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PODER EXECUTIVO

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Prof. Drª. Daniela Richter
PODER EXECUTIVO 
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Poder Executivo é órgão constitucional dotado de poderes, faculdades e prerrogativas, que lhe permitem desempenhar a chefia do Estado, do Governo e da Administração, segundo a orientação do Poder Legislativo, dada por meio de leis.
O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado, art. 76, da CF;
No sistema Federalista o Presidente é ao mesmo tempo o Chefe de Governo e o Chefe de Estado;
A doutrina aponta as seguintes missões do Poder Executivo a) defesa externa do Estado; e b) manutenção da ordem interna.
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A chefia do Estado consiste em representá-lo internamente, perante o povo, e externamente, perante a comunidade internacional, como símbolo da unidade nacional, dos valores e das tradições; no primeiro caso, desempenha, também, função moderadora, destinada a apaziguar conflitos entre os outros poderes;
A chefia do Governo consiste no exercício do comando da política nacional, orientando as decisões gerais e dirigindo a máquina administrativa do Estado; para tal, deve o Chefe de Governo elaborar uma política de ação governamental, estabelecer os meios para efetivá-la, e dotar os órgãos da Administração de mecanismos que fiscalizem sua execução, sempre com apoio popular.
Ver artigo 84, da CF.
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O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o COMPROMISSO de:
MANTER, DEFENDER e CUMPRIR a Constituição, 
OBSERVAR as leis, 
PROMOVER o bem geral do povo brasileiro, 
SUSTENTAR a união, a integridade e a independência do Brasil.
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Condições de Elegibilidade
Ser brasileiro nato ( art. 12, § 3º, I);
Estar no pleno exercício dos direitos políticos (art. 14, §3º, II);
Alistamento eleitoral (art. 14, §3º, III);
Domicílio eleitoral na circunscrição (art. 14, §3º, IV);
Filiação partidária (arts. 14, §3º, V e 77, §2º);
Idade mínima de 35 anos (art. 14, §3º, VI, “a”;
Não ser inalistável nem analfabeto (art. 14, §4º);
Não ser inelegível nos termos do art. 14, §7º
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Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal;
Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição 90 dias depois de aberta a última vaga, conforme art. 81 caput;
Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei, conforme art 81, § 1º;
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Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores, § 2º, do art. 81;
O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo, conforme art. 83 da CF;
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é eleito, simultaneamente com o Vice-presidente, dentre brasileiros natos que preencham as condições de elegibilidade previstas no art. 14, § 3º; 
a eleição realizar-se-á, em primeiro turno, no primeiro domingo de outubro e, em segundo turno, se houver, no último domingo de outubro, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente, art. 77; 
o mandato é de 4 anos (art. 82), do qual tomará posse, no dia 01/01 do ano seguinte ao de sua eleição, perante o CN, em sessão conjunta, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil, como dito conforme o art. 78;
Eleição e mandato do Presidente da República 
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Como dito, ao vice cabe substituir o Presidente, nos casos de impedimento, e suceder-lhe no caso de vaga, e, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele for convocado para missões especiais (79, par.único); 
Demais substitutos são: o Presidente de Câmara, o Presidente do Senado e o Presidente do STF, que serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência, se ocorrer o impedimento concomitante do Presidente e do Vice ou no caso de vacância de ambos os cargos, conforme art. 80;
Substitutos e sucessores do Presidente 
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Subsídios: 
o Presidente e o Vice têm, direito a estipêndios mensais, em forma de subsídios em parcela única, que serão fixados pelo CN (art. 49, VIII).
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cassação; 
extinção; 
nos casos de morte, renúncia, 
perda ou suspensão dos direitos políticos e perda da nacionalidade brasileira;
declaração de vacância do cargo pelo CN (arts. 78 e 82); 
ausência do país por mais de 15 dias, sem licença do CN (art. 83).
Perda do mandato do Presidente e do Vice 
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Pode ocorrer impedimento do Presidente da República por licença, doença grave, férias, suspensão do cargo em razão de processo, seqüestro, aprisionamento por inimigo, ou desaparecimento.
Impedimento
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São as enumeradas no art. 84, § único, como privativas do Presidente, cujo parágrafo único permite que ele delegue as mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte aos Ministros de Estados, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da união, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
O Presidente da República poderá elaborar lei delegada mediante delegação do Congresso Nacional, em resposta à sua solicitação para tal, nos termos do art. 68 da CF;
A delegação fixa o prazo e a matéria que deve ser objeto da delegação, para permitir elaboração de lei, pelo Presidente da República, mas não limita o número de leis que o Presidente pode editar, sobre a mesma matéria;
Atribuições do Presidente da República 
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no presidencialismo, o próprio Presidente é responsável, ficando sujeito a sanções de perda do cargo por infrações definidas como crimes de responsabilidade, apuradas em processo político-administrativo realizado pelas Casas do Congresso, além de crimes comuns, definidos na legislação penal; o processo divide-se em 2 partes: juízo de admissibilidade do processo e processo e julgamento.
Responsabilidade do Presidente da República 
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Art. 85 da CF. 
São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I -	a existência da União;
II -	o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III -	o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV -	a segurança interna do País;
V -	a probidade na administração;
VI -	a lei orçamentária;
VII -	o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
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Admitida a acusação contra o Presidente da República, por 2/3 da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade;
Lei nº 1079/50 alterada pela Lei 10028/2000, que ampliou o rol das infrações político-administrativas notadamente aos crimes contra a lei orçamentária;
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Súmula 722/STF convertida na Súmula Vinculante 46/STF;
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Impeachment – Lei nº 1079/50
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Impeachment é o processo aplicado à autoridade pública, por crime de responsabilidade, que pode ter como desfecho a decretação da perda do cargo, com inabilitação para o exercício de função pública por 8 anos;
Em inglês, to impeach significa o ato de incriminar ou acusar, especialmente um alto funcionário, de traição ou de má conduta; deriva do latim impedimentum (em francês: empêchement; em italiano: impedimento). Não deve ser utilizado, em português, no entanto, na acepção de "impedimento"; em princípio, nada há contra a utilização do vocábulo em sua forma inglesa, como tantas outras palavras daquele idioma, que vêm sendo incorporadas ao uso diário. Se se desejar
usar um termo em português, pode-se empregar "imputação", "destituição", "desvestimento", "descida do pedestal".
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Tem o impeachment, atualmente, características predominantemente políticas, pois objetiva resultados políticos, sob critérios de conveniência e oportunidade;
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No Brasil, o impeachment pode ser aplicado, no caso de crimes de responsabilidade: a) ao Presidente da República; b) ao Vice-Presidente da República; c) aos Ministros de Estado; d) aos Ministros do STF; d) ao Procurador-Geral da República; e) ao Advogado-Geral da União; f) a Governadores; g) a Prefeitos; h) os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do MP;
A aplicação do impeachment não veda que seja aplicada outra pena pelo Poder Judiciário, desde que quaisquer dos atos praticados pela autoridade, que levaram à aplicação do impeachment, pelo Senado, estiverem tipificados no Código Penal ou qualquer lei penal, poderá ser-lhe, também, imposta pena criminal;
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Impeachment – Lei nº 1079/50
Procedimento bifásico;
1º - juízo de admissibilidade do processo, na Câmara dos Deputados, onde será declarado procedente ou não a acusação, admitindo o processo e julgamento pelo Senado;
2º - Processo propriamente dito e o julgamento, no Senado Federal;
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A fase de pronúncia inicia-se pela denúncia, que pode ser oferecida por qualquer cidadão: a) perante a Câmara dos Deputados, nos casos de crimes de responsabilidade do Presidente e do Vice-Presidente da República e de crimes de Ministros de Estado conexos com os daqueles; b) perante o Senado, nos crimes de responsabilidade imputados aos demais legitimados passivamente; a denúncia é apreciada na Casa onde foi oferecida, até que se decida: I) pelo arquivamento; ou II) pela decisão de pronúncia, que, para ser tomada, necessita de um mínimo de dois terços da Câmara e maioria simples no Senado.
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A fase de julgamento, que ocorre no Senado Federal, se inicia após a decisão de pronúncia, sendo presidida pelo Presidente do STF, nos termos da CF, art. 52, parágrafo único; 
o julgamento terminará com a prolatação de sentença. Para que ocorra condenação, no mínimo dois terços dos Senadores deverão decidir nesse sentido (54 votos); não atingido esse quórum, será o acusado absolvido;
A sentença se materializará mediante resolução do Senado Federal;
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No caso Collor houve impetração de MS alegando que a renúncia ao cargo extinguiria o processo de impeachment. Porém, o STF julgando o aludido MS 21.689-1, decidiu que a renúncia ao cargo não extingue o processo quando já iniciado. 
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No caso da Presidente Dilma
Inicialmente ela foi suspensa de suas funções (em 12/05/2016 por até 180 dias)
quando o Senado ao receber a denúncia instaurou o processo
e não quando a Câmara em 17/04 autorizou por 367 votos à favor da instauração e 137 contra com 7 abstenções. 
Mínimo de 342 votos são necessários....a autorização toma a forma de Resolução 
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Crimes Comuns
Lei nº 8038/90, e arts. 230 a 246 do RISTF;
Também há um controle político de admissibilidade a ser realizado pela Câmara dos Deputados, que autorizará ou não o recebimento da denúncia ou queixa-crime pelo STF, através de 2/3 de seus membros;
Admitida = Julgamento perante o STF;
Crime comum = todas as modalidades de infrações penais, estendendo-se aos delitos eleitorais, alcançando até mesmo crimes contra à vida e as próprias contravenções penais;
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Oferecida a denúncia e, havendo autorização da Câmara, julgando-se procedente o pedido formulado pelo Procurador-Geral da República, a condenação aplicada será a prevista no CP e não a perda do cargo (como pena principal) que só ocorre no caso do crime de responsabilidade.
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Responsabilidades do Presidente...
Crime de responsabilidade
Câmara dos Deputados autoriza e Senado Federal julga – 52, I, 
= 2/3
Crime Comum
Câmara dos Deputados autoriza e STF julga – 102, I, “b”
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Responsabilidades do Governador...
Crime de responsabilidade
Assembleia Legislativa autoriza e Tribunal Especial – 78, § 3º da Lei Federal nº 1079/50 (maioria absoluta para aceitar e 2/3 para condenar)
Crime Comum
Assembleia Legislativa autoriza e STJ julga – 105, I, “a”
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Responsabilidades do Prefeito...
Crime de responsabilidade
Criminal Político- 
 administrativa
= =
TJ Câmara de 
 Vereadores
Art. 29, X, C/C
Decreto Lei n 201/67 
Crime Comum
TJ = 29, X;
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.....
Crime eleitoral
 TRE
Crime federal
 TRF
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O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - 	nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;
II - 	nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.
Art. 86,§1º, Incisos I e II:
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Se, decorrer o prazo de 180 dias sem a conclusão do julgamento, cessará seu afastamento, retornando a sua função sem prejuízo do regular prosseguimento do processo, § 2º do art. 86 da CF;
Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão, § 3º, do art. 86, da CF;
O Presidente da República, na vigência de seu mandato, NÃO PODE SER RESPONSABILIZADO por atos estranhos ao exercício de suas funções, §4º, do art. 86, da CF.
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ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
VICE-PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
MINISTROS DE ESTADO
CONSELHO DA REPÚBLICA 
CONSELHO DE DEFESA NACIONAL 
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Aos Ministros de Estado, auxiliares graduados do Chefe do Governo da União, por ele escolhidos com base na confiança existente, e que o assessoram diretamente, compete basicamente (além de atribuições adicionais, outorgadas por outras leis), segundo o art. 87 da CF: a) exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; b) expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; c) apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; e d) praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.
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No Brasil, não se exige que o Congresso Nacional aprove a escolha feita pelo Presidente da República; nos regimes parlamentaristas, geralmente é exigida a ratificação pelo Parlamento; nos EUA, deve o Senado ratificar a escolha dos Secretários de Estado;
Os requisitos para que alguém possa ser nomeado Ministro, segundo o art. 87 da CF, são: a) ser brasileiro nato ou naturalizado; b) ter mais de 21 anos; e c) estar no exercício dos direitos políticos.
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Conforme o art. 88 da CF, os Ministérios são criados e extintos por lei; cada Ministério é dividido em Secretarias, segundo suas peculiares atribuições;
Referendo ministerial é o ato do Ministro de Estado, que consiste em subscrever leis, medidas provisórias e decretos do Presidente da República, relativos a assuntos de sua pasta;
Não é requisito de validade da norma subscrita, tendo importância somente quanto à responsabilidade do Ministro que, ao subscrever o ato presidencial, torna-se co-responsável, em conjunto com o Presidente.
Lembrar da revisão do posicionamento...
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É um órgão superior de consulta do Presidente da República, sendo que suas manifestações não terão, em hipótese alguma, caráter vinculatório aos atos a serem tomados pelo presidente, art. 89, caput;
A lei n. 8041/90 regula a organização e funcionamento do Conselho da República, cuja competência constitucional foi definida no sentido de se pronunciar sobre a intervenção federal, o estado de defesa e o estado de sítio, bem como sobre questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas
Conselho da República
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Também e convocado e presidido pelo Presidente (art.
84, XVIII), é órgão de consulta nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático e dele participam;
A lei nº 8183/91 regula a organização e o funcionamento do Conselho da Defesa Nacional;
Competência § 1º do art. 91;
Conselho de Defesa Nacional
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Estado de Defesa e de Sítio
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O Presidente da República PODE, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, DECRETAR ESTADO DE DEFESA para PRESERVAR ou PRONTAMENTE RESTABELECER, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
O decreto que instituir o estado de defesa determinará:
o tempo de sua duração,
as áreas a serem abrangidas
as medidas coercitivas
ESTADO DE DEFESA
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I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - na hipótese de calamidade pública, ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos,.
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O tempo de duração do estado de defesa NÃO SERÁ SUPERIOR a 30 dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.
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O Presidente da República PODE, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, SOLICITAR AUTORIZAÇÃO ao Congresso Nacional para decretar o ESTADO DE SÍTIO nos casos de:
I -	comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
II - 	declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
ESTADO DE SÍTIO
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O Presidente da República relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
O decreto do ESTADO DE SÍTIO indicará :
sua duração, 
as normas necessárias a sua execução 
As garantias constitucionais que ficarão suspensas, 
depois de publicado o decreto, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
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O estado de sítio não poderá, no caso do inciso I, ser decretado por mais de 30 dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
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Na vigência do ESTADO DE SÍTIO, SÓ poderão ser tomadas as seguintes medidas:
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - 	detenção em edifício não destinado a acusados por crimes comuns;
III-	restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa;
IV -	suspensão da liberdade de reunião;
V - 	busca e apreensão em domicílio;
VI - 	intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - 	requisição de bens.

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