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História da Psicologia A construção do Eu na modernidade Prefácio: História da Psicologia ➝ Não pode ser considerada como secundárias e marginais. ⤿ Colocar em contato com os complexos culturais. Material: - textos de filosofia - textos de religião - textos de literatura ⇒ Luís Claudio Figueiredo. Julho, 1998 - composições musicais - reproduções de obras de arte Introdução: Surgimento da psicologia, no final do século XIX. ⤿ Aumento da sua cultura geral.. Relação entre problemas filosóficos das varias épocas que se refletem em toda expressão humana. Psicologia ➝ Teorias diferentes. “Psicologia, uma introdução” ➝ duas pré-condições. 1. Uma afirmação da ideia que as pessoas são individuais e livres, enquanto, tais individuais livres e separados, independentes dos outros e donos dos seus destinos. (Subjetividade privada.) 2. De que a concepção 1 entrou em crise de identidade e a procura de um profissional que lhe pudesse restituir a estabilidade. • Período Renascimento: ⤿ início da modernidade • ponto máximo: século XVII • longa crise: até o final do século XIX Wundt ➝ psicologia experimental Freud ➝ psicanálise A passagem da idade média do Renascimento • Nesta parte trata-se de expor que nossa concepção atual que seja o “eu” não era possível na idade média. PRIVACIDADE: excessivo individualismo é um dos grandes problemas de convivência social atual. Problemas derivados: - imposição dos interesses pessoais sobre os coletivos, - insensibilidade sobre o que não nos diz respeito, - a solidão, - a falta de um sentido para a vida, - o desrespeito generalizado às leis, - o crescimento de movimentos ideológicos e religiosos dogmáticos violentos, caracterizados pela intolerância com aquilo que era diferente. Menor unidade = pessoa ⤿ o “eu” nem sempre foi soberano. • Filosofia Grega: século V a..C. ➝ Humanismo As fontes do Self: (Charles Taylor): Platão: A razão é a percepção de uma ordem absoluta (absolutamente bom) • Modernidade: Descartes: ordem está dentro de nós Santo Agostinho: Século IV e V – interno e externo Movimento Inédito: - desvalorização do corpo e de tudo que é mundano e a valorização da alma como algo inteiro. ⤿ inaugurado uma experiência radical Presença para a pessoa. ⤿Música – Canto gregoriano ⤿ espirito medieval, todos cantam as mesmas coisas rigorosamente, não se repete Obs.: Atualmente usado para relaxar ou meditar. Na Grécia: música ➝ Dionísio ➝ Diabólico Na Igreja: Papa Gregório, século VI D.C. ➝ Filtrada (pura) A raiz de Cânone: duas ou mais vezes. “A rigidez de um mundo concebido como hierarquizado por uma ordem superior. Não cabe ao homem questiona-la ou prender o lugar que lhe cabe.” Texto anexo, John of Salibury | Século XII. • O corpo social: A cabeça é animada e governada pela alma. O humanismo no Renascimento Valorização do homem como um todo e de cada individuo, no Renascimento, em função da perda de referencias sólidas medievais. Renascimento em termos da historia: diminuição do poder da igreja, crise sistema feudal, nascimento das cidades e rotas de comercio e expansão marítima. Principais elementos do humanismo: se o homem não pode mais contar com uma reposta dada por uma autoridade absoluta, ele deverá buscar ou constituir suas próprias respostas. Idade média = Deus Artistas como Leonardo da Vinci e Michelangelo. Renascimento = Homem ⤴ • Campo da moral: decidir se é certo ou errado. O encontro com a multiplicidade O encontro com a diversidade do mundo, conflito com a diferença fez com que o homem pergunta-se sobre si. MULTIPLICIDADE ⇾ característica do Renascimento ⇩ Abertura da Europa á diversidade cultural do mundo conhecido “Devia ser atribuído valor a cada coisa” Reações do homem á religiões e costumes distintos: ⤿ colocar em questão sua verdade, não para substitui-la, mas para torna-la não mais como única, mas como possível. ⤿ diferença = um erro, “catequiza-lo”, a chama da conquista da América com o extermínio massivo das culturas. Todorov = cada um tomava o outro de modo autorreferente. A vitória dos espanhóis teria se dado por sua maior habilidade de entender o modo de pensar do outro. Nesta habilidade comunicativa, neste outro distanciamento e neste uso puramente funcional da linguagem, estaria fundada a Modernidade. • O homem não seria o que é sem sua dimensão social. Dois extremos: ⇾ o “eu” invade o mundo ⇾ o mundo acaba absorvendo o “eu” Pintura: Bosch e Arcimboldo ⇾ fragmentos das coisas, quatro estações. . ⤿ fragmentação do século, pré-surrealista, corpos dilacerados. Las Ensaladas: tipo de música Final da idade média = falta de critérios absolutos ⤿ gera bastante insegurança “Em verdade o homem é de natureza muito pouco definida, estranhamente desigual e diversa. Dificilmente e julgaríamos de maneira decidida e uniforme.” Música: A polifonia ⇾ renascimento ⇾ muitas vozes – cada voz melodia diferente ⇾ Espanha, século XVI: harmoniza. Sócrates: Homero: paradigma de todos os filósofos Ênio: Pai dos poetas latinos A cura de Lazaro ⇾ temática centralmente religiosa Girotto: Bosch: O juízo final ⇾ liberdade estética Da Vinci: As proporções da figura humana ⇾ corpo humano valorizado Arcimboldo: A primavera ⇾ fragmentos evocativos da estação. Rembrandt: A noção de anatomia de Dr. Tulp ⇾ busca por representações claras e distintas Rabelais ⇾ Valorização do riso e toda forma de prazer corporal. O nome da rosa: o risco do riso na visão ortodoxa e no final da baixa idade média, na tentativa de conter o riso e obter o autocontrole. Valorização da cultura Greco-romana. Dentro da Filosofia Grécia Clássica ⇾ criação do Direito e da Democracia. ↱Renascimento . ↳ Idade Média ↳ Idade Moderna Teocentrismo: Igreja \ Deus Antropocentrismo: Homem Loucura: Loucura: “possuído” tudo era resolvido “Doentes Mentais” ⇾ Exclusão “tolos” pela igreja ⤿ Médicos Subjetividade Privada: sua posição como centro do mundo. “Quero, quero agora” Grécia Antiga PLATÃO: ordem – reside no absolutamente bom DESCARTES: dentro de nós, dúvida metódica. “Penso, logo existo.” SANTO AGOSTINHO: busca por Deus não só no que se vê, mas no olhar, ele seria a luz interior. Na idade média Justiça = cada um no seu próprio lugar Canto Gregoriano: uma voz, sem refrão, retirado o ritmo. ⤿ diabólico, corpo. O corpo social ⇾ rigidez, não consegue questionar. Naturalismo: o mundo natural é o reino do homem. ⤿ Mudança de modo de vida: Todas as coisas existem para a sua contemplação e uso. Natural matar ou devastar a natureza Homem – mundo: Relação de exclusão. Sentimento de vazio. ⤿ necessidade buscar algo. Psicologia no Brasil Inicio radica Tortura, crueldade 1962 ⇾ ciência e profissão Dia 27 de agosto Os procedimentos de contenção do Eu Referencias para colocar o homem no mundo. Elas estarão voltadas ao próprio eu, na figura do autocontrole. “modos de ser” que poderemos começar a reconhecer os rumos que levarão a psicologia. O individuo, ao contrário do que o termo sugere, nasce da dispersão e traz uma visão anterior inscrita em sua natureza. O homem apartir de agora escolhe seu caminho. Renascimento. Identidade coesa = alucinação. Santo Inácio de Loyola ⇾ Guiando-o de volta a Deus. Disciplina, iniciativa prática e militante, pregação. Reconhece a liberdade humana, mas constata a perdição do homem e buscará a reencontro com a ordem. ⇒ Procedimento Humanista “Os exercícios espirituais” ⤷ uma série de procedimentos, com a duração de 28 dias, cuja prática levará a iluminação. ⤷ examinar a consciência A liberdade humana é reconhecida apenas para atribuir a coisa da perdição humana. A salvação é transferir a autoridade da sua liberdade para a religiosa Submissão absoluta A própria vontade é a única determinação Musica polifonia: ⇾ mais comportada ⇾ harmonização das vozes ⇾ não retornar ao canto gregoriano, buscar ordem na densidade ↱ no final do século é equilibrada Polifonia = salada ↳ muitos idiomas O príncipe: Maquiavel Bem governar Interesse mais imediato Príncipe única forma de governar Poder centralizado Imoral e desumano Ser temido do que amado ↱ mundo sem ideal naturalista e egoísta SANTO INACIO DE LOYOLA MAQUIAVÉL ⤷ retorno Deus ⤷ humano ⤷ acessível a todos ⤷ 1 sujeito > demais Afirmação do sujeito, procedimentos. radicais e estreitos A posição de critica a aparência A glorificação do Eu não é absoluta ⤷ desconstrução do eu Riqueza aparente infinita Montaigne ⇾ Ceticismo ⇾ Eu inconstante e sempre inacabado. ⇩ Fideísmo: volta a Deus, diminuição do homem (razão humana inferior a fé) Não acreditar em mais nada Filosofia sensível “privacidade” “renascimento há um elogio ao ser humano” Melancolia e humor irônico, altamente crítico. Erasmo de Rotterdam ⇾ Elogio da loucura Humor irônico Idealismos “o processor civilizador” “história da vida privada” Manuais de boas maneiras e controle do corpo Elogio a Loucura ⤿ corpo passa a ser progressivamente alvo de autocontrole e observação Século XVIII: funções corporais devem ser ocultas. LOUCURA = crime, doença ou exclusão do convívio. Auto percepção de um eu individual fechado, separado e em oposição a um mundo externo. Hamlet ⇾ Shakespeare A interioridade, consciência da sua vaidade. Misto de lucidez e loucura. Consciência de si, de sua verdade, distancia da experiência imediata. Critica e Construção do homem ⇩ ⇩ Loucura interioridade X Lucidez *Qual papel assumir?* O discurso do método Ceticismo ⇾ insegurança Descartes: método para compreensão do mundo em sua totalidade. * racionalidade estava no caminho de se tornar mais difundida e integrada à vida comum. Santo Inácio de Loyola e Descartes: caminho da verdade acessado por qualquer um. Verdade só será considerada se passar pelo crivo da observação e racionalidade humana. Musica = Bach: o barroco e a fuga. Platão: exclui o corpo de seus impulsos. - Qual o ponto de referencia? Descartes x Santo Inácio de Loyola Verdade = Eu Verdade = Deus Leis geométricas e matemática exercícios Dúvida metódica meditação Humanismo = da ciência |__________________________________| | Caminho acessível a todos, livres para dirigir sua vontade. Mundo ⇩ Deus = verdade existe. Homem Homem imperfeito = Deus Razão Linha cronológica 1. Idade média renascimento Deus | Igreja ⇩ Teocentrismo subjetividade privada Ordens sociais ⇩ Corpos sociais feiras de rua Canto gregoriano ⇩ Polifonia 2. Idade Moderna Antropocentrismo Individualista Liberdade – naturalismo _ crise _ caos 3. Iluminismo Cientificidade Positivismo 4. Romantismo Pulsional Amoral Wundt = pai da psicologia Duvida Metódica “Eu penso, logo existo”. Ponto máximo do Humanismo Montaigne: incerteza de construir um eu Descartes: duvida da existência previa do eu absoluto, verdade interna. Santo Agostinho: Deus à verdade existe Crivo: observação ou experimentação da razão humana. ⤷ verdade só será considerada se passar pelo crivo da observação e racionalidade humana Musica: Bach – o barroco e a fuga O eu e o não eu Foucault ⇾ Idade média ⇾ louco tratado como animal ⇾ perdeu a alma Hobbes ⇾ Leviatã ⇾ razão ⇾ visão naturalista ⇾ um bem para si ⇾ egoísta ⇾ violento ⇾ sociabilidade não faz parte da natureza humana ⇾ deve-se existir o ato de transferência de direitos chama-se contrato. Contrato: insuficiente para a paz generalizada, sobrevivência, paz ou guerra, poder do soberano, poder centralizado, não há vontades particulares, não desprezar a animalidade do homem. ⇾ sobreviver x desejo de apropriar de tudo ⇾ busca pela paz, para a espécie de não entrar em risco. Paz generalizada = Estado civil ⇩ Direito a um soberano Leis = autorizadas ⇩ Regras Hobbes x Descartes = não despreza a animalidade do homem Hobbes + Descartes = crença na possibilidade de um autodomínio completa pela razão. Racionalidade iluminista ↳ razão objeto de investigação e suas pretensões para a verdade plena. Immanuel Kant ⇾ próprio pensamento (como objeto de investigação – razão pensa por si mesma) ⇾ não tem acesso às coisas exteriores ⇾ pensar é organizado por categorias ⇾ no limite dos fenômenos, busca produzir hipóteses. ⇾ causa e efeito ⇾ visão positiva de suas possibilidades mas não é onipotente ⇾ fenômenos ⇾ toda teoria da criação humana é uma verdade provisória = limite circunstancial da razão ⇾ todo conhecimento é condicionado por estruturas cognitivas ⇾ não temos acesso às coisas em si, apenas fenômenos. Immanuel Kant + Descartes: ser pensante > razão Os moralistas ⤿ pessoas dedicadas à observação do comportamento humano Referencia moral = autocontrole ⇾ procuram codificar as regras de conduta ⇾ denunciam as hipocrisias farsas na ação humana ⇾ controle do comportamento através de santo Inácio de Loyola e manuais de boas maneiras ⇾ primeiros psicólogos La Fontaine: ⤿ fabulista ⤿ fabulas ⤿ literatura infantil ⤿ adultas e crianças ⤿ moral da historia ⤿ dom de critica ⤿ não denuncia frontalmente ninguém. La Rochefoucault: ⤿ máximo um paragrafo ⤿ critica ao ponto crucial ⤿ humor irônico ⤿ eu não neutro ⤿ principal motor da vida humana = sua vaidade ⤿ o amor ao seu próprio euO público e o privado Eu ➝ centro do mundo Essência do homem = racionalidade e consciência O que não se identificasse com isso = loucura Século XVII Inauguração da modernidade Espaço excluído do eu passa ser limitado Apresentação social = público Esferas pública e privada Eu centro do mundo Tudo que não se identificasse com o homem seria loucura Não reconhecimento no exterior do eu Século XVIII Iluminado Autoimagem civilizada (espaço da privacidade) Século do artificio “finalidade didática” ⤿ HOBBES: abrirá espaço para privacidade, pensamento total liberdade. Racionalismo cartesiano Século dos artifícios Roupas da corte: muitos adereços para encobrir o corpo, aumento das regras de conduta “Hipocrisia social” ⤿ Donatien Alphonse SADE: Deus transcendente Desmascaram alguns aspectos da natureza Fim da moral na fé Deus não existe Caprichos da imaginação “felicidade” Pregar uma hipocrisia social Filosofia na alcova Negações de princípios morais Alcova: lugar preservado para o crime Pensamento amoral, depende, desqualifica qualquer critério absoluto Resistencia de Sade: resistência de configuração social, foi perseguido Sexualidade como crime Moral depende dos valores A confusão da virtude Imaginação move tudo O eu mais desejava não desejar ⤿ Luís Roberto Monzani Homem da modernidade é movido pelo seu desejo Busca o bom para si Constante inquietude Embate: Ordens de dissolução x Tentativas de apropriação pelo “eu” que mais desejaria não desejar ⤿ MÚSICA: Mozart Ampla e variada Caráter artificioso Impacto imediato Leve e fácil Profunda e densa Peças livres x profundidade, obras densas. Tempestade e ímpeto: o romantismo A vida social → urbana e civilizada afasta o homem da sua verdadeira natureza Iluminismo: razão na essência do homem Romantismo: natureza pulsional = essência do homem, ânsia pelo retorno ao mundo natural. Século XVIII ⤷ o real encoberto ⤷ eu = mascara que encobre a verdade ⤷ vida social acusada de afastar o homem de sua verdadeira natureza ⤷ saudosismo de um estado natural perdido que é preciso reencontrar ⤷ natureza idealizada ⤷ romantismo nasce como critica a modernidade, iluminismo, devido ao seu grande raciocínio. Romantismo → saudosismo do estado natural perdido do homem que seria preciso reencontrar ⤷ suavidade, delicadeza a tempestade, ímpeto (Goethe, novela Werther) ⤷ “natureza do desejo” Romantismo crítica a modernidade Romantismo crítica o iluminismo Natureza passional Natureza violenta Eu invadido pelo que procurava excluir Mostramos socialmente “bom” → puro Mostramos privado “antissocial” Crê-se único Gênio ESSENCIA: ser pensante ⇾ para ⇾ natureza passional, não tão amistosa, natureza violenta que ultrapassa a potencia da vontade consciente. O eu é invadido por aquilo que queria excluir. Público (bom, falso) x Privado (antissocial, verdadeira natureza) Música: Beethoven Absoluto silencio Raízes apagadas Perca audição, forma intensa. Composição de musicas que expressão tormento, entusiasmo do momento Nostalgia por um universo perdido – melancolia Sofrimento do eu é menos importante do que a realização de ser um dom maior Melancolia Os diversos caminhos para a psicologia Construção de si Eu epistêmico → sujeito do conhecimento Sujeito de subjetivado → despir-se de todos seus desejos “crise de identidade” Liberdade, disciplina e romantismo. Figuras do romantismo no século XIX Anti-humanistas: o eu aparece reduzido de um elemento maior. Romantismo como essencial no desenvolvimento do sentido de interioridade e profundidade da alma humana, individualismo. Elemento maior → Exemplo: paixão. Desenvolvimento da interioridade da alma ARTHUR SCHOPENHAUER: ⤷ O mundo como vontade (vida assegurada ao querer viver) e a representação (individuo é apenas um fenômeno) → vontade e representação → pensador pessimista PINTURA: Turner e Frederick → paisagens → importância do homem ↱ amor e romance, romantismo como delicadeza, fragilidade pessoal. MÚSICA: Wagner e Chopin ↳ nacionalismo Forma de ação politica, busca no eu da alma de cada homem o apelo do imaginário. Século XIX ⤷ Edgar Alan Poe: níveis de profundidade de alma humana. ⤷ Conto de terror + invasão do lado escuro da alma humana ⤷ profunda melancolia COSTUMES → eu moral (autocontrole devido as exigências sociais) ROMANTISMO → eu interiorizado (individualismo e profundidade) ILUMINISMO → eu epistêmico (sujeito do conhecimento, de subjetivado) Critica ao humanismo + individualidade se aprofundando ↳ demanda por um profissional “crise de identidade” A nova psicologia WUNDT: pai da psicologia experimental ⤷ contribuição para a teoria da percepção sensorial ⤷ ciência x independente Medicina, fisiologia 1860 → psicologia experimental Princípios da psicologia fisiológica ⤷ ciência do laboratório 1876: professor na universidade de Leippiz → laboratório, manual, dogmatismo cientifico alemão 1862: psicologia social 1900 – 1920: psicologia cultural ou psicologia dos povos → vários estágios de desenvolvimento mental, manifestos na linguagem. Das mais simples as mais complexas. Apercepção = “síntese criativa” → Sensações + percepções = o homem pensa ↳ técnicas de ciências naturais, Técnicas usadas pelos fisiologistas Fisiologistas = adaptaram os objetivos da nova tecnologia ↳ objeto de estudo: consciência ↳ estudado pelo método da analise ou redução Wundt FOCO: consciência, o todo, através das sensações e percepções. Consciência ativa Sistema voluntarismo: ato ou capacidade de desejar juntar as concepções Titchener Aluno de Wundt Discordava de Wundt Alterou várias obras de Wundt WUNDT x TITCHENER Elementos Teórico estruturalista Vê como um todo Apercepção Síntese criativa Objetivo final: entender o todo → Experiência imediata: Método de estudo: introspecção ⤿ volta a si Observação dessa experiência pode narrar Introspeção: Sócrates ⤿ acrescenta o controle experiência ⤿ regra explicita 1. Determina quando o processo precisa ser introduzido 2. Ele deve estar num estado de prontidão ou atenção 3. Deve ser possível repetir a observação varias vezes 4. As condições experimentais devem ser passiveis de variação em termos de manipulação controlada dos estímulos ⤿ Psicologia era tríplice • analisar tudo • como os elementos são organizados • leis de conexão que governam sua organização Classificou as sensações de acordo com a modalidade do sentido envolvida com intensidade e com duração. Não reconhecia diferenças fundamentais entre sensações e visão sensorial. Mente e corpo paralelos, mas não depende um do outro. Três dimensões independentes do sentimento: ⤷ prazer – desprazer ⤷ tensão – relaxamento ⤷ excitação – depressão Reduziu as emoções a conteúdosmentais conscientes. Apercepção: organização dos elementos da experiência consciente ⤷ síntese criativa ou lei das resultantes psíquicas para construir o todo. Aspectos em laboratório: Visão e audição Psicótico do ar sensorial sensações Três estágios de feedback percepção apercepção vontade Atenção: sim, apenas pequena percepção de apenas parcela do conteúdo total. Memoria: 7 unidades rejeitou o passado não se identificou e cortar os vínculos intelectuais entre a nova psicologia cientifica e velha filosofia mental Wundt: não queria psicologia prática Gestalt, Psicanálise: desapareceu com a Wundtiana Laboratório explodiu na Segunda Guerra Mundial Wundt atraente e magnifico começa a moderna psicologia Hermam → pesquisas experimentais sobre aprendizagem e memoria Muller → visão cromática Franz Butano → empirismo, observação, psicologia do ato. Carl Stump → música Oswald Kupe → aluno de Wundt, fatos da experiência, introspecção experimental sistemática com o relato introspectivo. O estruturalismo ↳ Edward Bradford Titchener Foco: quais eram os elementos da 1867 – 1927 experiência imediata “síntese criativa” Aluno de Wundt Titchener: Foco empirista Ênfase dos elementos Universidade de Oxford Psicologia experimental → mais importante livro da historia da psicologia Experiência consciente, experiência imediata. Definir as estruturas Erro de estimulo Mente: soma das nossas experiências acumuladas ao longo da vida Consciência: experiência imediata Titchener: Ciência pura Psicologia estrutural Método de Estudo: introspecção ↳ observação consciente Rotulo de Kulpe: introspecção experimental sistemática ↳ retrospectiva 3 problemas: 1. Reduzir os problemas conscientes em simples 2. Determinar as leis mediante elementos se associam 3. Conectar esses elementos e suas condições fisiológicas 3 estados da consciência 1. Imagens 2. Estados afetivos 3. Sensações Qualidade = é a característica que clareia cada elemento de todos os outros Intensidade = força ou fraqueza Duração = longo tempo Nitidez = foco da atenção Sensações e imagens = 4 atributos, qualidade, intensidade e duração. Começou a dominar sua psicologia e defendia uma abordagem mais aberta. Criticas do estruturalismo: ⤿ erro do estimulo certo ⤿ foi acusado de artificialismo Contribuições do estruturalismo: ⤿ introspecção ainda é utilizada em muitas áreas da psicologia ⤿ contribuição de novas escolas de pensamento O funcionalismo Influencias anteriores Interessa pela mente tal como funciona O momento funcionalista concentrou-se numa questão de processos mentais? Wundt: elementos da consciência + síntese criativa Estuda funções. Titchener: estruturas da consciência Primeiro sistema exclusivo americano, foi Funcionalismo: mente, funções um protesto deliberado contra a psicologia de Wundt, o estruturalismo de Titchener, visto como estreitas e restritas. Não havia oposição à introspecção, mas definições de Psicologia. Não tinha objetivo de se tornar uma escola de pensamento, mas acabou por se desenvolver. Não há uma psicologia funcional, mas psicologias funcionais. Desenvolveu-se nos Estados Unidos FUNCIONALISMO Associação WATSON (Behaviorismo metodológico) SKINNER (Behaviorismo Radical) Panorama do Funcionalismo A origem das espécies – 1859 Darwin Elementos de psicofísica – 1860 Fechener Diferenças individuais – 1864 Galton Princípios de psicologia fisiológica – 1873, 1874 Experimentos sobre psicologia animal – década de 1880 Darwin ➝ Revolução da Evolução Seleção natural Antecedentes Lamark: a modificação da forma corporal ao ambiente Revolução industrial e o avanço da ciência “Mudanças era o zeitgeist da época” ↳ clima | cultura Solução natural = sobrevivência Semelhança entre humanos e animais As emoções Teoria evolutiva: funções da consciência Variação entre membros da mesma espécie Foco nas diferenças individuais Diferenças Individuais ⤿ Galton Herança mental e diferenças individuais Gênio hereditário: homens eminentes, tem filhos eminentes. Ciência da Eugenia: trata dos fatores capazes de aprimorar as qualidades hereditárias da saga humana. - aprimorados por seleção natural - eminencia como questão de hereditárias e não quantidade - desenvolvimento de testes mentais específicos - inteligência poderia ser medida pelas capacidades sensórias da pessoa ↳ inteligência ↳ discriminação sensorial Antecedentes ⤿ John Locke Dado conhecimento é adquirido através dos sentidos Adaptação Hereditariedade x ambiente Comparação das espécies Desenvolvimento infantil Questionários Técnicas estatísticas Diferenças individuais Testes mentais A influência da psicologia animal sobre o funcionalismo Teoria evolutiva (Darwin) que não havia diferença bem definitiva entre as mentes humana e animal. Desenvolvimento da psicologia comparada Uma espécie evolui Adaptação Psicologia funcional DARWIN: homem x animal ↳ seleção natural GALTON: eugenia | seleção artificial ↳ diferenças individuais Fechener: elementos psicofísicos Teoria Animal: Comparação → esquinência dos princípios básicos FUNCIONALISMO: O porquê da consciência Revisão Modulo 0: Psicologia como ciência independente ao final do século XIX, na Europa e sua institucionalização no Brasil. Modulo 1: A ciência psicológica Parte 1: A natureza histórica do objeto de estudo da psicologia Para que a psicologia surgisse foi necessário, a ideia de que as pessoas são independentes e donos de uma experiência de si que as diferencia dos demais. Objeto de estudo: subjetividade O psicológico não é um aspecto natural do ser humano Obs. Para que a psicologia se constituísse como ciência independente foi necessária o surgimento de certa experiência de si que é decorrente de condições históricas determinadas. Nem sempre os homens tiveram esta forma de se perceber como indivíduos independentes, que hoje nos parece tão natural e inquestionável. Parte 2: A organização social e politica da idade média e a ausência de experiência de si Baixa idade media: marcada pela retificação do comercio e o surgimento de grandes centros urbanos Idade média, feudalismo. ⤷ as posições sociais – de servo, vassalo, nobres – determinados pelo nascimento. ⤷ Clero: poder politico inquestionável Obs. A economia era baseava produção agrícola de subsistência, havia pouco comercio e quase nenhuma atividade intelectual. A organização feudal incluía grupos sociais bem definidos. O clero exercia poder politico. A nobreza poder militar e econômico. Modulo 2: Humanismo moderno – Renascimento Parte 1: O aprofundamento da experiência de si no Renascimento Inicio da Idade Moderna ⤷ grandes navegações Novas ideias, descobrimentos, consequência: questionamento dos costumes da igreja. Mundo novo ⤷ necessário criar normas para reger a vida em comum, não havia uma única verdade baseada na palavra de Deus. Mundo desencantado ⤷ experiências de si Obs. A experiência humana no Renascimento é marcada pela liberdade e pelo desamparo. O mundo é entendido como estando á disposição do homem, que pode lesar seus fins particulares. É a compreensão demundo que dá inicio ao desenvolvimento das ciências. ⤷ crise levou ao antropocentrismo Parte 2: O enfrentamento da diversidade cultural e da fragmentação do mundo: procedimentos de continuação de si Homem = ser livre ↳ ser responsável pelas próprias ações Peso de todos os males Exercícios espirituais: santo Inácio de Loyola Obs. Montaigne: critica as pretensões do eu, revelando a natureza vaidosa e inconstância do homem e, portanto, a impossibilidade de que este se estabeleça como fundamento do conhecimento. Modulo 3: A subjetividade moderna Thomas Hobbes: Pacto social Cada um cederia parte da sua liberdade em prol do Estado Civil, contrato, soberano ou assembleia.. Convivência com iguais Defesa de seus interesses Regras de convivência Privacidade → “natureza” Regras de etiqueta Obs. Ao longo da modernidade, os processos de constituição das subjetividades vão demandando uma serie de cisões, entre elas a que determina que só devem ser apresentadas publicamente nossas características que se adequavam as normas sociais. Parte 2: Os movimentos românticos Espaços públicos e privados → iluministas ⤿ contra: romantismo 2 faces: idílica: harmônico com a natureza Tempestade e ímpeto: natureza passional ⤿ eu e a loucura Vida interior rica, singular e incomunicável. Verdadeiro eu: essência própria e preciosa Autocritica da razão de Kant: Impossibilidade humana de atingir o conhecimento das coisas em si. ↳ estruturas cognitivas Obs. O saudosismo empreende critica ao passado, é pelo contrario, um desejo de retorno a um período anterior, idealizado. Parte 3: A constituição do Estado Moderno e o avanço do regime disciplinar Falência de esferas publica e privadas Sociedade administrada Individuais são adestrados Modulo 4: A institucionalização da psicologia com Wundt Parte 1: O duplo projeto de Psicologia de Wundt, os pioneiros europeus. Fundador da psicologia como ciência independência Fechner ⇒ psicofísica Processos mentais (sensações, experiência consciente) Laboratório em Leipzig (Alemanha) Ciência da natureza e da cultura Experiência imediata ⤷ método experimental Síntese criativa Fenômenos culturais → linguagem, sistemas, mitos. ⤿ manifestações da subjetividade ⤿ antropologia e filosofia Dupla psicologia: fisiologia experimental Social “dos povos” Obs. Não pode ser um único método. Parte 2: A consciência imediata como objeto da Psicologia. O método adequado: percepção interna. Psicologia experimental Método de investigação Tarefas: 1. Analisar processos conscientes = elementos básicos 2. Organização = elementos básicos 3. Descobrir as leis que regiam esta organização na consciência Investigação dos sentidos, visão, atenção, emoção e memoria. ⤷ observação, experimentação, quantificação dos fenômenos mentais Percepção e introspecção. ⤷ auto-observação Percepção interna Experiência consciente Obs. A capacidade própria de organização da mente era classifica por Wundt como: voluntarismo, força ou ato de vontade, mente organiza seus conteúdos a partir de um ato de vontade própria, o que exemplificaria seu papel ativo. O estruturalismo de Titchener EUA Psicologia fisiológica Indivíduos = organismos Unidades elementares da consciência Puramente positivista = experimental 3 processos: sensações, imagens, afetos ⤷ menos clareza Qualidade Intensidade Duração e clareza Redescobrindo a proposta de Wundt Década de 70, recuperam a ideia de Wundt em solo americano Obs. Titchener afasta-se da proposta Wundtiana, na medida que abandona a investigação da organização da organização dos elementos da consciência em processos cognitivas superiores. Modulo 6: Funcionalismo: fundação e evolução O pensamento evolucionista e suas repercussões para psicologia - teoria da evolução da espécie: Darwin - sobrevivência - escola funcionalista: americana ⤷ estudo do comportamento - psicologia comparativa: animais e seres humanos Diferenças individuais - problemas cotidianos ⤷ pós-guerra Obs. Emoção não é interativo. Repercussões de pensamento evolucionista em Spencer e Galton Inglaterra Herbert Spencer Evolucionista Derrubado ideias de Darwin Estudo das sociedades Defende o liberalismo “Darwinismo social” ⤷ ser mais apto Individualista Lei natural Francis Galton Não havia igualdade entre os homens Psicologia diferencial e a eugenia ⤿ reprodução seletiva Produção dos mais adeptos Obs. Hebert Spencer não defendia abolição de propriedade privada – pelo contrario, era um ferrenho defensor dela. Por outro lado, não advogava a ideia de um governo absoluto, mas sim de um estado mínimo, com não interferência das instituições nas decisões dos indivíduos. William James e o pragmatismo EUA Universidade de Columbia Universidade de Chicago Hall, Cattel e Baldwin = estudo infantil. William = interesse americanos. Obs. James enfatiza a adaptação do individuo. Parte 2: A psicométrica, medir, classificar, diferenciar. Instrumentos da avaliação psicológica “testes” mentais.
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