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FEBRE: Fisiopatologia e Semiologia Equipe: Marcela Maria Marcos Santos Thiago Paiva Samara Belchior Wilcry Breno Medicina Bacharelado Disciplina: Semiologia 1 Professor: Sinésio Temperaturas Corporais Normais A temperatura da pele, em contraste com a temperatura central, varia de acordo com o ambiente. Central: entre 36,5 °c e 37°c (oral) e 0,6°c mais alta na temperatura retal. Equilíbrio entre produção e perda de calor Produção de calor: como resultado do metabolismo; Perda de calor: Parte do calor é produzido nos órgãos mais profundos do corpo. V. da perda = v. de condução até a pele + v. de transferência do calor entre pele e meio ambiente Pele como sistema controlado de “radiador de calor” O Centro Termorregulador Localizado na área pré-óptica do hipotálamo é o responsável pelo controle da produção e perda de calor, através de um mecanismo de feedback. Área pré-óptica hipotalâmica anterior Receptores de outras partes do corpo Hipotálamo posterior Mecanismos de perda de calor: a) Vasodilatação de vasos sanguíneos b) Sudorese c) Diminuição da produção de calor Mecanismos de produção de calor: Vasoconstrição da pele por todo corpo Piloereção Aumento da termogênese Locais de verificação da temperatura Axilar – 35,5 a 37°C, com média de 36 a 36,5°C; Oral -36 a 37,4°C; Retal -36 a 37,5°C (0,5°C maior que a Axilar); Timpânico, Arterial Pulmonar, esofágico, nasofaringiano e vesical. Anormalidades da Regulação da Temperatura Corporal: FEBRE Febre causada por lesões cerebrais: Cirurgias na região do hipotálamo, tumores que comprimem o hipotálamo. Causada por subtâncias tóxicas que afetam os centros reguladores de temperatura: proteínas, produtos da degradação delas, ou toxinas de lipossacarídeos. Pirogênios. Bactérias ou produtos de degradação. Liberação de Interleucina1. > 44°C Limite superior de sobrevivência? < 24°C Limite inferior de sobrevivência? 36 ~ 38°C Usual 38 ~40°C Febre e exercício intenso 42 ~ 44°C Internações, lesão cerebral 36 ~ 40°C Regulação eficiente 30 ~34°C Dano à regulação de temperatura 24 ~ 28°C Perda da regulação > 42°C Regulação seriamente danificada Características das condições febris Calafrios Crise ou “rubor” Intermação Efeitos prejudiciais Aclimatação Significado biológico da febre “A febre é mais um sinal de alerta do que um mecanismo de defesa” Aspectos nocivos: Maior metabolismo, sudorese, mal-estar, sensação desagradável de calor. Fisiopatologia da febre Características semiológicas da Febre INÍCIO A) Súbito: Elevação súbita da temperatura de um momento para o outro. Com sintomas da Síndrome Febril. B) Gradual: Elevação gradual da temperatura, pode passar desapercebida pelo paciente. Destacam-se poucos alguns sintomas da Síndrome febril, entre eles: cefaleia, sudorese e inapetência; 2) INTENSIDADE A) Febre baixa ou leve ou febrícula: até 37,6ºC B) Febre moderada: de 37,6 até 38,5ºC C) Alta ou elevada: acima de 38,6ºC Obs.: Depende da capacidade de reação do organismo. Ex.: Pacientes idosos ou em mau estado geral podem apresentar infecções graves com febres baixas. Características semiológicas da Febre 3) DURAÇÃO Febre curta: com duração de 3 a 5 dias; Ex.: Infecções comuns virais e bacterianas Prolongada: Febre permanece por mais de 1 semana, tenha ou não caráter contínuo. Principais Doenças que causam Febre Prolongada: Tuberculose, Septicemia, Malária, Endocardite Infecciosa, Febre Tifoide, Colagenoses, Linfomas, Pielonefrite, Brucelose e Esquistossomose. Características semiológicas da Febre 4) MODO DE EVOLUÇÃO: Contínua Ex: Febre tifóide Características semiológicas da Febre Características semiológicas da Febre 4) MODO DE EVOLUÇÃO: Irregular ou séptica 4) MODO DE EVOLUÇÃO: Remitente. Ex: Pneumonias e Tuberculose Características semiológicas da Febre Características semiológicas da Febre 4) MODO DE EVOLUÇÃO: Intermitente. Ex: febre terçã Características semiológicas da Febre 4) MODO DE EVOLUÇÃO: Recorrente ou Ondulante Ex: Linfomas Características semiológicas da Febre 5) TÉRMINO Crise: Febre desaparece subitamente. Costuma ocorrer sudorese profusa e prostração. Acesso Malárico. Lise: Hipertemia vai desaparecendo gradualmente, com a temperatura diminuindo dia a dia, até alcançar níveis normais. Mais bem reconhecido pela análise da curva térmica Causas da febre 3 PRINCIPAIS CAUSAS: Por aumento na Produção de calor – Hipertireoidismo (Atividade aumentada da glândula tireoide). Por bloqueio na Perda de Calor - Insuficiência Cardíaca Congestiva, Ausência das Glândulas Sudoríparas e Ictiose. Por Lesão dos Tecidos – Grupo no qual se inclui a maioria das doenças febris. Exame físico Pesquisar: lesões, seios paranasais, dentes, visceromegalias, linfadenomegalias, fundo de olho, boca, região anal e reto, massas abdominais ou pélvicas e sopros cardíacos; Curva térmica deve ser pesquisada e comparada; * Deve ser repetido diariamente até o diagnóstico ser obtido. Tratamento Drogas antipiréticas (aspirina e o acetominofeno – inibindo moléculas precursoras da febre, isto é, inibindo a síntese de PGE2 ); Drogas anti-inflamatórias não hormonais ( ibrufeno – excelente antitérmico, reduzem a síntese de IL1 e IL6, tendo efeito antipirético ); REFERÊNCIAS Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 6ª Edição. Editora Guanabara e Koogan. 2009 GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 12. Ed. Rj . Guanabara Koogan, 2011
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