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DERIVADA Como sabemos a derivada é uma taxa de variação, quando derivamos uma função o único cuidado que temos que ter é qual a variável que está pedindo para ser derivada. Vamos ver vários tipos de regras para conseguir derivar, teoremas e como construir gráficos e resolver problemas de otimização utilizando a derivada RETA TANGENTE A reta tangente faz um ângulo de 90 graus sobre a reta normal. A inclinação da reta é dada por . Para encontrar o valor do A devo derivar e logo em seguida substituir o na derivada. A fórmula usada para a reta tangente é: RETA NORMAL A reta normal esta perpendicular à reta tangente. A formula aplicada para encontrá-la é: Exemplo 1: Determine a reta tangente e a reta normal da função: , com abscissa 2 A abscissa igual a 3 quer dizer que o valera 3, só que na formula temos, e então será preciso encontrar o valor da ordenada, ou seja, do e depois encontrar a derivada. Fazendo conseguiremos encontrar o valor do então . Derivando: Substituindo o =2 Usando a formula da reta tangente: Portanto está é a reta tangente Usando a formula da reta normal: Portanto esta é a reta normal. VELOCIDADE E ACELERACAO Para encontrar a velocidade e aceleração de uma função é só aplicar a derivada primeira e derivada segunda. Mas para encontrar a velocidade e aceleração em um ponto será preciso o uso da formula: Exemplo: No instante t=0 um corpo inicia um movimento em linha reta. Sua posição no instante t é dada por r(t)= . Segundo a definição de velocidade encontre a velocidade média do corpo no instante de tempo [5,3]. Aplicando a formula: Vamos encontrar a velocidade no instante [5,3], aplicando os valores o 5 será o f e o 3 será o i. A aceleração média no intervalo [6,3] Usando a formula: Derivando a função s(t)= teremos: , substituindo na formula: DERIVADA PELA DEFINICAO Para a derivada pela definição é usado limite, quando derivamos o resultado é o mesmo se for usado uma propriedade. Exemplo: Encontrar a derivada pela definição de: F(x)= = 2x DIFERENCIAL Seja uma função. Podemos sempre considerar uma variação de variável independente x. Se x varia de , definimos o acréscimo de x, denotado por Δx, como: A variação de x origina uma correspondente variação de y, denotada por , dada por: Sejam uma função derivável e um acréscimo de x. Definimos: A diferencial da variável independente x, denotada por dx, como A diferencial da variável dependente y, denotada por dy, como De acordo com a definição anterior, podemos escrever ou Assim, a notação , já usada para , pode agora ser considerada um quociente entre as duas diferenciais. Exemplo: Se , calcule o acréscimo para x=2 e . Usando a definição de , escrevemos: = = = = = Exemplo: Se calcule e dy para, x=5 e = 0,002. Usando a definição de , temos: = = = = = Usando a definição de dy, temos: TAXA RELACIONADA EXEMPLO: O volume de um balão esférico, cresce a uma taxa de 150 centímetros cúbicos por segundo, qual é a taxa de crescimento do raio quando o mesmo mede 25 cm? A taxa de crescimento do volume pelo tempo: = Qual é a taxa de crescimento do raio para quando o raio mede 25 cm: =? Roteiro: Identificar as variáveis. Achar uma relação entre as variáveis Derivar em relação a variável de referencia Substituir os valores conhecidos Isolar o que se quer calcular 1) Volume= v Raio= R 2) 3) Derivando v = 4) . Calculando: Portanto a taxa de variação do raio em relação ao tempo é cm/s. DERIVADA IMPLICITA Consideramos a equação: Dizemos que a função é definida implicitamente pela equação (1) se, ao substituir y por em (1), esta equação se transforma numa identidade. Exemplo: Derive em relação ao y, o cuidado deste exercício é que temos que verificar qual variável está sendo derivada. Como o exemplo quer a derivada em relação ao y a função ficará , ou seja, em baixo ficara o dy. Dividindo dará 1, então não precisa necessariamente escrevê-lo Exemplo: Derive em relação a x. Primeira coisa a fazer é visualizar que esta função contém uma função composta que para resolver tem que aplicar a regra da derivada de uma função composta. O produto da função é a O produto é separado em duas funções f e g, então primeiramente iremos que nomear a primeira de f e a segunda de g: Derivando a ficará: Derivando a ficará: Substituindo com os termos que encontramos: Substituindo o que encontramos: Juntando os termos parecidos: Colocando o em evidencia: Passando dividindo: REGRAS DE DERIVAÇÃO Formas para derivar sem o uso da definição: Derivada de uma constante A derivada de uma constante é zero, pois, a derivada é uma taxa de variação, então a taxa de variação de uma constante nunca varia, portanto como não há variação a derivada é nula, ou seja, é zero. Exemplo 1. Dada a F(x)= π encontre a derivada: A F’(x)= 0, pois conforme vimos a derivada da constante é zero por conta da taxa de variação. Uma constante não tem variação na taxa, fazendo com que a derivada seja zero Regra da Potência Se n é um número inteiro positivo e F(x)= , então F’(x)= Exemplo 1. Dada a F(x)= . Derive: Segundo a propriedade da regra da potência. A derivada de F’(x) será: F’(x)= = Exemplo 2. Dada a G(x)=. Derive: Segundo a propriedade da regra da potência. A derivada de G’(x) será: G’(x)= = Derivada do produto de uma constante por uma função Sejam F uma função, c uma constante e g a função definida por G(x)= Cf(x). Se F’(x) existe, então G’(x)= Cf’(x). Exemplo 1. Dada a função F(x)= , encontre a derivada: Segundo a propriedade da derivada de um produto de uma constante por uma função será: F’(x)= = Exemplo 2. Dada a função G’(x)= , encontre a derivada: Segundo o teorema 1.11.3 a derivada será: G’(x)= = Derivada de uma soma Sejam a f e g duas funções e d a função definida por d(x)= f(x) + g(x). Se f’(x) e g’(x) existirem, então: D’(x)= f’(x) + g’(x) Exemplo 1. Dada as funções: F(x)= G(x)= Derive. Derivando = = Derivando = Derivada de um produto Sejam f e g funções e d a função definida por d(x)= f(x). g(x). Se f’(x) e g’(x) existem, então: D’(x)= f(x) . g’(x) + f’(x) . g(x) Exemplo 1- Dada as funções abaixo derive: d(x)= Solução A) Para a resolução do exemplo a terá que ser aplicada as propriedades de soma de produto, derivada de um produto, derivada de uma constante e derivada de uma potência. Separando as funções para poder aplicar a regra da derivada de produto, a primeira função será a f (x) e a segunda será a g(x). Mas adiante iremos aplicar a formula abaixo: d(x)= f’(x) . g(x) + g’(x) + f(x) Derivando a f(x) ficara: d(x)= () Derivando a g(x) ficara: Agora que encontramos o valor de f’(x) e g’(x), vamos aplicar a regra da derivada de um produto: D(x)= f’(x).g(x)+g’(x).f(x) Substituindo f(x), f’(x), g(x) e g’(x) teremos: F’(x)= ().(+( - 6).( Multiplicando os termos: F’(x)= ++ Somando os termos iguais: F’(x)= -48x - + + Derivada de um quociente Sejam f e g funções e h a função definida por h(x) = f(x) / g(x), onde g(x) ≠ 0. Se f’(x) e g’(x) existem, então H’(x)= Exemplo 1- Dada a função abaixo, derive: G(x)= Solução: G(x)= Agora que nomeamos o numerador e denominador temos que encontrar a derivada da f(x) e h(x). F(x)= Portanto encontramos a derivada da f(x), que é f’(x)= 2x h(x)= Portanto encontramos a derivada da h(x), que é s(x)= Agora iremos aplicar os valores encontrados na regra do quociente. G’(x)= G’(x)= G’(x)= G’(x)= Propriedade Seja f(x)= onde n é um número inteiro positivo e x ≠ 0, então f’(x) = -n . . Exemplo 1- Dada as funções abaixo, derive: F(x)= Solução A) F(x)= F’(x)= , portanto a derivada será: F’(x)= Propriedade Regra da cadeia Se y= g(u) e u= h(x) e as derivadas e existem, então a função composta y= g[f(x)] tem derivada que é dada por: = ou y’ (x)= g’(x) . h’(x) Exemplo 1- Dada a função y= , determine . Solução: y= e u= (. Aplicando a regra da cadeia ficara: = quer dizer a derivada em relação a y quer dizer a derivada em relação a u Y= Y’= 2u U=( U’= (+ 2+ 1) U’ = () Agora já encontramos a derivada de u e de y vamos aplicar na regra da cadeia. A derivada será: 2u. ( 2(. ( Propriedade Se u= g(x) é uma função derivável e n é um número inteiro não nulo, então: [ = n . [ . g’(x) Exemplo 1- Dada a função f(x)= 2, determine a derivada. F(x)= 2( Y= U=() Derivada do y: Y= Y’= Y’= Derivando u= U= U’= U’= 2x Encontramos a derivada de y e de u. Agora vãos aplicar a regra da cadeia: = = . (2x) Substituindo a função u: F’(x)= . (2x) F’(x)= Derivada da função exponencial Se y= ln a ( a > 0 e a ≠ 1) Caso particular: Se y= então y’= . ln e = , pois o e é número neperiano. Então a derivada do e é ele próprio. Derivada da função logarítmica Se y= x (a>0, a≠ 1), então: Y’ = e (a > 0 e a ≠ 1). Caso Particular: Se y= ln x então y’= Y’= Derivada da função seno Se y= sen(x), então y’(x)= cos(x) Derivada da função cosseno Se y= cos x , então y’ = -sen x. Outras Derivadas de funções trigonométricas Como as demais funções trigonométricas são definidas a partir de seno e do cosseno, podemos usar as regras de derivação para encontrar as suas derivadas. Por exemplo: Se y= tg x = , então y’= Usando a regra do quociente, temos: Y’= Y’= Y’= Y’= Outras derivadas trigonométricas são as: Y= cotg x então y’= Y= sec x então y’= Y= cosec x então y’= Usando a regra da cadeia obtemos a seguinte tabela: Y= y’= Y= y’= Y= y’= Y= y’= Y= y’= Y= y’= Exemplo: Dada a função, encontre as suas derivadas. Y= Solução a) Para derivar a função y= , Portanto u= e y= sen u U’= U’= Derivando y: Y’ = Y’= Y’= Y’= (2x) Y’= Derivadas sucessivas Seja f uma função derivável definida num certo intervalo. A sua derivada f’ é também uma função, definida no mesmo intervalo. Podemos, portanto, pensar na derivada da função f’. Definição: seja f uma função derivável. Se f’ também for derivável, então a sua derivada é chamada derivada segunda de f e é representada por f’’(x). Exemplo: Dada as funções derive três vezes. F(x)= Solução a) F’(x) = F’(x)= Derivando mais uma vez: F’’(x) = F’’(x)= Derivando mais uma vez: REGRA DE L’HOSPITAL Sejam a f e g funções deriváveis num intervalo aberto I , exceto, possivelmente, em um ponto a ϵ em I. Se = = 0 e = , então = Se = = e = , então = Se a função der uma indeterminação do tipo , devemos derivar a função uma vez em cima e em baixo. Exemplo: se a indeterminação continuar deriva novamente. Qual o cuidado ser for uma função for um quociente e der a indeterminação, não podemos aplicar a regra do quociente. Mas para aplicar a regra de L’Hospital a função estar sempre acompanhada de um limite. Ao substituir o limite veremos se vai dá a indeterminação. Exemplos: Derive as funções abaixo, usando L’Hospital: Substituindo o zero em x dará uma indeterminação de Derivando uma vez: , substituindo zero em x ficara: Substituindo o x por zero teremos uma indeterminação de : Usando a regra de L’Hospital: Derivando uma vez: Substituindo o x por zero teremos: TAXA DE VARIACAO: Sabemos que a velocidade representa a razão de variação do deslocamento por unidade de variação do tempo. Assim, a derivada s’(t) é a taxa de variação da função s(t) por unidade de variação t. O mesmo ocorre com a aceleração que é dada por a(t) = v’(t). Ela representa a razão de variação da velocidade v(t) por unidade de variação do tempo t. Toda derivada pode ser interpretada como uma taxa de variação. Dada uma função y=f(x), quando a variável independente varia de x a x + delta x, a correspondente variação de y será delta y= f(x + delta x) – f(x). O quociente Representa a taxa média de variação de y em relação a x. A derivada É a taxa instantânea de variação ou simplesmente taxa de variação de y em relação a x. Exemplo: Sabemos que a área de um quadrado é função de seu lado. Determine: A taxa de variação media da área de um quadrado em relação ao lado quando este varia de 2,2 a 3. A taxa de variação da área em relação ao lado quando este mede 6m. Solução a) A= l . l = = = Solução b) = 2l. Quando L=6, temos: Portanto, quando L=6 m, a taxa de variação da área do quadrado será de 12por variação de 1 metro no comprimento do lado. OTIMIZACAO: FORMULAS GEOMETRICAS BASICAS USADAS EM OTIMIZACAO: RETANGULO: A= X . Y P= 2X+2Y PRISMA: V= X . Y . Z CIRCULO: A= π C= 2πr CILINDRO: V= π EXEMPLO: Um homem quer construir um jardim retangular, usando a casa como um dos lados. Encontre as dimensões do maior jardim que pode ser cercado com 60 m. de cerca y y x 2y+x=60 (equação de vinculo) A= x . y (equação objetivo) Irei isolar uma variável: de 2y+x=60 Ficara: X= 60-2y Agora vou juntar os dois x das funções: A= (60-2y) . y F(y)= Primeiro vamos derivar a função: F’(x)= -4y + 60 Segundo vou igualar a derivada a zero: 0 = -4y + 60 4y= 60 Y= Y= 15 Terceiro vou verificar colocar o 15 que encontrei em uma reta e pegar um valor antes do 15 e depois do 15. 0_______________15_________________20 Quarto vou verificar se o 15 é meu ponto maximo: Substituindo na derivada: F’(0)= - 4 (0) + 60 F’(0)= 60 crescente F’(20)= -4 (20) + 60 F’(20)= -20 decrescente X= 60 – 2 . (15) X= 60 – 30 X= 30 Portanto precisara de 30 metros no x e 15 no y para fazer a cerca. MAXIMO E MINIMOS: MACETE: PRIMEIRO: Achar a derivada SEGUNDO: F’(x)= 0 TERCEIRO: Colocar o ponto estacionário encontrado em uma reta. QUARTO: Se a f’(x)> 0 crescente Se a f’(x)<0 decrescente QUINTO: Calcular a f(xe) SEXTO: Gráfico EXEMPLO: PRIMEIRO: SEGUNDO: F’(x)=0 Aplicando a baskara encontrarei TERCEIRO: Decrescente Substituindo na função as raízes para ver quem são os pontos máximos e mínimos. INFLEXAO E CONCAVIDADE MACETE: PRIMEIRO: Encontrar a derivada f’’(x) SEGUNDO: F’’(x)=0 achar a raiz inflexão TERCEIRO: Substituir na reta o ponto encontrado. QUARTO: F’’(x)> 0 concavidade para cima F’’(x)< 0 concavidade para baixo EXEMPLO: PRIMEIRO: SEGUNDO: = 0 X= 1 TERCEIRO: 0______________1_____________2 QUARTO: F’’(0)= 6.0-6 F’’(0)= -6 CONCAVIDADE PARA BAIXO F’’(2)= 6 . 2 -6 F’’(2)= 6 CONCAVIDADE PARA CIMA Substituir na função para encontrar o ponto de inflexão Ponto de inflexão: (1,-4)
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