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Contabilidade Internacional Aulas

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Claudio Sameiro
Contabilidade Internacional
Aula 1
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Bibliografia
Bibliografia
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 www.cfc.org.br
 www.cpc.org.br
 www.ifrs.org
 Comitê de Pronunciamentos Contábeis. A Busca 
da Convergência da Contabilidade aos Padrões 
Internacionais. Brasília: CPC, 2009. Acessado em 
www.cpc.org.br
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Objetivos do Aprendizado
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 Entender a necessidade da convergência da 
contabilidade aos padrões internacionais.
 Conhecer o papel do IASB e do IFRS.
 Conhecer o papel do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis.
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Demonstrações Contábeis
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Normas da Contabilidade
 Lei 6.404/76: Dispõe sobre as Sociedades por 
Ações. Trata também da escrituração e das 
demonstrações contábeis.
 NBC - Norma Brasileira de Contabilidade: O 
Conselho Federal de Contabilidade CFC é quem 
edita a NBC de acordo com o Decreto-Lei 
9295/46.
 CPC - Pronunciamentos Contábeis Brasileiros:
Tem a finalidade de traduzir e adaptar as 
normas internacionais de contabilidade no 
Brasil.
 IFRS - Normas Internacionais de 
Contabilidade: Editada pelo IASB.
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Demonstrações Contábeis
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Mercado
de Capitais
Empresas
Investidores e 
Credores
Oferecem recursos 
em troca de 
ganhos.
Captam recursos 
para financiar 
suas atividades.
A lei 6404/76 foi criada para proteger 
o mercado de capitais brasileiro.
Demonstrações contábeis obrigatórias 
pela lei 6404/76.
Tomam 
decisões de 
investimento 
baseados nas 
informações 
contábeis das 
empresas.
Divulgam 
suas 
informações 
contábeis.
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Demonstrações Contábeis
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Principais demonstrações contábeis 
obrigatórias (Lei6404/76)
 Balanço patrimonial (BP)
 Demonstração do resultado do exercício 
(DRE)
 Demonstração das mutações do patrimônio 
líquido(DMPL)
 Demonstração do fluxo de caixa (DFC)
 Demonstração do valor adicionado (DVA)
 Demonstração de Resultados Abrangentes 
(DRA)
 Notas Explicativas
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Introdução:
 A Contabilidade é influenciada pelo 
ambiente em que atua.
 Os princípios e práticas são diferentes de 
um país para outro.
 Diferentes práticas é um problema para 
compreensão e comparabilidade.
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Causas das diferenças:
 Existem diversos modelos contábeis.
 Vários fatores afetam o desenvolvimento 
dos sistemas contábeis.
 A globalização tem ajudado na evolução da 
contabilidade internacional.
 Existe uma pressão para que as nações 
busquem uma linguagem comum.
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Iasb:
 International Accounting Standards Board.
 Comitê de Normas Internacionais de 
Contabilidade.
 Orgão independente, do setor privado, 
para o estudo de padrões contábeis, com 
sede em Londres.
 Formado por um Conselho de Membros, 
com representantes de mais de 140 
entidades de classe de todo o mundo.
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Padrões Internacionais de Contabilidade
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Surgimento do Iasb:
 Primeira proposta de 1959.
 1961 criação de grupo de estudos para 
assessorar a Comunidade Européia.
 Em 1973 criação do International 
Accounting Standard Committee (Iasc).
 Em 2001, o Iasc transforma-se em 
International Accounting Standards Board 
(Iasb).
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Objetivos do Iasb:
 Desenvolver normas contábeis globais de 
qualidade, inteligíveis e exequíveis para 
ajudar os participantes do mercado de 
capital e outros usuários a tomar decisões 
econômicas.
 Promover o uso e aplicação dessas 
normas.
 Promover a convergência entre as normas 
locais e as Normas Internacionais.
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Objetivos do Iasb:
 Política flexível na elaboração e publicação 
das normas.
 Em alguns casos, mais de um 
procedimento contábil válido.
 O Iasb tem recebido apoio e críticas
 Críticas:
 Soberania nacional
 Politização da Contabilidade
 Sobrecarga de normas 
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Padrões Internacionais de Contabilidade
Como o Iasb ajuda a entender a 
Contabilidade:
 As Normas Internacionais de Contabilidade 
são editadas desde 1975.
 São recomendações.
 As normas recebiam a denominação de 
IAS (International Accounting Standards).
 A partir de 2001 recebem a denominação 
de IFRS (International Financial Reporting 
Standards).
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Padrões Internacionais de Contabilidade
No Brasil:
 Em aplicação da Lei 11.638/07, as normas 
IFRS estão sendo atualmente adaptadas 
pelo Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC) e incluídas nas práticas 
contábeis brasileiras pela Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM), Conselho 
Federal de Contabilidade (CFC), e órgão e 
agências reguladores.
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Padrões Internacionais de Contabilidade
No Brasil:
 Lei 6404/76 - Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em 
registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação 
comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, 
devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e 
registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.
§ 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, 
ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão 
obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes 
nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se 
refere o § 3º deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os 
padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados 
de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
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Padrões Internacionais de Contabilidade
No Brasil:
 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 
confirmou, no dia 13 de julho de 2007, que 
a partir de 2010, as companhias abertas 
brasileiras deveriam adotar, 
obrigatoriamente, as normas 
internacionais definidas pelo Conselho de 
Normas Internacionais de Contabilidade 
(IASB) em suas demonstrações contábeis 
financeiras. A regra foi acatada pela 
Instrução CVM nº 457.
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18Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.comComitê de Pronunciamentos Contábeis
Criação
 Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05.
 O CPC tem como objetivo:
"O estudo, o preparo e a emissão de 
Pronunciamentos Técnicos sobre 
procedimentos de Contabilidade e a 
divulgação de informações dessa natureza, 
para permitir a emissão de normas pela 
entidade reguladora brasileira, visando à 
centralização e uniformização do seu 
processo de produção, levando sempre em 
conta a convergência da Contabilidade 
Brasileira aos padrões internacionais".
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Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Finalidades
 Convergência internacional das normas 
contábeis (redução de custo de elaboração 
de relatórios contábeis, redução de riscos 
e custo nas análises e decisões, redução de 
custo de capital);
 Centralização na emissão de normas dessa 
natureza (no Brasil, diversas entidades o 
fazem);
 Representação e processo democráticos 
na produção dessas informações 
(produtores da informação contábil, 
auditor, usuário, intermediário, academia, 
governo).
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Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Composição
 Abrasca – Associação Brasileira das 
Companhias Abertas.
 Apimec Nacional – Associação dos 
Analistas e Profissionais de Investimento 
do Mercado de Capitais.
 Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo.
 CFC – Conselho Federal de Contabilidade.
 Fipecafi – Fundação Instituto de Pesquisas 
Contábeis, Atuariais e Financeiras.
 Ibracon – Instituto dos Auditores 
Independentes do Brasil.
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Comitê de Pronunciamentos Contábeis
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Comitê de Pronunciamentos Contábeis
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Comitê de Pronunciamentos Contábeis
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Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Claudio Sameiro
Contabilidade Internacional
Aula 2
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Pronunciamento Conceitual Básico - R1
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Estrutura Conceitual
 Capítulo 1: Objetivo da elaboração 
e divulgação de relatório contábil-
financeiro de propósito geral.
 Capítulo 2: Entidade que reporta a 
informação.
 Capítulo 3: Características 
qualitativas da informação 
contábil-financeira útil.
 Capítulo 4: Estrutura conceitual 
(1989): texto remanescente.
 Corresponde à The 
Conceptual Framework for 
Financial Reporting (IASB –
BV 2011 Blue Book).
 CFC Resolução 1374/11 –
NBC TG Estrutura Conceitual
 CVM - Deliberação 675/11
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Objetivo das demonstrações contábeis
 Usadas nas tomadas de decisões 
econômicas e avaliações por parte de 
usuários em geral.
 Não atende a finalidade ou necessidade 
específica de determinados grupos de 
usuários.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Utilidade das informações contábeis
Como os usuários externos utilizam as 
informações contábeis?
 Decidir quando comprar, manter ou vender 
instrumentos patrimoniais.
 Avaliar a administração da entidade quanto 
à responsabilidade que lhe tenha sido 
conferida e quanto à qualidade de seu 
desempenho e de sua prestação de contas.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Utilidade das informações contábeis
Como os usuários externos utilizam as 
informações contábeis?
 Avaliar a capacidade de a entidade pagar 
seus empregados e proporcionar-lhes 
outros benefícios.
 Avaliar a segurança quanto à recuperação 
dos recursos financeiros emprestados à 
entidade.
 Determinar políticas tributárias.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Utilidade das informações contábeis
Como os usuários externos utilizam as 
informações contábeis?
 Determinar a distribuição de lucros e 
dividendos.
 Elaborar e usar estatísticas da renda 
nacional.
 Regulamentar as atividades das entidades.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Finalidades da Estrutura Conceitual
Estabelece os conceitos que fundamentam a 
elaboração e a apresentação de 
demonstrações contábeis destinadas a 
usuários externos.
 Dar suporte ao desenvolvimento de novos 
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações 
e Orientações e à revisão dos já existentes, 
quando necessário.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Finalidades da Estrutura Conceitual
 Dar suporte aos órgãos reguladores 
nacionais.
 Auxiliar os responsáveis pela elaboração 
das demonstrações contábeis na aplicação 
dos Pronunciamentos Técnicos, 
Interpretações e Orientações e no 
tratamento de assuntos que ainda não 
tenham sido objeto desses documentos.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Finalidades da Estrutura Conceitual
 Auxiliar os auditores independentes a 
formar sua opinião sobre a conformidade 
das demonstrações contábeis com os 
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações 
e Orientações.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Finalidades da Estrutura Conceitual
 Auxiliar os usuários das demonstrações 
contábeis na interpretação de informações 
nelas contidas, elaboradas em 
conformidade com os Pronunciamentos 
Técnicos, Interpretações e Orientações.
 Proporcionar aos interessados informações 
sobre o enfoque adotado na formulação 
dos Pronunciamentos Técnicos, das 
Interpretações e das Orientações.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Propósito da Estrutura Conceitual
O propósito da Estrutura Conceitual é o 
Relatório Contábil-Financeiro de Propósito 
Geral.
Estrutura Conceitual
Demonstrações
Contábeis
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Outros aspectos partem desse propósito:
 O conceito de entidade que reporta a 
informação.
 As características qualitativas da 
informação contábil-financeira útil e suas 
restrições.
 Os elementos das demonstrações 
contábeis.
 O reconhecimento, a mensuração, a 
apresentação e a evidenciação.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Usuários PrimáriosOs investidores e credores são os usuários 
primários para quem os relatórios contábil-
financeiros de propósito geral são 
direcionados.
 Estes usuários devem confiar nas 
demonstrações contábeis para obter 
grande parte da informação contábil-
financeira que precisam.
 Muitos investidores e credores não podem 
requerer que as entidades prestem a eles, 
diretamente, as informações de que 
necessitam.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Regime de Competência (Accruals)
 Retrata bem os efeitos de transações e 
outros eventos e circunstâncias nos 
períodos em que ditos efeitos são 
produzidos, ainda que os recebimentos e 
pagamentos em caixa derivados ocorram 
em períodos distintos.
 Fornecer melhor base de avaliação da 
performance passada e futura da entidade 
do que a informação puramente baseada 
em recebimentos e pagamentos em caixa 
ao longo desse mesmo período.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas da informação contábil-financeira útil
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Características Qualitativas
Fundamentais
 Relevância
 Representação fidedigna
 As características qualitativas 
da informação contábil-
financeira promovem a 
qualidade necessária que 
tornará esta informação útil 
à tomada de decisão de seus 
usuários.
De Melhoria
 Comparabilidade
 Verificabilidade
 Tempestividade
 Compreensibilidade
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas da informação contábil-financeira útil
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Características Qualitativas 
Fundamentais
 Se a informação contábil-
financeira deve ser útil, então 
precisa ser relevante e representar 
com fidedignidade o que se 
propõe a representar.
 Relevância
 Representação Fidedigna
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas fundamentais
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Relevância
 A informação pode ser capaz de 
fazer diferença em uma decisão 
mesmo no caso de alguns usuários 
decidirem não a levar em 
consideração, ou já tiver tomado 
ciência de sua existência por 
outras fontes.
 A informação contábil-financeira é 
capaz de fazer diferença nas 
decisões se tiver valor preditivo, 
valor confirmatório ou ambos.
 Informação contábil-
financeira relevante é aquela 
capaz de fazer diferença nas 
decisões que possam ser 
tomadas pelos usuários.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas fundamentais
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Relevância
 A informação é material se a sua 
omissão ou sua divulgação 
distorcida puder influenciar 
decisões que os usuários tomam 
com base na informação contábil-
financeira.
Materialidade
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas fundamentais
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Relevância
 A materialidade é um aspecto de 
relevância específico da entidade 
baseado na natureza e/ou na 
magnitude, dos itens para os quais 
a informação está relacionada no 
contexto do relatório contábil de 
uma entidade em particular.
 Não se pode especificar um limite 
quantitativo uniforme para 
materialidade ou predeterminar o 
que seria julgado material para 
uma situação particular.
Materialidade
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas fundamentais
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Representação Fidedigna
 Para ser útil, a informação 
contábil-financeira não tem 
só que representar um 
fenômeno relevante, mas 
deve representá-lo com 
fidedignidade.
 Completa
 Neutra
 Livre de erro
Atributos da Relalidade Retratada
 Obs.: É claro que a perfeição é 
rara, se de fato alcançável. O 
objetivo é maximizar os referidos 
atributos na extensão que seja 
possível.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas de melhoria
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Características Qualitativas de 
Melhoria
 As características qualitativas de 
melhoria podem também auxiliar 
a determinar qual de duas 
alternativas que sejam 
consideradas equivalentes em 
termos de relevância e 
fidedignidade deve ser usada para 
retratar um fenômeno.
 Comparabilidade
 Verificabilidade
 Tempestividade
 Compreensibilidade
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas de melhoria
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Comparabilidade
 As decisões de usuários implicam 
escolhas entre alternativas, como, 
por exemplo, vender ou manter 
um investimento, ou investir em 
uma entidade ou noutra.
 A informação será mais útil caso 
possa ser comparada com 
informação similar sobre outras 
entidades e com informação 
similar sobre a mesma entidade 
para outro período ou para outra 
data.
 Característica de melhoria 
que permite que os usuários 
identifiquem e 
compreendam similaridades 
dos itens e diferenças entre 
eles.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas de melhoria
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Comparabilidade
 Refere-se ao uso dos mesmos 
métodos para os mesmos itens, 
tanto de um período para outro 
considerando a mesma entidade 
que reporta a informação, quanto 
para um único período entre 
entidades.
 Comparabilidade é o objetivo; a 
consistência auxilia a alcançar esse 
objetivo.
Consistência
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas de melhoria
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Verificabilidade
 A verificabilidade ajuda a 
assegurar aos usuários que a 
informação representa 
fidedignamente o fenômeno 
econômico que se propõe 
representar.
 A verificabilidade significa 
que diferentes observadores, 
cônscios e independentes, 
podem chegar a um 
consenso, embora não 
cheguem necessariamente a 
um completo acordo, quanto 
ao retrato de uma realidade 
econômica em particular ser 
uma representação 
fidedigna.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas de melhoria
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Verificabilidade
 A verificabilidade pode ser 
direta ou indireta:
Direta
 Significa verificar um montante ou 
outra representação por meio de 
observação direta, como, por 
exemplo, por meio da contagem 
de caixa.
Indireta
 Significa checar os dados de 
entrada do modelo, fórmula ou 
outra técnica e recalcular os 
resultados obtidos por meio da 
aplicação da mesma metodologia.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas de melhoria
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Tempestividade
 Em geral, a informação mais antiga 
é a que tem menos utilidade. 
 Contudo, certa informação pode 
ter o seu atributo tempestividade 
prolongado após o encerramento 
do período contábil, em 
decorrência de alguns usuários, 
por exemplo, necessitarem 
identificar e avaliar tendências.
 Significa ter informação 
disponível para tomadores 
de decisão a tempo de poder 
influenciá-los em suasdecisões.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas de melhoria
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Compreensibilidade
 Relatórios contábil-financeiros são 
elaborados para usuários que têm 
conhecimento razoável de 
negócios e de atividades 
econômicas e que revisem e 
analisem a informação 
diligentemente.
 Por vezes, mesmo os usuários bem 
informados e diligentes podem 
sentir a necessidade de procurar 
ajuda de consultor para 
compreensão da informação sobre 
um fenômeno econômico 
complexo.
 Classificar, caracterizar e 
apresentar a informação 
com clareza e concisão 
torna-a compreensível.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Características qualitativas de melhoria
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Características Qualitativas de 
Melhoria
 Características qualitativas de 
melhoria devem ser maximizadas 
na extensão possível.
 Entretanto, as características 
qualitativas de melhoria, quer 
sejam individualmente ou em 
grupo, não podem tornar a 
informação útil se dita informação 
for irrelevante ou não for 
representação fidedigna.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Relação custo x benefício da informação contábil útil
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A qualidade aumenta a 
confiança dos usuários 
 O relatório contábil-financeiro que 
seja relevante e que represente 
com fidedignidade o que se 
propõe representar auxilia os 
usuários a tomarem decisões com 
grau de confiança maior.
 Isso resulta em funcionamento 
mais eficiente dos mercados de 
capitais e em custo menor de 
capital para a economia como um 
todo.
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CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Premissa subjacente: Continuidade
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Continuidade
 Parte-se do pressuposto de que a 
entidade não tem a intenção, nem 
tampouco a necessidade, de 
entrar em processo de liquidação 
ou de reduzir materialmente a 
escala de suas operações.
 Se essa intenção ou necessidade 
existir, as demonstrações 
contábeis podem ter que ser 
elaboradas em bases diferentes e, 
nesse caso, a base de elaboração 
utilizada deve ser divulgada.
 As demonstrações contábeis 
normalmente são elaboradas 
tendo como premissa que a 
entidade está em atividade 
(going concern assumption) 
e irá manter-se em 
operação por um futuro 
previsível.
58Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Elementos das demonstrações contábeis
A
u
la
 2
Elementos das Demonstrações
 As demonstrações contábeis 
retratam os efeitos 
patrimoniais e financeiros 
das transações e outros 
eventos, por meio do 
grupamento dos mesmos em 
classes amplas de acordo 
com as suas características 
econômicas.
Os elementos relacionados à 
mensuração da posição patrimonial 
e financeira no balanço patrimonial
 Ativo
 Passivo
 Patrimônio Líquido
59Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Elementos das demonstrações contábeis
A
u
la
 2
Elementos das Demonstrações
 As demonstrações contábeis 
retratam os efeitos 
patrimoniais e financeiros 
das transações e outros 
eventos, por meio do 
grupamento dos mesmos em 
classes amplas de acordo 
com as suas características 
econômicas.
Os elementos relacionados com a 
mensuração do desempenho na 
demonstração do resultado
 Receitas
 Despesas
60Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Posição patrimonial e financeira
A
u
la
 2
Balanço Patrimonial
Ativo
 Recurso controlado pela entidade
como resultado de eventos 
passados e do qual se espera que 
fluam futuros benefícios
econômicos para a entidade.
 Os elementos diretamente 
relacionados com a 
mensuração da posição 
patrimonial e financeira são 
os ativos, os passivos e o 
patrimônio líquido.
61Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Posição patrimonial e financeira
A
u
la
 2
Balanço Patrimonial
Passivo
 Obrigação presente da entidade, 
derivada de eventos passados, 
cuja liquidação se espera que 
resulte na saída de recursos da 
entidade capazes de gerar 
benefícios econômicos.
 Os elementos diretamente 
relacionados com a 
mensuração da posição 
patrimonial e financeira são 
os ativos, os passivos e o 
patrimônio líquido.
62Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Posição patrimonial e financeira
A
u
la
 2
Balanço Patrimonial
Patrimônio Líquido
 Interesse residual nos ativos da 
entidade depois de deduzidos 
todos os seus passivos.
 Os elementos diretamente 
relacionados com a 
mensuração da posição 
patrimonial e financeira são 
os ativos, os passivos e o 
patrimônio líquido.
63Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
CPC00 - Pronunciamento Conceitual Básico
Performance
A
u
la
 2
 O resultado é frequentemente 
utilizado como medida de 
performance ou como base para 
outras medidas, tais como o 
retorno do investimento ou o 
resultado por ação.
Performance
 Os elementos diretamente 
relacionados com a 
mensuração do resultado 
são as receitas e as 
despesas.
64Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Elementos das demonstrações contábeis
Receitas
A
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 2
 São aumentos nos benefícios 
econômicos durante o período 
contábil, sob a forma da entrada 
de recursos ou do aumento de 
ativos ou diminuição de passivos, 
que resultam em aumentos do 
patrimônio líquido, e que não 
estejam relacionados com a 
contribuição dos detentores dos 
instrumentos patrimoniais.
Receitas
65Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Elementos das demonstrações contábeis
Despesas
A
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 2
 São decréscimos nos benefícios 
econômicos durante o período 
contábil, sob a forma da saída de 
recursos ou da redução de ativos 
ou assunção de passivos, que 
resultam em decréscimo do 
patrimônio líquido, e que não 
estejam relacionados com 
distribuições aos detentores dos 
instrumentos patrimoniais.
Despesas
Claudio Sameiro
Contabilidade Internacional
Aula 3
67Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3
CPC PME R1
Referência bibliográfica
 CPC PME R1
 www.cpc.org.br
68Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3
CPC PME R1
Objetivos do Aprendizado
 Conhecer o pronunciamento contábil 
para pequenas e médias empresas.
69Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Apresentação
 As demonstrações contábeis devem 
representar apropriadamente a posição 
patrimonial e financeira (balanço 
patrimonial), o desempenho
(demonstração do resultado e 
demonstração do resultado abrangente) e 
os fluxos de caixa da entidade. 
 A apresentação adequada exige a 
representação confiável dos efeitos das 
transações, outros eventos e condições de 
acordo com as definições e critérios de 
reconhecimento para ativos, passivos, 
receitas e despesas.
70Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações ContábeisAdequação ao pronunciamento 
“Contabilidade para PMEs”
 A entidade cujas demonstrações contábeis 
estiverem em conformidade com este 
Pronunciamento deve fazer uma 
declaração explicita e sem reservas dessa 
conformidade nas notas explicativas.
71Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Continuidade 
 Ao elaborar as demonstrações contábeis, a 
administração deve fazer uma avaliação da 
capacidade da entidade continuar em 
operação em futuro previsível. 
 A entidade está em continuidade a menos 
que a administração tenha intenção de 
liquidá-la ou cessar seus negócios, ou ainda 
não possua alternativa realista senão a 
descontinuação de suas atividades. 
 Ao avaliar se o pressuposto de continuidade 
é apropriado, a administração deve levar em 
consideração toda a informação disponível 
sobre o futuro, que é o período mínimo, mas 
não limitado, de doze meses a partir da data 
de divulgação das demonstrações contábeis. 
72Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Continuidade 
 Quando a administração, ao fazer sua 
avaliação, tiver conhecimento de incertezas 
materiais relacionadas com eventos ou 
condições que possam lançar dúvidas 
significativas acerca da capacidade da 
entidade de permanecer em continuidade, 
essas incertezas devem ser divulgadas. 
 Quando as demonstrações contábeis não 
forem elaboradas no pressuposto da 
continuidade, esse fato deve ser divulgado, 
juntamente com as bases com as quais as 
demonstrações contábeis foram elaboradas e 
a razão pela qual não se pressupõe a 
continuidade da entidade. 
73Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Frequência de divulgação
 A entidade deve apresentar um conjunto 
completo das demonstrações pelo menos
anualmente. 
 Quando a data de encerramento do período 
for alterada e as demonstrações forem 
apresentadas para um período mais longo ou 
mais curto do que um ano, a entidade deve 
divulgar: 
 esse fato; 
 a razão para a utilização de período mais 
longo ou mais curto; 
 o fato de que os valores comparativos 
apresentados nas demonstrações 
contábeis (incluindo as notas explicativas) 
não são inteiramente comparáveis. 
74Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Uniformidade de apresentação
 A entidade deve manter a uniformidade na 
apresentação e classificação de itens nas 
demonstrações contábeis de um período 
para outro, salvo se:
 for evidente, após uma alteração 
significativa na natureza das 
operações da entidade ou uma revisão 
das respectivas demonstrações, que 
outra apresentação ou classificação 
seja mais apropriada;
 este Pronunciamento exija alteração 
na apresentação.
75Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Uniformidade de apresentação
 Quando a apresentação ou a classificação de 
itens das demonstrações for alterada, a 
entidade deve reclassificar os valores 
comparativos a menos que a reclassificação 
seja impraticável.
 Quando os valores comparativos forem 
reclassificados, a entidade deve divulgar as 
seguintes informações:
 a natureza da reclassificação;
 o valor de cada item ou grupo de itens 
reclassificados;
 a razão para a reclassificação. 
 Se a reclassificação dos valores comparativos 
for impraticável, a entidade deve divulgar a 
razão da reclassificação não ser praticável. 
76Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Informação comparativa
 Exceto quando este Pronunciamento 
permitir ou exigir de outra forma, a 
entidade deve divulgar informação 
comparativa com respeito ao período 
anterior para todos os valores 
apresentados nas demonstrações contábeis 
do período corrente. 
 A entidade deve apresentar de forma 
comparativa a informação descritiva e 
detalhada que for relevante para a 
compreensão das demonstrações 
contábeis do período corrente.
77Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Materialidade e agregação
 A entidade deve apresentar 
separadamente nas demonstrações 
contábeis cada classe material de itens 
semelhantes. 
 Os itens de natureza ou função distinta, 
salvo se imateriais, devem ser 
apresentados separadamente. 
78Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Materialidade e agregação
 Omissões ou declarações incorretas de 
itens são materiais se puderem, 
individualmente ou coletivamente, 
influenciar as decisões econômicas dos 
usuários tomadas com base nas 
demonstrações contábeis. 
 A materialidade depende da dimensão e 
da natureza da omissão ou declaração 
incorreta julgada à luz das circunstâncias a 
que está sujeita. 
 A dimensão ou a natureza do item, ou a 
combinação de ambas, pode ser o fator 
determinante. 
79Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Conjunto completo 
 O conjunto completo de demonstrações contábeis:
 Balanço patrimonial ao final do período;
 Demonstração do resultado do período de divulgação;
 Demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A 
demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em 
quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio 
líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada 
separadamente, começa com o resultado do período e se completa com 
os itens dos outros resultados abrangentes; 
 Demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de 
divulgação;
 Demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação; 
 Notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis 
significativas e outras informações explanatórias. 
80Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Conjunto completo 
 No conjunto completo de demonstrações 
contábeis, a entidade deve apresentar cada 
demonstração com igual destaque.
 A entidade pode utilizar títulos diferentes 
aos utilizados por este Pronunciamento 
para as demonstrações contábeis, desde 
que isso não venha a representar uma 
informação enganosa e desde que 
obedecida a legislação vigente. 
81Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Identificação
 A entidade deve identificar claramente
cada demonstração contábil e notas 
explicativas e distingui-las de outras 
informações eventualmente apresentadas 
no mesmo documento.
82Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Identificação
 Deve evidenciar as seguintes informações de forma destacada, e repetida 
quando for necessário para a devida compreensão da informação 
apresentada:
 o nome da entidade às quais as demonstrações contábeis se referem, 
bem como qualquer alteração que possa ter ocorrido nessa 
identificação desde o término do exercício anterior;
 se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual 
ou aum grupo de entidades;
 a data de encerramento do período de divulgação e o período coberto 
pelas demonstrações contábeis;
 a moeda de apresentação;
 o nível de arredondamento, se existente, usado na apresentação de 
valores nas demonstrações contábeis. 
83Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Identificação
 A entidade deve divulgar as seguintes 
informações nas notas explicativas: 
 o domicilio e a forma legal da 
entidade, seu país de registro e o 
endereço de seu escritório central (ou 
principal local de operação, se 
diferente do escritório central); 
 descrição da natureza das operações 
da entidade e de suas principais 
atividades. 
84Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 3 Seção 3
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Apresentação de informação não exigida 
por este pronunciamento
 Este Pronunciamento não trata da 
apresentação de informação por 
segmentos, lucro por ação, ou 
demonstrações contábeis intermediárias 
para as entidades de pequeno e médio 
porte. 
 A entidade que realize essas divulgações 
deve descrever as bases de elaboração e 
apresentação da informação.
Claudio Sameiro
Contabilidade Internacional
Aula 4
86Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Conceito
 O balanço patrimonial apresenta os ativos, 
passivos e patrimônio líquido da entidade 
em uma data específica – o final do 
período contábil. 
87Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação que deve ser apresentada no 
balanço patrimonial 
 O balanço patrimonial deve incluir, no 
mínimo, as seguintes contas que 
apresentam valores:
a) Caixa e equivalentes de caixa; 
b) Contas a receber e outros recebíveis;
c) Ativos financeiros - exceto os 
mencionados nos itens (a), (b), (j) e (k);
d) Estoques;
e) Ativo imobilizado;
f) Propriedade para investimento, 
mensurada pelo valor justo por meio do 
resultado; 
88Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação que deve ser apresentada no 
balanço patrimonial 
g) Ativos intangíveis; 
h) Ativos biológicos, mensurados pelo 
custo menos depreciação acumulada e 
perdas por desvalorização; 
i) Ativos biológicos, mensurados pelo 
valor justo por meio do resultado;
j) Investimentos em coligadas. No caso do 
balanço individual ou separado, 
também os investimentos em 
controladas;
k) Investimentos em empreendimentos 
controlados em conjunto; 
l) fornecedores e outras contas a pagar; 
89Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação que deve ser apresentada no 
balanço patrimonial 
m) Passivos financeiros (exceto os 
mencionados nos itens (l) e (p));
n) Passivos e ativos relativos a tributos 
correntes;
o) Tributos diferidos ativos e passivos 
(devem sempre ser classificados como 
não circulantes); 
p) Provisões;
90Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação que deve ser apresentada no 
balanço patrimonial 
q) Participação de não controladores, 
apresentada no grupo do patrimônio 
líquido mas separadamente do 
patrimônio líquido atribuído aos 
proprietários da entidade controladora; 
r) Patrimônio líquido pertencente aos 
proprietários da entidade controladora.
91Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação que deve ser apresentada no 
balanço patrimonial 
 A entidade deve apresentar contas 
adicionais, cabeçalhos e subtotais no 
balanço patrimonial sempre que forem 
relevantes para o entendimento da posição 
patrimonial e financeira da entidade.
92Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Distinção entre circulante e não circulante
 A entidade deve apresentar ativos
circulantes e não circulantes, e passivos 
circulantes e não circulantes, como grupos 
de contas separados no balanço 
patrimonial, exceto quando uma 
apresentação baseada na liquidez 
proporcionar informação confiável e mais 
relevante.
 Quando essa exceção se aplicar, todos os 
ativos e passivos devem ser apresentados 
por ordem de liquidez (ascendente ou 
descendente), obedecida a legislação 
vigente.
93Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Ativo Circulante 
 A entidade deve classificar um ativo como 
circulante quando:
 Espera realizar o ativo, ou pretender 
vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo 
operacional normal da entidade;
 O ativo for mantido essencialmente com 
a finalidade de negociação;
 Esperar realizar o ativo no período de 
até doze meses após a data das 
demonstrações contábeis; ou
 O ativo for caixa ou equivalente de 
caixa, a menos que sua troca ou uso 
para liquidação de passivo seja restrita 
durante pelo menos doze meses após a 
data das demonstrações contábeis.
94Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Ativo Circulante 
 A entidade deve classificar todos os outros 
ativos como não circulantes. 
 Quando o ciclo operacional normal da 
entidade não for claramente identificável, 
presume-se que sua duração seja de doze 
meses. 
95Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Passivo Circulante 
 A entidade deve classificar um passivo como 
circulante quando:
 espera liquidar o passivo durante o ciclo 
operacional normal da entidade;
 o passivo for mantido essencialmente 
para a finalidade de negociação;
 o passivo for exigível no período de até 
doze meses após a data das 
demonstrações contábeis; ou
 a entidade não tiver direito 
incondicional de diferir a liquidação do 
passivo durante pelo menos doze meses 
após a data de divulgação. 
96Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Passivo Circulante 
 A entidade deve classificar todos os outros 
passivos como não circulantes. 
97Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Ordem e formato dos itens no balanço 
patrimonial
 As contas do balanço patrimonial devem 
ser segregadas quando o tamanho, a 
natureza ou a função de item ou agregação
de itens similares, for tal que, sua 
apresentação separada seja relevante na 
compreensão da posição patrimonial e 
financeira da entidade
98Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Ordem e formato dos itens no balanço 
patrimonial
 A nomenclatura de contas utilizada e sua 
ordem de apresentação ou agregação de 
itens semelhantes podem ser modificadas 
de acordo com a natureza da entidade e de 
suas transações, no sentido de prover 
informação que seja relevante na 
compreensão da posição financeira e 
patrimonial da entidade. 
99Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Ordem e formato dos itens no balanço 
patrimonial
 A decisão acerca da apresentação separada 
de itens adicionais deve ser baseada naavaliação de todas as seguintes 
informações:
 dos valores, natureza e liquidez dos 
ativos;
 da função dos ativos na entidade; e 
 dos valores, natureza e prazo dos 
passivos. 
100Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação a ser apresentada no balanço 
patrimonial ou em notas explicativas
 A entidade deve divulgar, no balanço 
patrimonial ou nas notas explicativas, 
obedecida a legislação vigente, as 
seguintes subclassificações de contas: 
 Ativo imobilizado, nas classificações 
apropriadas para a entidade;
 Contas a receber e outros recebíveis, 
demonstrando separadamente os 
valores relativos a partes relacionadas, 
valores devidos por outras partes, e 
recebíveis gerados por receitas 
contabilizadas pela competência mas 
ainda não faturadas
101Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação a ser apresentada no balanço 
patrimonial ou em notas explicativas
 Estoques, demonstrando separadamente 
os valores de estoques: 
 Mantidos para venda no curso normal 
dos negócios;
 Que se encontram no processo 
produtivo para posterior venda;
 Na forma de materiais ou bens de 
consumo que serão consumidos no 
processo produtivo ou na prestação de 
serviços; 
102Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação a ser apresentada no balanço 
patrimonial ou em notas explicativas
 Fornecedores e outras contas a pagar, 
demonstrando separadamente os valores a 
pagar para fornecedores, valores a pagar a 
partes relacionadas, receita diferida, e 
encargos incorridos; 
 Provisões para benefícios a empregados e 
outras provisões;
 Grupos do patrimônio líquido, como por 
exemplo, prêmio na emissão de ações, 
reservas, lucros ou prejuízos acumulados e 
outros itens que, conforme exigido por este 
Pronunciamento, são reconhecidos como 
resultado abrangente e apresentados 
separadamente no patrimônio líquido.
103Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação a ser apresentada no BP ou em NE
 A entidade que tenha seu capital representado por ações deve divulgar, no balanço 
patrimonial ou nas notas explicativas, as seguintes informações: 
 (1) Para cada classe de capital representado por ações:
 quantidade de ações autorizadas;
 quantidade de ações subscritas e totalmente integralizadas, e subscritas, mas não 
totalmente integralizadas;
 valor nominal por ação, ou que as ações não têm valor nominal;
 conciliação da quantidade de ações em circulação no início e no fim do período;
 direitos, preferências e restrições associados a essas classes, incluindo restrições 
na distribuição de dividendos ou de lucros e no reembolso do capital;
 ações da entidade detidas pela própria entidade ou por controladas ou coligadas; 
 ações reservadas para emissão em função de opções e contratos para a venda de 
ações, incluindo os termos e montantes;
 (2) Descrição de cada reserva incluída no patrimônio líquido.
104Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação a ser apresentada no balanço 
patrimonial ou em notas explicativas
 A entidade que não tenha o capital 
representado por ações, tal como uma 
sociedade de responsabilidade limitada ou 
um “truste”, deve divulgar informação 
equivalente à exigida no item (1) do slide 
anterior, evidenciando as alterações durante 
o período em cada categoria do patrimônio 
líquido, e os direitos, preferências e 
restrições associados com cada uma dessas 
categorias.
105Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 4 Seção 4 
Balanço Patrimonial
Informação a ser apresentada no balanço 
patrimonial ou em notas explicativas
 Se, na data de divulgação, a entidade tiver 
contrato de venda firme para alienação de 
ativos, ou grupo de ativos e passivos 
relevantes, a entidade deve divulgar as 
seguintes informações: 
 descrição do ativo ou grupo de ativos e 
passivos; 
 descrição dos fatos e circunstâncias da 
venda ou plano;
 o valor contabilizado dos ativos ou, caso 
a alienação ou venda envolva um grupo 
de ativos e passivos, o valor 
contabilizado desses ativos e passivos. 
Claudio Sameiro
Contabilidade Internacional
Aula 5
107Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Apresentação do resultado e do resultado 
abrangente
 A entidade deve apresentar seu resultado 
abrangente para o período em duas 
demonstrações:
 Demonstração do resultado do 
exercício (DRE)
 Demonstração do resultado 
abrangente (DRA)
 A demonstração do resultado do exercício 
apresenta todos os itens de receita e 
despesa reconhecidos no período, exceto 
aqueles que são reconhecidos no resultado 
abrangente.
108Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
A
u
la
 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Aspectos da apresentação da DRE e DRA
 A demonstração do resultado abrangente 
deve iniciar com a última linha da 
demonstração do resultado;
 Em sequência devem constar todos os itens 
de outros resultados abrangentes, a não 
ser que este Pronunciamento exija de outra 
forma.
109Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Aspectos da apresentação da DRE e DRA
 A demonstração do resultado abrangente 
deve iniciar com a última linha da 
demonstração do resultado;
 Em sequência devem constar todos os itens 
de outros resultados abrangentes.
110Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Aspectos da apresentação da DRE e DRA
 Os efeitos de correção de erros e mudanças 
de políticas contábeis são apresentados 
como ajustes retrospectivos de períodos 
anteriores ao invés de como parte do 
resultado no período em que surgiram; e
 Três tipos de outros resultados abrangentes 
são reconhecidos como parte do resultado 
abrangente, fora da demonstração do 
resultado, quando ocorrem:
 alguns ganhos e perdas provenientes da 
conversão de demonstrações contábeis 
de operação no exterior ;
 alguns ganhos e perdas atuariais;
 algumas mudanças nos valores justos de 
instrumentos de hedge.
111Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Aspectos da apresentação da DRE e DRA
 A entidade deve divulgar separadamente 
na demonstração do resultado abrangente 
os seguintes itens, como alocações para o 
período: 
 Resultado do período, atribuível:
 à participação de acionistas ou sócios 
não controladores;
 aos proprietários da entidade 
controladora;
 Resultado abrangente total do período, 
atribuível:
 à participação de acionistas ou sócios 
não controladores. 
 aos proprietários da entidade 
controladora. 
112Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Abordagem de duas demonstrações 
 A demonstração do resultado do exercício 
deve apresentar, no mínimo, as contas a 
seguir que apresentem valores, com o lucro 
líquido ou prejuízo como última linha.
 (a) receitas;
 (b) custo dos produtos, das mercadorias ou 
dos serviços vendidos;
 (c) lucro bruto;
 (d) despesas com vendas, gerais, 
administrativase outras despesas e 
receitas operacionais;
113Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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Demonstração do Resultado e DRA
Abordagem de duas demonstrações 
 (e) parcela do resultado de investimento 
em coligadas e empreendimentos 
controlados em conjunto, contabilizada 
pelo método de equivalência patrimonial. 
 (f) resultado antes das receitas e despesas 
financeiras;
 (g) despesas e receitas financeiras;
 (h) resultado antes dos tributos sobre o 
lucro;
 (i) despesa com tributos sobre o lucro 
excluindo o tributo alocado nos itens (k) 
deste item e (a) e (b) do item 5.7A;
 (j) resultado líquido das operações 
continuadas;
114Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Abordagem de duas demonstrações 
 (k) valor líquido dos seguintes itens:
 (i) resultado líquido após tributos das 
operações descontinuadas; 
 (ii) resultado após os tributos 
decorrente da mensuração ao valor 
justo menos despesas de venda ou na 
baixa dos ativos ou do grupo de ativos 
à disposição para venda que 
constituem a unidade operacional 
descontinuada; 
 (l) resultado líquido do período; 
115Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Abordagem de duas demonstrações 
 A demonstração do resultado abrangente 
deve começar com o resultado do período 
como primeira linha, transposto da 
demonstração do resultado, e evidenciar, 
no mínimo, as contas que apresentem 
valores nos itens a seguir: 
 (a) cada item de outros resultados 
abrangentes classificado por natureza;
 (b) parcela dos outros resultados 
abrangentes de coligadas, controladas e 
controladas em conjunto, contabilizada 
pelo método de equivalência patrimonial; 
 (c) resultado abrangente total.
116Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Exigências aplicáveis
 Os efeitos de correção de erros e mudanças 
de práticas contábeis são apresentados 
como ajustes retrospectivos de períodos 
anteriores ao invés de como parte do 
resultado do período em que surgiram.
 A entidade deve apresentar contas 
adicionais, cabeçalhos e subtotais na 
demonstração do resultado abrangente e 
na demonstração do resultado do exercício, 
quando essa apresentação for relevante 
para o entendimento do desempenho 
financeiro da entidade.
117Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Exigências aplicáveis
 A entidade não deve apresentar ou 
descrever qualquer item de receita ou 
despesa como “item extraordinário” na 
demonstração do resultado ou na 
demonstração do resultado abrangente, ou 
em notas explicativas. 
118Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Análise da despesa
 A entidade deve apresentar uma análise 
das despesas utilizando uma classificação 
baseada na natureza dessas despesas, ou 
na função dessas despesas dentro da 
entidade, devendo eleger o critério que 
forneça informações confiáveis e mais 
relevantes; a legislação brasileira leva à 
apresentação por função. 
119Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Análise de despesa por natureza 
 De acordo com esse método de 
classificação, as despesas são agregadas na 
demonstração do resultado de acordo com 
sua natureza, e não são realocadas entre as 
várias funções dentro da entidade. 
 Por exemplo: depreciações, compras de 
materiais, despesas com transporte, 
benefícios a empregados e despesas com 
publicidade.
120Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
Análise de despesa por função
 Neste método de classificação, as despesas 
são agregadas de acordo com sua função.
 Exemplos: como parte do custo dos 
produtos e serviços vendidos, das despesas 
de distribuição ou das atividades 
administrativas. 
 No mínimo, a entidade divulga seu custo 
dos produtos ou serviços vendidos, de 
acordo com esse método, separadamente 
de outras despesas. 
121Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 5 Seção 5
Demonstração do Resultado e DRA
CPC 26
Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que 
não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelos Pronunciamentos, 
Interpretações e Orientações emitidos pelo CPC. Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:
(a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente (ver Pronunciamentos Técnicos CPC 27 –
Ativo Imobilizado e CPC 04 – Ativo Intangível);
(b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecidos
conforme item 93A do Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados;
(c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no
exterior (ver Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de
Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis);
(d) ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda (ver
Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
Mensuração);
(e) parcela efetiva de ganhos ou perdas advindos de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de 
caixa (ver Pronunciamento Técnico CPC 38).
Claudio Sameiro
Contabilidade Internacional
Aula 6
123Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Patrimônio Líquido
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Conceito de Patrimônio Líquido
 Patrimônio Líquido é o interesse residual 
nos ativos da entidade depois de 
deduzidos todos os seus passivos. (CPC 00)
Ativos
$100
Passivos
- $70
PL
= $30
124Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Patrimônio Líquido
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Composição do PL
 Capital Social
 Reservas de Capital
 Reservas de Lucros
 Ações em Tesouraria
125Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Patrimônio Líquido
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Composição do PL
 Capital Social
Art. 182. A conta do capital social 
discriminará o montante subscrito e, por 
dedução, a parcela ainda não realizada. (Lei 
6404/76)
 Capital Subscrito
 (-)Capital a Integralizar
126Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Patrimônio Líquido
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Composição do PL
 Reservas de Capital
 Reserva de Capital de Ágio: 
§ 1º Serão classificadas como reservas de 
capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações 
que ultrapassar o valor nominal e a parte 
do preço de emissão das ações sem valor 
nominal que ultrapassar a importância 
destinada à formação do capital social, 
inclusive nos casos de conversão em 
ações de debêntures ou partes 
beneficiárias; (Lei 6404/76)
127Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Patrimônio Líquido
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Composição do PL
 Reservas de Capital
 Reserva de Capital de Partes Beneficiárias
 Reserva de Capital de Bônus de 
Subscrição
§ 1º Serão classificadas como reservas de 
capital as contas que registrarem:
b) o produto da alienação de partes 
beneficiáriase bônus de subscrição;
128Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Patrimônio Líquido
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Composição do PL
 Reservas de Capital
 Adiantamento para Aumento de Capital
Os adinatamentos para futuro aumento de 
capital (AFAC) são recursos recebidos 
pela entidade, de seus acionistas ou 
quotistas, destinados a aumentar o 
capital social da entidade.
Instrumento financeiro que ter 
características de instrumento de dívida 
(passivo) ou um instrumento patrimonial 
(PL)
129Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Patrimônio Líquido
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Composição do PL
 Reservas de Capital
 Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP)
§ 3o Serão classificadas como ajustes de 
avaliação patrimonial, enquanto não 
computadas no resultado do exercício em 
obediência ao regime de competência, as 
contrapartidas de aumentos ou diminuições 
de valor atribuídos a elementos do ativo e do 
passivo, em decorrência da sua avaliação a 
valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, 
em normas expedidas pela Comissão de 
Valores Mobiliários, com base na 
competência conferida pelo § 3o do art. 177 
desta Lei. (Lei 6404/76)
130Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Patrimônio Líquido
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Composição do PL
 Reservas de Lucros
§ 4º Serão classificados como reservas de 
lucros as contas constituídas pela 
apropriação de lucros da companhia. (Lei 
6404/76)
Representam valores retidos de lucros 
apurados pela sociedade.
 Reserva Legal
 Reserva Estatutária
 Reserva para Contingências
 Reserva de Incentivos Fiscais
 Reserva de Retenção de Lucros
 Reserva de Lucros a Realizar
131Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Patrimônio Líquido
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Composição do PL
 Ações em Tesouraria
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser 
destacadas no balanço como dedução da 
conta do patrimônio líquido que registrar a 
origem dos recursos aplicados na sua 
aquisição. (Lei 6404/76)
 Registra as aquisições de ações de emissão 
da própria sociedade, em contrapartida 
com a conta bancária ou passivo.
132Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Demonstração das mutações do patrimônio 
líquido (DMPL)
 Apresenta o resultado da entidade para um 
período contábil, 
 os itens de receita e despesa
reconhecidos diretamente no 
patrimônio líquido no período;
 os efeitos das mudanças de práticas 
contábeis;
 correção de erros reconhecidos no 
período;
 os valores investidos pelos 
proprietários;
 os dividendos e outras distribuições
para os proprietários durante o período. 
133Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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DMPL e DLPA
Informação a ser apresentada na DMPL
 (a) o resultado e os outros resultados 
abrangentes do período, demonstrando 
separadamente o montante total atribuível 
aos proprietários da entidade controladora 
e a participação dos não controladores;
 (b) para cada componente do patrimônio 
líquido, os efeitos da aplicação 
retrospectiva ou correção retrospectiva 
reconhecida de acordo com a Seção 10 
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa 
e Retificação de Erro;
134Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Informação a ser apresentada na DMPL
 (c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação entre o saldo 
no início e no final do período, evidenciando separadamente as alterações 
decorrentes:
 do resultado do período;
 de cada item dos outros resultados abrangentes;
 dos valores de investimentos realizados pelos proprietários, e 
dividendos e outras distribuições para eles, demonstrando 
separadamente ações ou quotas emitidas, de transações com ações ou 
quotas em tesouraria, de dividendos e outras distribuições aos 
proprietários, e de alterações nas participações em controladas que não 
resultem em perda de controle.
135Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados (DLPA)
 A demonstração dos lucros ou prejuízos 
acumulados apresenta o resultado da 
entidade e as alterações nos lucros ou 
prejuízos acumulados para o período de 
divulgação.
136Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados (DLPA)
 A entidade pode apresentar a DLPA no 
lugar da DRA e da DMPL, se as únicas 
alterações no seu patrimônio líquido 
durante os períodos para os quais as 
demonstrações contábeis são apresentadas 
derivarem do resultado, de pagamento de 
dividendos ou de outra forma de 
distribuição de lucro, correção de erros de 
períodos anteriores, e de mudanças de 
políticas contábeis. 
137Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados (DLPA)
 Se a entidade não possui nenhum item de 
outro resultado abrangente em nenhum 
dos períodos para os quais as 
demonstrações contábeis são 
apresentadas, ela pode apresentar apenas 
a demonstração do resultado.
138Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 6 Seção 6 
DMPL e DLPA
Informação a ser apresentada na DLPA
 A entidade deve apresentar, na DLPA, os seguintes itens, adicionalmente às 
informações requeridas pela Seção 5 Demonstração do Resultado e 
Demonstração do Resultado Abrangente: 
 (a) lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil;
 (b) dividendos ou outras formas de lucro declarados e pagos ou a pagar 
durante o período;
 (c) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de correção de 
erros de períodos anteriores;
 (d) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de mudanças de 
práticas contábeis; 
 (e) lucros ou prejuízos acumulados no fim do período contábil.
139Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
DMPL
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Demonstração das Mutações do PL
Objetivo da DMPL
 Relatar todas as transações que ocorreram 
nas contas do patrimônio líquido durante o 
exercício social, partindo do saldo do início 
do ano, e de forma cronol[ogica, chegando 
ao saldo no final do ano.
140Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
DMPL
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Demonstração das Mutações do PL
Exemplo
 Elabore a DMPL do exercício social de 20x2 com 
base nas seguintes informações:
 Saldos em 31/12/20x1 eram:
 Ações em tesouraria $800
 Adto para aumento de capital $2.000
 Reserva para expansão
$7.000
 Capital social a realizar $500
 Ajustes de avaliação patrimonial
$3.000
 Reserva de ágio na emissão de ações
$4.000
 Capital social subscrito
$36.000
 Reserva legal
$2.500
 O lucro líquido do exercício foi de R$14.000.
A Companhia alienou partes beneficiárias no 
 Aumento de capital em set/x2 em R$2.400, 
sendo R$850 com adiantamentos para aumento 
de capital e R$1.550 da reserva de ágio na 
emissão de ações.
 Realização do capital social em jan/x2 no valor 
de R$500.
 Ajuste de avaliação patrimonial em controlada 
em out/x2 de R$7.350.
 Integralização em dinheiro do capital social 
em mar/x2 de R$3.400.
 Dividendo proposto de R$2.650.
 Destinação do lucro líquido de R$700 para a 
reserva legal, R$630 para reserva estatutária, e 
R$10.020 para reserva para expansão.(Fonte: Marcelo Cavalcanti Almeida)
141Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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Demonstração das Mutações do PL
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Claudio Sameiro
Contabilidade Internacional
Aula 7
143Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Conceito
 A demonstração dos fluxos de caixa 
fornece informações sobre as alterações no 
caixa e equivalentes de caixa da entidade 
para um período contábil, evidenciando 
separadamente as mudanças nas 
atividades operacionais, nas atividades de 
investimento e nas atividades de 
financiamento.
144Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Equivalentes de caixa
 São aplicações financeiras de curto prazo, 
de alta liquidez, que são mantidas com a 
finalidade de atender a compromissos de 
caixa de curto prazo e não para 
investimento ou outros fins. 
 Portanto, um investimento normalmente 
qualifica-se como equivalente de caixa 
apenas quando possui vencimento de curto 
prazo, de cerca de três meses ou menos da 
data de aquisição.
145Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Equivalentes de caixa
 Saldos bancários a descoberto decorrentes 
de empréstimos obtidos por meio de 
instrumentos como cheques especiais ou 
contas-correntes são geralmente 
considerados como atividades de 
financiamento similares aos empréstimos. 
 Entretanto, se eles são exigíveis contra 
apresentação e formam uma parte integral 
da administração do caixa da entidade, 
devem ser considerados como 
componentes do caixa e equivalentes de 
caixa. 
146Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Informação a ser apresentada na 
demonstração dos fluxos de caixa
 A entidade deve apresentar a 
demonstração dos fluxos de caixa que 
apresente os fluxos de caixa para o período 
de divulgação classificados em atividades 
operacionais, atividades de investimento e 
atividades de financiamento. 
147Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades operacionais 
 Atividades operacionais são as principais 
atividades geradoras de receita da 
entidade. 
 Portanto, os fluxos de caixa decorrentes 
das atividades operacionais geralmente 
derivam de transações e de outros eventos 
e condições que entram na apuração do 
resultado. 
148Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades operacionais 
 Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
 (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação 
de serviços;
 (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, 
comissões e outras receitas;
 (c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
 (d) pagamentos de caixa a empregados e em conexão com a relação 
empregatícia;
 (e) pagamentos ou restituição de tributos sobre o lucro, a menos que 
possam ser especificamente identificados com as atividades de 
financiamento ou de investimento; 
 (f) recebimentos e pagamentos de investimento, empréstimos e outros 
contratos mantidos com a finalidade de negociação, que são similares 
aos estoques adquiridos especificamente para revenda. 
149Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades operacionais 
 Algumas transações, como a venda de item 
do ativo imobilizado por entidade 
industrial, podem resultar em ganho ou 
perda que é incluído na apuração do 
resultado. 
 Entretanto, os fluxos de caixa relativos a 
tais transações são fluxos de caixa 
provenientes de atividades de 
investimento.
150Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades de investimento
 Atividades de investimento são a aquisição 
ou alienação de ativos de longo prazo e 
outros investimentos não incluídos em 
equivalentes de caixa. 
151Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades de investimento
 Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades de investimento 
são:
 (a) pagamentos de caixa para aquisição de ativo imobilizado (incluindo 
os ativos imobilizados construídos internamente), ativos intangíveis e 
outros ativos de longo prazo; 
 (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, 
intangível e outros ativos de longo prazo;
 (c) pagamentos para aquisição de instrumentos de dívida ou 
patrimoniais de outras entidades e participações societárias em 
empreendimentos controlados em conjunto (exceto desembolsos 
referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou 
mantidos para negociação ou venda); 
152Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades de investimento
 Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades de investimento 
são:
 (d) recebimentos de caixa resultantes da venda de instrumentos de 
dívida ou patrimoniais de outras entidades e participações societárias 
em empreendimentos controlados em conjunto (exceto recebimentos 
referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou 
mantidos para negociação ou venda);
 (e) adiantamentos de caixa e empréstimos concedidos a terceiros;
 (f) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos e 
amortização de empréstimos concedidos a terceiros; 
 (g) pagamentos de caixa por contratos futuros, contratos a termo, 
contratos de opção e contratos de swap, exceto quando tais contratos 
forem mantidos para negociação ou venda, ou os pagamentos forem 
classificados como atividades de financiamento; 
153Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades de investimento
 Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades de investimento 
são:
 (h) recebimentos de caixa derivados de contratos futuros, contratos a 
termo, contratos de opção e contratos de swap, exceto quando tais 
contratos forem mantidos para negociação ou venda, ou os 
recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. 
154Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades de investimento
 Quando um contrato é contabilizado como 
contrato de proteção (hedge), a entidade 
deve classificar os fluxos de caixa do 
contrato da mesma maneira que os fluxos 
de caixa do item sendo protegido.
155Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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 7 Seção 7 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades de financiamento
 Atividades de financiamento são as 
atividades que resultam das alterações no 
tamanho e na composição do patrimônio 
líquido e dos empréstimos da entidade. 
156Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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Demonstração dos Fluxos de Caixa
Atividades de financiamento
 Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades de financiamento 
são:

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