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Universidade de Itaúna – Física Experimental II 
 Professores: Anete Cristina - Fabio Sander - Leandro Belo 
 
Física Experimental II - Universidade de Itaúna - 
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Física Experimental II 
 
 
 
 
 
 
Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professores: Anete Cristina - Fabio Sander - Leandro Belo 
 
 
Nome:____________________________________________Período:________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade de Itaúna – Física Experimental II 
 Professores: Anete Cristina - Fabio Sander - Leandro Belo 
 
Física Experimental II - Universidade de Itaúna - 
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PRÁTICAS DE LABORATÓRIO – FÍSICA 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Os trabalhos de laboratório de Física têm dupla finalidade: 
 
I - Ilustrar vários assuntos abordados no curso teórico, ao oferecer ao estudante oportunidade 
de observar alguns fenômenos que são analisados nesse curso; 
 
II - Ensinar os rudimentos da técnica de observação dos fenômenos físicos, ou seja, como 
efetuar medidas e analisá-las e como apresentar corretamente os resultados obtidos. 
 Em qualquer atividade científica ou técnica uma parte importante das atribuições do 
profissional consiste em coletar e analisar dados importantes da observação de fenômenos 
naturais e apresentá-los de modo apropriado, por exemplo, ao redigir um laudo pericial como 
engenheiro ou ao elaborar uma comunicação para um congresso. 
 O benefício que pode resultar para o aluno dos trabalhos práticos que ele deverá analisar 
depende, em grande parte, de seu interesse e de seu desempenho. Não é a complexidade ou 
modernidade dos aparelhos que irá utilizar que determinam o valor do curso experimental; mais 
importante é a atitude que o estudante assumir em relação a ele. 
 Espera-se que você aprimore sua visão experimental de alguns conceitos e leis da Física e 
desenvolva a sua capacidade de obter, analisar e apresentar dados a partir de experimentos. 
 
 
RELATÓRIO 
 
 Os resultados obtidos nas experiências deverão ser apresentados sob forma de um relatório. 
A finalidade do relatório é fazer com que você aprenda e aperfeiçoe a maneira de se apresentar 
os resultados obtidos em um experimento. O relatório não deve ser uma cópia do roteiro! O 
relatório deve ser redigido de forma que um colega, que não tenha feito o experimento e não 
conheça o roteiro, entenda o que foi feito. 
 Não há uma forma rígida de se redigir um relatório, mas espera-se que ele contenha, pelo 
menos, as seguintes informações: 
 
• Título da experiência: o título da prática que se refere o relatório 
• Autores: Deve conter o nome completo de cada integrante do grupo 
• Objetivos da experiência: Descreva o que se pretende verificar e/ou aprender com o 
experimento 
• Parte experimental e discussão: Este é o item mais importante do relatório. Descreva 
os procedimentos experimentais, os métodos de medida e os cálculos envolvidos. 
Discuta os resultados obtidos e relacione-os com os modelos existentes. Responda as 
questões propostas no texto como parte da discussão dos seus resultados. 
• Conclusões: Faça um resumo do que foi feito na experiência e dos resultados finais 
obtidos, tomando os objetivos iniciais como referência. Assim como o resumo, a 
conclusão deve ser um texto independente do resto do relatório. Ou seja, o leitor deve 
ser capaz de entender, de maneira geral, quais os principais resultados obtidos com o 
experimento. Se os dados experimentais não se comportam como esperado, você deve 
justificar isso. 
• Outras Observações: - as medidas sempre devem ser apresentadas em tabelas. 
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 - Os resultados finais devem ser apresentados em destaque, com 
suas respectivas incertezas e unidades – preferencialmente no Sistema internacional (MKS). 
 - Os gráficos devem conter o título geral e os títulos de cada eixo 
com as respectivas unidades. Quando houver mais de uma curva no mesmo gráfico, deve-se 
adicionar uma legenda. Escolha escalas adequadas nos eixos de forma que a curva ocupe 
toda a escala do gráfico. 
 
 - Não é necessário apresentar passos intermediários nos cálculos 
que você realizar com os dados obtidos – é suficiente que você apresente as equações utilizadas 
e os valores das variáveis envolvidas. 
 
 - Ao final da apostila encontra-se um modelo a ser seguido para 
a confecção dos relatórios. 
 
 
NORMAS PARA TRABALHO DE LABORATÓRIO 
 
Para que você tenha segurança no laboratório e o seu trabalho tenha um rendimento plenamente 
satisfatório, é necessário que observe algumas normas que orientem a sua conduta. Essas 
normas devem ser seguidas rigorosamente. 
 
1 – PONTUALIDADE 
 
O tempo para a realização das aulas práticas é calculado com certa flexibilidade, mas o atraso 
na chegada ou demora em iniciar o experimento acarretam perturbações no trabalho: por isso, 
será tolerado 15min para o primeiro horário. Após este horário o aluno não participará de 
qualquer atividade avaliativa proveniente daquela prática, ou seja, não conta com a nota da 
aula. 
 
2- SILÊNCIO 
 
Evite conversar com seus colegas desnecessariamente. A conversa desvia a atenção. 
 
3- ROTEIRO 
 
Leia atentamente o roteiro das aulas, antes de iniciar a prática. Utilize-o durante toda a aula 
prática e siga-o à risca. 
 
4- O TRABALHO 
 
No início da aula, ouça atentamente as explicações do professor. Em caso de dúvida, requisite a 
presença do professor na sua bancada. O trabalho no laboratório será realizado em grupos, 
cujos componentes devem permanecer sempre nas suas bancadas. 
 
5- AVALIAÇÕES DOS RELATÓRIOS 
 
* O aluno que não participar da aula prática não terá direito a nota referente ao relatório da aula 
não assistida. 
* Cada grupo deverá entregar um relatório. 
 
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6 - SAÍDA DO LABORATÓRIO 
 
* Somente será permitida após os alunos apresentarem registro de todas as medidas e dos 
gráficos, quando for o caso. Ao terminar o trabalho, cada aluno deverá limpar o local e 
organizar sobre a bancada o material utilizado. Verifique se a bancada está completamente 
limpa e coloque os bancos no devido lugar antes de sair. 
 
POSTURA, TRABALHO EM EQUIPE, ORGANIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E 
DO LOCAL DE TRABALHO DURANTE E POSTERIOR ÀS AULAS PRÁTICAS 
SERÃO AVALIADOS PELO PROFESSOR 
 
 
EMENTA 
 
1 - Eletrostática. 2 - Mapeamento de Campo Elétrico. 3 - Blindagem Eletrostática. 4 - Uso de 
Aparelhos de Medidas Elétricas. 5 - Variação da Resistência com a Temperatura. 6 - 1ª Lei de 
Ohm. 7 - 2ª Lei de Ohm. 8 - Circuitos em Série e Paralelo. 9 - Imãs e Pólos Magnéticos. 10 - 
Análise Qualitativa de um Eletroímã. 11 - Transformador. 
 
Objetivos Gerais 
 
Desenvolver conhecimentos básicos de eletricidade e magnetismo através de experimentos. 
 
Objetivos Específicos 
 
. Familiarizar-se com processos eletrostáticos; 
. Compreender o conceito de Campo Elétrico, Linhas de Força e Superfícies Equipotenciais; 
. Realizar com facilidade medições de corrente, tensão e resistência elétrica; 
. Distinguir elementos resistivos lineares e não-lineares através da Lei de Ohm; 
. Reconhecer os principais elementos de um circuito elétrico, suas finalidades e saber associá-
los; 
. Identificar o campo magnético criado por diferentes fontes de campomagnético; 
. Entender as bases da indução eletromagnética. 
 
Critérios de Avaliação 
 
1º e 2º Trabalhos (Relatórios): 60,0 pontos – Cada relatório vale 60/(nº de relatórios) pontos. 
▪ Avaliação de relatórios e exercícios (a critério do Professor). 
▪ Avaliação da participação das atividades em grupo (a critério do Professor). 
 
3º Trabalho: Prova Final: 
▪ Prova referente às práticas realizadas durante o semestre valor: 40,0 pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
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OBJETIVOS: 
Observar os efeitos eletrostáticos produzidos pelos diferentes processos de eletrização: atrito, 
contato e indução. 
 
Procedimento 1 
 
Utilizar o eletroscópio de folhas ou o eletroscópio de suporte. 
-Garanta que o mesmo esteja descarregado, tocando-o com a mão. 
-Atritar a barra de polipropileno firmemente com o feltro ou papel toalha. 
-Mova a extremidade atritada na direção do ponteiro sem tocá-lo. 
- Observe o que ocorre com a folha de alumínio. 
 Descreva todo o procedimento desde a eletrização até a aproximação da barra de PVC do 
eletroscópio. 
 
 
Procedimento 2 
- Encoste a barra de PVC na base que se encontra na parte superior do eletroscópio. 
-Logo retire a mesma. 
- Atrite novamente a barra e aproxime a mesma das folhas do eletroscópio. 
-Observe o que acontece. 
 Descreve o que ocorre. 
 
Procedimento 3 
 
- Construa um pêndulo, usando um canudinho, fios de náilon e uma bolinha feita com papel 
alumínio; 
- Aproxime a barra de PVC da esferinha de alumínio e observe. 
- Aproxime, agora, a barra de PVC atritada à esferinha de alumínio. 
Observe o que acontece e descreva. 
 
Procedimento 4 
 
-Atrite a barra de PVC com o feltro ou papel toalha. 
-Aproxime a mesma do recipiente com a lâmpada e toque-a no fio. 
-Observe o que acontece. 
Questões: 
- Explique como é possível acender uma lâmpada de néon com corpos eletrizados. 
 
 
 
 
 
Prática nº 01 
 
ELETROSTÁTICA Data: ___/___/___ 
 
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QUESTÕES: 
 
01. Uma barra carregada atrai fragmentos de cortiça seca os quais, assim que a tocam, são 
violentamente repelidos. Explique 
 
02. Analise as afirmativas: 
a)Se um corpo neutro com perder elétrons, ele ficará carregado positivamente. 
b)Atritando-se um bastão com uma flanela, ambos inicialmente neutros, eles se eletrizam com 
cargas de mesmo valor absoluto e de sinais opostos. 
c)Na eletrização por indução, o condutor eletrizado negativamente é aproximado de outro 
neutro, este permanece com carga total nula, sendo, no entanto , atraído pelo eletrizado. 
d)Um corpo eletrizado pode repelir um neutro 
 
03. Dispõe de uma placa metálica M e de uma esfera metálica P, suspensa por uma fio isolante, 
inicialmente neutra e isolada. Um feixe de luz violeta é lançado sobre a placa retirando 
partículas elementares da mesma. As figuras (1) e (4) ilustram o desenrolar dos fenômenos 
ocorridos. Explique o que está ocorrendo em cada ilustração e qual a carga da placa M e da 
esfera P na situação final. 
 
 
 
04. Têm-se uma barra de vidro, um pano de lã e duas bolinhas de cortiça, todos inicialmente 
neutros. Atrita-se a barra de vidro com o pano de lã. A seguir, faz-se a barra de vidro entrar em 
contato com uma das bolinhas de cortiça e o pano de lã com a outra. Aproximando-se as 
bolinhas de cortiça constata-se atração. JUSTIFIQUE 
 
05. Explique o fato de um bastão ficar eletrizado em uma de suas extremidades e permanecer 
neutro na outra. 
 
06. Se friccionarmos vigorosamente uma moeda entre os dedos, ela não ficará carregada. Por 
quê? 
 
07. Por que é recomendado tocar na carcaça de um computador antes de instalar qualquer 
acessório interno? 
 
 
 
 
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, 
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim” 
Ayrton Senna 
 
 
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OBJETIVO: 
Mapear campos elétricos de alguns sistemas eletrostáticos. 
 
MATERIAL UTILIZADO: 
- Sementes de grama (ou material isolante semelhante); 
- Óleo vegetal (de cozinha); 
- Gerador de Van de Graaff (ou uma fonte de 9V); 
- Eletrodos de várias formas; 
- Cuba ou recipiente transparente raso para o óleo; 
 
PROCEDIMENTOS: 
 
1. Coloque óleo no recipiente apropriado, mergulhe nele um eletrodo CILINDRICO escolhido, 
ligado por meio de um condutor à esfera do Gerador Van de Graaff. O eletrodo recebendo 
então, carga de sinal igual à esfera, produz no óleo um campo elétrico cujas configurações das 
linhas de campo são materializadas, as sementes de grama serão orientadas por esse campo. 
Observe que as sementes se alinham nas direções das linhas de força. 
- Faça a representação do observado (desenho ou foto) 
 
2. Para obter linhas de força de um campo criado por cargas de sinais contrários, tome dois (2) 
eletrodos ligando um deles à esfera e o outro à base do aparelho. Faça a experiência com 
eletrodos de diversas formas: 
2.a) duas placas paralelas 
2.b) dois eletrodos cilíndricos 
- Para cada forma de eletrodo ligado ao Van de Graaff, desenhe as linhas de força. (foto ou 
desenho). 
 
3. Para obter linhas de força de um campo criado por cargas de mesmo sinal, tome dois (2) 
eletrodos ligando-os entre si. Registre o observado 
 - Registre com desenho ou foto do observado. 
 
4. Use um anel ligado à esfera do gerador e observe o que ocorre com as sementes no interior e 
no exterior do anel. 
Faça agora uma ponta no anel e observe. 
 
 
QUESTÕES 
 
5. As imagens a seguir representam fubá sobre óleo na presença de um terminal descarregado e 
de um terminal carregado. Responda: 
a) Em qual das imagens o terminal está carregado? Por quê? 
b) Você consegue descobrir a carga elétrica do terminal? Justifique. 
Prática nº 02 
 
MAPEAMENTO DE CAMPO ELÉTRICO Data: ___/___/___ 
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c) Descreva o campo elétrico no interior no terminal e na região externa ao terminal. Onde o 
campo elétrico é mais intenso? 
 
 
 
06. Escreva o que você entende por campo elétrico 
 
07. Escreva o que você entende por linhas de forças 
 
08. Por que as linhas de forças não podem se cruzar 
 
09. As linhas de força de um campo elétrico são um modo conveniente de visualizar o campo 
elétrico e indicam a direção do campo em qualquer ponto. Leia as opções abaixo e assinale a 
afirmativa INCORRETA. 
a) O número de linhas que saem ou que entram numa carga puntiforme é proporcional ao valor 
da carga elétrica. 
b) As linhas de força saem da carga negativa e entram na carga positiva. 
c) As linhas de força saem da carga positiva e entram na carga negativa. 
d) O número de linhas por unidade de área perpendicular às linhas é proporcional à intensidade 
 
10. Devido à presença das cargas elétricas 
Q1 e Q2, o vetor campo elétrico resultante 
no ponto P da figura a seguir é melhor 
representada pela alternativa: 
 
 
11. Duas cargas, de sinais opostos e de mesmo módulo, estão dispostas próximas uma da outra, 
conforme representado na figura a seguir. O par de vetores que representam o campo elétrico 
resultantenos pontos 1 e 2 é: 
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12. A figura ao lado representa a configuração de linhas de campo elétrico produzida por 
três cargas puntuais, todas com o mesmo módulo Q. Os sinais das cargas A, B e C são, 
respectivamente: 
a) negativo, positivo e negativo. 
b) negativo, negativo e positivo. 
c) positivo, positivo e positivo. 
d) negativo, negativo e negativo. 
e) positivo, negativo e positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBJETIVOS: 
- Familiarizar-se com processos eletrostáticos tais como eletrização e blindagem. 
- Trabalhar com o conceito de rigidez dielétrica e poder das pontas. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 É possível um material isolante tornar-se condutor? Essa idéia parece meio inviável, mas 
pode acontecer. Sabemos que os materiais isolantes, também chamados de dielétricos, possuem 
elétrons que estão “presos” ao núcleo dos átomos, ou seja, não existem elétrons livres nesses 
materiais. Se aplicarmos um campo elétrico entre as extremidades de um material isolante, uma 
força atuará sobre os átomos desse corpo tentando arrancar dele alguns de seus elétrons, mas 
ocorre que esses elétrons estão fortemente ligados ao núcleo, sendo assim é necessária a 
aplicação de um campo elétrico mais intenso para que seja possível arrancá-los. 
 
Se a intensidade do campo elétrico não for suficientemente grande, a força elétrica provocará 
somente a polarização do material dielétrico. Aumentando a intensidade do campo sobre o 
isolante, a intensidade da força que atua sobre seus elétrons também aumenta. Sendo assim, 
podemos concluir que chegará um instante em que o valor do campo elétrico será tão grande 
que a força elétrica conseguirá arrancar os elétrons dos átomos, dessa forma os elétrons que 
antes estavam presos tornam-se elétrons livres e, como conseqüência, o material que antes era 
isolante passa a ser condutor. Esse fato pode acontecer com qualquer material isolante, depende 
apenas da intensidade do campo elétrico que é aplicado sobre ele. 
 
A maior intensidade do campo elétrico que é aplicada sobre o material isolante, tornando-o 
condutor, é chamada de rigidez dielétrica, e ela varia de material para material, pois alguns se 
mantêm isolantes com um determinado valor de campo elétrico e outros se transformam em 
condutores com a mesma intensidade de campo. 
 
 
Campo de condutores eletrizados: 
 
Prática nº 3 
BLINDAGEM ELETROSTÁTICA Data: ___/___/___ 
 
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- Na imagem podemos ver que a carga de um condutor eletrizado se distribui na superfície 
externa. Como conseqüência dessa distribuição de carga, verifica-se experimentalmente, que o 
campo elétrico no interior de um condutor é nulo. Não importando se o condutor é oco ou 
maciço. 
-Um corpo colocado no interior de um condutor oco não sofre a ação de campos elétricos 
externos. Essa proteção é chamada Blindagem Eletrostática. Ex. Pessoa no interior de um 
veículo. 
-Quando a forma do condutor é irregular, a concentração de cargas serão maiores nas regiões 
pontiagudas. Esse fenômeno é conhecido como poder das pontas. Na superfície externa, o 
campo elétrico é perpendicular à superfície do condutor. 
 
 
Contextualização: Ao terminar essa prática, você deverá ser capaz de entender, por exemplo, 
porque você estaria seguro dentro de um avião, se esse fosse atingido por um raio, sendo que 
seus instrumentos de bordo continuariam operando normalmente. Esse fenômeno já ocorreu 
várias vezes. 
 
 
MATERIAL UTILIZADO: 
 
Régua de plástico; duas latas de refrigerante (vazias); serragem de madeira (bem fina) ou 
pedacinhos de papel; pedaço de lã; linhas; fita adesiva; coador de tela de plástico; coador de 
tela metálica. 
 
PROCEDIMENTOS: 
 
1. Prenda em uma das latas, um pedaço de linha ou papel em seu interior (além da externa já 
existente). Eletrize a lata. Observe as posições da linha externa e interna. Encoste a régua 
eletrizada na parte interna da lata e observe novamente as duas linhas. 
 
2. Coloque pedacinhos de papel sobre um bloco de isopor, cobrindo-a com o coador de 
plástico. Aproxime a régua eletrizada da parte externa do coador e veja a sua ação sobre os 
pedacinhos de papel. Repita a operação recobrindo aos pedacinhos de papel, agora, com o 
coador metálico. 
 
3.Utilize agora o Gerador de Van Graaff e coloque o seu dedo bem próximo à esfera do 
gerador. Observe que você receberá uma descarga elétrica. Aproxime agora o seu dedo no 
gerador, mas o envolva com um coador de plástico. Repita a operação recobrindo o seu dedo, 
agora, com o coador metálico. 
 
 
QUESTÕES 
 
1. Um campo elétrico suficientemente forte pode fazer um átomo tornar-se um íon positivo, isto 
é, fazer com que ele perca um ou mais elétrons. Explique como isso pode ocorrer. O que 
determina a intensidade mínima capaz de produzir esse efeito? 
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2. Nos laboratórios de Física, quando se deseja que uma esfera possa acumular cargas elétricas 
elevadas, ela é mergulhada em óleo. Que conclusão você pode tirar sobre a rigidez dielétrica do 
óleo? 
 
Material 
Rigidez 
Dielétrica 
(V/m) ou ( N/C) 
Material 
Rigidez 
Dielétrica 
(V/m) ou ( N/C) 
Ar 3 x 106 Vidro Pyrex 14 x 106 
Borracha 12 x 106 Quartzo 8 x 106 
Nylon 14 x 106 Óleo de Silicone 15 x 106 
Papel 16 x 106 Teflon 60 x 106 
 
3. Em um dia em que a unidade relativa do ar é elevada, observa-se o limite de carga que uma 
esfera metálica pode receber torna-se muito menor. Que conclusão podemos tirar sobre a 
rigidez dielétrica do ar nestas condições. 
 
4. Há uma crença popular segunda a qual “um raio não cai nunca duas vezes em um mesmo 
lugar”. Lembrando-se do “poder das pontas”você julga que esta crença tem algum fundamento 
científico? 
 
5. Mauro ouviu no noticiário que os presos do Carandiru, em São Paulo, estavam comandando, 
de dentro da cadeia, o tráfico de drogas e fugas de presos de outras cadeias paulistas, por meio 
de telefones celulares. Ouviu também que uma solução possível para evitar os telefonemas, em 
virtude de ser difícil controlar a entrada de telefones no presídio, era fazer uma blindagem das 
ondas eletromagnéticas, usando telas de tal forma que as ligações não fossem completadas. 
Mauro ficou em dúvida se as telas eram metálicas ou plásticas. Resolveu, então, com seu 
celular e o telefone fixo de sua casa, fazer duas experiências bem simples. 
1ª Mauro lacrou um saco plástico com seu celular dentro. Pegou o telefone fixo e ligou para o 
celular. A ligação foi completada. 
2ª Mauro repetiu o procedimento, fechando uma lata metálica com o celular dentro. A ligação 
não foi completada. O fato de a ligação não ter sido completada na segunda experiência, 
justifica-se porque o interior de uma lata metálica fechada: 
a) permite a polarização das ondas eletromagnéticas diminuindo a sua intensidade. 
b) fica isolado de qualquer campo magnético externo. 
c) permite a interferência destrutiva das ondas eletromagnéticas. 
d) fica isolado de qualquer campo elétrico externo.6. Durante uma tempestade, um raio atinge um ônibus que trafega por uma rodovia. Pode-se 
afirmar que os passageiros: 
a) não sofrerão dano físico em decorrência deste fato, pois os pneus de borracha asseguram o 
isolamento elétrico do ônibus. 
b) serão atingidos pela descarga elétrica, em virtude da carroceria metálica ser boa condutora 
de eletricidade. 
c) serão parcialmente atingidos, pois a descarga será homogeneamente distribuída na superfície 
interna do ônibus. 
d) não sofrerão dano físico em decorrência deste fato, pois a carroceria metálica do ônibus atua 
como blindagem. 
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e) não serão atingidos, pois os ônibus interurbanos são obrigados a portar um pára-raios em sua 
carroceria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 UNIVERSIDADE DE ITAÚNA 
Uso de aparelhos de medidas elétricas 
Prática nº: 04 Data: ___/___/___ 
 
 
OBJETIVO: 
 
Familiarizar-se com aparelhos de medidas 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 
A operação correta de instrumentos de medidas é de vital importância na vida de um cientista, 
engenheiro e/ou técnico. A operação do aparelho pode afetar o resultado obtido. Além disto, 
mesmo que operado com eficiência, é preciso saber o grau de confiabilidade do aparelho 
utilizado e como ele se adapta ao experimento a ser executado. 
Uma maneira de se obter resultados mais confiáveis, quando se suspeita da precisão do 
instrumento ou a medida pode ser influenciada por fatores externos, é repetir a medida várias 
vezes e trabalhar com valores médios e ver como as medidas obtidas se desviam deste valor 
médio, obtendo assim o erro médio. 
 
 
Descrição dos instrumentos 
 
1 – Voltímetro. 
O voltímetro é um aparelho utilizado para medir uma diferença de potencial entre os pontos 
nos quais seus terminais são conectados; um voltímetro ideal possui resistência interna 
infinita e, quando mede uma diferença de potencial, nenhuma corrente é desviada para ele. 
Por este motivo, o voltímetro deve sempre ser ligado em paralelo com o circuito. Caso 
contrário, por ter resistência interna infinita, não deixará passar corrente no circuito. Em um 
circuito elétrico o voltímetro é representado pelo símbolo: 
 
 
2 – Amperímetro. 
O amperímetro mede a corrente que passa através dele; um amperímetro ideal possui 
resistência igual a zero e não apresenta nenhuma diferença de potencial entre os seus 
terminais. Por este motivo, o amperímetro deve sempre ser ligado em série com o circuito. 
Caso contrário, por ter resistência igual a zero, fará com que a corrente no circuito passe toda 
através dele. Em um circuito elétrico o amperímetro é representado pelo símbolo: 
 
 
3 - Multímetro digital. 
O multímetro digital (figura ao abaixo) é um aparelho que, como denota o seu próprio 
nome, é capaz de medir corrente contínua (DCA) como um amperímetro, tensão contínua 
(DCV) e alternada (ACV) como um voltímetro, e resistência como um ohmímetro (Ω). 
No modelo mostrado na figura abaixo, o número (1) é um display com o valor da leitura. O 
número (2) é a chave rotativa, que tem a função de ligar o instrumento e selecionar a 
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função e a faixa segundo a medida. Finalmente o número (4) são os terminais de entrada 
para conexão das pontas de prova: 
COM – Terminal comum para conexão da ponta de prova preta para todas as medidas. 
 
VΩmA – Terminal positivo para a conexão da ponta de prova vermelha para as medidas 
de tensão. 
 
AC e DC - corrente DC em mili-ampère (mA) e resistência. 
 
10A DC – Terminal positivo para conexão da ponta de prova vermelha para medida de 
corrente até o valor de 10 A. 
 
O multímetro pode fornecer cada uma das medidas acima em diferentes escalas de 
medidas. Observe o multímetro que se encontra em sua bancada e familiarize-se com os 
diferentes fundos de escala e as respectivas posições da chave seletora. A precisão das 
medidas é fornecida no manual do fabricante, caso você não tenha acesso ao mesmo, 
utilize a unidade de menor escala como precisão. 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS: 
 
01. Medida de Tensão 
Importante: um voltímetro deve ser ligado em paralelo! 
 
A) Utilizando os cabos de conexão monte os circuitos conforme as figuras abaixo: 
(Geralmente usa-se a convenção de ligar os pontos positivos com fios vermelhos e negativos 
com fios pretos) 
 
Circuito 1 - Série 
 
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 16 
 
+
_
fonte
R
R
R
1
2
3
a b
cd
 
 
1- Meça a tensão separadamente nos terminais de R1, R2 e R3 usando o voltímetro. 
2- Meça a tensão total. Anote os resultados. 
3- Descreva os resultados comparando as medidas individuais e a medida total. 
 
V1=___________ V2=__________ V3=____________ VT=______________ 
 
 
B) Utilizando os cabos de conexão monte os circuitos conforme as figuras abaixo: 
(Geralmente usa-se a convenção de ligar os pontos positivos com fios vermelhos e negativos 
com fios pretos) 
 
Circuito 2- Paralelo 
+
_
fonte R RR1 2 3
a
b
c
d
a a a
b b b
1
1
2
2 3
3
 
 
1- Meça a tensão separadamente nos terminais de R1, R2 e R3 usando o voltímetro. 
2- Meça a tensão total. Anote os resultados. 
3- Descreva os resultados comparando as medidas individuais e a medida total. 
 
V1=___________ V2=__________ V3=____________ VT=______________ 
 
C- Meça da ddp entre os terminas de(a): 
1) uma pilha: ___________ 
2) duas pilhas em série:____________ 
3) duas pilhas em paralelo:______________ 
4) tomada do laboratório: (atenção o multímetro deve estar em VA – tensão alternada) 
 
02. Medidas de corrente: 
Importante: um amperímetro deve ser ligado em série! 
 
Ligue o positivo da fonte ao positivo (se houver, pois alguns aparelhos analógicos não 
possuem esta diferenciação) do miliamperímetro analógico. Usando o circuito montado na 
primeira parte, conecte o negativo (se houver) do miliamperímetro à resistência R1 e conecte-
a à resistência R2. Finalmente ligue R2 a R3. (observe que esta é uma ligação em série, 
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 17 
 
como deve ser ligado um amperímetro). Anote o resultado e compare com o valor indicado 
na fonte. 
Circuito 1 :______________ 
Circuito 2: ______________ 
 
 
03. Medidas de resistência: 
Importante: um ohmímetro deve ser utilizado sempre com a fonte desligada! 
 
Faça a medida da resistência elétrica de diferentes resistores. Anote os resultados e compare 
com a tabela de cores. 
R1: ___________________ R2:__________________ R3:__________________ 
 
 
04. Amperímetro alicate – Corrente alternada 
Importante: Meça com a ajuda do professor 
 
Utilizando um amperímetro alicate meça a corrente elétrica de diferentes aparelhos. 
Anote os resultados. 
Lâmpada: L1= 60W_______________ L2 = 150W__________ 
Ebulidor:_______________ Secador:_______________ 
 
 
QUESTÕES: 
 
01. Representado um amperímetropor - A- e um voltímetro por - V -, o esquema onde 
aparecem corretamente ligados à respectiva malha é o 
 
 
 
02. No esquema a seguir, represente aparelhos de medida (amperímetros e voltímetros) 
adequadamente para medir o que se pede em cada item. 
 
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a) Corrente em R1. 
b) Corrente total 
c) Tensão em R1 e R2. 
d) Tensão da bateria, 
e) Corrente em R3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 UNIVERSIDADE DE ITAÚNA 
 
Variação da Resistência com a Temperatura 
Prática nº 05 Data:___/___/___ 
 
 
OBJETIVOS: 
 
Verificar como a resistência de um condutor varia com a temperatura, e determinar o 
coeficiente de temperatura da resistividade do metal. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Quando um campo elétrico é aplicado a um condutor, a energia é recebida pelos 
elétrons livres, os quais, através de um número muito grande de interações com a 
rede cristalina, transferem tal energia à rede. Como a energia cinética a nível 
molecular é macroscopicamente medida como a temperatura, o fenômeno do 
aquecimento que se pode constatar é a transferência de energia elétrica perdida no 
processo. 
 
Por outro lado, quando um condutor recebe calor externamente, ocorre transferência 
deste calor para a rede, gerando aumento na energia cinética a nível molecular. 
 
Em qualquer hipótese, ocorrendo aumento de agitação interna no material, haverá um 
crescimento de sua resistividade. 
 
A resistência de um condutor varia com a temperatura. No caso dos metais, a 
resistência aumenta quando a temperatura aumentar. No entanto, existem certas 
substâncias para as quais a resistência diminui à medida que a temperatura aumenta; 
as principais são o carbono e o telúrio. Um gráfico de resistência em função da 
temperatura tem o aspecto indicado na figura abaixo: são curvas de pequenas 
curvaturas, tanto que em trechos relativamente grandes podem confundir-se com 
retas. 
 
 
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Esse estudo é feito experimentalmente: varia-se a temperatura do condutor e mede-
se a resistência. Assim chega-se a uma relação algébrica entre a resistência e a 
temperatura, que é a seguinte: 
ρ ρ α
α
= +
= +
0
0
1
1
( )
( )
∆
∆
T
ou
R R T
 
onde: 
 ρ → resistividade em Tfinal 
 ρ0 → resistividade em Tinicial 
 α →coeficiente de temperatura da resistividade do material 
 R →
 
resistência em Tfinal 
 R0 →
 
resistência em Tinicial 
 ∆T T Tfinal inicial= − →
 
variação de temperatura sofrida.; 
O coeficiente depende do material. Além disso, para um mesmo material ele não é 
constante, varia com a temperatura considerada. Mas, como a variação é pequena, 
ele é considerado constante dentro de um intervalo de temperatura de algumas 
dezenas de graus. Por exemplo, é considerado com um valor constante entre 0o e 
50oC, entre 50oe 80oC, etc.. Esse coeficiente é chamado coeficiente de temperatura. 
A unidade do coeficiente de temperatura é o inverso de uma unidade de temperatura. 
É mais comum avaliar-se a temperatura em graus centígrados (oC); então é 
avaliado em 1/oC, ou . 
Existem ligas metálicas cuja resistência não varia com a temperatura, isto é, que 
tem praticamente igual a zero. As mais importantes são: 
constantan – composta de níquel, cobre e zinco; 
manganina – composta de cobre e manganês; 
niquelina – composta de cobre, manganês e níquel. 
Alguns exemplos de valores da resistividade e do coeficiente de temperatura são 
dados na tabela abaixo. 
Substância 
 a 0oC 
 
Alumínio 
 
0,0036 
Cobre 
 
0,0040 
Níquel 
 
0,0050 
Prata 
 
0,0040 
Constantan 
 
0,00000 
Manganina 
 
0,00003 
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Niquelina 
 
0,00023 
Carbono 
 
 
Vê-se que a prata e o cobre têm pequena resistividade. O carbono tem grande. 
 
 
MATERIAL UTILIZADO: 
 
01 resistor de fio de cobre; 01 termômetro, 01 béquer, 01 aquecedor elétrico, 
multímetro. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
1- Coloque o termômetro dentro do béquer, e antes de ligar o aquecedor meça a 
temperatura inicial da água (Anote na tabela) 
 
2- Meça a resistência inicial do condutor de cobre. (anote na tabela) 
 
3- Ligue o aquecedor por algum tempo. Desligue, coloque o condutor de cobre e 
espere pelo equilíbrio térmico antes de fazer medidas (+ ou – 3 minutos). Anote na 
tabela os valore encontrados para a temperatura da água e a resistência da bobina de 
cobre. 
 
4-Repita o procedimento anterior, realizando no total 4 medidas. 
 
 Inicial 1 2 3 4 
Temperatura(°C) 
Resistência (Ω) 
 
Coeficiente α 
Cobre 
X 
Coeficiente 
médio 
 
 
QUESTÕES: 
 
1. Para cada medida encontrada calcule o coeficiente α para o cobre. 
2. Calcule o valor médio para o α do cobre. Compare seu resultado com o valor 
fornecido em tabelas e comente se houve concordância entre o valor teórico e o valor 
experimental. 
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Metais típicos Coeficiente de 
temperatura da 
resistividade (10 3− °/ C) 
Platina 3,9 
Cobre 4,3 
Tungstênio 4,5 
Ferro 6,5 
3. Qual a influencia da temperatura na resistência elétrica dos materiais? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 UNIVERSIDADE DE ITAÚNA 
1ª Lei de Ohm 
Prática nº 06 Data:___/___/___ 
 
OBJETIVO 
 
Verificar experimentalmente a 1ª Lei de Ohm (V = R i). 
 
INTRODUÇÃO 
 
A 1ª Lei de Ohm, afirma que, para um condutor mantido à temperatura constante, a razão entre 
a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa constante é denominada 
de resistência elétrica. 
Quando essa lei é verdadeira num determinado condutor mantido à temperatura constante, este 
se denomina condutor ôhmico. A resistência de um dispositivo condutor é dada pela fórmula: 
 
ou 
 
onde: 
 é a diferença de potencial elétrico (ou tensão, ou ddp) medida em volt (V); 
 é a intensidade da corrente elétrica medida em ampère (A) e 
 é a resistência elétrica medida em ohm (Ω). 
Essa expressão não depende da natureza de tal condutor: ela é válida para todos os condutores. 
Para um dispositivo condutor que obedeça à lei de Ohm, a diferença de potencial aplicada é 
proporcional à corrente elétrica, isto é, a resistência é independente da diferença de potencial e 
da corrente. Um dispositivo muito utilizado em aparelhos eletrônicos, como rádios, televisores 
e amplificadores, que obedece à essa lei é o resistor, cuja função é controlar a intensidade de 
corrente elétrica que passa pelo aparelho. 
Entretanto,para alguns materiais, como por exemplo, os semicondutores, a resistência elétrica 
não é constante, mesmo que a temperatura o seja, ela depende da diferença de potencial . 
Estes são denominados condutores não ôhmicos. Um exemplo de componente eletrônico que 
não obedece à 1ª lei de Ohm é o diodo. 
 
MATERIAL UTILIZADO: 
 
Fonte de tensão variável, cabos, 2 multímetros, 1 resistores, 1 fio metálico, 1 lâmpada. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
Monte o circuito como mostrado abaixo. 
 
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Obtenha cinco pares de valores (V, i), variando a tensão na fonte, por exemplo, de dois em dois 
volts. 
 
Calcule o valor de R para cada par e o seu valor médio. 
 
Construa uma tabela com os valores medidos. 
 
Repita os procedimentos anteriores para o fio e para a lâmpada. 
 
QUESTÕES 
 
Através de uma regressão linear encontre a resistência dos dispositivos. 
 
Os dispositivos utilizados são ôhmicos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 UNIVERSIDADE DE ITAÚNA 
2ª Lei de Ohm 
Prática nº 07 Data:___/___/___ 
 
 
OBJETIVOS: 
 
Verificar experimentalmente a dependência da resistência de um fio condutor com o 
comprimento (L) e com a área da seção reta (A). 
 
INTRODUÇÃO 
 
A resistência de um fio condutor depende de vários fatores, a saber: material, comprimento e 
espessura do condutor. 
 
Os materiais possuem uma propriedade conhecida com resistividade. Essa característica 
basicamente define a “vocação” da substância: condutora ou isolante de eletricidade. Quanto 
maior a resistividade, pior condutor é o material. Por exemplo, os metais, normalmente bons 
condutores, tendem a ter menor resistividade que outras substâncias, por exemplo, a madeira ou 
o vidro. Só para comparação, a resistividade da madeira varia de 1110 a mΩ1810 , enquanto que 
o valor registrado para o cobre é da ordem de mΩ−810 . 
 
As características físicas do condutor também influenciam na determinação do valor de sua 
resistência. Quanto mais comprido for um condutor, mais difícil torna-se a condução, ou seja, 
maior sua resistência. Por outro lado, quando mais espesso, menor a resistência oferecida ao 
fluxo de elétrons no condutor. 
 
A expressão matemática que relaciona a resistência de um condutor e os valores das grandezas 
mencionadas é a seguinte: 
,
A
LR ρ= 
Onde R é a resistência, medida em ohms ( Ω ), ρ é a resistividade do material, medida em mΩ , 
L é o comprimento do condutor, medido em metros (m) e A é a área de seção reta do condutor, 
em 2m . 
 
MATERIAL UTILIZADO: 
 
Uma placa com resistores de fios; 
Dois multímetros (ou um voltímetro e um amperímetro); 
Quatro cabos; 
Uma fonte de tensão (ajustada para 1,5 V). 
 
PROCEDIMENTOS: 
 
Primeira parte: dependência de R com L: 
Monte o circuito mostrado na figura; 
 
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Aplique uma tensão de 1,5 V no condutor de Ni-Cr (Níquel-Crômo) de 0,360 mm de diâmetro 
em seu maior comprimento (1,00 m); 
 
Varie o comprimento do condutor e anote os valores obtidos para a corrente em cada situação 
(anote os valores na tabela 1) e calcule o valor de R para cada comprimento; 
 
 
 
Repita este procedimento para os outros dois diâmetros: 0,510 mm e 0,720 mm, anotando os 
resultados em uma tabela similar à tabela 1. (Serão três tabelas, uma para cada diâmetro). 
 
Tabela 1 – Variação de R com o comprimento L. 
 
L(m) Tensão (V) I(A) R( Ω ) 
1,000 1,5 
0,800 1,5 
0,600 1,5 
0,400 1,5 
0,200 1,5 
 
Segunda parte: dependência de R com a área de seção reta A: 
Aplique uma tensão de 1,5 V em toda a extensão de cada um dos condutores de Ni-Cr de 0,360; 
0,510 e 0,720 mm de diâmetro. Obs.: os fios encontram-se nessa ordem, de cima para baixo da 
placa. NÃO utilize o último fio, pois ele é de ferro. 
 
Meça a intensidade de corrente em cada um deles. 
 
Anote os valores em tabelas semelhantes à tabela 2. 
 
Calcule o valor de R para cada seção reta. 
 
 
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Tabela 2 – Variação de R com a seção reta A. 
 
d(mm) A( 2m ) I(A) R( Ω ) 
0,360 61009,0 −× 
0,510 61019,0 −× 
0,720 61038,0 −× 
 
QUESTÕES: 
 
1 – Na primeira parte, escolha um fio e construa um gráfico R x L (R no eixo Y e L no eixo X) 
para este caso. 
 
2 – Neste gráfico, o que significa a inclinação da reta? Calcule-a. 
 
3 – Para os outros dois casos, você esperaria o mesmo resultado para a inclinação? Comente 
sua resposta. 
 
4 – Na segunda parte construa um gráfico R x A (R no eixo Y e A no eixo X). 
 
5 – Neste gráfico, o que significa a inclinação da reta? Calcule-a. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 UNIVERSIDADE DE ITAÚNA 
Circuito em Série e Paralelo 
Prática nº 08 Data:___/___/___ 
 
 
OBJETIVOS: 
 Aprender como se fazem ligações em série e em paralelo usando resistores. Aprender a 
ligar voltímetro e amperímetro nestes circuitos e fazer determinação experimental da 
resistência equivalente. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Em circuitos elétricos os elementos dissipadores de energia podem estar conectados em série, 
em paralelo, ou em associação mista. Através da análise do circuito podemos prever o 
comportamento da tensão e da corrente. 
 
Os resistores limitam o valor da corrente elétrica porque diminuem a energia potencial dos 
elétrons e, conseqüentemente, estabelecem uma diferença de potencial entre dois pontos. 
 
Quando os resistores são todos ligados em série, uma única corrente circula, mas a tensão vai 
caindo a cada resistor atravessado. Podemos fazer uma analogia disto com um circuito 
hidráulico, onde canos de diferentes calibres e comprimentos são conectados um após o outro, e 
a água é posta a circular através deles, impulsionada pela bomba. Esta bomba pode ser vista 
como a fonte (ou bateria), a água simula a corrente, e os canos podem ser vistos como 
resistências a serem atravessadas. À medida que a água passa por um trecho da tubulação, a 
força impulsora vai caindo. 
 
Assim, o somatório das quedas de tensão em cada resistor é a tensão fornecida pela fonte: 
V V V Vtotal N= + + +1 2 ... (4.1) 
Mas, pela equação da definição de resistência, temos V = R.i, e (4.1) torna-se: 
i R i R i R i Rtotal total N N= + + +1 1 2 2 ... (4.2) 
E como todas as correntes, são na verdade a mesma corrente, temos: 
R Rtotal N
N
=∑
1
 (4.3) 
 
Resumindo: em série há apenas uma corrente, várias diferenças de potencial ao longo do 
circuito e a resistência total, ou equivalente, é dada pela expressão (4.3). 
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No caso de o circuito estar ligado em paralelo, a analogia correta seria a de uma bomba ligada a 
vários canos em paralelo, dando a todos a mesmaimpulsão, ao mesmo tempo. Logicamente a 
corrente será uma em cada cano, e seus valores serão dados pela maior ou menor dificuldade 
em passar por aquele cano. Assim, o que é igual para cada cano é a força propulsora. 
 
No circuito em paralelo, a bomba é a bateria ou fonte, e os canos em paralelo são os resistores. 
Obviamente cada resistor terá sua própria corrente. 
 
Desta forma, V é constante, mas i varia. Logo: 
V V V V
e
i i i i
total N
N total
= = = =
+ + + =
1 2
1 2
...
...
 (4.4) 
Portanto: 
V
R
V
R
V
R
V
R
N
N
total
total
1
1
2
2
+ + + =...
 (4.5) 
 
1 1 1 1
1 2R R R RN total
+ + + =...
 (4.6) 
 
1 1
1R Rtotal N
N
=∑ (4.7) 
 
Resumindo: em paralelo a ddp é a mesma para cada resistor, a corrente para cada resistor é 
inversamente proporcional à resistência, e a resistência total ou equivalente é dada pela 
expressão (4.7). 
 
MATERIAL UTILIZADO: 
 
01 fonte universal ou bateria 
01 voltímetro CC 
01 miliamperímetro CC 
03 resistores de valores diferentes 
09 Cabos de ligação. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
 1. Circuito série: 
 1.1. Anote os valores nominais de seus resistores. 
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R1 = R2 = R3 = 
 
 1.2. Monte o circuito esquematizado abaixo. 
+
_
fonte
R
R
R
1
2
3
a b
cd
 
 
1.3. Fixe a tensão da fonte em 6 V. 
 
1.4. Conecte, em paralelo, o voltímetro aos pontos a e d (saída da fonte). Este é 
o valor da tensão total. Conecte a seguir o voltímetro aos pontos a e b, b e c, c e d, anotando em 
cada caso os valores das tensões em cada resistor. 
 
 
Vtotal = V1 = V2 = V3 = 
 
1.5. Interrompa o circuito nos pontos a, b, c e d, e meça a corrente do circuito: 
 
i = 
 
1.6. Calcule, a partir das tensões e da corrente medida, o valor de cada 
resistência: 
 
 
R V
i1
1
= = 
 R V
i2
2
= = 
 
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R V
i3
3
= = 
 R V
itotal
total
= = 
 
 
 1.7. Some as resistências R1, R2 e R3 , encontradas experimentalmente, e 
compare com o resultado obtido na soma dos valores nominais das mesmas. Os valores das 
duas somas são iguais? Se não forem, pense em pelo menos duas possibilidades para explicar a 
não concordância dos mesmos. 
 
 2. Circuito paralelo: 
 2.1. Monte o circuito esquematizado abaixo: 
+
_
fonte R RR1 2 3
a
b
c
d
a a a
b b b
1
1
2
2 3
3
 
 
 2.2. Meça a tensão entre os pontos a e b, a1 e b1 , a2 e b2 , a3 e b3 . Você 
observará que há um único valor, comum a todas as medidas. Por quê? 
 
V = 
 
2.3. Agora interrompa o circuito em um nó, de modo a poder medir a corrente 
em cada resistor e a corrente total. Um nó é o ponto onde dois ou mais condutores se juntam. 
 
i total = i1 = i2 = i3 = 
 
 2.4. Calcule, a partir da tensão e das correntes medidas, o valor de cada 
resistência: 
R
V
i1 1
= =
 
 R
V
i2 2
= =
 
 
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R
V
i3 3
= =
 
 R
V
itotal total
= =
 
 
 
2.5. Comprove a expressão (4.7), utilizando os valores de resistência obtidos 
experimentalmente. 
2.6. Faça o mesmo cálculo da resistência equivalente, usando agora os valores 
nominais das resistências, e encontre pelo menos dois motivos para eventuais diferenças entre o 
valor encontrado e o obtido no item anterior. 
 
QUESTÕES 
1. Se num circuito série o número de resistores for aumentado, o que ocorre com a corrente? 
2. Se num circuito paralelo o número de resistores for aumentado, o que ocorre com a corrente? 
3. Imagine que você dispõe de uma fonte de 10 V e de cinco resistores iguais, todos de 10Ω. 
Projete todos os circuitos possíveis usando estes elementos, e mostre em qual deles a 
resistência equivalente é maior e em qual é menor. Faça isto mostrando os esquemas de cada 
circuito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBJETIVO 
 
Analisar o comportamento de ímãs e o campo magnético gerado por eles. 
Estudar várias situações nas quais condutores retilíneos e/ou espiras interagem com ímãs 
permanentes. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Ímãs são capazes de gerar, no espaço ao seu redor, um campo magnético. A interação entre 
imãs e destes com matérias ferro magnéticos pode ser determinada pelas linhas de indução 
destes ímãs. 
 
PARTE 1 – ÍMÃS E PÓLOS MAGNÉTICOS 
 
MATERIAL UTILIZADO 
 
2 ímãs ; fita adesiva colorida (durex) 
bússola didática 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
*Tome os dois ímãs e aproxime as extremidades com cores iguais (pólos iguais). 
Observe e descreva o observado. Faça uma ilustração representando a força que age em cada 
ímã. 
 
*Vire um dos ímãs e aproxime agora as extremidades com cores diferentes (pólos opostos). 
Observe e descreva o observado. Faça uma ilustração representando a força que age em cada 
ímã. *Aproxime da bússola um ímã com o pólo pintado de azul. 
 
* Repita o procedimento com o outro pólo do ímã. Descreva o ocorrido com a agulha da 
bússola nestes dois últimos itens. 
 
Prática nº 09 
 
IMÃS E PÓLOS MAGNÉTICOS Data: ___/___/___ 
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* Sabendo que a extremidade pintada da bússola aponta o norte geográfico, determine a 
polaridade das extremidades da bússola e a partir dessa conclusão, identifique os pólos do ímã. 
 
PARTE 2 – AMORTECEDOR MAGNÉTICO 
 
MATERIAL UTILIZADO: 
 
Tubo de PCV, imãs redondos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS: 
 
Encaixe no suporte um ímã em anel com face de cor vermelha voltada para cima. 
A seguir, coloque outro ímã com a face vermelha voltada para baixo. Observe e descreva o 
observado 
Encaixe os demais ímãs, seguindo o mesmo procedimento. Descreva o que você observa. 
 
 
 
PARTE 3 – CAMPO MAGNÉTICO 
 
MATERIAL UTILIZADO: 
 
4 ímãs em barra; limalha de ferro; placa acrílica ou de vidro 
 
PROCEDIMENTOS: 
Atenção: Ao realizar os experimentos, use sempre a placa de acrílico para isolar os ímãs 
da limalha de ferro. 
 
Coloque a placa de acrílico sobre dois ímãs em forma de barra, dispostas horizontalmente e 
espalhe um pouco de limalha de ferro sobre a placa. 
Observe a disposição assumida pela limalha e faça uma ilustração da situação observada. 
Para melhorar a disposição das linhas de campo magnético, bata suavemente na placa para 
melhor alinhar a limalha de ferro. Descreva o observado. 
 
 
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Coloque quatro ímãs em forma de barra de tal modo a formar dois pólos opostos e ligeiramente 
afastados (cerca de 3 cm), conforme indicado na figura abaixo. 
 
 
 
Coloque a placa de acrílico sobreos ímãs, espalhe limalha de ferro sobre ela e observe o que 
ocorre. Para melhorar a disposição das linhas de campo magnético, bata suavemente na placa 
para melhor alinhar a limalha de ferro. Descreva o observado. 
 
PARTE 4 – Tesoura de Gauss 
 
- Faça a “mágica” – demonstrativa. 
 
QUESTÕES: 
 
1. O que se pode concluir dos experimentos realizados na PARTE I? 
 
2. O que você pode afirmar sobre os pólos magnéticos da Terra em relação aos pólos 
geográficos? 
 
3. O que são as linhas de campo magnético? Como essas linhas podem indicar a direção, 
sentido e intensidade do campo magnético em um determinado ponto? 
 
4. Qual o sentido das linhas de indução na região externa dos ímãs? 
 
5. Pesquise sobre materiais paramagnéticos, diamagnéticos e ferromagnéticos e dê exemplos. 
 
6. O que é histerese magnética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBJETIVO: 
 
Verificar como uma bobina funciona como eletroímã 
 
PROCEDIMENTO: 
 
1- Alimentar a bobina com uma Ic=4 A e observar o espectro do campo; 
2- Insira um núcleo de ferro e repita o procedimento. 
 
 
 3- Ligar a bobina de 300 espiras ao gerador de CC com Ic=3,5A . 
 4- Coloque na bobina a barra de ferro laminado em forma e U e aproxima uma barra do 
esquema. Verifique que a barra é “puxada” pela bobina. 
 
 
 
 5- Repita o procedimento com pregos, moedas, clips, etc. 
Prática nº 10 
 
ANÁLISE QUALITATIVA DE UM ELETROÍMÃ Data: ___/___/___ 
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 6- Aplicações de eletroímã: Cigarra (companhia), fechadura eletrônica. 
 
 Demonstrativa (material utilizado na produção de ondas estacionárias). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBJETIVO: 
 
Estudar o princípio básico de um transformador 
 
PROCEDIMENTO: 
 
Monte o circuito da figura abaixo e preencha com os dados obtidos a tabela; 
Utilize a equação: V1/N1 = V2/N2 
 
 
 
 
QUESTÕES: 
 
1. Dê exemplos do uso do transformador no cotidiano 
 
2. Suponha que uma bateria de um automóvel esteja ligada ao primário de um transformador. 
a) Haverá fluxo magnético através das espiras do secundário? 
b) Este fluxo será constante ou variável? Por quê? 
c) Então, existirá uma voltagem nas extremidades da bobina do secundário? 
 
3. O primário de um transformador é ligado á tomada elétrica de uma residência. Responda, 
para este caso, as questões formuladas no exercício anterior 
Prática nº 11 
 
 TRANSFORMADOR Data: ___/___/___ 
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Exercício Avaliativo (A CRITÉRIO DO PROFESSOR) 
Prática nº 12 Data:___/___/___ 
 
 
01.Todos os dispositivos elétricos que são utilizados para aquecimento se baseiam no efeito 
Joule (energia elétrica se transformando totalmente em calor). Assim, um ebulidor, um 
chuveiro, um ferro elétrico, um forno elétrico etc., consistem essencialmente em uma 
resistência que é aquecida ao ser percorrida por uma corrente elétrica. Sabendo que o que 
aquece esses aparelhos é a energia transportada pela corrente elétrica., a potência do 
aparelho é calculada pela equação P = i.V e que a tensão(V) permanece constante 
independentemente da temperatura do aparelho em um dado momento. Faça um esquema 
explicativo do funcionamento desses aparelhos. Exemplo: Explique o funcionamento do 
chuveiro. O que altera no circuito interno do chuveiro ao mudarmos da chave inverno, verão? 
Ou o que altera no circuito elétrico interno de um ferro quando mudamos a chave para 
aumentar ou diminuir a temperatura? 
 
02. Baseando-se no modelo clássico de corrente, explique a diferença no filamento das 
lâmpadas com tensões nominas de 110V, porém com potências diferentes. (ex. 60W e 
100W). 
 
03. Dois ferros de passar roupa consomem a mesma potência. O primeiro foi projetado para 
ser utilizado em uma tensão de 110 V, enquanto que o segundo para uma tensão de 220 V. 
Nas condições projetadas de utilização dos ferros, é correto afirmar que: 
a)) o consumo de energia será maior para o primeiro ferro, e a corrente que percorrerá o 
primeiro será maior do que a corrente que percorrerá o segundo ferro. 
b)o consumo de energia será o mesmo para os dois ferros, e a corrente que percorrerá o 
primeiro será maior do que a corrente que percorrerá o segundo ferro. 
c)o consumo de energia será maior para o segundo ferro, e as correntes elétricas que 
percorrerão cada ferro serão iguais. 
d)o consumo de energia será o mesmo para os dois ferros e as correntes elétricas que 
percorrerão cada ferro também serão iguais. 
 
04. Através da analise do exercício anterior, explique a vantagem de substituir a rede elétrica 
de uma cada de 110V por 220V. 
 
05. Considerando que o diâmetro do filamento de tungstênio de uma lâmpada de 40W-110V é 
cerca de 3,6.10-2 mm , seu comprimento é de 50cme sua resistividade é 5,6.10-8 Ω.m a 20ºC, 
determine: 
a) a resistência do filamento da lâmpada, quando ela está desligada. 28Ω 
b) a resistência do filamento da lâmpada ligada 302,5Ω 
c) a temperatura que atinge o filamento da lâmpada sabendo-se que o coeficiente de 
temperatura do tungstênio é α=4,5.10-3ºC -1 a (2.199ºC). 
 
06. Uma lâmpada de 30V tem uma resistência de 6 Ω. Determine a resistência que deve ser 
colocada em série com ela, sabendo que deve ser usada numa linha de 110V. 
 
07. A resistência de uma lâmpada apagada é igual à resistência de uma lâmpada acesa? 
Justifique. 
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08. Se você quiser minimizar as perdas de energia na fiação da sua residência, você deve 
utilizar fios grossos ou finos? Por quê? 
 
09. Você pode explicar por que ao ligarmos muitos aparelhos a uma mesma tomada a fiação 
pode queimar? 
 
10. A potência elétrica dissipada em um chuveiro elétrico pode ser modificada alterando-se a 
resistência do chuveiro? No inverno, a resistência deve ser maior ou menor? Por quê? 
 
11. No circuito elétrico a seguir, os amperímetros A1, A2, A3 e A4 a fonte de tensão e os 
resistores são todos ideais. Nessas condições, pode-se afirmar que: 
 
 
 
a) A1 e A2 registram correntes de mesma intensidade. 
b) A1 e A4 registram correntes de mesma intensidade 
c) a corrente em A1 é mais intensa do que a corrente em A4 
d) a corrente em A2 é mais intensa do que a corrente em A3. 
e) a corrente em A3 é mais intensa do que a corrente em A4 
 
12. No circuito esquematizado adiante, A1 e A2‚ são amperímetros idênticos. Ligando-se a 
chave C, observa-se que: 
 
 
 
a) a leitura de A1 e a leitura de A2 não mudam. 
b) a leitura de A1 diminui e a leitura de A2 aumenta. 
c) a leitura de A1 não muda e a leitura de A2 diminui. 
d) a leitura de A1 aumenta e a leitura de A2 diminui. 
e) a leitura de A1 aumenta e a leitura de A2 nãomuda. 
 
 
 
 
 
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Modelo de Relatório 
 
Relatório no: Digite aqui a numeração do relatório. 
Professor: Digite aqui o nome do professor/orientador. 
Realização da experiência: Digite aqui a data de realização. 
Aluno(s): No Matrícula: 
Nota: Visto em: De acordo do aluno: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Digite aqui o tema 
Principal da Experiência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. OBJETIVOS (5%) 
 
 Enuncie de forma clara e concisa o que se pretende conseguir com a referida 
experiência, os métodos utilizados para resolvê-lo(s) e os princípios fundamentais que esses 
métodos se baseiam. 
 
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS (10%) 
 
 Sintetize os fundamentos teóricos que embasaram a experiência. 
 
3. MATERIAL UTILIZADO (5%) 
 
 Especifique todas as aparelhagens utilizadas no decorrer da experiência, tais como 
vidrarias, instrumentos de medição, instrumentos elétricos, suportes, aquecedores, soluções etc. 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL (20%) 
 
 Esta seção deve conter a descrição exata de como foi realizada a experiência, passo a 
passo. Além disso, deve-se especificar claramente todo o material utilizado para que qualquer 
pessoa que leia o relatório possa repetir na íntegra a experiência. Ex: “o volume de cada 
amostra foi determinado utilizando-se uma proveta de 10,00 ml.” “Cada amostra foi pesada 
utilizando-se uma balança de plataforma...” 
Os dados coletados no laboratório não devem ser incluídos no procedimento experimental. 
 
5. RESULTADOS (40%) 
 
 Nesta seção devem-se colocar os dados coletados durante a experiência, os cálculos 
realizados e as equações utilizadas. Os resultados finais devem ser discutidos comentando-se 
possíveis explicações e fontes de erro experimental. Sempre que possível devem ser feitas 
comparações dos resultados obtidos no laboratório com aqueles da literatura. Quando for o 
caso, as limitações e/ou vantagens dos métodos utilizados devem ser discutidos. 
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6. CONCLUSÃO (15%) 
 
 Deve ser apresentada uma correlação entre os objetivos propostos e as discussões dos 
resultados com base nas considerações teóricas. 
 
7. BIBLIOGRAFIA (5%) 
 
Deve-ser mencionar no relatório as fontes bibliográficas consultadas, para tal, recomenda-se as 
normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas -. Exemplo: 
 
Russel, J. B.. Química Geral 1. São Paulo, McGrow Hll, 1981. 
 
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OBSERVAÇÕES: 
 
1) Geral 
 Cabe ainda ressaltar, com relação à seção de resultados e discussões que uma maneira 
rápida e eficiente de se registrar dados em um relatório é sob a forma de tabelas. Em geral, uma 
tabela é composta de: um título (apresentado acima da tabela), um cabeçalho, uma coluna 
indicadora e um corpo. 
 Uma maneira de se detectar visualmente como varia uma quantidade (y) à medida que 
varia uma segunda quantidade (x) é através de um gráfico. Para que um gráfico possa ser o 
mais útil possível, é importante que os seguintes pontos sejam observados: 
 
� Devem-se utilizar escalas suficientemente expandidas e a origem de cada eixo não 
precisa necessariamente aparecer no gráfico. 
� Devem-se indicar, junto aos eixos, os símbolos das grandezas divididos por suas 
respectivas unidades, isto porque os valores indicados nos eixos devem ser números puros. 
� Deve-se indicar o que será representado no gráfico através de um título ou de uma 
legenda, apresentados abaixo do gráfico. 
� Ao se traçar uma curva, deve-se representar a tendência média dos pontos e não uni-los 
através de segmentos de reta. 
 
2) Aspectos Gráficos 
1. Folha branca, do formato ofício – A4 (21 cm x 29,7 cm); 
2. Somente o anverso da folha deve ser utilizado; 
3. Impressão na cor preta (excetuando-se gráficos, ilustrações, tabelas e imagens em 
geral); 
4. Três centímetros para a margem superior e esquerda; dois centímetros para a inferior e a 
direita; 
5. A numeração deve aparecer no canto superior direito da página; 
6. Espaçamento um e meio no texto corrido; 
7. Nas citações, notas, referências, legendas das ilustrações e tabelas, devem ser digitadas 
em espaço simples; 
8. Na referência bibliográfica, utiliza-se espaço simples e uma linha entre uma referência e 
outra; 
9. Os títulos das seções devem ser separados do texto que o precede ou o sucede por uma 
linha; 
10. Utilização da fonte 12 para o texto; 10 para citações, notas de rodapé, paginação e 
legendas das ilustrações e tabelas; 14 para títulos (todas as fontes referentes ao Word); 
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11. O tipo de letra deve ser a Times New Roman (Word); 
12. O início do parágrafo deve ser iniciado com uma tabulação de 1,2 cm, a partir da 
margem esquerda; 
13. Deve-se evitar o uso de números no início das frases; 
14. Recomenda-se usar algarismos para números de mais de uma palavra e escrever, por 
extenso, números de uma só palavra. Ex.: Foram analisadas 21 amostras obtidas através 
de cem questionários; 
15. Expressar em números e palavras as unidades acima de mil. Ex.: 2,5 milhões; 
16. Para horas usar (sem espaçamento). Ex.: 12h30m20s; 12h; 13h45m, etc; 
17. As equações e fórmulas devem ser destacadas do texto, para facilitar a leitura, devem 
ser numeradas a fim de facilitar a referência.

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