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Breves considerações sobre a história do Direito Processual Civil Brasileiro

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Breves considerações sobre a história do Direito Processual Civil Brasileiro.
Na década de vinte, sob a liderança de Jackson de Figueiredo, o conservadorismo católico transformou-se numa força atuante e que passou a contar cada vez mais na arena política nacional.
Será mérito seu, o abandono na insistência da revogação das leis republicanas, para fazer com que a religião católica voltasse a gozar do status de credo oficial do país.
Jackson Figueiredo compreendeu que, através dessa bandeira, o objetivo colimado era tornar a Igreja presente e influente, jamais seria alcançado.
O mesmo se diga em relação à restauração monárquica. A realidade era a república. E, Jackson de Figueiredo apoiou a ascensão de Bernardes à Presidência da República ocupou em seu governo cargos influentes. Assim fez as pazes entre a [1: Artur da Silva Bernardes (1875-1955) foi advogado e político brasileiro, presidente de Minas Gerais de 1918 até 1922 e presidente do Brasil entre 1922 até 1926. Seus seguidores foram chamados de bernardistas. Contou para sua ascensão como Presidente da República com a ajuda de seu sogro, Carlos Vaz de Mello, José Alves Ferreira de Melo, que era um poderoso fazendeiro de Viçosa. As terras onde foram construídas as primeiras faculdades integrantes da UFV pertenciam ao sogro de Bernardes. Venceu as eleições presidenciais de 01 de março de 1922 em uma eleição que dividiu o país: Rio Grande do Sul Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro apoiaram Nilo Peçanha e os demais estados apoiaram à candidatura de Bernardes. Pouco antes da eleição, Bernardes enfrentou o rumoroso caso das "cartas falsas" atribuídas à ele e que muito denegriam o ex-presidente Hermes da Fonseca Seu vice-presidente foi Estácio Coimbra que substituiu Urbano Santos, vice-presidente eleito, que faleceu antes de tomar posse. O descontentamento com a vitória de Bernardes e com o governo de seu antecessor, Epitácio Pessoa foram algumas das causas do chamado Levante do Forte Copacabana, primeira ação do movimento tenentista. Bernardes teve que enfrentar a coluna Prestes, movimento tenentista que percorreu o país pregando mudanças políticas e sociais e que jamais fora derrotado pelo governo brasileiro republicano. Sofreu farta oposição da baixa oficialidade militar que muito incentivada pela revolução comunista, e ainda confrontou uma guerra civil no Rio Grande do Sul, onde Borges de Medeiros se elegera como presidente do estado pela quinta vez consecutiva, e também o movimento operário que se fortalecia novamente. Em 1923 e 1924 ocorreram outras ações tenentistas no Rio Grande do Sul e em São Paulo, onde ocorreu a Revolução de 1924 e que levou Bernardes a bombardear a cidade de São Paulo. O que fez com que decretasse o estado de sítio que perdurou durante quase todo seu governo. Apesar disso, Artur Bernardes foi o pioneiro da siderurgia em Minas Gerais e sempre defendeu a ideologia nacionalista e na proteção dos recursos naturais do Brasil. Fundou a Escola Superior de Agricultura e Veterinária em Viçosa que mais tarde se tornaria a Universidade Federal de Viçosa. Bernardes promovera a única reforma da Constituição Federal Brasileira de 1891 e que fora promulgada em setembro de 1926 e que alterou sensivelmente as condições para se estabelecer o estado de sítio no Brasil. Após deixar o governo, foi eleito senador em 1929.]

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