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Contenção com estacas prancha

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Universidade de Caxias do Sul
Área do Conhecimento de Ciências Exatas e Engenharias
Curso de Engenharia Civil
Disciplina de Mecânica dos Solos II
Professora Jaqueline Bonatto
Alunos: Aline Cecconi, Israel Krindges, Rafael Menegat
ESTUDO DE CASO – CONTENÇÃO EM ESTACAS PRANCHA
Trabalho avaliado: “Contenção em estacas pranchas metálicas às margens do Rio Paraguai – Ladário – MS” dos autores Renata Tossunian, Luciana Martinez Borba Rocha, Efraim Zaclis e Adilson Ferreira, publicado no III Congresso Internacional da Construção Metálica – III CICOM.
OBRA – Consistiu na execução de uma vala de até 9,3 m de profundidade, 3,9 m de largura e 12,9 m de extensão para implantação de um canal de adução e poço de bombas de incêndio às margens do Rio Paraguai, em Ladário – MS.
SOLO – 4,5 m de areia siltosa pouco compactada, 2,0 m de argila siltosa mole, 5,0 m de areia siltosa medianamente compacta a compacta e 6,0 m de argila siltosa média.
NÍVEL DE ÁGUA – A lâmina da água varia de 1 a 8 metros acima da cota de implantação do poço. Durante a execução da obra considerou-se um nível de 4,5 m de profundidade.
DIMENSIONAMENTO – Foram dimensionados os empuxos sobre a vala provisória e sobre a estrutura permanente. Para a estrutura provisória optou-se pela execução em estacas prancha metálicas, de modo a garantir boa estanqueidade. Para evitar a entrada de água por percolação na estrutura de contenção provisória, o comprimento das estacas foi dimensionado em função da profundidade da camada de argila.
Para se obter uma estrutura rígida optou-se por utilizar estacas pranchas do tipo PU6 (perfil), S355GP (tipo de aço), tendo como limite de escoamento 355 MPa, largura de 0,6 metros e peso de 45,6 kg/m. A estrutura ainda foi composta por estroncas e longarinas de aço ASTM A 572 Gr.50 com limite de escoamento 345 MPa com 3 níveis de travamento. 
Em termos de viabilização da obra foi necessário criar um platô intermediário onde foram cravadas as estacas pranchas, assim foi possível escavar a vala e instalar os travamentos, conforme tabela 1.
Tabela 1: Especificações das estruturas executadas por fase de escavação.
	Fase de escavação
	Nível de escavação
	Estaca
	Longarina
	Estronca
	
	
	
	Nível
	Tipo
	
	1ª
	5,50
	PU6
	-
	-
	-
	2ª
	4,55
	-
	5,05
	W 410 x 46,1
	W 200 x 46,1
	3ª
	1,55
	-
	2,05
	Duplo W 360 x 44
	W 200 x 46,1
	4ª
	-0,95
	-
	-0,45
	Duplo W 410 x 46,1
	W 200 x 46,1
	5ª
	-1,95
	-
	-
	-
	-
Além disso foi utilizado, após a última fase de escavação, um colchão tipo Reno com 17 cm de espessura para evitar erosão no fundo. Também foram deixadas aberturas entre pranchas para captação de água do rio, que foram obstruídas por chapas parafusadas. No fim da execução as mesmas foram removidas.
EXECUÇÃO – Por meio de estudos realizados, visando cumprimento de prazos e êxito na execução, foi determinado para a cravação de estacas a utilização de bate-estacas elétrico vibratório com guindaste de alta capacidade de carga também dimensionado para longo alcance de cravação e carga na sua extremidade e sem execução de nenhum aterro. 
Os equipamentos e a mão de obra eram especializados, tendo em vista o emprego de equipamento vibratório de alimentação elétrica com grupo gerador de 450 kva, guindaste de 90t equipado com martelo vibratório elétrico composto de célula vibratória com frequência de 1500 RPM e força centrifuga de 500 KN, com acoplamento especial, dispositivo de amortização de vibração - martelo/guindaste e prendedor hidráulico.

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