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Resumo do livro "Filosofia Verde" de Roger SCRUTON

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FILOSOFIA VERDE
RESUMO DA OBRA
PREFÁCIO:
O Autor diz que desenvolve um olhar alternativo para os problemas ambientais que ele espera estar em concordância com a natureza humana e com a filosofia conservadora. 
Ele propoe uma perspectiva dos problemas de modo que sejam vistos como nossos e que possamos resolvê-los, valendo da moral. 
Ele quer apresntar a questão ambiental em seu todo, valendo-se da filosofia, história, psicologia, economia e ecologia.
Ele defende as iniciativas locais contra os esquemas globais, a associação civil contra o ativismo politico e as fundações de pequeno porte contra as campanhas de massa Critica as regulamentações de cima para baixo e os movimentos fixos e suas bandeiras, vendo o problema ambiental como perda de equilíbrio.
CAPÍTULO 1 (AQUECIMENTO GLOBAL):
O ambientalismo é visto como movimento de esquerda, mas o autor discorda e da varios exemplos.
Ele acrdita que os ambientalistas se habituaram a ver o conservadorismo, que o autor defende, como a ideologia da livre-iniciativa, e esta como o assalto aos recursos do planeta, sem outra motivação a nao ser o ganho imediato.
Mas para o autor, o conservadorismo é a manutenção da ecologia global. Ele diz que o problema ambiental está na explosão demográfica que ocorre em algumas culturas, e destrói com rapidez o meio ambiente além de dar exemplos de ONG's que fingem pensar no bem comum e na caridade, mas participam da corrupção. Portanto, torna-se necessário evocar na sociedade, motivos nao egoístas que funcionem como base para objetivos ecol[ogicos de longo prazo.
A maior dificuldade do ponto de vista ambientalista é o fato de o equilíbrio social e o ecológico não compreenderem a mesma ideia e, assim, não estarem necessariamente em harmonia. Assim sendo, a preocupação de um governo democrático é encorajar o crescimento econômico (um dos impencilhos ambientais), desconsiderando os custos ambientais. Os probelmas ambientais sugem por causa dos objetivos humanos.
O autor defende o conservadorismo, e portanto, defende a ideia de que a política seja um procedimento de resoluções de conflitos e de reconciliação dos interesses. As instituições conservadoras são as instituição civil que fazem indiferença com o jogo político, prestam conta a seus mebros e fazem ajustes em relação a criticas que recebem.
CAPÍTULO 2 (PÂNICO GLOBAL)
O pânico global seriam os alarmista relatando os problemas do aquecimento futuro. Porém, o autor relata que, aqueles defensores do livre mercado dirão que essas notícias são exageradas e aqueles praticantes do consumismo e industrialismo, dirão que só a mudança do nosso estilo de vida mudará. Ou seja, sempre distorcem ou evitam os fatos.
O que permitiria nossa adaptação às mudanças? O florescimento de novas formas de compromisso local, de associação civil, de cooperação com os vizinhos por meio de associações livres e seguidoras da lei.
Para ele, a solução mais eficaz é a conservadora.
CAPÍTULO 3 (EM BUSCA DE SALVAÇÃO)
Existem quatro formar de racionalidade social: 1- a dos individualistas qie procuram oportunidades e estão dispostos a fazer com que as pessoas se reponsabilizem por seus atos. 2- a dos igualitaristas que não diferenciam as pessoas e cofiam os problemas ao Estado para que este os resolva. 3- a dos crentes na hierarquia que procuram uma autoridade que se responsabilize. 4- a dos fatalistas que nao acreditam que nada possa ser conquistado e que a mitologia resolverá.
A teoria cultural ofere uma liguagem na qual direita e esquerda podem debater o problema que compartilham sem enxergar o adversário como desumano.
Para os defensores do capitalismo, ele nao deve ser visto como exploração injusta, mas como exercício da livre-iniciativa em condições de risco, em que os indivíduos assumem responsablidade pelo fracasso, como também usufruem as recompensas do sucesso.
Os igualistaristas acusavam o capitalismo sem freios pelas desigualdades da sociedade industrial agora o acusam pela apropriação injusta do planeta que pertence a todos, incluindo futuras gerações. Individualistas que defendiam o mercado como motor da prosperidade agora o defendem como a forma correta de proteger o ambiente.
A avant-garde busca o controle das estruturas políticas e legais a fim de assegurar o seu objetivo social.
CAPÍTULO 4 (PRECAUÇÃO RADICAL)
Princípio da Precaução: uma ciência e uma política responsável operam segundo seus princípios porque tudo o que fazemos envolve uma dose de risco.
Esse principio foi repetidamente mencionado nas leis europeia como fundamento para um insidioso regime de regulamentações que, de forma ostensiva, diz operar em nome da proteção do público mas provocou o estrangulamento das inovações.
Esse principio propõe, de fato, o seguinte: “se você pensa que pode haver risco, então há risco; e se há risco, proíba-o”.
Portanto, trata-se de uma arma política eficiente. Seu efeito é o isolamento de cada risco em compartimentos, como se os riscos fossem inteiramente independentes uns aos outros.
Normalmente, reduz um risco a 0 quando se aumenta o risco em outra parte, mas os riscos aumentados serão problema de outro departamento, portanto, ignorados.
O autor acredita que existe tres tipos de ansiedade: 1 a ligada ao nosso habito de repassar os custos 2 as que se referem a escoadouros e resíduos 3 a referente a natureza nao negociavel. Podemos administrar os riscos do primeiro tipo por meio de avisos em embalagens, como alcoolicos. Mas os riscos exportados a terceiros não podem ser facilmente administrados, uma vez que um individuo nao se tornará completamente responsavel pelo prejuizo gerado, ou o unico capaz de repara-lo.
Para o terceiro tipo de ansiedade, em relação ao qual o princípio se apresenta como solução. 
Para o autor, os remédios e produtos químicos devem passar por testes ecologicos para a analise dos resíduos.
Uma vida sem riscos nao traz realizações.
O Principio atua como freio nas pesquisas para que administremos nossos problemas ambientais. Então se quisermos aplicar esse pincipio, é necessário aplicar nele mesmo.
O princípio supõe que o gerenciamento de riscos se refere ao meio ambiente, exclusivamente.
É verdade que, quando a ameaça está claramente definida e a catástrofe pode ser prontamente evitada, a prevenção será a resposta mais racional. Por mais incertos que estejamos que tamanha catastrofe nos acometa, devemos nos esforçar para evitá-la. É esse o pensamento de muitos dos maiores defensores de políticas de prevenção no combate ás mudanças climáticas.
CAPÍTULO 5 (SOLUÇÕES DE MERCADO E HOMEOSTASE)
O autor diz que os mercados são sim, a causa de muitos problemas ambientais. Assim, diz que a tragédia dos comuns não se deve ao fracasso do mercado, mas sim à a ausência de um livre mercado sólido. 
Para ele, os recursos se esgotariam mesmo se não houvesse ganância e que não adianta colocar o problema na mão do Estado porque fracassaria na resolução da tragédia dos comuns. Dessa forma, a solução para a tragédia seria o controle dos direitos de propriedade e também, a solução dependeria do interesse próprio de seres humanos essencialmente cooperativos. A solução seria a PRIVATIZAÇÃO (os ambientalistas pode participar da privatização).
Para que os recursos não sejam esgotados, é necessário arrumar meios alternativos, como por exemplo: energias limpas. Quando um recurso se aproxima do esgotamento, não costumamos buscar um substituto direto, mas sim desenvolver uma tecnologia que nos permita prescindir completamente desse recurso.
Ele trabalho com a externalização da culpa, ou seja, se o problema estava sob o interesse do Estado, este deveria realizar sua funcionar e não fingir que nada aconteceu caso a catástrofe ocorra, nem mandar a culpa à terceiros porque sempre que os custos forem externalizados a indivíduos não identificados, jamais retornarão aos seus reais causadores. 
Quase não há aspecto da economia moderna que não envolva transferência de custos à terceiros e ao meio ambiente. Não adianta, pedir socorro ao Estado.
Essa vitória fácil dasforças de destruição ambiental seria impossível sem o peso desigual que as regulamentações estatais e seus subsídios exercem sobre diferentes setores da sociedade, favorecendo largament o grande vendedor varejista e atacadista em detrimento dos lojistas.
A ação estatal é necessário, mas não podemos descartar o fato de que ela é GRANDE CAUSADORA dos nossos problemas ambientais.
A externalização dos custo existe em dois formatos: um que afeta as pessoas no agora e outro cujos efeitos serão visíveis no futuro.
Há motivos para pensarmos que a regulamentação não será suficiente para evitar que os grandes poluidores repassem os seus custos: 1º o governo favorece determinados custos e setores. 2º regulamentações de cima para baixo desagregam riscos, nesse sentido, regulamentações criadas para solucionar problemas, criam mais problemas de mesma ordem ou de ordem elevada. 3º uma regulamentação requer hierarquização dos problemas conforme o grau de seriedade, com fixação do custo da solução. 4ºregulamentações de cima para baixo transferem o problema e solução para um organismo central.
O Estado não protege o ambiente eficientemente, como os voluntários. Estes, quando livres, tentarão retificar os estragos, pensando coletivamente. Esse sentimento desaparece quando burocracias tentam extinguir com regulamentações.
ASSIM, os Verdes ambientais predipõe a exagerar os problemas ambientais, os conservadores já querem minimizá-los.
RISCO MORAL – situação em que indivíduos e intituições são efetivamente isolados dos custos de suas escolhas, seja por meio dos serviços privados de seguro, seja por meio de amparo estatal.
O Estado aumenta os riscos ambientais porque causa sentimento de segurança nas pessoas e daí elas sabem que a responsabilidade é do Estado. Isso causa poluição e gasto de dinheiro. Assim, as que tem medo, direcionam os riscos para si e nao transferem os custos, exemplo: não constroem casais em locais de risco porque sabem que o seguro não irá cobrir, ou que o governo não terá 100% de responsabilidade.
Portanto, a solução seria encontrar as motivações que fazem as pessoas internalizar os custos e as instituições por meio das quais essas motivações podem ser exercidas para o bem comum. Esse é o objetivo fundamental da política conservadora.
CAPÍTULO 6 (ECONOMIA MORAL)
Os bens ambientais podem ser avaliados com a seguinte pergunta: quanto os consumidores estariam dispostos a pagar a fim de preservar esses bens, ou o que estariam dispostos a aceitar para não correr o risco de perdê-los? Esse tipo de contabilidade deu origem à “economia ambiental”, que busca verter valores em preço e estes em políticas.
De forma mais simples, os problemas ambientais são de ordem moral, e não econômica.
Nos útimos anos presenciamos o surgimento da etica aplicada, no qual as pessoas recorrem à outras pessoas na hora de tomar decisões. Porémo autor não se convence disso.
Ele discute porque a “ética do meio ambiente” ainda não trouxe uma solução aos problemas que venho discutindo. Ate o momento, os principais esforços dos especialistas em ética prática se destinaram a dois empreendimentos bastante diversos: um a estender o raciocínio utilitarista ao campo da proteção ambiental e às necessidades das futuras gerações; o outro a defender uma “nova ética”, que nos livrará do cativeiro de nossas velhas formas de raciocínio moral, vistas como insuficientes, seja porque são incapazes de ampliar nossos deveres para além dos que vivem agora, seja porque excessivamente “antropocênticas”, portanto incapazes de contemplar nossos deveres para com os outros animais e o planeta como um todo.
MAS O QUE É O RACÍOCINIO UTILIRATISTA (PERGUNTAR)
Conclui-se que o utilitarismo, do tipo que visa abarcar o futuro mais amplo possível em relações de custo/benefício, se tornou, nos termos de nossa “adaptação evolutiva ao meio ambiente”, mal adaptado. Nossa repulsa contra o utilitarismo é certamente uma adaptação, mais que isso até uma vez que captura a verdade fundamental a respeito do raciocínio pratico.
Há dois mandamentos: 1- devemos atuar na preservação da humanidade; 2- agir de forma que possamos permitir os humanos do futuro desfrutar do pleno exercício de sua natureza.
CAPÍTULO 7 (HEIMAT E HÁBITAT)
O autor afirma que a moral se enraíza no fato de nos responsabilizarmos mutamente pelo que fazemos.
A motivação que brota é a oikophilia (amor ao lar)
Ao esboçar a abordagem conservadora sobre os problemas ambientais diversas vezes o notório argumento de Burke contra a política “geométrica”, como ele a chamava, é uma política que propunha um objetivo racional e um procedimento coletivo para alcançá-lo, que era capaz de mobilizar toda a sociedade na direção de um programa de ação. É o centro do pensamento conservador: as pessoas atuam como voluntários com o meio ambiente e não liderados por um comando maior. Assim, são responsaveis perante a futura geração.
O utilitarismo ignora o fato fundamental de nossa preocupação com as futuras gerações: elas fazem parte de nós.
Uma ética ambiental não pode considerar o futuro como uma relação de custo/benefício, mas de nos ver como membros de uma cadeia de afeto, como herdeiros e retransmissores de benefícios.
As revoluções se baseiam no utilitarismo.
As pessoas aprendem, por si só, a ter responsabilidade com o social. Governos autoritários criam indivíduos irresponsáveis.
O autor acredita que o declínio ambiental está relacionado com a perda do voluntarismo.
Nós somos animados por uma atitude de oikophilia, o oikos é um lugar NOSSO. O homem é um ser morador, então, é diferente dos animais.
O verdadeiro espírito conservador não enxerga o passado como herança comercial, mas como herança viva, uma realidade durável porque reside dentro de mim. Existir plenamente no tempo é estar consciente da perda e sempre trabalhar para repará-la.
O autor concorda que existe invocação retrospectiva do refúgio fictício e atrasado, o lugar onde tudo é meu e nada necessita de explicação. Mas o antítodo é de que o lar precisa ser redescoberto à medida que nos movemos para a afrente e o recriamos. (ponto de vista principal da argumentação)
A intenção dele é enfatizar que existe uma lealdade pré-política que pode ser utilizada de forma eficiente na resolução dos problemas ambientais e é definida pelo lar, pelo território e pelo povoamento comuns, nos quais o “sentimento de responsabilidade” se encontra enraizado.
Em geral, o meio ambiente é bem mais preservado onde ha a oikophilia e esta é mais forte, como nos países escandinavos, na Suíça e nos países de língua inglesa. Por outro lado, sofrem maiores degradações sempre que esse sentimento é deliberadamente destruído ou neutralizado, como o é, por exemplos, nos regimes comunistas.
Ele critica a tecnologia e sua alienação (ambiente perdido). Mas acredita que o amor ao lar tem força para superar a vida da tecnologia. Assim, a direita e a esquerda deveriam se unir contra o consumismo em nome do ambiente, tapando o buraco da civilização.
Oikophobia: repúdio ao lar. Esse sentimento torna os problemas ambientais irresoluveis, uma vez que esse sentimento cancela a ÚNICA motivação conhecida para uma real solução dos problemas ambientais.
O conservadorismo é a voz das pessoas que encontram suas necessidades sociais e aspirações no seu lar, que eles se esforçam por embelzar e melhorar através de voluntarismo. Os movimentos de esquerda querem organizar a sociedade em torno de uma causa, e não em torno de membros que irão se ajudar.
Portanto, quando se trata de política ambiental, a pior coisa que pode acontecer é que os movimentos de esquerda prevaleçam. Por outro lado, a melhor coisa a acontecer é que as pessoas comuns, motivadas pelo antigo sentimento de oikophilia, decidam associar como voluntários, no intuito de localizar e resolver o problema.
CAPÍTULO 8 (BELEZA, PIEDADE E PROFANAÇÃO)
O amor ao lar tem origem em nossa necessidade por alimento e segurança. Muitas pessoas tratam o ambiente que as cerca como um valor instrumental, elas reconhecem as futurasgerações como usuários do meio ambiente. O ambiente seria uma ferramenta.
Ao considerar algo como belo, o sujeito a eleva da arena dos interesses práticos e a dota de um valor que não pode ser cedido ou trocado. O caso se assemelha a amizade. O valor intrínseco da beleza confere utilidade de longo prazo às coisas belas. 
A oikophilia caminha nessa direção, compreende a forma como vemos as coisas ao nosso redor, cheias de significados próprios e insubstituíveis. Assim, realmente serviremos às futuras gerações.
O amor à beleza é a motivação mais forte que qualquer interesse científico ou utilitátio na preservação do planeta e da paisagem para as futuras gerações e na proteção dos hábtats de outras espécies. Para o autor, um dos piores casos de degradação aconteceu pela remoção do belo, que é substituído pela utilidade. Ou seja, não há como desenvolver uma política ambiental convincente sem que na disputa entre utilidade e beleza, esta prevaleça.
A atitude estética é um refúgio contra o consumismo, uma forma inegávelmente importante de restaurar a esfera dos valores intrínsecos e, portanto, um lugar onde estejamos espiritualmente e moralmente em casa. É uma profilaxia contra o desejo de pilhar, e o melhor amigo do meio ambiente.
Os indivíduos vivem segundo termos preestabelecidos, e a beleza deveria ser vista de forma semelhante: um dispositivo de coordenação, parte de construir um lar.
Assim como o socialismo, o urbanismo modernista fomentou o desastre ecológico: Plano de Corbusier de demolir a cidade de Paris. Porém, ao cuidarmos do meio ambiente, tentamos garantir a permanência de elementos como a beleza, cujo valor não pode ser mensurado financeiramente.
Para o autor, a transformação da Terra corresponde à transformação individual. Apenas soluções de larga escala podem enfrentar os grandes problemas de poluição, esgotamento de recursos e aquecimento global. Tal como os problemas, as soluções devem ser perseguidas em tratados globais e em novas formas de governança global, nas quais os interesses dos Estados nacionais sejam colocados de lado em nome do bem do planeta. É o sentimento de Oikophilia que ainda nos oferece a maior esperança, tanto no âmbito global quanto no regional.
CAPÍTULO 9 (CHEGANDO A LUGAR NENHUM)
Nem todos que se identificam de esquerda são OIKOFÓBICOS. 
Existe um tipo de patriotismo de esquerda que se apresenta como o verdadeiro espírito do povoamento americano e como defensor da Constituição contra seus inimigos reacionários. Eles, são oikofílicos de esquerda, pessoas que se esforçam na reconciliação de um profundo amor pela história e pelas raízes e que acreditam que tanto a história quando o lar são igualmente criados pelo trabalhador, pela aristocracia e pelo magnata. Essa oikophilia de esquerda influenciou o movimento ambiental britânico. Eles, atualmente, se encontram em guerra com os fast-food, shopping, maras multinacionais (coisas pertencentes a geografia do lugar nenhum). A internacionalização se tornou influente também nas políticas ambientais, precisamente porque os problemas ambientais ultrapassam as fronteiras e nem sempre podem ser resolvidos em nível local, pois se refere a única coisa física pertencente a todos: o planeta. Essa questão se torna particularmente pertinente quando consideramos o atual problema do aquecimento global, uma vez que uma proporção crescente de gases do efeito estufa é emitida por nações que carecem de um estado de direito realmente sólido, em que grupos privilegiados, e seus clientes, estão acima da lei, podendo convenientemente, e seus clientes, estão acima da lei, podendo convenientemente dispensá-lo. Entre os países desenvolvidos, como India e China, emitem muitos gases estufa e as indpustria energeticas estão sob domínio do Estado e de seus clientes privilegiados. Assim, conclui-se que os tratados não mudaram nada porque quem vai obrigar o líder a cumpri-los se ele é o dono da industria?! Tudo seria mais facil se os governos ocidentais e seus agentes empreendedores descobrissem formas de energia limpa e barata e se estivessem dispostos a disponibilizar essa descoberta ao mundo, oferecendo incentivos para introduzí-la. Outra solução seria se os Estados entrassem em acordo, daí os outros, altomaticamente, diminuiriam a poluição, mas se isso não for realizado, a Terra será um lugar inabitável, seja lá qual for a temperatura. OBS: o pai do autor foi oikofílico de esquerda, amava a Inglaterra, participada de sociedades, protegia espécies.
O autor é contra a ideia de um Estado transnacional porque as leis não sao obedecidas quando os burocratas as impõe, mas sim quando são cumpridas. Resumindo, só haverá estado de direto quando os encarregados de administrar e obrigar o cumprimento da lei tiverem profundo respeito pelos procedimentos legais e fortes sentido de autoridade da lei.
Um dos maiores perigos do internacionalismo: as pessoas começam a pensar que seu poder e suas escolhas foram engrandecidos, mas na real, foram confiscados. Os internacionalistas querem quebrar as distinções entre as pessoas, não se sentem em casa em nenhuma cidade, ou seja, acabam com a oikophilia. Essa direção conduz a Lugar Nenhum, ameaçando o amor ao lar. Ele crê que a solução é pararmos de dar trela para esses tratados que ninguém cumpre então, deveríamos nos aliar com o Estado que coloca a pesquisa e o empreendimento na frente de regulamentações e dos controles. Os tratados só serão eficientes se oferecer benefícios e compensar a principal falha do mercado: falta de investimentos suficientes para pesquisas. Esses tratados só serão assim se forem administrados por Estados Nacionais e Cidadãos Oikophilicos.
CAPÍTULO 10 (ENGENDRANDO EM LUGAR NENHUM)
A sua intenção, neste livro, foi propor uma abordagem aos probelmas ambientais na qual afeições locais se tornam centrais na discussão e homeostase e resiliência ~soa os principais desdobramentos. Sua apresentação filosófica e psicológica, diz respeito as motivações em que podemos nos basear no esforço de proteger o planeta. Seus argumento se baseou em fatos históricos e políticos, levantando questoes sobre as políticas que precisam ser desenvolvidas caso uma abordagem ecológica conservadora se torne plausível.
Ele diz que quandos os movimentos preservacionistas tiveram êxito, surgiram da oikophilia, mas quando deram errado, isso ocorreu porque esse sentimento foi neutralizado ou esmagados por projetos centralizadores operacionalizados por sistemas de planejamentos governamentais, lobbies e interesses comerciais, ou mesmo pela imposição de esquemas internacionalistas. Ele fala que a Inglaterra teve uma adm ambiental de sucesso porque é densamente povoada, houve pressão do público em geral, e depois que isso ocorreu, o trabalho de preservação feito pelas associações civis, comecaram. Dizer isso não é tomar partido contra o governo, ele tem função de arbitrar e reconciliar interesses. O sentimento de oikophilia começa em casa.
A MENSAGEM DO LIVRO É: é para o bem das futuras gerações que preservamos. A corservação surgirá através de associações de cidadãos que trabalham em conjunto para restaurar os sistemas homeostáticos, destruídos ou perturbados por políticas governamentais equivocados, e não por governos e suas agências. A solução de nossos problemas ambientais se encontram aqui ou em lugar nenhum: ou nos voltamos para a contemplação do lar, e aprendemos a cuidar dele, ou continuaremos vafando sem rumo pelo mar de causar, agendas e pânicos, perseguindo objetivos pomposos. É por isso que ele pensa que os VERDES deveriam ser conservadores.
CAPÍTULO 11 (PROPOSTAS MODESTAS)
Uma política ambiental conservadora não se destina a um meio ambiente saudável, mas a outra coisas, cujos efeitos produzem um meio ambiente saudável. Dirige-se a oikophilia do cidadão, e seus produtos incluem resiliência, associações autonomas, soluções de mercado, leis de responsabilidade civil e condicionamento estéticos; esses produtos surgem do livre debate, da beleza natural, da biodiversidade, da autonomia, da pesquisa. O objetivoé estabelecer condições sob as quais as pessoas adm seu proprio meio que facilite as açõs politicas que podem ser necessárias para realizar o que os pequenos pelotoes não podem fazer.
O principio de um politica conservado é impedir que o Estado assuma atribuições que podem ser desempenhadas de forma muito mais eficiente pelos cidadãos. Trata-se de uma política que estimula e libera iniciativas privadas, facilita os meios e encoraja o aparecimento de grupos voluntários; uma política que fomenta as soluções locais e que desregulamenta, sempre que regulamentações se faça parte do problema. Existem problemas que só o Estado consegue resolver, mas os cidadãos se encarrega do resto. Ou seja, descentralize. Em vez que regulamentações, cobre uma taxa fixa pela emissão de carbono e esse imposto seria destinado as pesquisas. Eleva o custo de energia e as pessoas economizam. Crie sentimento de amor nos imigrantes, aumente a idade de aposentadoria, pravatize previdências, incentivar os mais velhos a se encorajar, tem que incluir o envelhecimento como parte do problema. Uma boa política conservadora deve gerar resultados bons que são consequencias do que as pessoas fazem. Eles não asseguram benefícios, mas incentivam as pessoas a assegurá-los. Ele acredita que o maior perigo ao meio é o confisco de direitos e liberdade por parte do governo.
APÊNDICE I (JUSTIÇA GLOBAL)
Os países desenvolvidos devem reduzir suas emissões e recompensar os menos desenvolvidos porque tiraram vantagens de uma oportunidade –despejaram dases sem prestar constas as gerações futuras. O ocidente tirou isso dos comuns. Apenas uma entidade coletiva pode atuar na prstação de contas. A demanda por justiça global requer que reconheçamos o Estado como veiculo de responsabilidade política.
Imparcialidade (justiça global) é justiça andam juntos. Justiça global significa alocar os sacrifícios de forma equilibrado entre os que devem fazê-lo. Os Estados desenvolvidos devem financiar pesquisas em energia limpa e passa-las para os menos desenvolvidos, isso pressupoe os conceitos defendidos: identidade nacional, responsabilidade transgeracional e descentralização.
APÊNDICE II (COMO DEVERÍAMOS VIVER?)
Seremos a espécie que dará as costas a reprodução e que acabará consigo mesma. Compaixão pelas necessidades dos que agora vivem nos levam a explorar os recursos, mas a piedade nos proibe de tocar nas paisagens sem nos preocuparmos com o ecosssitemas e necessidades existente. A solução seria viver, embelezar e renovar o territorio que se está ligado. Devemos nos preocupar como o que comemos para que estes nao cheguem até nós através da destruição, mas devemos gozar dessa capacidade de comer o que quisermos. Deveríamos viver entre família e tudo isso para fomentar nossa maior motivação para com o ambiente: o amor ao lar.

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