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Correição parcial Trata-se de instrumento administrativo-disciplinar (judicializado, é claro, e apto a alterar atos processuais) eficaz contra ato do juiz que importe, por error in procedendo, presente ou futuro, com reiteração da ilegalidade, em tumulto pro- cessual de que não caiba meio impugnativo outro. Muito antiga, a correição parcial remonta à supplicatio romana. Entre nós, sua origem está nos arts. 83 e 143, Dec. 9.263/1911, que cuidava da organização ju- diciária no Distrito Federal. Acha previsão legal hoje em diversos diplomas a este respeito. É mencionada nos arts. 6.°, I, Lei 5.010/66, que instituiu a Justiça Federal de primeiro grau, e 32, I, Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Públi- co), devendo-se observar, ainda, os arts. 263, caput, RITRF4, e 335ss, RITJPR (comparar também os arts. 22, I, e 24, XI, CF). Hipóteses exemplificativas: magistrado que… * paralisa injustificadamente feitos * dilata abusivamente prazos * não remete autos de inquérito à polícia para diligência requerida * remete autos de inquérito à polícia apesar da promoção por arquivamento * indefere a oitiva de perito ou testemunha tempestivamente arrolados * inverte, de qualquer maneira, a ordem processual Vinculação - art. 105, parágrafo único, II, CF (ver o art. 5.º, parágrafo único, Lei 11.798/08). Pode haver efeito suspensivo. A legitimidade é ampla.
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