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OBRIGAÇÕES COMPLETO QUESTÕES RESOLVIDAS

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QUESTÕES RESOLVIDAS DE TEORIA DAS OBRIGAÇÕES PROVA FINAL
TUTOURO: JARLENO UNINASSAU – LAURO DE FREITAS.
MODALIDADE DAS OBRIGAÇÕES: DAR (COISA CERTA OU INCERTA), FAZER OU NÃO FAZER. NO CODIGO CIVIL DE 202, A PARTE GERAL DEDICA-SE AOS BENS RECÍPROCAMENTE CONSIDERADOS A OBRIGAÇÃO DE DAR A COISA CERTA ABRANGE OS ACESSÓRIOS DESSA COISA, AINDA QUE NÃO MENCIONADOS ART.233.
MELHOR QUESTÃO 2017. FGV: JOÃO E PEDRO CELEBRA CONTRATO NO QUAL JOÃO SE OBRIGA A FORNECER A PEDRO, MENSALMENTE, 30 (TRINTA) QUILOS EM FIOS DE LÃ, MEDIANTE REMUNERAÇÃO DE R$ 6.000,00 (SEIS MIL REAIS). FIXAM AS PARTES CLÁUSULA PENAL MORATÓRIA NO VALOR DE R$ 1.000,00 (MIL REAIS), A INCIDIR SEMPRE QUE HOUVER MORA NA PRESTAÇÃO MENSAL. AJUSTAM, AINDA, CLÁUSULA PENAL COMPENSATÓRIA NO VALOR DE R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS). EM AGOSTO, SEGUNDO MÊS DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, JOÃO NÃO REALIZA A ENTREGA DO MATERIAL, O QUE LEVA PEDRO A COBRAR A PRESTAÇÃO JUNTAMENTE COM A CLÁUSULA PENAL MORATÓRIA. EM SETEMBRO, JOÃO, AINDA INADIMPLENTE, DEIXA, NOVAMENTE, DE REALIZAR A ENTREGA, E PEDRO REITERA A COBRANÇA. ANTES QUE FOSSE DEVIDA A PRESTAÇÃO DE OUTUBRO, PEDRO, BUSCANDO EVITAR O AGRAVAMENTO DOS PREJUÍZOS JÁ SUPORTADOS, NOTIFICA JOÃO E RESOLVE O CONTRATO. Em seguida, propõe ação de cobrança, na qual poderá apenas contemplar:
 a) o valor da cláusula penal compensatória, de R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
 b) o valor da cláusula penal compensatória, de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), mais perdas e danos, desde que comprove que os prejuízos superam o valor da multa compensatória; 
 c) o valor da cláusula penal compensatória, de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), e a entrega dos 60 (sessenta) quilos em fios de lã, correspondentes às últimas duas prestações (vencidas e pagas);
D) O VALOR DA CLÁUSULA PENAL COMPENSATÓRIA, DE R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS), ALÉM DA ENTREGA DOS 60 (SESSENTA) QUILOS EM FIOS DE LÃ, CORRESPONDENTES ÀS ÚLTIMAS DUAS PRESTAÇÕES (VENCIDAS E PAGAS), E, AINDA, R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS) EM RAZÃO DAS MULTAS MORATÓRIAS RELATIVAS ÀS PRESTAÇÕES DOS MESES DE AGOSTO E SETEMBRO;
e) a entrega dos 60 (sessenta) quilos em fios de lã, correspondentes às últimas duas prestações (vencidas e pagas), além de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em razão das multas moratórias relativas às prestações dos meses de agosto e setembro ou, alternativamente, o valor da cláusula penal compensatória.
3. ANDRÉA VENDEU SEU CARRO PARA SABAK, QUE O TRANSFERIU A PROPRIEDADE DO VEÍCULO NA ENTREGA DAS CHAVES. SABAK CONTRATOU REINALDO PARA EFETIVAR A TRANSFERENCIA ADMINISTRATIVA DO BEM PERANTE O DETRAN E NÃO EFETUOU, TAMPOUCO PAGOU O IMPOSTO INCIDENTE AO VEICULO IPVA. PORTANTO: CONSIDERANDO A NATUREZA DA OBRIGAÇÃO DECORRENTE DA PROPRIEDADE DO VEÍCULO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
OBRIGAÇÃO PROPTER REM, VINCULADA A COISA, DECORRE UMA VEZ PROVADA A TRANSFERENCIA DE PROPRIEDADE PARA SABAK, A ELE CABE O PAGAMENTO DO IMPOSTO.
A PROPRIEDADE DO BEM SÓ SE TRANSFERE COM A ALTERAÇÃO PERANTE O DETRAN, ASSIM ANDRÉA CONTINUA PROPRIETÁRIA DO BEM.
A OBRIGAÇÃO DE PAGAR O IMPOSTO É DE NATUREZA PESSOAL DO VINCULO ENTRE ANDREA E O ESTADO.
O CREDOR E O DEVEDOR SÃO SOLIDÁRIOS NESTA OBRIGAÇÃO PELO PAGAMENTO DO IMPOSTO.
RESPOSTA: A. A ORIGEM DA NATUREZA DESTA RELAÇÃO JURÍDICA NASCE DE UMA OBRIGAÇÃO PESSOAL, A COISA MÓVEL A TRADIÇÃO É A PRESTAÇÃO ( TRANSFERENCIA DA PROPRIEDADE) O QUE DIFERE DA COISA IMÓVEL QUE É COM OS ATOS ADMINISTRATIVOS DE REGISTRO DE IMOVEL. E, DECORRE PARA UM DIREITO REAL: O CUMPRIMENTO DAS NORMAS QUE VINCULAM A COISA ( IMPOSTO). NATUREZA PORPTER REM – NASCE DA AUTONOMIA DA VONTADE E DECORRE A VONTADE DA LEI. 
4. MARIA DO CARMO COMPROU UM VESTIDO DE NOIVA QUE PERTENCEU A ELIZABETH TAYLOR DE LEILOARTE S/A PARA O SEU CASAMENTO QUE SE REALIZARIA DIA 20/10/2011, DIA AGENDADO TAMBÉM PARA A ENTREGA DO VESTIDO. EM 10/10/2011 HOUVE UMA FORTE TEMPESTADE NA CIDADE E UM RAIO INCENDIOU O ATELIER DE COSTURA ONDE O VESTIDO DE MARIA DO CARMO ESTAVA GUARDADO. NESSE MESMO DIA, VÁRIOS INCÊNDIOS OCORRERAM NA CIDADE, TAMBÉM CAUSADOS POR RAIOS. NESTE CASO, A OBRIGAÇÃO É DE:
Dar coisa certa e se perdeu com culpa do devedor que deverá devolver as importâncias recebidas.
Fazer e se perdeu com culpa do devedor que deverá indenizar Maria do Carmo por perdas e danos.
Dar coisa certa e se perdeu sem culpa do devedor, resolvendo-se.
Dar coisa certa e se perdeu quando o devedor já estava em mora. fazer e pode ser executada por terceiro à custa do devedor que agiu com culpa.
5. ESTÁ CORRETA: 
A obrigação de dar coisa certa não abrange os acessórios dela, a não ser que expressamente mencionados.
Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha cabe ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
Até a tradição a coisa pertence ao credor, com seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço.
Se a obrigação for de restituir coisa certa e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, poderá o credor exigir perdas e danos, sem prejuízo do cumprimento da obrigação por terceiros, a expensas do devedor.
Na obrigação de dar coisa incerta, após a escolha não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, mesmo que por caso fortuito ou força maior. 
6. HAVENDO PLURALIDADE DE CREDORES DE OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL:
O devedor pode se exonerar pagando a um dos credores, dispensada a ratificação dos demais.
Poderá cada um deles exigir o todo da obrigação, desde que haja expressado previsão contratual autorizadora.
CADA UM DELES PODE EXIGIR A TOTALIDADE DA OBRIGAÇÃO, EXCETO SE CONVERTIDA EM PERDAS E DANOS.
A remissão da dívida por um dos credores não prejudica os demais, que podem exigir toda a obrigação sem desconto ou compensação, dada a impossibilidade de cisão do seu objeto.
Só poderão exigir a cota parte que lhes couber, mas se um deles receber a prestação por inteiro deverá ressarcir os demais na medida de suas respectivas participações.
7. CARLOS VENDEU UM CAVALO A CLÁUDIO, POR R$ 1.000,00. ANTES DA ENTREGA, PORÉM, O CAVALO FALECEU DE CAUSAS NATURAIS, SEM QUE CARLOS TENHA TIDO CULPA. COM A MORTE DO CAVALO, SEM CULPA DE CARLOS, A OBRIGAÇÃO: 
 A. resolve-se para ambas as partes, tendo Carlos direito a perdas e danos.
 B. resolve-se para Carlos, devendo Cláudio pagar o preço, de R$ 1.000,00, porém não perdas e danos.
 C. não se resolve para nenhuma das partes, devendo Carlos entregarem cavalo de características semelhantes a Cláudio, enquanto este deverá pagar o preço, de R$ 1.000,00.
 D. resolve-se para ambas as partes, tendo Cláudio direito a perdas e danos.
 E. RESOLVE-SE PARA AMBAS AS PARTES, SEM DIREITO A PERDAS E DANOS.
Observação: Nas obrigações provenientes de ato ilícito a mora é presumida.
8. MÉVIO REALIZA, COM A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA K E K S/A, CONTRATO DE MÚTUO NO VALOR DE R$ 45.000,00 (QUARENTA E CINCO MIL REAIS), SENDO QUE TÚLIO FIGURA COMO FIADOR, PELA QUANTIA TOTAL AJUSTADA. O DEVEDOR POSSUÍA VASTO PATRIMÔNIO À ÉPOCA DO NEGÓCIO JURÍDICO REFERIDO. POSTERIORMENTE, FALTANDO O PAGAMENTO DE DEZ PRESTAÇÕES, O DEVEDOR TEM SUA INSOLVÊNCIA DECRETADA, FATO QUE FOI COMUNICADO AO FIADOR E À INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
APÓS ISSO, A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PRETENDE COBRAR A DÍVIDA DO FIADOR. TÚLIO NÃO RENUNCIOU AO BENEFICIO DE ORDEM. DIANTE DO NARRADO, ANALISE AS AFIRMATIVAS A SEGUIR. 
I. O fiador poderá requerer, antes de ser cobrado, que o credor busque bens do devedor para satisfazer o seu crédito. F
II. O credor pode optar por cobrar do devedor ou do fiador ou, ainda, de ambos, a dívida. V
III. O benefício de ordem cede diante da declaração de insolvência do devedor afiançado. V
IV. O patrimônio do fiador está protegido diante da inexistência de renúncia ao beneficio de ordem. F
V. O fiador, ao pagar a dívida do afiançado, sub-roga-se nos direitos do credor. V
9. CAIO BRASILEIRO, SOLTEIRO, ADVOGADO, RESIDENTE À RUA DA IGREJA Nº 05, BELÉM/PA, EFETUA CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE UM VEÍCULOAUTOMOTOR COM TÚLIO, BRASILEIRO, EMPRESÁRIO, SOLTEIRO, RESIDENTE À RUA DA MATRIZ Nº 250, APT. 501, BELÉM/PA, TENDO PAGO O VALOR DE R$ 5.000,00 E O SALDO DE R$ 20.000,00, EM VINTE PRESTAÇÕES MENSAIS E SUCESSIVAS, SENDO A PRIMEIRA VENCENDO NO DIA 05.02.2009. O LOCAL DO PAGAMENTO AJUSTADO NO CONTRATO FOI O ENDEREÇO COMERCIAL DO VENDEDOR, SITUADO À RUA DO CRAVO Nº 55, BELÉM/PA.
NO MOMENTO DO PAGAMENTO DA TERCEIRA PRESTAÇÃO, O ADQUIRENTE DIRIGIU-SE AO REFERIDO LOCAL PARA QUITAR SEU DÉBITO, SENDO SURPREENDIDO COM A AUSÊNCIA DO CREDOR, SENDO CERTO QUE NO LOCAL HAVIA UMA PLACA INDICANDO A MUDANÇA DA EMPRESA PARA A RUA DOS OITIS Nº 120, BELÉM/PA. CHEGANDO AO REFERIDO LOCAL, NO ÚLTIMO DIA DESIGNADO PARA O PAGAMENTO DA PRESTAÇÃO, NÃO LOGROU ÊXITO NO SEU INTENTO.
NO DIA SEGUINTE, RETORNOU AO LOCAL E FOI SURPREENDIDO PELA NOTÍCIA DE QUE O CREDOR SOMENTE RECEBERIA O PAGAMENTO, COM OS ACRÉSCIMOS DECORRENTES DA MORA, VEZ QUE O PAGAMENTO PRETENDIDO ESTARIA FORA DO PRAZO PACTUADO. DIANTE DE TAL CIRCUNSTÂNCIA, O DEVEDOR BUSCOU O DEPÓSITO EXTRAJUDICIAL PREPARATÓRIO DE AÇÃO CONSIGNATÓRIA.
CONSOANTE TAL CONTEXTO, ANALISE AS AFIRMATIVAS A SEGUIR.
RESPOSTAS: III, IV, V
10. OBSERVADAS AS PROPOSIÇÕES ABAIXO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
I. O terceiro não interessado pode pagar a dívida mesmo contra a vontade do devedor.
II. O terceiro pode pagar a dívida, mas não consignar em pagamento.
III. Quem de boa-fé paga ao credor aparente, paga mal e não se libera da obrigação.
IV. Se o devedor paga ao credor após ser intimado da penhora sobre o crédito, o pagamento não valerá contra o terceiro a quem aproveita a constrição.
11. CONSIDERE AS ASSERTIVAS ABAIXO SOBRE OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS.
I - A renúncia à solidariedade em favor de qualquer dos devedores exonera da solidariedade os demais.
II - A propositura de ação pelo credor contra alguns dos devedores importará na renúncia da solidariedade em relação aos demais.
III - A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos codevedores e condicional ou a prazo ou pagável em lugar diferente para o outro.
 
PRATICADO PELO DEVEDOR O ATO A CUJA ABSTENÇÃO SE OBRIGARA, O CREDOR:
A. nunca poderá desfazer ou mandar desfazer o ato, sob pena de perder o direito à indenização, antes de decisão em processo no qual foi assegurado o contraditório.
B. poderá, em caso de urgência, desfazê-lo ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. (“Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.”).
C. só terá direito à indenização se constituir o devedor em mora, mediante notificação judicial ou extrajudicial.
D. não poderá requerer em Juízo o desfazimento, porque pelo descumprimento de obrigações de não fazer, o devedor só responde por perdas e danos.
E. Só poderá pleitear em Juízo a aplicação de multa diária até que o devedor desfaça o ato, salvo a existência de cláusula penal prevista no contrato que, neste caso, é a única sanção possível.
13. O QUE PERTINE ÀS OBRIGAÇÕES, ANALISE AS PROPOSIÇÕES ABAIXO E RESPONDAM QUAIS SÃO AS INCORRETAS:
I. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao credor, se o contrário não resultar do título da obrigação;
II. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
III. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado solidariamente pela dívida toda.
IV. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar, subrrogando-se nos direitos do credor.
As proposições I, III e IV estão incorretas.
OBSERVAÇÕES: A MORA EX RE = É MORA DO DEVEDOR, DECORRENTE DE LEI, RESULTANDO DO PRÓPRIO FATO DO DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO, INDEPENDENDO, PORTANTO, DE PROVOCAÇÃO DO CREDOR. CORRETA
O INADIMPLEMENTO DE OBRIGAÇÃO POSITIVA E LÍQUIDA, NO SEU TERMO, CONSTITUI O DEVEDOR EM MORA, INDEPENDENTEMENTE DE QUALQUER ATITUDE DO CREDOR. CORRETA.
IMPUTAÇÃO DE PAGAMENTO PODE SER CORRETAMENTE ENTENDIDA COMO A FACULDADE PELA QUAL O DEVEDOR DE VÁRIAS DÍVIDAS A UM MESMO CREDOR, OU O PRÓPRIO CREDOR EM SEU LUGAR, DIANTE DA INSUFICIÊNCIA DO PAGAMENTO PARA SALDAR TODAS ELAS, DECLARA QUAL DAS DÍVIDAS SERÁ EXTINTA. CORRETA.
A OBRIGAÇÃO PROPTER REM CONSTITUI ESPECIE EXCLUSIVA DE DIREITO PESSOAL.
NAS OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS É POSSÍVEL CONVENCIONAR QUE A ESCOLHA SERÁ EFETUADA POR TERCEIRO.
QUALQUER INTERESSADO NA EXTINÇÃO DA DÍVIDA PODE PAGÁ-LA, INCLUSIVE POR MEIO DE CONSIGNAÇÃO.
14. CONSIDERE AS ASSERTIVAS: 
I - Independentemente do conhecimento da cessão de crédito pelo devedor, pode  o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.
 II- Nas obrigações de dar coisa certa, sea coisa se perder sem culpa do devedor,responderá este pelo equivalente,mais perdas e danos.
III- Nas obrigações indivisíveis, havendo multiplicidade de credores, cada credor poderá exigira dívida por inteiro.
IV-Nas obrigações solidárias,a cláusula, condição ou obrigação adicional estipuladas entre um dos co- devedores e o credor jamais poderá agravar a posição dos demais,ainda que como consentimento destes.
V- Nas obrigações alternativas,a escolha cabe ao credor,se outra coisa não se estipulou.
 15. É CORRETO AFIRMAR: 
I - É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
II - Na obrigação de dar coisa certa, os frutos percebidos e pendentes são do devedor.
III - Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.
 IV - O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é inválido, ainda provado depois que não era credor.
V - O devedor que paga tem direito à quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto esta não lhe seja dada.
16. NO QUE TANGE ÀS OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS, É CORRETO AFIRMAR QUE:
a) a solidariedade decorre da lei ou das circunstâncias do negócio jurídico.
b) a elas se aplicam todas as disposições referentes às obrigações indivisíveis.
C) O CREDOR DE OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA PODE EXIGIR QUE APENAS UM DOS DEVEDORES PAGUE TOTALMENTE A DÍVIDA COMUM.
d) importa renúncia à solidariedade a propositura de ação contra apenas um dos devedores.
e) convertendo-se a prestação em perdas e danos, deixa de existir a solidaria.
17. A CLÁUSULA PENAL SÓ PODE SER REDUZIDA PELO JUIZ QUANDO O VALOR DE SUA COMINAÇÃO EXCEDER AO DO CONTRATO PRINCIPAL E QUANDO HOUVER CUMPRIMENTO PARCIAL DA OBRIGAÇÃO, EM RAZÃO DE SEU CARÁTER ESPECÍFICO DE: 
 a) Acessoriedade b) Condicionalidade c) Compulsoriedade. d) Subsidiariedade E) IMUTABILIDADE RELATIVA 
18. "A" DEVE A "B" R$ 20.000,00. "B" SE PROPÕE A LIBERAR "A" SE ELE CONCORDAR EM CONTRAIR COM "C" DÍVIDA DE IGUAL QUANTIA. SE A PROPOSTA FOR ACEITA, O DÉBITO DE "A" PARA COM "B" DESAPARECE E SURGE UMA NOVA DÍVIDA DE "A" PARA COM "C". NESTE CASO CONFIGURA-SE A NOVAÇÃO: 
A) subjetiva passiva por expromissão. B) SUBJETIVA ATIVA. 
C) subjetiva passiva por delegação D) real E) objetiva
19. A RESPEITO DO REGIME JURÍDICO DO PAGAMENTO, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA: 
a) O pagamento por consignação somente pode ser feito pela forma judicial. 
B) PARA QUE OCORRA COMPENSAÇÃO, AS DÍVIDAS DEVEM SER DE COISAS FUNGÍVEIS. 
c) Terceiro não interessado, ao pagar a dívida pelo devedor, se sub -roga legalmente nos direitos do credor. 
d) Não é possível ao credor cobrar a dívida antes do prazo do pagamento, em hipótese alguma. 
20. EM RELAÇÃO À MATÉRIA DE DIREITO DAS OBRIGAÇÕES, ASSINALE A ASSERTIVA CORRETA. 
a) O terceiro não interessado, ao pagar a dívida emseu próprio nome, se sub-roga nos direitos do credor. 
b) A consignação em pagamento somente admite a via judicial. 
c) Admite-se a compensação legal de dívidas não vencidas. 
D) EM NOSSO ORDENAMENTO LEGAL, A NOVAÇÃO NÃO SE PRESUME. 
21. A NOVAÇÃO OCORRE QUANDO: 
a) o credor consente em receber prestação diversa da que lhe é devida, com o intuito de extinguir a obrigação. 
 B) UM NOVO DEVEDOR SUCEDE AO ANTIGO, FICANDO ESTE ÚLTIMO QUITE COM O CREDOR. 
 c) se confundem em uma mesma pessoa as qualidades de credor e devedor. 
 d) duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, de dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis, extinguindo-se as obrigações, até onde puderem ser abatidas
22. A PESSOA OBRIGADA PO R DOIS OU MAIS DÉBITOS DA MESMA NATU REZA, A UM SÓ C REDOR, TEM O DIREITO DEINDICAR A QUAL DELES OFERECE PAGAMENTO, S E TODOS FOREM LÍQUIDOS E VENCIDOS. ESSA FORMA D E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES É CONHECIDA POR: 
a) dação em pagamento. b) remissão de dívida. 
c) transação. D) IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO. 
23. QUANDO O DEVEDOR CONTRAI COM O CREDOR NOVA DÍVIDA, PARA EXTINGUIR E SUBSTITUIR A ANTERIOR, O NEGÓCIO JURÍDICO É DENOMINADO: 
 
 a) compensação. b) transação. C) NOVAÇÃO. d) cessão.
24. QUANTO À COMPENSAÇÃO PODE-SE AFIRMAR, EXCETO: 
a) Se duas ou mais pessoas forem ao m esmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se até onde se compensarem. 
B) A COMPENSAÇÃO EFETUA-SE ENTRE DÍVIDAS LÍQUIDAS, VENCIDAS OU NÃO, E DE COISAS INFUNGÍVEIS. 
c) O devedor só pode compensar com o credor o que este lhe dever, mas o fiador pode compensar sua dívida com a de seu credor ao afiançado. 
d) Não haverá compensação, quando credor e devedor por mútuo acordo a excluírem. 
25. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA. 
a) A transação interpreta-se restritivamente, e por ela se transmitem, declaram e reconhecem direitos. 
B) A TRANSAÇÃO PRODUZ ENTRE AS PARTES O EFEITO DE COISA JULGADA, E SÓ SE RESCINDE POR DOLO, VIOLÊNCIA, OU ERRO ESSENCIAL QUANTO À PESSOA OU COISA CONTROVERSA. 
c) A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas ou não, e de coisas infungíveis. 
d) As dívidas fiscais da União, dos Estados e dos Municípios não podem ser objeto de compensação, mesmo nos casos de encontro e Neri a administração e o devedor, autorizados nas leis e regulamentos da Fazenda. 
26. QUANTO AO PAGAMENTO É FALSO AFIRMAR QUE: 
 A) O TERCEIRO NÃO INTERESSADO, QUE PAGA A DÍVIDA EM SEU PRÓPRIO NOME, TEM DIREITO A REEMBOLSAR -SE DO QUE PAGAR, SUB-ROGANDO-SE NOS DIREITOS DO CREDOR. 
b) qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá -la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. 
c) considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, exceto se as circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante. 
d) o de vedor, que paga, tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto lhe não for dada. 
27. ASSINALE A ALTERNATIVA FALSA, NO QUE DIZ RESPEITO À NOVAÇÃO. 
 a) Dá-se novação quando o de vedor contrai com o credor n ova dívida, para extinguir e substituir a anterior. 
b) Dá-se novação quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor. 
c) Dá-se n ovação quando, em virtude e de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este. 
D) A NOVAÇÃO MANTÉM OS ACESSÓRIOS DA DÍVIDA NOVADA, INDEPENDENTE DE ESTIPULAÇÃO PELAS PARTES. 
28. SOBRE DAÇÃO EM PAGAMENTO, ASSINALE A ALTERNATIVA FALSA. 
 a) O credor pode consentir em receber coisa que não seja dinheiro, em substituição da prestação que lhe era devida. 
b) DETERMINADO O PREÇO DA COIS A DADA EM PA GAMENTO, AS RELAÇÕES ENTRE AS PARTES REGULAR -SE -ÃO PELAS NORMAS DO CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. 
c) Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão. 
d) Se o c redor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer -se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada. 
29."Purgação da mora é um ato espontâneo do contratante moroso, que visa remediar a situação a que deu causa, evitando os efeitos dela decorrentes, reconduzindo a obrigação à norm habilidade". A propósito da mora, é incorreto afirmar que: (MP/MG 1999) 
A) SE A MORA É DO CREDOR, ESTE PODE PURGÁ-LA, DISPONDO-SE A RECEBER O PAGAMENTO, ACRESCIDO DA IMPORTÂNCIA DOS PREJUÍZOS QUE SOFREU ATÉ O DIA DA QUITAÇÃO; 
b) Se a obrigação é positiva e líquida, contraída a termo certo, a mora decorrerá do simples vencimento do prazo; 
c) Se a obrigação é positiva e líquida, contraída sem prazo determinado, a mora só se verificará após decorrido o prazo fixado através de notificação, interpelação ou protesto; 
d) Se a obrigação é negativa, o devedor estará em mora desde o dia em que executar o ato a cuja abstenção se obrigara; 
e) Se a obrigação foi contraída por devedores solidários, todos eles são responsáveis pelos juros de mora, mesmo que a ação tenha sido proposta apenas contra um deles.
30. O DEVEDOR QUE NÃO EFETUAR O PAGAMENTO NO TEMPO, LUGAR E FORMA CONVENCIONADOS, SE ACHA EM MOR A, CONFORME ESTABELECE O ART. 955 DO CÓDIGO CIVIL. CONSIDERANDO-SE A TEORIA DA MORA NO DIREITO CIVIL BRASILEIRO (EXAME II OAB/DF 2001): 
a) Apresenta-se harmônica com a norma a afirmação de que inexiste mora do credor, porque a mora ex persona somente se constitui quando o devedor deixa de adimplir a obrigação no tempo e condições que a lei estabelece. 
b) A mora é sempre contratual.
 c) A mora é sempre extracontratual. 
D) NA MORA EX RE, O DEVEDOR É INCURSO PELA SIMPLES FALTA DE CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO, POSITIVA E LÍQUIDA, INDEPENDENTEMENTE DE PROVOCAÇÃO DO CREDOR
 
31. NAS OBRIGAÇÕES NEGATIVAS, O DEVEDOR É CONSIDERADO INADIMPLENTE A PARTIR: 
a) De sua constituição em mora pelo credor. b) De sua citação. 
C) DA PRÁTICA DO ATO DE QUE DEVERIA SE ABSTER. d) Do ajuizamento da ação pelo credor. 
 
32. RELATIVAMENTE À MORA, ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA (OAB PR MARÇO 2003): 
a) nas obrigações de abstenção, o devedor incorre em mora ao praticar o ato de que devia abster-se, independentemente de interpelação; 
b) Para que exista mora, é necessário que ocorra o retardamento culposo no cumprimento de obrigação possível de ser realizada, por parte do devedor; 
c) Não constitui mora, mas inadimplemento absoluto, o fato de, por causa da mora, a prestação se tornar inútil ao credor, inviabilizando o cumprimento tardio da obrigação; 
D) A CONSTITUIÇÃO EM MORA É ESSENCIAL NAS OBRIGAÇÕES PROVENIENTES DE ATO ILÍCITO. 
33. ASSINALE A ALTERNATIVA FALSA: 
a) Se devido à mora a prestação se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá -la e exigir perdas e danos. 
b) Se não houver fato ou omissão imputável ao devedor, este não incorre em mora. 
c) Se não houver termo, para se constituir em mora o devedor, deve o credor interpelá-lo. 
D) N.D.A. 
34. QUANTO ÀS OBRIGAÇÕES, ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA. 
 
a) Nas obrigações alternativas, a escolha da prestação cabe ao devedor se outra coisa não se estipulou. 
b) A cláusula penal pode ser estipulada conjuntamente com a obrigação ou em ato posterior. 
c) Na solidariedade passiva, a obrigação pode ser pura e simples para um dos codevedores, e condicional para o outro. 
D) SE, HAVENDO DOIS OU MAIS DEVEDORES, A PRESTAÇÃO FOR DIVISÍVEL, CADA UM RESPONDERÁ PELA DÍVIDA TODA. 
35. "DESPESAS CONDOMINIAIS. DÉBITO CONFESSADO PELA CONDÔMINA QUE, NO ENTANTO, QUER VÊ-LO COMPENSADO COM CRÉDITO QUE DIZ TER, RELATIVO A INFILTRAÇÕESEM SUA UNIDADE AUTÔNOMA, POR CUJA REPARAÇÃO SERIA RESPONSÁVEL O CONDOMÍNIO. PRETENSÃO REPELIDA, PORQUANTO NÃO SE ACHAM PRESENTES OS REQUISITOS OBJETIVOS DA COMPENSAÇÃO. A COMPENSAÇÃO PRETENDIDA PELA CONDÔMINA NÃO FOI OSSÍVEL POR QUE:
 
a) não havia conexão entre os valores compensáveis e os créditos, embora fossem eles da mesma natureza e espécie, pois eram de valores diferentes. 
b) os créditos não eram da mesma natureza e espécie e os valores cuja compensação se pretendia não eram equivalentes, requisito este, indispensável para caracterizar a compensação. 
C) NÃO SE PODE COMPENSAR O CRÉDITO LIQUIDO, CERTO E VENCIDO DO CONDOMÍNIO CONTRA A CONDÔMINA, COM O CRÉDITO ILÍQUIDO E INCERTO QUE A CONDÔMINA ALEGAVA TER CONTRA O CONDOMÍNIO. (VOCÊ ACERTOU) 
d) elegeu a condômina a via imprópria para arguir a extinção de sua obrigação, uma vez que na hipótese versada no Acórdão, a imputação do pagamento era a figura que melhor se prestaria à defesa por ela apresentada.
36. A DEVE A B R$ 50.000,00. C, AMIGO DE A, SABENDO DO DÉBITO, PEDE AO CREDOR QUE LIBERE A, POIS ELE, C, PASSARÁ A SER O NOVO DEVEDOR. A HIPÓTESE CONFIGURA NOVAÇÃO: 
a) subjetiva passiva por delegação. b) objetiva. C) SUBJETIVA PASSIVA POR EXPROMISSÃO. d) subjetiva ativa.
A NOVAÇÃO SUBJETIVA PASSIVA É AQUELA NA QUAL O DEVEDOR É SUBSTITUÍDO (NO CASO DA QUESTÃO, O DEVEDOR "A" É SUBSTITUÍDO PELO AMIGO, DEVEDOR "C"). EXPROMISSÃO É A SUBSTITUIÇÃO DO DEVEDOR À REVELIA DESTE, POR ACORDO DE VONTADES ENTRE O CREDOR E O TERCEIRO QUE ASSUMIRÁ A POSIÇÃO DE DEVEDOR (ART. 62/CC). 
NOVAÇÃO SUBJETIVA PASSIVA POR DELEGAÇÃO É AQUELA NA QUAL O DEVEDOR CONSENTE EM SER SUBSTITUÍDO POR OUTREM (ART. 360, II, DO CC). NOVAÇÃO OBJETIVA É AQUELA QUE SE REFERE A SUBSTITUIÇÃO DO OBJETO DA PRESTAÇÃO, E ESTÁ PREVISTA NO ART. 360, I DO CC. AO CONTRÁRIO, A NOVAÇÃO SUBJETIVA É AQUELA QUE SE REFERE A SUBSTITUIÇÃO DO DEVEDOR (ART. 360, II DO CC - SUBJETIVA PASSIVA) OU DO CREDOR (ART 360, II DO CC - SUBJETIVA ATIVA). 
37.MARQUE AS ALTERNATIVAS INCORRETAS: (OAB/MS 70º EXAME) 
I - A formalização de uma cláusula, condição, ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, afetará a posição dos outros devedores solidários; 
II - O credor não pode renunciar a solidariedade em favor de um, alguns, ou todos os devedores; 
III - O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal; 
IV - Sendo presumida a culpa, a sua ausência não exonera de responsabilidade o inadimplente, salvo se for feita a prova da ocorrência do caso fortuito ou força maior. 
a) As alternativas “I” e “III” estão incorretas; 
b) As alternativas “II” e “IV” estão incorretas; 
C) AS ALTERNATIVAS “I” E “II” ESTÃO INCORRETAS; 
d) As alternativas “III” e “IV” estão incorretas. 
38.SOBRE A CLÁUSULA PENAL É CORRETO AFIRMAR QUE (72º EXAME OAB/MS): 
a) O valor da cominação imposta pode exceder ao da obrigação principal; 
b) A cláusula penal só poderá se referir a inexecução completa da obrigação; 
c) A cláusula penal só poderá ser estipulada conjuntamente com a obrigação; 
D) TODAS AS ALTERNATIVAS SÃO FALSAS. 
39. ASSINALE A OPÇÃO CERTA (EXAME DE ORDEM /2002 DF): 
a) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa não se estipulou. 
b) A solidariedade resulta de lei ou da vontade das partes, se presumindo nas obrigações alternativas. 
C) A CLÁUSULA PENAL, ESTIPULADA CONJUNTAMENTE COM A OBRIGAÇÃO OU EM ATO POSTERIOR, PODE REFERIR-SE À INEXECUÇÃO COMPLETA DA OBRIGAÇÃO, À DE ALGUMA CLÁUSULA ESPECIAL OU SIMPLESMENTE À MORA. 
d) Nas obrigações negativas, o devedor fica constituído em mora na data em que for notificado que não deveria ter praticado o ato. 
40. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: (OAB/PE EXAME 128) 
a) As obrigações de não fazer apresentam-se, às vezes, com o caráter de sucessivas,impondo ao devedor abster-se de um ato em todas as ocasiões em que o teria de cumprir e o podia cumprir segundo o direito comum; 
B) NA OBRIGAÇÃO COM CLÁUSULA PENAL O DEVEDOR NÃO PODE CONSTRANGER O CREDOR A RECEBER EM VEZ DO OBJETO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL O MONTANTE DA PENA; 
c) havendo solidariedade entre os devedores, demandado um deles, poderá este alegar, em sua defesa, o benefício da divisão, isto é, a necessidade de serem todos os codevedores demandados, para juntos se defenderem, sendo também juntos condenados ou absolvidos; 
d) N.d.a. 
41.QUANTO À CLAUSULA PENAL, É INCORRETO DIZER QUE 
a) pode se referir à inexecução de alguma cláusula especial. 
B) DEVERÁ SEMPRE SER ESTIPULADA CONJUNTAMENTE COM A OBRIGAÇÃO, NÃO SE ADMITINDO ESTIPULAÇÃO POSTERIOR. 
c) não pode impor cominação de valor superior ao da obrigação principal. 
d) a pena estipulada para o caso de inadimplemento poderá ser proporcionalmente reduzida pelo juiz quando se cumprir em parte a obrigação. 
42.REINALDO COMPROMETE-SE COM JOAQUIM A CONSTRUIR-LHE UMA PISCINA OU A PAGAR-LHE QUANTIA EQUIVALENTE AO SEU VALOR, LIBERANDO-SE DO VÍNCULO OBRIGACIONAL SE REALIZAR UMA DESSAS PRESTAÇÕES. TRATA-SE DE OBRIGAÇÃO: 
a) cumulativa. b) facultativa C) ALTERNATIVA. d)conjuntiva.
43.QUANTO À SOLIDARIEDADE PODE-SE AFIRMAR, EXCETO: 
 a) a solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. 
 b) impossibilitando-se de se cumprir prestação por culpa de apenas um dos devedores solidários, todos devem pagar o equivalente a prestação, mas as perdas e danos deve ser suportada apenas pelo culpado.
 c) na solidariedade passiva, o credor pode renunciar a solidariedade em favor de um, alguns, ou todos os devedores.
 D) A SOLIDARIEDADE É SEMPRE PRESUMIDA NO DIREITO BRASILEIRO.
44.QUANTO ÀS OBRIGAÇÕES É FALSO AFIRMAR QUE: 
a) se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á, tal qual se ache, o credor, sem direito a indenização. 
B) A COISA INCERTA SERÁ INDICADA, SEMPRE, PELO GÊNERO, QUANTIDADE E QUALIDADE. 
c) na obrigação de fazer, o credor, em determinada hipótese, pode executar ou mandar executar o fato, sem autorização judicial, sendo depois ressarcido. 
d) se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
45. QUANDO O DEVEDOR CONTRAI COM O CREDOR NOVA DÍVIDA, PARA EXTINGUIR E SUBSTITUIR A ANTERIOR, O NEGÓCIO JURÍDICO É DENOMINADO: 
a) compensação. b) transação. C) NOVAÇÃO. d) cessão. Questão de prova
46.SOBRE DAÇÃO EM PAGAMENTO, ASSINALE A ALTERNATIVA FALSA. 
 
a) O credor pode consentir em receber coisa que não seja dinheiro, em substituição da prestação que lhe era devida. 
B) DETERMINADO O PREÇO DA COISA DADA EM PAGAMENTO, AS RELAÇÕES ENTRE AS PARTES REGULAR-SE-ÃO PELAS NORMAS DO CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. 
c) Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão. 
d) Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada. 
47. A CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA TERÁ EFICÁCIA EM CONTRATOS DE ADESÃO DESDE QUE: PROVA.
a) o árbitro seja desde logo escolhido e indicado pelo aderente, constando o seu nome e a sua qualificação do texto da cláusula. 
b) a cláusula imponha, pelo menos, três árbitros, dois indicados pelas partes e um terceiro, desempatador, escolhido de comum acordo pelas partes. (Sua resposta) 
c) a cláusula, em negrito, basta para que se determine a homologação judicial do árbitro escolhido. 
D) A CLÁUSULA DETERMINE A INICIATIVA DA ARBITRAGEM AO ADERENTE
48. ASSINALE A ALTERNATIVA FALSA, NO QUE DIZ RESPEITO À NOVAÇÃO. PROVA	
 
a) Dá-se novação quando o devedor contrai com o credor nova dívida, para extinguir e substituir a anterior.
b) Dá-se novação quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor.
c) Dá-se novação quando, em virtude de obrigaçãonova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.
D) A NOVAÇÃO MANTÉM OS ACESSÓRIOS DA DÍVIDA NOVADA, INDEPENDENTE DE ESTIPULAÇÃO PELAS PARTES. (Você acertou)
49. QUANTO ÀS OBRIGAÇÕES, ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA. PROVA 
a) Nas obrigações alternativas, a escolha da prestação cabe ao devedor se outra coisa não se estipulou.
b) A cláusula penal pode ser estipulada conjuntamente com a obrigação ou em ato posterior.
c) Na solidariedade passiva, a obrigação pode ser pura e simples para um dos codevedores, e condicional para o outro.
D) SE, HAVENDO DOIS OU MAIS DEVEDORES, A PRESTAÇÃO FOR DIVISÍVEL, CADA UM RESPONDERÁ PELA DÍVIDA TODA. 
50. CONSIDERE QUE DETERMINADA PESSOA TENHA REUNIDO AS QUALIDADES OPOSTAS DE CREDOR E DEVEDOR DA OBRIGAÇÃO, TENDO, COM ISSO, DESAPARECIDO A PLURALIDADE DE SITUAÇÕES JURÍDICAS REFERENTES À DÍVIDA. ESSA SITUAÇÃO CONFIGURA A MODALIDADE DE PAGAMENTO DENOMINAD:
 a) remissão. 
 b) assunção de dívida. 
 c) sub-rogação.
 d) compensação. 
 E) CONFUSÃO.
51. NO QUE TANGE AO TEMA DO ADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES, TEM-SE QUE PARA A SUA VALIDADE E FORMALIZAÇÃO: PROVA
A.a pessoa que se beneficia com o cumprimento da obrigação não precisa presenciar o ato, assim como pode deixar de ser representada quando da formalização.
B.É NECESSÁRIA A EXISTÊNCIA DE UM VÍNCULO OBRIGACIONAL.
C.não é absolutamente necessária a demonstração da intenção do obrigado no sentido de provar que quer cumprir a obrigação.
D.o cumprimento da obrigação por parte do obrigado não depende necessariamente da concordância do credor.
E.a pessoa que cumpre a obrigação não precisa estar presente ou fazer-se representar no ato da formalização, sendo dispensável tal providência.
52. SOBRE A TEORIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES, É CORRETO AFIRMAR:
A.Quando uma obrigação indivisível se converte em perdas e danos, ela se torna uma obrigação divisível. Pelo equivalente em dinheiro devido em razão do inadimplemento respondem todos os devedores, assim como pelas perdas e danos. No entanto, os devedores que não deram causa à impossibilidade da prestação podem reaver do culpado o que pagaram ao credor.
B.OCORRENDO A CHAMADA NOVAÇÃO SUBJETIVA POR EXPROMISSÃO, MESMO SENDO O NOVO DEVEDOR INSOLVENTE, NÃO TEM O CREDOR AÇÃO REGRESSIVA CONTRA O PRIMEIRO DEVEDOR.
C.A cessão de crédito é um negócio jurídico bilateral pelo qual o credor transfere a outrem seus direitos na relação obrigacional, responsabilizando-se não só pela existência da dívida como pela solvência do cedido, por força de lei.
D.Não pode ser considerado em mora o credor que não quiser receber o pagamento no lugar estabelecido contratualmente, mesmo que o devedor comprove que o pagamento se faz reiteradamente em outro lugar.
E.Nas obrigações alternativas, caso uma das prestações torne-se inexequível antes da concentração, sem culpa do devedor, este poderá escolher entre adimplir com a prestação restante ou pagar em dinheiro o valor daquela que pereceu.
53. ANALISANDO-SE OS PRINCÍPIOS INERENTES À TEORIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES, NA HIPÓTESE DE INADIMPLEMENTO PARCIAL DE UMA OBRIGAÇÃO COM DATA CERTA, A CONSTITUIÇÃO EM MORA DO DEVEDOR: PROVA QUESTÃO 13.
A. depende de notificação publicada na Imprensa Oficial.
B. INDEPENDE DE QUALQUER ESPÉCIE DE NOTIFICAÇÃO.
C. deve ser ultimada por notificação cartorária.
D. será possível somente pela via judicial, através de citação ou intimação vali
 E não será possível, pois a inércia das partes gera a prorrogação do prazo por tempo indeterminado
54. QUESTÃO 9. SEGUNDO O CODIGO CIVIL A VENDA A CONTENTO ESTÁ SUBMETIDO A CONDIÇÃO DENOMINADA
A. ALTERNATIVA B. SUSPENSIVA C. SUCESSIVA
D. RESOLUTIVA E. IMPERFEITA.
55. QUEM CUMPRIR, SEM O SABER OBRIGAÇÃO JUDICIALMENTE INEXIGÍVEL:
A. NÃO TEM DIREITO À REPETIÇÃO
B. TEM DIREITO A AÇÃO REGRESSIVA
C. TEM DIREITO DE SER ESTITUIDO
D. RESTITUIDO MAIS PERDAS E DEANOS
E. DEVE PROVAR TER CUMPRIDO POR ERRO, PORTANTO, DE BOA FÉ.
56.NO TOCANTE A DAR COISA CERTA OU INCERTA É CORRETO AFIRMAR QUE:
A. OS FRUTOS PERCEBIDOS SÃO DO CREDOR CABENDO AO DEVEDOR OS PENDENTES (F) 
B. A OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA, EM REGRA, NÃO ABRANGE OS SEUS ACESSORIOS...(F)
C. ATÉ A TRADIÇÃO PERTENCE AO DEVEDOR A COISA, COM SEUS MELHORAMENTOS...(V) art.237
D. DETERIORADA A COISA NÃO SENDO O DEVEDOR CULPADO, NÃO PODERÁ O CREDOR RESOLVER A OBRIOGAÇÃO. (F).
57. SOBRE DAÇÃO EM PAGAMENTO, É FALSO:
A. SE O CREDOR FOR EVICTO DA COISA RECEBIDA EM PAGAMENTO, RRESTABELERCER-SE-Á A OBRIGAÇÃO
B. DETERMINADO O PREÇO DADO DA COISA EM PAGAMENTO..SERÃO REGULADAS PELAS NORMAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL( FALSO) CONTRATO DE COMPRA E VENDA SERIA O CORRETO.
C. SE O TITULO FOR DE CRÉDITO... DADA EM PAGAMENTO, A TRANFERENCIA IMPORTARÁ EM CESSÃO.
D. O CREDOR PODE CONSENTIR EM RECEBER COISA DIVERSA DO QUE ERA DEVIDA.
58. O TÍTULO DE CRÉDITO PODERÁ SER EMITIDO
 A. apenas em papel, sendo vedada sua emissão eletrônica, porque inviabiliza sua circulação.
B. eletronicamente, desde que seja arquivado seu equivalente em papel pelo emitente.
C. a partir de caracteres em computador ou meio técnico equivalente, por pessoas físicas ou jurídicas, independentemente de constar da escrituração do emitente, quando forem meramente formais e não causais
D. a partir de caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e desde que conste da escrituração do emitente, observados requisitos mínimos estabelecidos em lei. 
E. Em papel ou eletronicamente, sem exigência de qualquer outro requisito, exceto o valor pelo qual deve ser pago.
59. A TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL, ADOTADA EM ALGUNS JULGADOS, SUSTENTA QUE
A. o cumprimento parcial de um contrato impede sua resolução em qualquer circunstância, porque a lei exige a preservação do contrato.
B. a prestação imperfeita, mas significativa de adimplemento substancial da obrigação, por parte do devedor, autoriza apenas a resolução do contrato, mas sem a composição de perdas e danos.
C. o adimplemento substancial de um contrato, por parte do devedor, livra-o das consequências da mora, no tocante à parte não cumprida, por ser de menor valor.
D. independentemente da extensão da parte da obrigação cumprida pelo devedor, manifestando este a intenção de cumprir o restante do contrato e dando garantia, o credor não pode pedir a sua rescisão.
E. A prestação imperfeita, mas significativa de adimplemento substancial da obrigação, por parte do devedor, autoriza a composição de indenização, mas não a resolução do contrato.
60. Paulo e Marcelo celebraram contrato por meio do qual Marcelo, notório artista, contraiu obrigação intuitu personae de restaurar um quadro de grande valor artístico, devendo receber, para tanto, vultosa contraprestação pecuniária. Com referência à situação hipotética acima apresentada, julgue os itens subsequentes. Caso Marcelo se recuse a realizar a restauração contratada, Paulo poderá requerer a conversão da obrigação em indenização por perdas e danos, sem prejuízo de eventuais astreintes.
CORRETO. ERRADO.

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