassados aos preços dos produtos. 
5- Inflação no Brasil
. Independente do estado da economia (expansão ou recessão) aumento dos preços continuava
. Agentes econômicos conseguiam repassar para seus preços os choques que afetavam sua renda
. Teses inflação inercial:
- Inercialista: mecanismos de indexação (correção monetária, salários, ativos) perpetuavam o aumento dos preços. Propostas: choque heretodoxo (congelamento depois descompressão) e moeda indexada (desindexação da economia por meio de uma indexação total > sincronizar ajuste de preços)
- Pós Keynesiano: preços flexíveis (sujeito às condições de mercado) ou rígidos (setores mais oligopolizados. determina um markup sobre custos porque com a incerteza as empresas colocavam um mark up cada vez maior)
6- Da ortodoxia para heterodoxia
. Várias tentativas para redução abrupta da inflação (heterodoxia) intercalados por período de controles ortodoxos (via instrumentos monetários associada ao livre mercado)
. Independente do Plano, o balanço seria negativo. Estabilidade no curto prazo seguido por piora da inflação levou um comportamento preventivo dos agentes econômicos.
7- Condições antes Plano Cruzado
. Cenário político complicado: Sarney assumiu governo com resultado da fusão de várias correntes.
. Cenário econômico: recuperação atividade econômica depois da recessão, contas externas equilibradas mas inflação alta. > virou alvo da política econômica
8- Plano Cruzado(1986)
. Principais medidas: nova moeda (cruzado - cruzeiro); reajuste salarial + abono (aumentou ainda mais); congelamento de preços (dispersão de preços) e tablita pra conversão de valores de contratos.
. Resultados: + queda abrupta inflação trouxe bônus políticos pro governo; - explosão do consumo pressionou mercado > escassez, ágio, filas.
 Resposta do mercado: maquiagem de produtos, mudança de embalagem, alterações das espeficicações)
- Juros negativos : fuga pra Bolsa, dólar paralelo, evasão de capitais, complicando as contas externas.
. Resposta governo: subsídios, libração importados e operações policiais de confisco; Cruzadinho (timido pacote fiscal, compulsório sobre gasolina, automóveis e passagens aéreas)
- Imobilismo por causa das eleições, mudanças constituição e desconfiança da piores> país perde reservas e declara moratória (1987)
. Balanço final (euforia>frustação): sem metas monetárias (oferta da moeda é endógena); reforma fiscal (baseada no aumento do IR sobre ganhos de capitais das operações financeiras); descaso com o setor externo; congelamento é complicado.
9- Governo Sarney (1985-90)
. Sucessivos planos para estabilizar inflação (cruzado, bresser, verão)
. Constituição de 88 e eleições complicavam tentativa de estabilização
. Grande descontrole fiscal (emissão de títulos com prazos menores)
. Dívida interna dominava o cenário: política fiscal e monetária
10- Plano Collor (1990)
. Objetivo: acabar com a inflação
. Crescente liquidez dos haveres financeiros não monetários (fragilidade financeira do governo)
. Desconfiança dos agentes econômicos: BC era obrigado a rolar diariamente títulos públicos, perpetuando a inflação
. Indexação diária dos ativos influenciava preços e câmbio que passavam para indexação plena.11- Como se defender da inflação
. Sistema financeiro oferecia depósitos bancários que tinham como contrapartida títulos públicos e privados > essa forma tinha alta liquidez (resgate diário) com rendimento superior a inflação - servia como reserva de valor e padrão de medida.
“a relação entre inflação e indexação vai se tornando de mútua dependência e vai assumindo uma natureza viciosa. Abre-se assim, vagarosamente o caminho para a hiperinflação, que não se apresentava como processo explosivo, mas de lenta e penosa consumação, embora nem por isso menos destrutivo em suas consequências”. 
12- Medidas
. Âmbito econômico: congelamento de preços (medida já desacreditada) e desindexação salários; câmbio flutuante; nova moeda e sequestro/confisco de ativos (aplicações altas bloqueadas e remuneradas pela correção monetária para parar de rolar a dívida pública > forte queda da liquidez > recessão) *BC poderia fazer política monetária ativa ao invés de ficar a mercê do mercado financeiro
. Âmbito institucional: reforma administrativa e fiscal (reduzir Estado) e abertura economia (fim modelo substituição importações)
13- Balanço do Plano
. Ajuste fiscal: superávit graças a redução dos gastos com a rolagem da dívida pública em função do confisco
. Setor externo: piora saldo balança comercial
. Reforma administrativa: frustrada pois corte funcionários precisava de alteração da constituição
. Privatização sem grandes avanços
. Escândalos políticos > impeachment Collor > Itamar Franco assume
III- PLANO REAL
1- Diagnóstico:
. Desajuste contas públicas sem ignorar inflação inercial (leitura fiscalista inflação)
. Solução: ajuste fiscal e reforma monetária (proposta Larida). Simulação de uma hiperinflação com duas moedas: uma "ruim", uma "boa"
- Déficit fiscal superior ao informado pelo governo. Orçamento embutia uma previsão inflacionária menor, com despesas fixas mas receitas corrigidas pela inflação, o que ajudava o governo. 
2- Implementação
. Ajuste fiscal: corte de despesa, aumento imposto, diminuição transferências federais
. Indexação completa da economia; sistema bimonetário (URV: unidade de conta e cruzeiro: moeda de troca)
. Depois de um tempo (alinhamento de preços) veio a reforma monetária: conversão URV na nova moeda >> R$
URV: indexador com reajuste diário (hiperinflação que destruiria a moeda ruim para dar espaço a uma nova) e amarrado à variação cambial (dolarização sem que a economia estivesse dolarizada.)
3- Contexto do Plano:
. Maior nível de reservas e melhor situação fiscal; país inserido no fluxo de capitais externos e maior grau de abertura comercial (aumenta competitividade e evita oligopólios)
. Frustração planos heterodoxos > saída ortodoxa
.Plano Brady: renegociação dívidas 
. Alta liquidez internacional
. Consenso de Washington: discussão de como melhorar economias subdesenvolvidas. Solução: abertura economia, flexibilizar mercado de trabalho, desregulamentação mercados, reforma jurídica e política, redes de proteção social
. Havia um esgotamento e frustração, seria a última tentativa de controlar inflação
. Mesma equipe que trabalhou no Plano Cruzado (já conheciam os riscos)
. Medidas preanunciadas (sem surpresas)
4- Regime cambial: regras que descrevem o papel do BC no mercado de divisas
. Câmbio fixo: (+) previsibilidade pra compradores e vendedores (-) BC mais amarrado (precisa cuidar da oferta monetária e de cambio); aumenta vulnerabilidade externa
. Câmbio flutuante: BC mais livre, risco cambial dos compra/vendedores; pode fazer intervenções (flutuação suja)
5- Como evitar tentativas de repasses de preços?
. Ancora monetária: política monetária restritiva pra desestimular demanda e especulação
. Ancora cambial: valorização do R$ (medida favorecida pois país estava com reservas); abertura mercados (entrada de importados reprimia tentativas de empresas aumentar preços; maior concorrência; estabilização preços) (-) déficit balança comercial, vulnerabilidade externa (sucessivos choques externos > desvalorização R$)
6- Efeitos Plano Real
+: estabilidade preços, crescimento, aumenta eficiência indústria (?), melhora distribuição da renda, mudanças institucionais, crise bancária e saneamento do setor financeiro (?), queda inflação (mas não de forma abrupta)
-: déficit comercial e problema no balanço de pagamento (vulnerabilidade externa), piora déficit fiscal, aumenta dívida pública, piora condições mercado de trabalho (cresce informalidade) > necessidade de fazer ajustes
7- Composição índices de preços: impacto diferenciado no orçamento segundo renda familiar
. Apreciação cambial + entrada de importados 
> redução preço bens comercializáveis (tradeables) - produtos que pesam mais no orçamento de classe baixa
> aumentou preço serviços públicos e privados (non tradeables), aluguel - itens que pesam mais no orçamento de classe média
8- Maior nível de atividade econômica
. Apesar da política monetária restritiva, houve aumento da demanda (impulsionada pelo aumento do poder aquisitivo da classe baixa); ilusão monetária; queda da inflação aumenta previsibilidade da renda futura > estimula mercado de crédito
. Indústria: abertura + valorização > falências
9- Crise bancária
. Inflação alta facilitava atividade bancária. Algumas instituições não conseguiram se ajustar a baixa inflação > quebra de bancos
. BC cria programa de ajuda (PROER): facilitu fusões e entrada banca estrangeira
. Re estruturação dos bancos estatuais para privatizá-los
. Governo assume rombo dos bancos (déficit quase fiscal) > incerteza sobre impacto das medidas nas contas públicas
. Resultado: saneamento do setor financeiro
10- Mudanças institucionais
. Privatizações estatais > melhora eficiência econômica. Efeito fiscal
. Abertura e menor proteção empresas nacionais > falência, desemprego
. Discussão: reforma previdência e do mercado de trabalho
11- Setor externo
. Déficits crescentes da balança comercial: câmbio valorizado + demanda aquecida 
. A situação não seria preocupante, entretanto choques externos complicaram (Efeito Tequila (1995) –ataque especulativo contra o R$ - crise mexicana destacava fragilidade das contas externas. Mas liberação do câmbio poderia trazer de volta a inflação)
12- Contas públicas
. Aumento déficit primário apesar da maior carga tributária (maiores despesas em função de déficit da previdência, rigidez gastos, reconhecimento esqueletos, reestruturação sistema financeiro e bancos públicos)
. Aumento dívida pública: entrada de $ (atraído pelo SELIC) aumentava reserva BC > impacto expansionista sobre oferta monetária > BC teve que esterilizar os $ > venda título público
13- Governo FHC (revisão Plano Real) - 1999
. Crises internacionais precipitam mundanças política econômica e acordo com o FMI (tripé nova política econômica): Política cambial (desvalorização controlada não deu certo > mudança no BC - overshooting, câmbio flutuante); Política monetária (metas inflacionárias: taxa de juros influenciaria demanda que "controlaria preços") e política fiscal (redução gastos e aumento arrecadação - Lei de Responsabilidade Fiscal)
- Mudança de política teria consistência macroeconômica que levaria ao crescimento, mas Crise na Argentina, Recessão e ataques terroristas nos EU e crise energética frustou crescimento e aumentou instabilidade econômica.
14- Herança FHC - Lula
. Estabilização: no início com ancoras cambial e monetária, depois com sistema de metas de inflação
. Reformas: privatizações (fim monopólio estatal), mudança tratamento capital estrangeiro, saneamento sistema financeiro, reforma (parcial) previdência, renegociação dividas estatuais, LRF, eficiência produtiva
III- LULA E DILMA
1- 1º Governo Lula (2003-06)
. Contexto externo positivo: favorece exportações (aumento commodities e reservas cambiais, crescimento economia mundial)
. Cumprimento metas superávit fiscal com folga (mas carga tributária alta)
. Mudança perfil dívida (retirada títulos atrelados ao $ - aumenta títuloprefixado)
. Melhora ritmo de crescimento graças expansão do mercado interno
. Aumento consumo das famílias (expansão programas assistenciais, crédito, clima de confiança aumenta produção e investimentos, lei de falências reduz risco de financiamento)
. Política relativamente conservadora (assegurou retomada dos controles monetário, cambial e fiscal)
. Predominância neoliberal: continuação do tripé (metas da inflação, câmbio flutuante e superávit primário)
2- 2º Governo Lula (2006-09)
. Sem abandonar tripé, predomina maior participação estatal
. Fortalecimento mercado interno: inclusão social (transferência renda aos mais pobres e elevação do salário mínimo), aumento contratações funcionário público, crédito consignado
. Estado mais ativo na promoção do desenvolvimento econômico
. Cresce investimento público: PAC e ganha-se "investment grade" (pouca possibilidade de inadimplência)
 
3- Crise financeira (2008)
. Crise justifica maior participação do Estado > aumento gasto público
. Objetivo: preservar sistema financeiro nacional e recuperar nível de atividade
. Medidas: política de acumulação de reservas internacionais reduziram vulnerabilidade externa
. Maior liquidez ao sistema financeiro (redução depósitos compulsórios) e uso bancos públicos pra expandir crédito
. Corte substancial na Selic e redução de impostos sobre setores escolhidos discricionariamente
 
4- Balanço Lula
+: melhora distribuição de renda, controle fiscal,investment grade, (+/-) previdência funcionalismo público
-: sem reformas > Custo Brasil, comércio exterior: reprimarização das exportações
. Cenário internacional: crescimento economia mundial, eufória BRICS
5- Dilma I (início conservador - 2011-12)
. Manteve tripe econômico mas com flexibilidade com maior foco no crescimento (estratégia gradualista de combate â inflação)
. Duas preocupações: reduzir diferencial entre Selic e taxas internacionais e câmbio menos valorizado
. Cenário internacional: aprofundamento crise da áerea do euro > tomou medidas anticíclicas: redução taxa básica juros, estímulos creditícios e desoneração tributária.
. Controvérsia: subestimar inflação ("escondida" pela contenção dos preços admnistrados)
. Jogo político: Lula não foi confrontacionanista, Dilma sim (batalha do spread: forçar queda juros)
. "Nova matriz econômica", "ensaio desenvolvimentista": ativismo estatal na busca de reindustrialização
6- Principais medidas anticíclicas
. Redução dos juros: mudança "estrutural" e "fundamental", uso de bancos públicos para os privados baixarem o spread, mudança regras de remuneração da poupança
. Uso intensivo BNDES: crédito subsidiado pro investimento das empresas por meio de repasses recebidos do Tesouro
. Reindustrialização (redução do IPI sobre bens de investimento à ampliação do MEI; BNDES , R$ desvalorizado; desoneração da folha de pagamentos; obrigatoriedade de contéudo local > proteção empresas nacionais)
. Reforma setor elétrico e redução preço eletricidade (alterava regras do jogo: vencimento contrato antecipado das concessionárias de energia)
. Desonerações: folhas de pagamentos, IPI e do PIS/COFINS sobre bens de investimento, novo regime tributário pra cadeia automotiva (crítica interna: desoneração fiscal às grandes empresas, poucos resultados e aumenta desequilíbrio fiscal)
. Plano pra infraestrutura: pacote de consessões pra estimular inversão em rodovias e ferrovias
. Desvalorização R$ pois $ barato prejudicava competitividade produtos brasileiros(críticas internas pressionavam por uma desvalorização mais intensa)
. Controle de capitais: preocupação com ampliação liquidez internacional que aumentaria entrada de capitais no Brasil, valorizando R$ (alterações das alíquotas do IOF sobre investimentos estrangeiros de portfólio e sobre captações externas, regulação das operações com derivativos cambiais)
. Proteção ao produto nacional: aumenta IPI sobre veículos importados e impostos de importação
7- Resultados Nova Matriz
. Surto Inflacionário; crescimento pífio do PIB; BC voltaria o ciclo de alta de juros; fazenda buscando economia deslanchar, o BC apostava na contração (Inflexão)
IV - CÂMBIO
1- Economia Aberta
.Através da compra e venda de bens e serviços (fluxo de bens e serviços) ou de ativos de capital nos mercados financeiros mundiais (fluxo monetário). 
. É necessário uma moeda aceita internacionalmente > surge o mercado de divisas: agentes econômicos que precisam dessa divisa para fazer operação - demanda (importação, remessa de lucro, serviço da dívida externa, saída de capitais diretos) e outros que oferecem este ativo - oferta (exportação, entrada de capitais externos). Como todo mercado, existirá um preço, que é a taxa de câmbio, que induz ao equilíbrio
2- Taxa de câmbio (TC): é o preço da moeda estrangeira (divisa) em termos da moeda nacional ou vice-versa; ou é a taxa à qual se pode trocar a moeda de um país pela moeda de outro país. Quanto maior a oferta de divisas, menor a TC e vice-versa. 
3- Variações cambiais
. Valorização: aumento poder de compra moeda nacional e queda da TC
. Desvalorização: perda poder de compra moeda nacional e aumenta da TC
. Impacto sobre exportações e importações: desvalorização e aumento da TC faz com que os compradores estrangeiros comprem mais produtos nacionais, exportação mais barata e importação mais cara e a valorização aumenta compra de importados e concorrência de produtos > queda preços internos
. Impacto taxa de inflação: no Plano Real a valorização cambial foi boa pro controle (âncora cambial)
4- Ancora cambial, Plano Real
. Política cambial acomplada a comercial (liberalização importações)conseguida através de quedas das tarifas sobre importações e barreiras portecionistas
. Valorização + abertura comercial > vantagens controle inflacionário, pois promoveu eficiência produtiva já que a indústria ficou mais competitiva > estabilizar variação de preço e aumento da qualidade e produtividade
(-) setor exportador prejudicado, caíram vendas externas pois produtos nacionais eram mais caros pros estrangeiros, setores não estavam preparados pra concorrência
. Desvalorização é boa pra recuperar exportações e reduzir déficit comercial, mas na prática nem sempre é suficiente. Fatores que determinam se um país vende mais: desaceleração mundial, competitividade, baixos preços commodities

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