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Síntese Barão de Munchhausen na Psicologia

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UNIB - Universidade Ibirapuera
Graduação em Psicologia – diurno – 4º semestre
Psicologia e teorias histórico críticas 
professora brisa campos
Géssica Martins de Souza
síntese: As aventuras do Barão de Münchhausen na Psicologia
Ana Mercês Bahia Bock
São Paulo, 2017
Síntese: As aventuras do Barão de Münchhausen na Psicologia 
Ana Mercês Bahia Bock
O indivíduo já nasce inserido no meio social, elaborado no qual encarrega-se de sua sobrevivência. O homem constrói a satisfação de suas necessidades pela mediação com outros homens, visto que, o homem é um ser ativo, social e histórico; o desenvolvimento do indivíduo ocorre no contato com a cultura e com outros indivíduos; em conjunto das relações sociais mediadas pelo elemento mediador fundamental: a linguagem. Assim sendo, é perante a mediação entre indivíduos que o homem desenvolve sua consciência. 
Sob a visão liberal, o homem é um ser moral possuidor de direitos inalienáveis derivados de sua própria humanidade. O positivismo traz grandes contribuições para o desenvolvimento das ideias liberais com conceitos abstratos e universais com objetividade, ordem, progresso, desenvolvimento, coesão e moral. O homem tende a responsabilizar-se pelo desenvolvimento dos atributos no qual se dedica, que são, na verdade seu potencial em desenvolvimento, dadas as condições sociais necessárias e adequadas o indivíduo torna-se responsável pelo seu sucesso ou fracasso. 
O homem se desenvolve em seu próprio espaço e conquista sua própria intimidade; seu corpo torna-se sua identidade pessoal, possibilitando ao homem a responsabilização do seu próprio processo de individualização. 
Além de abordar o liberalismo, positivismo, indivíduo e individualismo e idealismo, Ana Bock aborda a modernidade que se debate em outra oposição com o empirismo e racionalismo. O empirismo traz a ideia da inatividade da consciência no processo de aquisição de experiências; origem sensorial do desenvolvimento; o visível e externo, o molecular e pequeno são os mais fundamentais; e por fim, o que é anterior é mais importante do que o que se segue. Por outro lado, no racionalismo temos a ideia de que o homem é a fonte de seus atos, tem mente ativa e todos os seus atos possuem um objetivo.
A psicologia não se deixou reduzir, continuou seu trajeto e neste caminho tornou se psicopatologia como a psicologia nervosa e mental; No final do século XIX, Freud firmou a psicologia como um psiquismo não apenas consciente que mais tarde passou a ser a “ciência das profundezas da alma” como afirma Canguilhem. Foram permitidas muitas psicologias, entre elas a Psicologia do comportamento humano com a ideia de que o organismo se adapta ao meio, ou seja, o comportamento se dá na relação entre organismo e ambiente. Assim, a psicologia não pode ser vista como uma ciência pronta e natural, mas como um conjunto de ideias, e perguntas e respostas sobre a subjetividade humano, constituída ao longo do tempo, carregando em si as marcas do positivismo e do idealismo, pois a psicologia é uma ciência construída pelos homens, mais precisamente por ser uma construção histórica.

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