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APS SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Direito
Paulo Roberto de Matos Assunção
Renata Aparecida da Silva Santos
Susy Ellen Barbosa
Vivian Fileto Teixeira
A SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO.
SÃO PAULO - SP
2017
PAULO ROBERTO DE MATOS ASSUNÇÃO
RENATA APARECIDA DA SILVA SANTOS
SUSY ELLEN BARBOSA
VIVIAN FILETO TEIXEIRA
	PARECER JURÍDICO: A SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
 SOBRE O PRIVADO.
Trabalho apresentado à Universidade Paulista como requisito para obtenção de nota referente à disciplina de Atividade Prática Supervisionada do curso de Direito.
Orientadora: Prof.ª Cristina Barbosa
SÃO PAULO - SP
2017
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa discutir sobre o tema da SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO, a qual determinada servidora tem pedido de transferência denegada diante da primazia da Administração Pública em zelar e ser praticante de suas decisões frente o interesse do Estado.
Deste modo, o presente trabalho demostra o efetivo interesse do Estado quanto ao servidor que esta subordinada as suas normas, tanto civilmente quanto na esfera administrativa.
No mais, o servidor ao ser ocupante de cargo público, terá seu direito de remoção garantido se a este for interesse do Estado, do contrario, o servidor público deverá intrinsecamente obedecer às normas pertinentes ao serviço público.
Do mesmo modo, o trabalho tem fundamentação em leis, doutrinas e jurisprudências que versam em concordância da decisão proferida e analisada ao caso.
Assim, a estrutura do trabalho primeiramente considera a necessidade do julgador indeferir ao pedido de remoção frente à indisponibilidade de vaga para o cargo pretendido pelos apelantes, segundo o significado do que é o parecer jurídico, como é a sua elaboração e a sua importância, finalizando com a apresentação de parecer frente ao caso apresentado e nossa opinião com relação ao julgado proferido pelo Nobre Magistrado Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira.
CONSIDERAÇÕES
Consideramos que o presente trabalho, sobre o julgamento do processo nº 6637620114058200, proferido pelo Nobre Magistrado Sr. Dr. Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira em que foi indeferida a transferência de uma servidora para outro Estado, está totalmente fundamentado sobre a primazia e a supremacia do interesse público.
No caso em tela, o julgamento foi harmônico quanto ao caso apresentado, uma vez que a Administração Pública, somente poderá fazer aquilo que a lei a estabelecer.
Em que pese às alegações, os apelados tinham plena consciência das normas legais quanto ao cargo que lhes foram ocupados, sendo assim, ao momento em que contraíram o matrimonio, ambos já estavam sob o ensejo do interesse público do Estado, subordinados, entretanto as decisões da Administração Pública.
Ocorre que tal decisão não poderia ser contrária, sendo que a Administração Pública deve agir em as suas decisões garantindo o interesse público, e desta forma, os servidores estavam lotados em Estados diferentes, requerendo transferência do momento em que não era do interesse público a transferência dos servidores. 
Sendo assim, entendemos que um dos apelados com o intuito de ficar próximo de seu cônjuge poderá solicitar a exoneração do cargo. A exoneração a pedido do servidor é a manifestação unilateral e expressa de vontade do servidor em deixar de ocupar o cargo na instituição.
No mais, com o pedido de exoneração o apelado poderá exercer plenamente o seu dever perante a família, que foi constituída após posse do cargo, onde inclusive está apito em almejar novo cargo. 
O QUE É PARECER JURÍDICO?[1: Conceito elaborado quanto ao site: https://www.cursocei.com/orientacoes-para-elaboracao-de-parecer-juridico/ e http://www.megajuridico.com/como-elaborar-um-parecer-juridico/]
Parecer jurídico é documento por meio do qual o Advogado consultivo presta assessoramento técnico que versa sobre opiniões técnicas jurídicas acerca de determinado assunto a qual lhe foi solicitado.
Entretanto, o parecer jurídico não exige forma específica obrigatória para ser elaborado, permite-se somente que seja atinente a algumas peculiaridades, entre elas: a fundamentação legal, doutrinária e jurisprudencial.
Destarte, o Advogado ao expor sua opinião deve utilizar-se exclusivamente do raciocínio jurídico de questionamentos formulados com fundamentação legal, jurisprudencial e conceitos de doutrinadores consolidados no meio jurídico.
Porém, aquele que solicita parecer jurídico não está obrigado e vinculado quanto a sua decisão, servindo este apenas para auxilio quanto à decisão questionada.
Sendo assim, expomos no presente trabalho parecer técnico que versa sobre a supremacia do interesse público sobre o privado com referência ao julgamento de pedido de transferência de servidora já ocupante de cargo público que solicitação em razão de matrimonio, transferência para que esta possa acompanhar servidor lotado em administração diversa da sua.
Assim, apresentamos a universidade paulista, parecer jurídico que versa sobre a supremacia do interesse público sobre o privado, concordando com a decisão no Magistrado que proferiu Acórdão denegatório a transferência de lotação.
 PARECER JURÍDÍCO: SOBRE A SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO
PROCESSO Nº: 6637620114058200
ÓRGÃO JULGADOR: TRF 5ª região
PUBLICAÇÃO: 04/07/2013
JULGAMENTO: 02/07/2013
INTERESSADO: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA
 DO RELATÓRIO
Trata-se de processo encaminhado pela servidora pública ocupante do cargo de professora assistente da Universidade Federal da Paraíba, solicitando sua remoção para a Universidade de São Paulo, no intuito de acompanhar seu cônjuge. A apelada descreve conforme se observa dos documentos acostados aos autos, ser civilmente casada desde 29.09.2010 e é professora da UFPB do departamento de física, desde 08.08.2008, sendo esta, lotada na Paraíba. Ao passo que seu cônjuge tomou posse no cargo efetivo na polícia federal, antes de contrair matrimonio, sendo lotado inicialmente no Pará e depois em São Paulo em 05.11.2010, onde se encontra até então nesta cidade. Primeiramente saliento o fato que quando a autora tomou posse na UFPB já residia em cidade adversa de seu cônjuge, e ambos tinham plena ciência de suas obrigações, direitos e deveres profissionais como servidores públicos, onde cabiam-lhe total conhecimento das normas que regem a Administração Pública e ao princípio da Supremacia do Interesse Público, precedentes do STJ. No que pertine à necessidade e união da família, constato que não se fez valer ao contraírem matrimonio, suas posições mediante seus cargos públicos ressaltando o fato e se baseando no preceito constitucional determinando especial proteção à família (art226); porém ao se submeterem às regras do certame, a apelada assume conscientemente os riscos de separar sua família. Quanto ao princípio constitucional, presente no artigo 226, refere que a família é a base da sociedade, detendo especial proteção do Estado. Vejamos, o interesse da Administração Pública está diametralmente oposto ao da apelada, pois as universidades possuem quadros de pessoal distintos, o que afastaria, conforme previsão legal, o intuito da remoção. Versam os presentes autos, o indeferimento ao processo do pedido de remoção da apelada, proferida pelo Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira, que determinou, “in limine”, por entender, que a permanência da autora agravada no certame, infere-se que a situação da apelada se aproximaria da alínea a, do inciso II do parágrafo único, art.36, da Lei 8.112/90, sendo certo que a remoção é garantida ao servidor se este for deslocado, a pedido, critério e interesse da Administração Pública.
Conclui-se juridicamente, pelo indeferimento da remoção, considerando: que a autora era plenamente ciente que antes de contraírem o matrimonio estes residiam em localidades diferentes,prevalecendo o interesse público da administração sobre o privado.
È o relatório.
 DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Em consonância ao entendimento do desembargador, sabemos que o interesse público coloca-se como princípio de observância obrigatória pela Administração Pública.
A Lei nº 9.784/99 é clara ao dizer que a Administração Pública deve zelar pelo interesse público. Vejamos:[2: Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm regula o processo administrativo no âmbito da administração pública.]
Lei 9.784/99 – Art. 22, caput Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
Este princípio esta presente tanto no momento da elaboração da lei, quanto em detrimento do poder diretivo de sua execução em concreto. Uma das distinções entre o direito privado e o direito público, é que há prevalência de normas que restringe sobre o interesse privado, o interesse público.
A lei que se infere na situação “in casu” é que o interesse público sobre o privado deve prevalecer neste sentido na Lei 8.112/90, é assegurado ao servidor, o seu pedido de remoção se este atender ao pedido ou critério da própria administração pública, haja vista que o agente ao ingressar em cargo público se submete às regras do certame. [3: 3 Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1990 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da união, das autarquias e das fundações públicas federais.]
Lei 8.112/90 – Artigo 36 - Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: 
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; 
Inciso II - a pedido, a critério da Administração;
De sorte, que a primazia do interesse público sobre o privado é inerente à atuação estatal, e domina-a na medida em que a existência do Estado justifica-se pela busca do interesse em geral, decorre do Estado o princípio da indisponibilidade do interesse público, onde a administração pública, NÃO PODE DISPOR DESSE INTERESSE GERAL em renunciar poderes que a lei lhe deu em tutela, haja vista que a administração pública não é titular do interesse público, cujo principal titular, é somente o Estado, sendo assim, somente mediante lei poderá a administração autorizar a disponibilidade ou a renúncia.
Para o doutrinador Hely Lopes Meirelles, o [4: Meirelles, Hely Lopes – Editora Malheiros – 27ª ed. 2002, p.99 e 100.]
“Princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é princípio geral de Direito inerente a qualquer sociedade; é a própria condição de sua existência. Assim não se radica em dispositivo específico algum da constituição, ainda que inúmeros aludam ou impliquem manifestações concretas dele, como, por exemplo, os princípios da função social da propriedade, da defesa do consumidor ou do meio ambiente (art.170, III V e VI) ou tantos outros, afinal o princípio em causa é um pressuposto lógico do convívio social”.
Da mesma sorte, o entendimento consolidado entre os doutrinadores são inspirados e vincula a autoridade administrativa em toda a sua atuação, Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a supremacia do interesse público,[5: Di Pietro, Maria Sylvia Zanella – Editora Atlas – 26ª ed. 2013, p. 65 e 68.]
“está presente tanto no momento da elaboração da lei, como no momento da sua execução em concreto pela Administração Pública, fazendo distinções entre o direito privado e o direito público, que leva em conta o interesse que se tem em vista proteger; já que o direito privado contém normas de interesse individual e o direito público, normas de interesse público. Precisamente por não poder dispor os interesses públicos cuja guarda lhes é atribuída por lei, os poderes atribuídos à Administração têm o caráter de PODER-DEVER; são poderes que ela não pode deixar de exercer, sob pena de responsabilização.”
Assim, a os nossos tribunais tem se posicionado em concordância com os doutrinadores que decidem unânimamente que os interesses da Administração Pública devem ser em primazia ao interesse público, como mostra o julgamento abaixo:
Processo APL 30043702620138260483 SP 3004370-26.2013.8.26.0483- Orgão Julgador 5ª Câmara de Direito Público - Publicação 06/07/2015 Julgamento 29 de Junho de 2015 - Relator Nogueira Diefenthaler - Ementa APELAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. TRANSFERÊNCIA. REMOÇÃO EM RAZÃO DO CONJUGE. INTERESSE PARTICULAR QUE DEVE ESTAR EM CONSONÂNCIA COM O INTERESSE PÚBLICO. 1. Ato de indeferimento do pedido de remoção em razão de união conjugal decorre do poder discricionário da Administração Pública. 2. Prevalência do interesse público sobre o interesse particular. Incidência do disposto no artigo 130 da Constituição paulista, dos artigos 234 e 235 da Lei estadual nº 10.261/68 e do artigo 37 da Constituição Federal de 1.988. Recurso desprovido.[6: Consulta de jurisprudência no site: JUSBRASIL https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=SERVIDOR+P%C3%9ABLICO.+TRANSFER%C3%8ANCIA ]
Celso Bandeira de Mello, ao conceituar a supremacia do interesse público sobre o privado, reconhece que,
“deve haver a superioridade do interesse público da coletividade, firmando a prevalência dele sobre o particular como condição de posição privilegiada do órgão encarregado de zelas pelo interesse público e de exprimi-lo nas relações com os particulares e a posição de supremacia do órgão nas mesmas relações; Significa dizer que o Pode Público se encontra em situação de autoridade, de comando em relação aos particulares, que exerce “função administrativa” está adscrito a satisfazer interesses públicos a coletividade; assim os desejos secundários não são atendíveis senão quando coincidirem com os interesses primários.”
È evidente que dentre os pedidos de remoção efetivados pelos servidores, a jurisprudência tem entendido que por não haver interesse público sobre o fato a ser analisado, a Administração Pública tem o poder-dever de agir conforme o estabelecido entre a norma de preceito legal o dever de agir conforme a norma a impõe, e neste sentido o julgado abaixo esclarece a denegação do pedido de remoção a servidora em razão de matrimônio, vejamos:
Processo APL 10387458220148260053 SP 1038745-82.2014.8.26.0053 Órgão Julgador 8ª Câmara de Direito Público Publicação 26/03/2015 Julgamento 25 de Março de 2015 - Relator Ponte Neto Ementa MANDADO DE SEGURANÇA. Servidora Pública. Agente de Segurança Penitenciária. Pedido de remoção, por união de cônjuge, objetivando a transferência do posto de trabalho para uma das unidades penitenciárias da urbe de Avaré, cidade em que está lotado seu cônjuge, o qual também ostenta a condição de servidor público estadual. De acordo com a Constituição Estadual, ao servidor é assegurado o direito à remoção por união de cônjuges, desde que haja a prevalência do interesse público sobre o interesse particular. Unidades prisionais que apresentam "superávit" de servidoras públicas. Impossibilidade de remoção. Segurança denegada. Sentença mantida. Apelo desprovido.[7: Consulta de Jurisprudência no site: JUSBRASIL https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=1038745-82.2014.8.26.0053]
Quanto à análise jurisprudencial e doutrinária da matéria em discussão, o Desembargador Federal ROGÉRIO FIALHO MOREIRA levou em consideração colocando fim a lide, que o interesse público sobre o privado deve sempre ser em atendimento a maioria, ao bem maior da sociedade, objetivando e motivando as suas ações em concordância a norma explicitamente.
Assim, sabemos que a atuação da Administração Pública em consonância ao interessedo Estado o interesse público é irrenunciável, pela autoridade administrativa.
No entanto, o Estado em nome do primado interesse público, atribuí a Administração Pública o dever-poder de praticar os seus atos em concordância com as suas finalidades e normas que veiculam sobre o seu poder-dever.
 CONCLUSÃO
Passamos a opinar em concordância à decisão do magistrado “in casu”, uma vez que estando presentes anteriormente ao matrimônio à impossibilidade da remoção os apelados tinham plena consciência de suas condições ao contraírem matrimônio, sendo forçoso verificar que ao tomarem posse de cargo na administração pública, estes estavam sob o ensejo do interesse prevalecente do Estado, a qual a Administração Pública, não pode decidir contrário, uma vez que já estando ambos lotados em seus cargos públicos em cidades diversas, entendemos que, deve um deles sucumbir ao sacrifício, solicitando exoneração do cargo, para que seja complemente exercido seu dever perante a família constituída após posse do cargo, onde poderá inclusive almejar novo cargo mediante concurso autorizado e pré-definido.
			É o parecer. 
			São Paulo, 16 de maio de 2017.
			Paulo Roberto de Matos Assunção – RA: T39004-4
			Renata A. da Silva Santos – RA: C03BCI-8
			Susy Ellen Barbosa – RA: C642EE-5
			Vivian Fileto Teixeira – RA: C515CF-7
	   
CONCLUSÃO
Concluímos que o presente trabalho tem grande importância em nosso curso de Direito, vez que nos coloca diretamente a vivência e a prática da advocacia, permitindo-nos desenvolver a escrita, o raciocínio jurídico, ético e o aperfeiçoamento acadêmico.

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