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XII apelação rita

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 41ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO X
Processo número...
RITA, já qualificada nos autos do processo que lhe move o Ministério Público, à fls..., por seu advogado formalmente constituído que esta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, inconformado com a respeitosa sentença de reclusão, conforme fls..., interpor tempestivamente
RECURSO APELAÇÃO
Com fundamento no artigo 593, I do código de processo penal.
Requer que, após o recebimento desta, com as razões inclusas, ouvida a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de justiça, onde será processado e provido o presente recurso. 
Nestes termos,Pede Deferimento
Capital, 18 de outubro de 2012
ADVOGADO...
OAB...  
RAZÕES DA APELAÇÃO
Recorrente: RITA
Recorrido: Ministério público
Processo número...
Egrégio Tribunal...
Colenda Câmara
Ínclitos desembargadores
DOS FATOS
A senhora RITA, de 60 anos, foi presa em flagrante delito,após ter rompido o cadeado de um armário de uma farmácia para furtar tintas para cabelo no valor total de $R 49,95. Foi denunciada pelo ministério público no crime do artigo 155, §4º, inciso I, do código penal, (furto qualificado pelo rompimento de obstáculo).
 Na audiência de instrução e julgamento, realizada no dia 18/10/2012 (quinta-feira), o Ministério Público apresentou certidão cartorária apta a atestar que no dia 15/05/2012 (terça-feira) ocorrera o trânsito em julgado definitivo de sentença que condenava Rita pela prática do delito de estelionato, finda a instrução criminal o magistrado proferiu sentença em audiência, na dosimetria da pena o magistrado elevou a pena base acima do mínimo por entender, que transito em julgado de condenação anterior configura maus antecedentes, com o mesmo argumento entendeu cabível a agravante de reincidência, por tudo fixou a pena definitiva em 4(quatro) anos de reclusão e 80(oitenta) dias multa, não substituiu a pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. Ao final, assegurou-se à ré o direito de recorrer em liberdade.
DAS PRELIMINARES
É cabível o princípio da insignificância;
É cabível o benefício do furto privilegiado;
Há impossibilidade do bis in idem;
Não configuração de reincidência;
Faz jus ao regime inicial aberto;
Possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos:
DO MÉRITO
Sendo a coisa furtada de pequeno valor e não causar lesão efetiva ao patrimônio, é cabível o princípio da insignificância e o benefício do furto privilegiado conforme, § 2º do artigo 155 do CP, cabe ainda a proibição do bis in idem, o magistrado não poderia usar o mesmo argumento para dosar a pena nas duas fases, até porque também não existiu a reincidência, pois o artigo 63 do código penal nos diz que só existe reincidência quando um segundo crime é cometido depois de transitado em julgado o anterior, portanto é cabível para a recorrente o regime aberto de acordo com o artigo 33, §2º, ‘c’, do CP, por fim não sendo, a ré, reincidente, encontram-se presentes os requisitos do Art. 44 do CP. Assim, faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer:
Absolvição da recorrente com base na atipicidade da conduta;
Subsidiariamente requer a aplicação do artigo §2º do artigo 155 do cp; 
Caso não reconhecida a atipicidade, deverá requerer a diminuição da pena pelo afastamento da circunstância agravante da reincidência;
A fixação do regime aberto para o cumprimento da pena;
A substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.
Nestes termos pede deferimento
Capital, 18 de outubro de 2012
ADVOGADO...
OAB...  ...

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