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Unidade 3
Seção 3
Matrizes do pensamento em
Psicologia – Psicanálise
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Dissolução do complexo de Édipo
Experimente
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Na seção passada, João Ismite assistiu à peça
Édipo Rei em um teatro na sua cidade. Agora,
considerando as reflexões de Freud e o
descrito sobre os professores Aristófanes e
Maria Helena, ele elaborará um texto sobre
como os professores teriam passado pela
dissolução do complexo, apontando as
relações entre a teoria e o processo de
dissolução, tentando manter a coerência com
o apresentado.
Dissolução do complexo de Édipo
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Nesta seção, abordaremos:
A dissolução do complexo de Édipo.
Os conflitos internos, devido ao interesse libidinal pela mãe e a negação imposta
pelo pai.
As diferenças entre os gêneros na evolução e dissolução do complexo de Édipo.
O surgimento do superego e a passagem para a fase de latência.
Conceitos para resolução da situação­problema
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Dissolução do complexo de Édipo
Explore
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Foi no texto A dissolução do complexo de Édipo (FREUD, 1996) que Freud apontou, pela
primeira vez, a diferença entre o complexo de Édipo em meninos e em meninas.
Freud afirmou que a consequência da dissolução é, no mínimo, diferente para as mulheres, pois
para elas o superego não se desenvolve como nos homens. A dissolução do complexo de Édipo
nos meninos é ocasionada pelo interesse narcísico nos órgãos genitais e pelo temor da
castração. Já nas meninas, é a constatação da castração que inicia o complexo de Édipo.
Contudo, elas também desenvolvem o complexo de Édipo, originam o superego e passam para
o período de latência.
Diferenças de gênero
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Os principais textos em que Freud anuncia a castração como o centro do complexo de 
Édipo são: 
Clique nos boxes
Textos sobre a castração
1923 1924 1925 1931 1933
Feminilidade
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Explore a galeria para saber mais sobre a fase fálica:
Fase fálica
iStock 20177
A criança, mesmo sem muita noção sobre o que constitui uma relação
erótica, percebe que o pênis deve desempenhar qualquer parte na
satisfação, pois as sensações em seu próprio órgão provam isso. 
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É o medo de perder o pênis que o leva a renunciar ao objeto incestuoso quando os
investimentos objetais são substituídos por identificações.
Vivenciando o complexo de Édipo, o menino ama apaixonadamente a mãe e a deseja,
querendo livrar-se do pai, que impede a realização desse desejo. Ele gostaria de assassiná-lo
ou castrá-lo, mas teme a vingança retaliatória paterna, que o leva a desistir de seus intentos
incestuosos em direção à mãe.
Identificação com os pais
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A identificação nunca é completa, pois a
criança identifica-se apenas com alguns
aspectos dos genitores, mas não com outros.
O processo de sublimação é consequência da
dissolução do complexo: a meta sexual é
substituída por outra não sexual, mas
sustentada pela força da pulsão sexual.
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Clique nas abas para conhecer os desfechos possíveis para a dissolução do complexo de Édipo:
Desfechos na dissolução do complexo de Édipo
Desfecho masculino Desfecho feminino
A ameaça de castração não se aplica às meninas. Inicialmente, o clitóris comporta-se como
o pênis; então consola-se porque um dia terá um apêndice grande. Não entende a falta do
pênis como caráter sexual. Aceita a castração como um fato consumado e se volta contra a
mãe, culpando-a pela falta. A dissolução é como um abandono gradativo, que vai além de
assumir o lugar da mãe e seduzir o pai. O desejo do pênis desliza para o de um bebê.
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De qualquer forma, o sexo feminino também desenvolve um complexo de Édipo, um superego
e um período de latência, que podem ser atribuídos à organização fálica e ao complexo de
castração, mas não como nos meninos. 
Diante da perda do pênis como castigo ou pela constatação de sua ausência, os investimentos
objetais são substituídos por uma identificação, possibilitando a dissolução do complexo de
Édipo, que dá origem ao superego. Com seu declínio, a autoridade dos pais é introjetada,
formando o núcleo do superego, considerado o herdeiro direto do complexo de Édipo. O
superego é formado após o abandono do investimento da energia libidinal em direção aos pais,
que culmina com a internalização das figuras parentais.
O surgimento do superego
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Com a dissolução do complexo, a fantasia torna-se um resíduo e passa a determinar a
posição do sujeito em suas relações. Contudo, o sentimento de culpa impede o prazer com a
fantasia edípica e o recalque transforma a sensação de prazer em desprazer.
Permanece um resto de gozo para o sujeito, sinal da dissolução incompleta do complexo, a
partir do qual o inconsciente insiste em reeditar a travessia do drama edípico, fundando a
sexualidade humana.
A dissolução propicia a entrada no período de latência, quando a criança deixa de sentir a
excitação sexual em seu corpo e volta-se ao desenvolvimento social e cognitivo.
Período de latência
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O  artigo “O silêncio da Esfinge: o erro de Édipo e a redescoberta
resposta ao enigma” questiona a derrota da Esfinge por Édipo e a
influência dominante do complexo de Édipo na Psicanálise,  uma
leitura muito válida. CONNELL, J. O silêncio da Esfinge: o erro de
Édipo e a redescoberta resposta ao enigma. Fragmentum, v. 2, n.
38, p. 45­71, 2014.
Disponível em: https://goo.gl/afdZ6a . Acesso em: 16 jan. 2017.
Link
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Este vídeo foi realizado por uma estudante. Há vários momentos questionáveis, portanto, veja-
o criticamente e procure identificar seus principais problemas.
Disponível em: https://goo.gl/K4oqx1. Acesso em: 1 jul. 2016.
Dissolução do complexo de édipo
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Encerramento
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Édipo, de maneira geral,  é uma tema muito abrangente, que pode estar relacionado com a
tragédia grega, enquanto produção cultural, ou com a Psicanálise, enquanto o complexo
formulado por Freud para tentar entender a sexualidade humana. É muito fácil encontrar na
internet referências, diretas ou indiretas, a ele. Estes são apenas alguns exemplos:
WIKIPÉDIA. Complexo de Édipo. Disponível em:<https://goo.gl/5nLEvG>. Acesso em: 31 jan.
2017
INFOESCOLA. Complexo de Édipo. Disponível em:< https://goo.gl/Bt7DHh> . Acesso em: 31 jan.
2017
COMPLEXO de Édipo. Disponível em: <https://goo.gl/yNhK6Z> . Acesso em: 31 jan. 2017
Gostou do tema?
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Saber?
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Bons estudos!
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