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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 1 de 15 Materiais e Produtos Poliméricos Materiais Poliméricos são de origem orgânica, baseados em hidrocarbonetos (hidrogênio e carbono) possuem cadeias longas e flexíveis, o esqueleto principal é formado por átomos de carbono e as unidades estruturais denominadas meros – monômero, já os polímeros são moléculas compostas de vários meros. Figura 1: Mero e macromolécula Fonte: http://abcdopolimero.wordpress.com/2010/03/27/polimeros-definicao/ Propriedades dos polímeros Polímeros: materiais compostos de origem natural ou sintética com massa molar elevada, formados pela repetição de um grande número de unidades estruturais básicas. Características principais: boa resistência à corrosão baixa massa específica boas características de isolamento térmico e elétrico Os polímeros naturais são aqueles derivados de plantas e animais - incluem madeira, borracha, algodão, lã, couro e seda. Também as proteínas, enzimas, amidos e celulose são polímeros importantes em processos biológicos e fisiológicos em plantas e animais. Os polímeros sintéticos são sintetizados quimicamente, em geral, de produtos derivados de petróleo. As grandes macromoléculas dos polímeros comercialmente úteis devem ser sintetizadas a partir de substâncias que têm moléculas menores num processo denominado polimerização. Além disso, as propriedades de um polímero podem ser modificadas e melhoradas pela inclusão de materiais aditivos. Finalmente, uma peça acabada tendo uma forma desejada deve ser modelada durante uma operação de conformação. Desde os primeiros anos 1900, as modernas ferramentas científicas tornaram possíveis a determinação de estruturas moleculares deste grupo de materiais e o desenvolvimento de numerosos polímeros que são sintetizados a partir de pequenas moléculas orgânicas. Muitos dos nossos úteis plásticos, borrachas e materiais de fibras são polímeros sintéticos. De fato, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o campo de materiais tem sido virtualmente revolucionado pelo advento de polímeros sintéticos. Os sintéticos podem ser produzidos economicamente e suas propriedades podem ser administradas a um grau tal que muitos são superiores às suas contrapartidas naturais. Em algumas aplicações partes de metal e de madeira foram substituídas por plásticos, que têm propriedades satisfatórias e podem ser produzidos a um custo mais baixo. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 2 de 15 Aditivos Materiais introduzidos intencionalmente para tornar um polímero mais adequado para uma dada condição de aplicação. Plastificantes São geralmente líquidos de baixas pressões de vapor e pesos moleculares reduzidos, com moléculas de pequeno tamanho que proporciona flexibilidade, ductilidade e tenacidade aos polímeros. Empregados em materiais frágeis à temperatura ambiente → PVC e os copolímeros de acetato, na fabricação de lâminas finas ou películas, tubos, cortinas, capas de chuva, entre outros. Pigmentos Tem a finalidade de colorir e dar opacidade a um polímero, criar barreira aos ataques dos raios ultravioleta e dar estabilidade química. Exemplo: dióxido de titânio (TiO2), pigmento branco bastante utilizado para permitir maior poder de cobertura, maior brilho e menor custo. Estabilizadores Alguns materiais poliméricos, em condições ambientais normais, estão sujeitas à rápida deterioração, geralmente em termos de integridade mecânica. Muitas vezes, esta deterioração é um resultado de exposição à luz, em particular radiação ultravioleta e também oxidação. A radiação ultravioleta interage com algumas ligações covalentes ao longo da cadeia molecular causando a sua quebra o que pode resultar também em alguma ligação cruzada. Deterioração por oxidação é uma consequência da interação química entre átomos de oxigênio e moléculas do polímero. Aditivos que atuam contra estes processos deteriorativos são denominados estabilizadores. Retardadores de chama A flamabilidade de materiais poliméricos é uma grande preocupação, especialmente na manufatura de tecidos e de brinquedos de crianças. Muitos polímeros são inflamáveis em sua forma pura, tais como o polietileno, nylon e poliestireno; exceções incluem aqueles contendo significativos teores de cloro e/ou flúor, tais como cloreto de polivinila (PVC) e politetrafluoroetileno (PTFE ou teflon). A resistência à inflamação dos remanescentes polímeros combustíveis pode ser melhorada por aditivos denominados retardadores de chama. Estes retardantes podem funcionar interferindo no processo de combustão através da fase gasosa, ou iniciando uma reação química que causa um resfriamento da região de combustão e cessação da queima. Cargas As cargas de reforço têm como objetivo aumentar a resistência mecânica da peça fabricada (Ex: Fibras de vidro e o negro de fumo) e os materiais inertes são incorporados aos polímeros para diminuir o custo de produção (Ex: Talco e a serragem). Técnicas de conformação dos polímeros Moldagem é o método mais comum para a conformação de polímeros plásticos. As várias técnicas de moldagem são usadas incluem moldagem por compressão, transferência, sopro, injeção e extrusão. Para cada um, um plástico finamente pelotizado ou granulado é forçado, numa temperatura e pressão elevada, a escoar para dentro de uma cavidade do molde, para enchê-la e assumir a sua forma. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 3 de 15 Moldagem por injeção Tempo do ciclo de moldagem: 10 a 30s para materiais termoplásticos, sendo superior para polímeros termofixos, pois a cura destes ocorre quando o material encontra-se sob pressão no molde. (a) O material polimérico é amolecido num compartimento aquecido (b) O material aquecido é injetado na cavidade do molde; (c) Após, o molde é aberto e o material é ejetado. Com o fechamento do molde há o recomeço do ciclo. Figura 2: Etapas do processo de injeção: (a) plastificação; (b) injeção propriamente dita; (c) extração (Ipiranga Petroquimica, 2000) Moldagem por extrusão Uma rosca mecânica ou um parafuso sem fim propele o material peletizado através de uma zona aquecida, onde o material aquecido é compactado, fundido e moldado na matriz. Na saída, o material é comprimido contra uma matriz com o perfil desejado, podendo ser resfriado, calibrado, cortado ou enrolado. Tal técnica é empregada para produzir materiais contínuos, como tubos, bastões, folhas finas e filamentos. Figura 3: Esquema de máquina extrusora de materiais plásticos (Higgins, 1982, p. 123) Moldagem por compressão O material é inserido dentro de um molde. Ambas as partes são aquecidas e o molde é fechado, com aplicação de calor e pressão no seu interior. Utilizada tanto para materiais termoplásticos quanto termofixos, porém despende maior tempo e custo para os termoplásticos. Figura 4: Diagrama esquemático de um equipamento para moldagem por compressão (Billmeyer Jr. citado por Callister Jr., 2002, p. 346) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica.Página 4 de 15 Moldagem por fundição O material é aquecido e vertido em um molde e deixado em repouso para solidificar. Em polímeros termoplásticos a solidificação ocorre devido ao resfriamento do material dentro do molde. Nos termofixos, o endurecimento é ocasionado pelas reações de polimerização do material em temperaturas elevadas. Figura 5: Processo de moldagem por fundição de polímero Moldagem por Sopro ou Insulflação O processo de moldagem por sopro para a fabricação de recipientes plásticos é similar àquele usado para o sopro de garrafas de vidro. Primeiro, um pedaço de tubo de polímero é extrudado. Enquanto ainda estiver num estado semifundido, a referida pré-forma (ou pedaço) é colocado num molde de 2 peças tendo a desejada configuração do recipiente a produzir. A peça oca é conformada mediante o sopro de ar ou vapor d'água sob pressão para dentro da pré-forma, forçando as paredes do tubo a se conformar aos contornos do molde. Naturalmente a temperatura e a viscosidade da pré-forma devem ser cuidadosamente reguladas. Figura 6: Processo de moldagem por sopro de polímero MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 5 de 15 Propriedades dos polímeros Massa específica Os materiais poliméricos apresentam massa específica mais baixa que os metais e as cerâmicas Material Massa específica (g/cm 3 ) Polimérico 0,90 - 1,50 Metálico 7,85 Cerâmico 3,30 Quadro 1 – Valores de massa específica para materiais (MANO, 2000) Estabilidade dimensional Propriedade importante para aplicações como engrenagens e peças de encaixe. A variação de umidade é um dos principais fatores que alteram tal propriedade, pois a água absorvida aumenta o volume e a massa específica da peça. A remoção da água → pode acarretar o aparecimento de vazios e microfraturas que modificam as propriedades do material. Comportamento mecânico Em relação ao comportamento mecânico a elevadas temperaturas, polímeros são classificados quer como termoplásticos quer como termorrígidos. O primeiro se amolece quando aquecido e se endurece quanto resfriado; este ciclo é reversível e possível de ser repetido. Em contraste, os termorrígidos, uma vez tenham sido endurecidos, não mais se amolecerão no aquecimento. Comportamento mecânico visco elástico, sendo intermediário entre totalmente elástico e totalmente viscoso, é exibido por um número de materiais poliméricos. Ele é caracterizado pelo módulo de relaxação, um módulo de elasticidade dependente do tempo. A magnitude do módulo de relaxação é muito sensível à temperatura; crítica à faixa de temperatura em serviço para elastômeros é esta dependência em relação à temperatura. Grandes extensões elásticas são possíveis para materiais elastômeros que são amorfos e extensivamente ligados cruzadamente. Deformação corresponde ao destorcimento e ao desbobinamento das cadeias em resposta a uma tensão de tração aplicada. Ligação cruzada é às vezes encontrada durante o processo de vulcanização. Muitos dos elastômeros são co-polímeros, enquanto que os elastômeros de silicone são realmente materiais inorgânicos. O peso molecular também influência nas propriedades dos polímeros. Os polímeros com elevada cristalinidade ou que apresentem estrutura rígida aromática, possuem altos valores de módulo de elasticidade. Resistência ao impacto Os fatores que influenciam são a temperatura, a taxa de deformação e a presença de entalhes. Os polímeros são frágeis a baixas temperaturas. Nos polímeros termofixos ocorre sempre fratura frágil, já nos termoplásticos ela pode ser dúctil ou frágil. Permeabilidade a gases e vapores De uma forma geral a permeabilidade é baixa, sendo importante esta propriedade para materiais que serão empregados em embalagens. A borracha butílica (copolímero de isobutileno e isopreno) é empregada em pneus pela impermeabilidade a gases, propriedade que é devida à cristalinidade imposta ao material quando sujeito à tração. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 6 de 15 Inflamabilidade Um polímero orgânico quando aquecimento sofre modificações físico-químicas, e se decompõe em produtos voláteis. Polímeros de fácil decomposição, como o nitrato de celulose, entram em combustão rapidamente. Já os polímeros termofixos tem maior dificuldade de combustão, por isso são empregados na fabricação de peças para uso elétrico. Propriedades térmicas e elétricas Os polímeros apresentam elevados valores para o coeficiente de dilatação térmica linear e baixa condutividade térmica (polipropileno = 0,12 W/m.K e cobre eletrolítico = 390 W/m.K) e são isolantes elétricos (resistividade do PVC = 1014 Ω.m e ligas metálicas = valores entre 10-7 e 10-8 Ω.m). Tipos de polímeros Polímeros termoplásticos São materiais que amolecem e fluem quando submetidos a uma dada temperatura e pressão; apresentam possibilidade de reciclegem; não apresentam um reticulado cristalino preponderante, podendo fundir somente em certas faixas de temperatura; materiais de baixo custo, alta produção, facilidade de processamento e baixo nível de resistência mecânica comparados a outros tipos de polímeros. Sendo os principais tipos: Polietileno (PE) Pode-se produzir 5 tipos diferentes, de acordo com as condições da reação e do sistema catalítico empregado na polimerização: 1) Polietileno de baixa densidade (PEBD ou LDPE); 2) Polietileno de alta densidade (PEAD ou HDPE); 3) Polietileno linear de baixa densidade (PELBD ou LLDPE); 4) Polietileno de ultra-alto peso molecular (PEUAPM ou UHMWPE); 5) Polietileno de ultra baixa densidade (PEUBD ou ULDPE). Polímero Características Utilização PEBD ou LDPE Apresenta estrutura ramificada; Parcialmente cristalino (50-60%); Boa tenacidade; Satisfatória resistência ao impacto e a algumas soluções aquosas (inclusive a elevadas temperaturas); Sofre com o ataque de solventes alifáticos, clorados e aromáticos; Filmes para embalagens industriais e agrícolas, brinquedos e utilidades domésticas, revestimentos de fios e cabos, dutos e mangueiras. PEAD ou HDPE É o quarto termoplástico mais vendido no mundo; Baixo número de ramificações em sua cadeia (maior cristalinidade e densidade); Elevada rigidez e resistência à tração se comparado aos outros tipos de polietileno. Fios, cabos, malhas redes, tubos rígidos, isolamento de fios e cabos elétricos, entre outros. PELBD ou LLDPE Grande capacidade de selagem a quente, desta forma podendo ser empregado em embalagens de gêneros de primeira necessidade, substituindo o PEBD; São conformados por extrusão e por injeção. Fraldas descartáveis, recipientes, artigos flexíveis, entre outros. PEUAPM ou UHMWPE Elevada resistência à abrasão, ao impacto e à ação de alguns produtos químicos, como álcalis, ácidos, solventes, combustíveis, detergentes e oxidantes. As moldagens por compressão ou prensagem adequadas. Emprego em diversos tipos de indústrias (mineração, têxtil, química, alimentícia, bebidas, papel e celulose). PEUBD ou ULDPE Características diferenciadas em relação ao PELDB: Melhores propriedadesópticas; Melhor resistência e flexibilidade. Resina modificadora, principalmente para polietileno o PEAD, PEBD e o polipropileno. Quadro 3: Principais características e utilizações do diferentes tipos de Polietileno (PE) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 7 de 15 Polímero Características Utilização Poliestireno (PS) Material de elevada dureza, rigidez e resistência à tração, amolecendo em temperaturas de 90-95 °C, com baixo custo. É inodoro, insípido e atóxico, possuindo pequena absorção de umidade. Apresenta resistência aos álcalis e é solúvel em ésteres, hidrocarbonetos aromáticos e clorados; Poliestireno expandido (EPS) → isopor® Isolamento térmico, em construções como câmaras frigoríficas, no preenchimento de juntas de dilatação, nas lajes nervuradas e na fabricação de concreto leve. Polipropileno (PP) Polímero termoplástico derivado do gás propeno Moderada resistência mecânica Boa resistência química Atacado por certos compostos halogenados, ácido nítrico, hidrocarbonetos aromáticos e clorados; Fabricação de tubos e conexões rosqueáveis e soldáveis para condução de água, bem como em fibras empregadas no concreto. Minimiza as fissuras de retração plástica em pavimentos e aumentar a resistência à tração do concreto projetado Policloreto de vinila (PVC) 57% de cloro (NaCl) e 43% do eteno (petróleo) Bom isolante elétrico, térmico e acústico, baixa permeabilidade a gases e líquidos, baixo consumo de energia para sua fabricação, boa resistência à oxidação e à corrosão e baixa combustibilidade (é auto- extinguível); Boa resistência à degradação química, sendo vulnerável a alguns compostos: solventes clorados, aromáticos, cetônicos e tetrahidrofurânicos. Presentes em colas, mastiques, tintas e vernizes; O PVC extrudado é utilizado para a fabricação de tubulações, perfis de janelas, revestimentos de cabo e PVC flexível em isolamento elétrico devido à baixa condutividade. Policarbonato (PC) Ácido carbônico + bisfenol Material com boa estabilidade dimensional, resistência ao escoamento e às intempéries, apresentando uma boa transparência. Possui baixa resistência à abrasão, podendo ser facilmente riscado Na Engenharia Civil →substituição do vidro em coberturas e fechamentos que exigem iluminação natural, principalmente devido às suas características de alta resistência ao impacto (250 vezes maior que o vidro e 50 vezes maior que o acrílico) Politetrafluoretileno (PTFE) Teflon® → plástico com maior resistência à agentes químicos; Baixo coeficiente de atrito, bom isolamento elétrico, baixa condutividade térmica, excelente resistência química (solventes e reagentes), propriedades mecânicas satisfatórias mesmo a baixas temperaturas. Fabricação de mantas (fibra de vidro inseridas em uma matriz de PFTE) empregadas na construção de tensoestruturas. produção de esferas, fitas-guia, juntas, selos mecânicos, gaxetas, sede de válvulas, etc Polimetil metacrilato (PMMA) Conhecido como acrílico. Apresenta certa semelhança ao vidro; Apresenta características ópticas e mecânicas superiores ao poliestireno, mas apresenta um custo mais elevado. Toldos, fachadas, coberturas, janelas, divisórias, utensílios domésticos e sanitários. Poliacetato de vinila (PVA ou PVAc) Material formado pela polimerização do acetato de vinila; Fracas propriedades mecânicas, não sendo adequado para a moldagem de materiais; Apresenta uma elevada adesividade. Emprego sob a forma de emulsão em tintas de interiores e na fabricação de adesivos do tipo cola branca. Quadro 4: Principais características e utilizações de diferentes polímeros termoplásticos. Polímeros termofixos São também chamados de termorrígidos. Amolecem e fluem sob dada temperatura e pressão adquirindo a forma do molde, com subsequente solidificação. Novas aplicações de temperatura e pressão não exercem influência no material, tornando os materiais infusíveis, insolúveis e não recicláveis. Normalmente, apresentam maior resistência ao calor que os materiais termoplásticos e são amorfos. Sendo os principais tipos: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 8 de 15 Resinas epóxi (ER) As resinas não são aplicadas isoladamente, mas necessitam da presença de um catalisador para polimerizar o material e ocorrer o endurecimento. O conjunto resina + catalisador é denominado sistema epóxi. Os principais tipos de catalisadores são os fenóis, alcoóis, aminas, amidas e ácidos carboxílicos. Utilização na Engenharia Civil: injeção de fissuras e trincas, união de aço e concreto em reforços, união de concretos com diferentes idades, argamassas para preenchimento de descontinuidades nos elementos e como adesivos para união de argamassas e concretos em reparos. Polidimetil-siloxano (são os silicones) Podem ser termofixos (quando vulcanizados com peróxido orgânico) ou elastoméricos. Principais propriedades: boa resistência elétrica, antiaderência, elevadas resistências químicas e térmicas, resistência ao intemperismo, baixa tensão superficial e repelência à água. Utilização: juntas de dilatação em concreto, na vedação de esquadrias de alumínio, louças sanitárias e janelas. Na fabricação de tintas para melhorar a aderência, a resistência ao fendilhamento, ao risco e à abrasão. Poliamidas - Nome comercial →nylon® Fios de grande resistência que apresentam boa resistência à tração, resistência química e fácil moldagem, com a desvantagem de serem materiais higroscópicos, ou seja, diminuição das suas propriedades mecânicas devido ao aumento de volume quando da incorporação de água. Fibras de vidro incorporadas ao material minimizam esse efeito Polímeros elastoméricos Também denominados de elastômeros ou borrachas. Na temperatura ambiente podem apresentar deformações superiores ao seu comprimento original com recuperação elástica total quando a tensão é retirada. Estão presentes cadeias com baixa densidade de ligações cruzadas na estrutura do material. Sendo os principais tipos: Borracha Natural (NR – natural rubber) Não é adequada para o emprego nas Engenharias, devido a ser um material mole e pegajoso com pequena resistência à abrasão. A vulcanização, que é a adição de moléculas de enxofre ao elastômero sob elevadas temperaturas, aumenta o módulo de elasticidade, o limite de resistência à tração e a resistência à degradação por oxidação, devido a formação de ligações cruzadas. Estireno-butadieno (SBR – styrene-butadiene rubber) É um copolímero aleatório do butadieno estireno, considerado como uma borracha de uso geral. Possui boa resistência contra o inchamento na presença de ácidos e bases, mas não resiste quando em contato com óleos minerais, graxas de lubrificação, gasolina e hidrocarbonetos alifáticos. Na Engenharia Civil, o SBR pode ser empregado na fabricação de concreto polímero, que apresenta um aumento de resistência em relação ao concreto convencional de até 50%. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 9 de 15 Policloropreno (CR) (nomecomercial: neoprene) Possui boa resistência ao envelhecimento, às intempéries, ao ataque do ozônio e a determinados agentes químicos, sendo dificilmente inflamável. Pode ser atacado por hidrocarbonetos clorados, ésteres, éter e cetonas. Usos → aparelhos de apoio em pontes, viadutos e em algumas estruturas pré-fabricadas. Polietileno clorosulfonado (Nome comercial → hypalon®) É uma borracha sintética obtida através da reação do polietileno com o cloro e o dióxido de enxofre. Principais características → resistência ao ataque de diversos compostos químicos, resistência a elevadas temperaturas de trabalho (~150°C), baixa inflamabilidade, boa resistência à abrasão e elevada resistência ao ozônio. Usos → indústria de mangueiras e revestimentos térmicos soldáveis para reservatório e poços de efluentes. Isobutileno-isopreno - conhecido como borracha butílica Características: excelente resistência às intempéries e envelhecimento e baixa permeabilidade, podendo ser utilizado em uma faixa que varia de -40ºC até +150ºC. Após a vulcanização torna-se termofixo, com baixa permeabilidade aos gases e elevada resistência ao intemperismo. Utilização na Engenharia Civil: mantas poliméricas para impermeabilização de estruturas. Utilização dos Materiais Poliméricos A construção civil é o maior mercado da indústria dos polímeros, o aumento da demanda se deve à baixa densidade, alta resistência elétrica, baixa condutividade térmica, boa ductilidade e alta resistência à corrosão. Já foram abordadas as principais propriedades dos polímeros e a seguir serão discutidas as principais aplicações desses materiais dentro da construção civil. Os materiais poliméricos são utilizados em diversas áreas da construção civil: tubulações hidrossanitárias e elétricas, materiais de isolamento térmico, fibras, pinturas, adesivos, aparelhos de apoio, capas para fios elétricos, tomadas, disjuntores, assentos para vasos sanitários, materiais de impermeabilização e outros. Dependendo de suas propriedades, um determinado polímero pode ser usado em uma ou mais tipos de aplicações. A seguir, estão listadas as principais aplicações dos materiais poliméricos na construção civil. Tintas, Vernizes, Lacas e Esmaltes: Podemos citar como funções das pinturas: proteger o material do ambiente, melhorar a aparência e proporcionar isolamento elétrico. Muitos dos materiais utilizados nas pinturas são polímeros. As tintas são constituídas essencialmente de uma suspensão de polímeros e pigmentos, os quais podem ser ativos ou não, em um veículo fluído. Os vernizes são soluções de resinas, naturais ou sintéticas, em um veículo (óleo secativo ou solvente volátil), os quais são convertidos em uma película transparente ou translúcida, após a aplicação em finas camadas As lacas são compostas de um veículo volátil, uma resina sintética, um plastificante, grande quantidade de pigmento não ativo, um solvente muito ativo e, ocasionalmente, um corante. Os esmaltes são obtidos adicionando-se pigmentos aos vernizes ou lacas, resultando numa tinta caracterizada pela capacidade de formar um filme extremamente liso. Estes materiais não são considerados como impermeabilização, sua capacidade de impermeabilizar é bastante inferior à dos sistemas normalmente utilizados para esse fim, têm baixa durabilidade, desgastando- se num tempo relativamente curto. O uso de pinturas é indicado para situações em que possam ser refeitas periodicamente. Existem várias pinturas impermeáveis à base de materiais poliméricos base acrílica, PVA, poliéster, poliuretano, butílicas, alquídicas, silicones, poliestireno e epóxi. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 10 de 15 Relação entre a base da pintura e o substrato. Tipo Aplicação Acrílicas: resinas do ácido acrílico ou metacrílico, são termoplásticas, estáveis ao calor, luz, agentes químicos e água. Largo emprego na execução de pinturas externas em edificações em geral, além das tintas de sinalização horizontal em ruas, estradas e pistas de pouso. Látex acrílico interior e exterior semi-brilho: são à base de látex acrílico estirenado, aditivos, pigmentos orgânicos e inorgânicos de dióxido de titânio e cargas selecionadas; proporcionam acabamento semi-brilho aveludado com ótima resistência em ambientes internos e externos. Seu uso é recomendado para quem busca obter acabamento de alto desempenho em ambientes internos e externos, sobre paredes de concreto e alvenaria. Esmalte sintético: tem base de resinas alquídicas especiais em combinação com pigmentos de alta qualidade; são de fácil aplicação, proporcionando ótimo nivelamento, cobertura e rendimento, ótima aderência às superfícies, ótimo brilho, rápida secagem, ótima flexibilidade e resistências às intempéries. Recomendado para acabamentos em ambientes internos e externos, sobre superfícies de madeiras e metais ferrosos, para aplicações de fins imobiliários, proporcionando excelente alastramento e brilhos. Látex PVA: resina à base de dispersão aquosa de polímeros vinílicos, pigmentos isentos de metais pesados, cargas minerais inertes, glicois e tensoativos etoxilados e carboxilados. Pintura aplicada sobre reboco, massa acrílica, texturas, concreto, fibrocimento, gesso e superfícies internas de massa corrida. Acrílica para pisos: resina à base de dispersão aquosa de copolímero estireno-acrílico, pigmentos isentos de metais pesados, cargas minerais inertes, hidrocarbonetos alifáticos, álcoois e tenso-ativos etoxilados e carboxilados. Pintura externa e interna de pisos cimentados, áreas de lazer, escadas, varandas, quadras poliesportivas e outras superfícies de concreto rústico, liso ou, ainda, para repintura de pisos. Tinta a óleo: resina alquídica à base de óleo vegetal semi- secativo, pigmentos orgânicos e inorgânicos, cargas minerais inertes, hidrocarbonetos alifáticos e secantes organometálicos; não contém benzeno. Superfícies externas e internas de madeira e metais. É um produto brilhante, de fácil aplicação, boa resistência às intempéries e bom alastramento. Silicone: tem como base a resina de silicone, apresenta total penetração da tinta no substrato poroso, protegendo a superfície da água e da sujeira sem deixar uma camada visível. Utilizada em fachadas de concreto e muros ou paredes de tijolos aparentes. Vinil-acrílica: mistura os dois tipos de resina (PVA e acrílica). Indicada para reboco, massa corrida, concreto ou gesso. Emborrachadas: à base de policloropleno ou neoprene, são fornecidas em solução com solventes aromáticos em cores escuras (preto, verde, cinza). Necessitam de catalisador para aplicação, são resistentes a vários tipos de materiais tais como óleos, ácidos, alcoóis, sais etc. e são susceptíveis à ação dos raios ultravioletas os quais atuam quebrando as cadeias moleculares. Utilizadas em ambientes molhados. Epóxi: as resinas epóxi, por serem resinas termofixas, têm maior resistência mecânica e à abrasão, dada a sua maior dureza, do que as resinas termoplásticas. Apresentam grande estabilidade frente ao ataque de agentes químicos, uma vez que a quebra das ligações fortes e a remoção de plastificantes é muito mais difícil. Aplicada em substituição dos azulejos, como revestimentos de bancadas de laboratório e em ambientes industriais, não sendo recomendado o seu uso em ambientes externos, dado o fato de serem susceptíveis ao ataque dos raios ultravioletas.MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 11 de 15 Impermeabilização Proteção das construções contra a infiltração de água na forma líquida ou na de vapor Os materiais poliméricos são, juntamente com os materiais betuminosos, os materiais mais utilizados nos serviços de impermeabilização. Os principais materiais que possuem polímeros em sua composição utilizados em impermeabilização são: Concretos, argamassas ou cimentos modificados com polímeros, Membranas acrílicas e poliméricas, e Mantas poliméricas Adesivos São substâncias usadas para colar as superfícies de dois materiais sólidos, produzindo uma junta com elevada resistência ao cisalhamento. Os materiais poliméricos usados como adesivos são os epóxis, elastômeros, acrílico, poliuretano e adesivos naturais (cola animal, caseína, amido e rosina). Sua principal desvantagem é a limitação da temperatura de serviço. Adesivos estruturais à base de epóxi: Pastas ou líquidos obtidos pela mistura de dois componentes, um catalisador e uma resina à base de epóxi, que reagem entre si, proporcionando aderência das partes que se quer colar. Apresentam grande dureza e adesão às mais variadas superfícies tais como: o concreto, o aço, o alumínio, o vidro, a cerâmica, a madeira, etc. Adesivos à base de elastômeros (borrachas) e acrílico: Solventes que permitem a mobilidade das moléculas do adesivo. Proporcionam grande aderência de chapiscos e argamassas aos mais diversos substratos. Adesivos à base de poliuretano: Monocomponentes, tixotrópicos prontos para uso, ativados por agentes externos. Utilizados para realizar colagens flexíveis, reparos de azulejos, cubas de pia, espelhos, etc... Películas Possuem espessuras entre 0,025mm e 0,125 mm. São fabricadas e usadas como “lona plástica” e sacos para proteção e embalagem de produtos da construção civil. Características importantes: baixa densidade, alto grau de flexibilidade, elevados limites de resistência à tração e resistência à ruptura, resistências aos ataques da umidade e de outros produtos químicos e baixa permeabilidade a alguns gases, especialmente o vapor de água. Polímeros utilizados: O polietileno, o polipropileno, o celofane e o acetato de celulose Fibras Poliméricas Estruturas alongadas de origem natural ou sintética que, agrupadas unidirecionalmente, apresentam e atribuem aos compósitos maior resistência à tração. Os polímeros em fibras são estirados na forma de longos filamentos com uma relação comprimento-diâmetro de pelo menos 100:1. Sua maior utilização é na indústria têxtil. Nos últimos anos tem sido cada vez maior a utilização de concretos com fibras MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 12 de 15 Fibras para Concretos O concreto reforçado com fibras é um material feito com cimento Portland, agregados e fibras descontínuas misturadas, que vem sendo utilizado desde 1960, conhecido como fibrocimento. Outros tipos de fibras como fibras de aço, polipropileno, carbono, vidro, náilon, celulose, acrílico, polietileno, madeira, sisal, etc também são utilizadas para aumentar a ductilidade do concreto. As mais utilizadas são as de aço, polipropileno e náilon, sendo a fibra de polipropileno a fibra polimérica mais utilizada em concretos. As fibras de náilon para reforço de concreto são utilizadas em misturas de argamassa e gesso. Estes concretos podem ser usados na execução de pavimentos rígidos, pavimentação de pontes, estradas, aeroportos, concreto projeto para revestimento de túneis, pisos industriais, estacionamentos, obras hidráulicas e para estabilização de taludes. Aditivos Químicos Modificam certas propriedades do material fresco ou endurecido. Porém devem ser usados com muito cuidado, porque podem ocorrer efeitos secundários indesejáveis e porque a dosagem influi muito no resultado. São largamente utilizados no preparo de concretos, argamassas e caldas de cimento. E a tendência crescente da utilização dos aditivos é devido a melhoria da relação custo-benefício com a utilização desses materiais. Vários tipos de aditivos para concreto têm sua composição baseada em polímeros: Aditivos aceleradores de pega Aditivos plastificantes e superplastificantes Incorporadores de ar Desmoldantes Outros Mástiques ou Selantes Composições pastosas usadas para calafetar juntas de dilatação, fissuras, furos etc, Suas propriedades principais devem ser ductilidade, elasticidade e aderência. Tipos de mástiques à base de materiais poliméricos: Resina alquídica, acrílica, silicone, poliuretano, borracha clorada (Figura 7) e polisulfeto, dentre outros. Figura 7: Selante à base de Borracha Clorada em junta de dilatação MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 13 de 15 Materiais para Reabilitação de Estruturas de Concreto Utilizados para reparos, recuperações e reforços de estruturas de concreto, são materiais poliméricos ou que possuam polímeros nas suas composições. Os polímeros mais encontrados na composição de argamassas, grautes e concretos empregados nos materiais de reparo são o acrílico, o SBR (Borracha de Estireno Butadieno), o epóxi e o PVA. Para injeção de fissuras passivas das estruturas de concreto é usado o epóxi e natas de cimento aditivadas com plastificantes ou superplastificante. Os adesivos empregados na união de concreto velho com o material de reforço são resinas epóxi ou acrílica. E as argamassas de reparo ou reforço projetadas são emulsões de base acrílica ou SBR. Eletrodutos e Materiais Elétricos Os Materiais Poliméricos para fabricação de eletrodutos e materiais elétricos devem ter alta resistência elétrica e serem isolantes elétricos. Os tipos de polímeros utilizados são: PVC, o polietileno, o poliéster, a poliamida, o formaldeído, as alquídicas, o poliestireno, as acrílicas, dentre outras. Principais polímeros: Cloreto de polivinila (PVC) (maior número de aplicações na construção civil devido ao baixo custo) ou de polietileno de alto impacto. (a) (b) Figura 8: Exemplos de produtos em PVC utilizados (a) na fabricação de canaletas de embutir fiação elétrica (cortesia da Pial Legrand) e (b) para revestimentos de fios elétricos, identificado como item 2 (cortesia da Reiplas). Resinas poliésteres utilizadas em conectores, carretéis de bobinas e outros componentes elétricos. Polietileno de alto impacto utilizados em eletrodutos flexíveis (estrutura anelar encontrados em rolos de 50 e 25 metros (Figura 9). Figura 9: Eletrodutos flexíveis de Polietileno de alta densidade (cortesia da Fortilit) Resinas à base de poliamida (náilon) e acrílicas utilizadas em transformadores, relés, motores e outros componentes elétricos. Os poliestirenos são os materiais elétricos mais econômicos, tais como tampas de caixas de passagem elétricas, interruptores, tomadas, entre outros (Figura 10). MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 14 de 15 Figura 10 - Poliestireno utilizado na fabricação de espelhos etomadas elétricas. Tubulações e Conexões Hidrosanitárias Cloreto de Polivinila (PVC) é o polímero que é mais utilizado, possui inúmeras vantagens sobre as canalizações metálicas tais como baixo preço, facilidade de manuseio, imunidade à ferrugem e economia de mão-de-obra (Figura 11a). Poliestireno de alta densidade: possuem alta tenacidade, alguns tipos de conexões de material sanitário e, também assentos de vaso sanitário, maciços, inquebráveis e inalteráveis à ação de ácidos ou corrosivos (Figura 11b). (a) (b) Figura 11: Exemplos de (a) tubulação hidrossanitária de PVC (cortesia da Duro Tubos) e (b) Poliestireno de alta densidade utilizado na fabricação de assentos sanitários. Espumas Materiais plásticos muito porosos Espumação: Inclusão de um agente de insuflação: Mediante aquecimento, se decompõem com a liberação de um gás, bolhas de gás são geradas e com o resfriamento permanecem na forma de poros, dando origem a uma estrutura tal qual uma esponja. Polímeros comumente submetidos à espumação: o poliuretano, o polietileno, a borracha, o poliestireno e o cloreto de polivinila (PVC), usadas geralmente como almofadas em automóveis e mobílias, como embalagens e como isolante térmico. Espuma rígida de poliuretano: Usadas em marcenarias e em peças ornamentais O poliuretano e o poliestireno podem formar espumas flexíveis usadas como material de base em revestimentos e também em juntas de dilatação Espumas rígidas de PVC de alta densidade: extrudadas em vários perfis, usadas principalmente em substituição à madeira. Espuma flexível à base de poliuretano: Material de isolamento de tubulações de ar-condicionado (Figura 12) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Obs.: Material de apoio complementar, não substitui a bibliografia básica. Página 15 de 15 Figura 12: Espuma rígida de Poliuretano utilizada como proteção e isolamento de tubulações de ar-condicionado. Aparelho de Apoio Elastomérico Neoprene: Elastômero ou borracha sintética que apresenta qualidades excepcionais de resistência à ação do ozônio, das intempéries, da luz solar e do calor, não alterando suas condições de elasticidade e aderência sob condições diversas (Figura 13) Figura 13: Placa de Neoprene utilizada como aparelho de apoio de pontes, indicada pelas setas. Coberturas Telhas onduladas de poliéster (fiberglass) são chapas de poliéster reforçados por fibras de vidro. Juntamente com as telhas de policarbonato e acrílico propiciam um aproveitamento melhor da luz natural e uma economia de energia elétrica. Elas são recomendadas para todas as aplicações onde se requeira iluminação natural com baixo custo, tais como coberturas industriais, comerciais, residenciais, esportivas, fechamentos laterais, tipo “sheds”, bem como ambientes confinados como banheiros e corredores de circulação (Figura 14). Figura 14 - Fiberglass utilizada para iluminação (cortesia da Fiberplastic) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ISAIA, G. C. Materiais de construção civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. São Paulo: IBRACON, 2007. Volume 2, páginas 1263 à 1291. CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
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