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ROTEIRO PESCOÇO E TRONCO

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Profª. MSc. Rafaela Magalhães Barros Página 1 de 18 
UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL 
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLAC 
Curso de Medicina Veterinária 
Disciplina de Anatomia Veterinária II 
1) ESTUDO DOS OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL
1
 
 
1.1. a coluna vertebral é constituída por conjunto de ossos irregulares e impares denominados de vértebras 
1.2. a coluna vertebral estende-se desde a região cervical (pescoço) até a extremidade distal da cauda, dispondo-se 
medianamente no corpo do animal 
1.3. é subdividida em cinco segmentos: cervical, torácico, lombar, sacral e caudal (ou coccígeo) 
1.4. as vértebras sacrais se fundem e formam o osso sacro 
1.5. o nº de vértebras de cada segmento varia segundo a espécie animal e, será apresentado no quadro abaixo 
 
Quadro 1 – Número de vértebras para cada segmento, segundo a espécie. 
Espécie Cervical Torácico Lombar Sacral Coccígeo 
Bovino* 7 13 6 5 18-20 
Eqüino* 7 18 6 5 15-21 
Caprino** 7 13 6 5 16-18 
Ovino* 7 13 6-7 4 16-18 
Suíno* 7 14-15 5-7 4 20-23 
Canino* 7 13 7 3 20-23 
Felino** 7 13 7 3 20-23 
Fonte: *GETTY, 1986; **DYCE et al., 1997. 
 
1.6. o nº de vértebras de cada segmento pode ser representado por uma fórmula, a fórmula vertebral, assim, para os: 
 bovinos: C7T13L6S5Cd18-20 
 eqüino: C7T18L6S5Cd15-21 
 caprino: C7T13L6S5Cd16-18 
 ovino: C7T13L6-7S4Cd16-18 
 suíno: C7T14-15L5-7S4Cd20-23 
 canino: C7T13L7S3Cd20-23 
 felino: C7T13L7S3Cd20-24 
 
1.7 ASPECTOS GERAIS DAS VÉRTEBRAS 
 
1.7.1. uma vértebra típica é constituída por duas partes, o corpo da vértebra (parte ventral maciça e cilíndrica) e, arco 
vertebral (parte dorsal ao corpo formado uma lâmina óssea em formato convexo) – FIGURA 1 
1.7.2. o corpo da vértebra e o arco vertebral formam uma perfuração ampla na vértebra, o forame vertebral – o corpo 
da vértebra forma o assoalho e o arco vertebral forma as paredes laterais e o teto – FIGURA 1 
1.7.3. a união dos forames vertebrais origina o canal vertebral o qual aloja e protege a medula espinhal – FIGURA 1 
1.7.4. o corpo das vértebras adjacentes são interligados pelos discos intervertebrais 
1.7.5. a extremidade cranial do corpo da vértebra é convexa e denominada de cabeça da vértebra, já a extremidade 
caudal é côncava e denominada de fossa vertebral – FIGURA 2 
1.7.6. a face ventral do corpo da vértebra apresenta medianamente uma pequena elevação longitudinal, a crista 
ventral 
1.7.7. o arco vertebral é constituído por duas partes, o pedículo do arco vertebral (corresponde às paredes laterais do 
arco vertebral e está unido ao corpo da vértebra) e, lâmina do arco vertebral (corresponde à parede dorsal do 
arco vertebral) – FIGURA 1 
1.7.8. o espaço formado entre as lâminas dos arcos vertebrais de duas vértebras adjacentes é denominado de espaço 
interarcual, sendo que nas transições occipito-atlântica (espaço interarcual occipito-atlântico), lombossacral 
(espaço interarcual lombossacral) e sacrococcígea (espaço interarcual sacrococcígeo), estes espaços são 
amplos e utilizados para acessar os espaços meningicos epidural e subaracnóide – FIGURA 3 
1.7.9. as incisuras vertebrais craniais e caudais de duas vértebras adjacentes originam um orifício, o forame 
intervertebral (dá passagem à vasos espinhais e nervos espinhais) – FIGURA 4 
_________________ 
1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade 
Federal de Minas Gerais. 1983. 
 
 
 
 
 
Profª. MSc. Rafaela Magalhães Barros Página 2 de 18 
UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL 
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLAC 
Curso de Medicina Veterinária 
Disciplina de Anatomia Veterinária II 
1.7.10. do arco vertebral se projeta dorsalmente uma lâmina óssea, o processo espinhoso (local de inserção de 
músculos e ligamentos – FIGURA 4 
1.7.11. do arco vertebral se projeta lateralmente uma lâmina óssea, o processo transverso – FIGURA 3 
1.7.12. nas bordas cranial e caudal da face dorsal do arco vertebral, encontram-se duas superfícies lisas cranialmente e 
duas superfícies lisas caudalmente para articulação com as vértebras adjacentes, superfícies estas denominadas 
de processos articulares craniais e caudais – FIGURA 2 e 3 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 1 - Vista caudal da 6ª vértebra cervical de um bovino. Fonte: GETTY, 1986. 
 
A
rc
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 V
e
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b
ra
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C
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 V
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b
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Forame Vertebral 
Lâmina do Arco Vertebral 
Pedículo do Arco 
Vertebral 
Forame Transversal 
Pedículo do Arco 
Vertebral 
 
 
 
 
 
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FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLAC 
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Disciplina de Anatomia Veterinária II 
 
 
FIGURA 2 – Vista lateral da 3ª vértebra cervical de um bovino. Fonte: GETTY, 1986. 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 3 – Vista lateral das vértebras lombares de um bovino. Fonte: POPESKO, 1997 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabeça da Vértebra 
Fossa Vertebral 
Crista Ventral 
Espaço Interarcual 
Processo Transverso 
Processo 
Articular 
Cranial 
Processo Articular 
Caudal 
Tubérculo Dorsal 
Tubérculo Ventral 
Processo Articular 
Cranial 
Processo Articular 
Caudal 
 
 
 
 
 
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Disciplina de Anatomia Veterinária II 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 4 – Vista lateral das vértebras torácicas de um bovino. Fonte: POPESKO, 1997 
 
1.8 VÉRTEBRAS CERVICAIS 
 
1.8.1. identifique nas vértebras do segmento cervical, exceto na 1ª vértebra, o osso atlas, os seguintes acidentes 
ósseos, já descritos no tópico 1, a saber: corpo da vértebra, arco vertebral, forame vertebral, cabeça da 
vértebra, fossa vertebral, crista ventral, pedículo do arco vertebral, lâmina do arco vertebral, incisuras 
vertebrais craniais e caudais, forame intervertebral, processo espinhoso, processo transverso e, 
processos articulares craniais e caudais 
1.8.2. no segmento cervical da coluna vertebral, o processo transverso apresenta duas partes, o tubérculo dorsal 
(ramo caudodorsal do processo tranverso da 3ª a 6ª vértebra) e tubérculo ventral (ramo caudoventral do 
processo transverso da 3ª a 5ª vértebra) – FIGURA 2 
1.8.3. no segmento cervical da coluna vertebral, o processo transverso, exceto no osso atlas, apresenta-se perfurado 
em sua base originando o forame transversal (dá passagem a artéria e nervo vertebral) – FIGURA 1 
1.8.4. a 7ª vértebra apresenta duas superfícies lisas, lateralmente a fossa vertebral, as fóveas costais caudais (para 
articulação com a cabeça do 1º par de costelas) – FIGURA 5 
 
Forame Intervertebral Incisura Vertebral Caudal 
Forame Vertebral Lateral 
Processo Espinhoso 
Fóvea Costal do 
Processo Tranverso 
Fóvea Costal Caudal 
Fóvea Costal Cranial 
ProcessoMamilar 
 
 
 
 
 
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FIGURA 5 – Vista caudal da 7ª vértebra cervical de bovino. Fonte: GETTY, 1986. 
 
1.8.5 Osso Atlas 
 
1.8.5.1. o osso atlas é a 1ª vértebra cervical, o qual é uma vértebra atípica, pois é desprovido de corpo da vértebra e 
processo espinhoso 
1.8.5.2. o osso atlas apresenta um formato de anel, assim, pode-se observar que é constituído por dois arcos, arcos 
dorsal e ventral (lâminas ósseas em formato convexo) dos quais se projetam duas massas laterais 
(estruturas que substituem o corpo da vértebra) – FIGURA 6 
 
 
 
 
 
FIGURA 6 – Vista dorsocaudal do osso atlas de bovino. Fonte: GETTY, 1986. 
Fóvea Costal Caudal 
Arco Ventral 
Arco Dorsal 
Massa Lateral Massa Lateral 
 
 
 
 
 
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1.8.5.3. o arco dorsal apresenta uma rugosa mediana, o tubérculo dorsal – FIGURA 7 
1.8.5.4. o arco ventral apresenta próximo à sua borda caudal, uma área lisa, a fóvea do dente (local para articulação 
com o dente do áxis) – FIGURA 7 
1.8.5.5. o arco ventral apresenta uma rugosa mediana, o tubérculo ventral – NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS 
1.8.5.6. as massas laterais apresentam, cranialmente, duas superfícies lisas e côncovas, as fóveas articulares 
craniais (superfície para articulação com o osso occipital) e, caudalmente duas superfícies lisas e planas, as 
fóveas articulares caudais (superfície para articulação com os processos articulares craniais do ossos áxis) – 
FIGURA 7 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 7 – Vista dorsocaudal do osso atlas de bovino. Fonte: GETTY, 1986. 
 
1.8.5.7. das massas laterais projetam-se duas lâminas ósseas em sentido lateral, as asas do atlas (representam o 
processo tranverso) – FIGURA 7 
1.8.5.8. na superfície ventral da asa do atlas, encontra-se uma depressão, a fossa do atlas – NÃO ILUSTRADA NAS 
FIGURAS 
1.8.5.9. na superfície dorsal da asa do atlas, próximo a sua borda cranial, encontra-se uma fosseta, na qual abre-se, 
medialmente, o forame vertebral lateral (dá passagem ao 1º N. espinhal cervical) e, lateralmente, o forame 
alar (dá passagem aos vasos sangüíneos destinados à medula espinhal e à vértebra) – FIGURA 7 
 
1.8.6 Osso Áxis 
 
1.8.6.1. identifique no osso áxis, os seguintes acidentes ósseos, já descritos no tópico 1, a saber: corpo da vértebra, 
arco vertebral, forame vertebral, fossa vertebral, crista ventral, pedículo do arco vertebral, lâmina do 
arco vertebral, incisuras vertebrais craniais e caudais, processo espinhoso, processo transverso e, 
processos articulares craniais e caudais 
1.8.6.2. o osso áxis apresenta projetando-se, cranialmente, do corpo, uma projeção óssea com formato de hemicilindro, 
o dente do áxis – FIGURA 8 
1.8.6.3. a extremidade cranial do dente do áxis, recebe a denominação de ápice – FIGURA 8 
1.8.6.4. as superfícies dorsal e ventral do dente do áxis, recebem as denominações de face articular dorsal (superfície 
rugosa e que dá inserção ao ligamento do dente do áxis) e, face articular ventral (superfície lisa) – FIGURA 8 
Tubérculo Dorsal 
Fóvea do Dente 
Fóvea Articular Cranial 
Fóvea Articular Caudal 
Asa do Atlas 
Forame Vertebral 
Lateral 
Forame Alar 
 
 
 
 
 
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Disciplina de Anatomia Veterinária II 
 
 
FIGURA 8 – Vista lateral do osso áxis de bovino. Fonte: GETTY, 1986. 
 
1.9 VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
 
1.9.1. as vértebras torácicas apresentam como característica marcante, a presença de um processo espinhoso 
bastante desenvolvido, atingindo máxima altura ao nível da 3ª e 4 ª vértebras 
1.9.2. os processos espinhosos possuem uma direção dorsocaudal, exceto na última vértebra dos bovinos e penúltima 
dos pequenos ruminantes onde tem direção vertical, sendo esta vértebra denominada de vértebra anticlinal 
1.9.3. identifique nas vértebras do segmento torácico, os seguintes acidentes ósseos, já descritos no tópico 1, a saber: 
corpo da vértebra, arco vertebral, forame vertebral, cabeça da vértebra, fossa vertebral, crista ventral, 
pedículo do arco vertebral, lâmina do arco vertebral, incisuras vertebrais craniais e caudais, forame 
intervertebral, processo espinhoso, processo transverso e, processos (reduzidos às facetas) articulares 
craniais e caudais 
1.9.4. no segmentos torácico da coluna vertebral, a incisura vertebral caudal é muito ampla e ocorre a fusão das suas 
bordas, originando, assim, o forame vertebral lateral (dá passagem a veia) – FIGURA 4 
1.9.5. nas extremidades, cranial e caudal, do corpo da vértebra, a cada lado, encontram-se áreas lisas, as fóveas 
costais craniais e caudais – FIGURA 4 
1.9.6. a fóvea costal caudal da vértebra cranial, o disco intervertebral e a fóvea costal cranial da vértebra caudal, 
juntos formam uma escavação para articulação da cabeça da costela 
1.9.7. as fóveas costais caudais não existem na última vértebra torácica 
1.9.8. os processos transversos, de cada lado, apresentam áreas lisas, as fóveas costais do processo transverso - 
FIGURA 4 
1.9.9. os espaços interarcuais no segmento torácico não existe 
 
1.10 VÉRTEBRAS LOMBARES 
 
1.10.1. as vértebras lombares apresentam como característica marcante, a presença de um processo tranverso 
bastante desenvolvido 
1.10.2. identifique nas vértebras do segmento lombar, os seguintes acidentes ósseos, já descritos no tópico 1, a saber: 
corpo da vértebra, arco vertebral, forame vertebral, cabeça da vértebra, fossa vertebral, crista ventral, 
pedículo do arco vertebral, lâmina do arco vertebral, incisuras vertebrais craniais e caudais, forame 
intervertebral, processo espinhoso, processo transverso e, processos articulares craniais e caudais 
Dente do Áxis 
Face Articular Dorsal 
Face Articular Ventral 
Ápice 
 
 
 
 
 
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1.11 VÉRTEBRAS SACRAIS (OSSO SACRO) 
 
1.11.1. as vértebras sacrais se fundem formando um osso único, o osso sacro 
1.11.2. a extremidade cranial do osso sacro é denominada de base do osso sacro (onde se encontra a cabeça da 
vértebra da 1ª vértebra sacral) – FIGURA 9 
1.11.3. a face cranial da base do osso sacro apresenta duas superfícies lisas, os processos articulares craniais – 
FIGURA 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 9 – Vista ventral (à esquerda) e dorsal (à direita) do osso sacro de bovino. Fonte: GETTY, 1986. 
 
1.11.4. a face ventral da extremidadecaudal da última vértebra lombar, o disco intervertebral e a face ventral da 
extremidade cranial da 1ª vértebra sacral, formam uma saliência óssea que se projeta para o interior da entrada da 
cavidade pélvica, denominada de promontório sacral – NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS 
1.11.5. a fusão dos processos transversos dá origem a parte lateral do ossos sacro – FIGURA 9 
1.11.6. o processo transverso da 1ª vértebra (bovinos) ou da 1ª e 2ª vértebras (pequenos ruminantes) alongado recebe 
a denominação de asa do osso sacro – FIGURA 9 
1.11.7. na face laterodorsal da asa do osso sacro, a cada lado, há uma área lisa, a face auricular (face para articulação 
como o osso ílio) – FIGURA 9 
1.11.8. medialmente a face auricular, na face dorsal da asa do osso sacro, há uma área rugosa, a tuberosidade sacral 
(local de fixação de ligamentos) – FIGURA 9 
1.11.9. o osso sacro apresenta duas faces, as faces dorsal e pelvina 
Base do Osso Sacro Processo Articular Cranial 
Parte Lateral 
Asa do Osso Sacro 
Tuberosidade Sacral 
Face Auricular 
Crista Sacral 
Intermédia 
Crista Sacral 
Mediana 
Crista Sacral 
Lateral 
Forame 
Sacral Dorsal Forame 
Sacral Pelvino 
Linha 
Transversal 
Ápice do Osso Sacro 
 
 
 
 
 
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Disciplina de Anatomia Veterinária II 
1.11.10. na face dorsal do osso sacro os processos espinhosos se fundem originando a crista sacral mediana, os 
processos articulares craniais e caudais se fundem originando a crista sacral intermédia e, os processos 
transversos se fundem originando a crista sacral lateral – FIGURA 9 
1.11.11. na face dorsal do osso sacro observa-se 4 pares de pequenos orifícios, os forames sacrais dorsais (dá 
passagem aos ramos dorsais dos Nn. espinhais sacrais) – FIGURA 9 
1.11.12. na face pelvina do osso sacro é marcada por pequenas elevações transversais, as linhas transversais, que 
indicam os limites entre as vértebras sacrais – FIGURA 9 
1.11.13. na face pelvina do osso sacro observa-se 4 pares de pequenos orifícios, os forames sacrais pelvinos (dão 
passagem ao ramos ventrais dos Nn. espinhais sacrais) – FIGURA 9 
1.11.14. a extremidade caudal do osso sacro corresponde ao ápice do osso sacro – FIGURA 9 
1.11.15. o canal vertebral ao nível do osso sacro recebe a denominação de canal sacral (apresenta contorno 
triangular sendo mais largo cranialmente) – NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS 
1.11.16. o canal sacral comunica-se com os forames sacrais dorsais e pelvinos através do forame intervertebral – 
NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS 
 
1.12 VÉRTEBRAS COCCÍGEAS (OU CAUDAIS) 
 
1.12.1. diminuem progressivamente de tamanho desde a 1ª até última devido a redução dos processos espinhosos e 
transversos 
1.12.2. na face ventral, a cada lado, observa-se pequenas projeções ósseas paramedianas, a partir do corpo da 
vértebra, denominadas de processos hemais, os quais pela fusão do lado direito e esquerdo, na 2ª e 3ª vértebras 
coccígeas, delimitam uma escavação, o arco hemal – NÃO ILUSTRADO NAS FIGURAS 
 
 
2) ESTUDO DAS COSTELAS E CARTILAGENS COSTAIS1 
 
2.1. nos ruminantes existem 13 pares de costelas 
2.2. as costelas são ossos alongados e curvos que formam o arcabouço da parede do tórax 
2.3. as costelas dos ruminantes são mais longas, mais largas e menos encurvadas do que as costelas dos eqüinos 
2.4. as 8 primeiras são denominadas de costela esternais ou verdadeira (costelas que se ligam ao osso esterno 
pelas cartilagens costais) e, outras 5 são denominadas de costelas asternais ou falsas (costelas que não se 
ligam ao osso esterno) – FIGURA 10 
2.5. o espaço compreendido entre duas costelas adjacentes é denominado de espaço intercostal – FIGURA 10 
2.6. a costela é constituída por cabeça da costela (saliência arredondada presente na extremidade dorsal da costela); 
corpo da costela (corresponde a maior parte da costela e se projeta ventralmente); colo da costela 
(estreitamento presente entre a cabeça da costela e o corpo da costela) e; tubérculo costal eminência óssea 
entre a cabeça da costela e o colo da costela) – FIGURA 11 
2.7. a cabeça da costela apresenta uma área lisa articular, a face articular da cabeça da costela (FIGURA 11), 
separada em duas partes por uma crista óssea pouca elevada, a crista da cabeça da costela (NÃO ILUSTRADA 
NAS FIGURAS) 
2.8. na borda cranial do colo da costela há uma elevação óssea, a crista do colo da costela (NÃO ILUSTRADAS 
NAS FIGURAS) 
2.9. o tubérculo costal apresenta uma área lisa articular, a face articular do tubérculo costal – FIGURA 11 
2.10. a extremidade cranial do corpo da costela é denominada de borda cranial da costela e a extremidade caudal 
de borda caudal da costela – FIGURA 11 
 
_________________ 
1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade 
Federal de Minas Gerais. 1983. 
 
 
 
 
 
 
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2.11. na face medial do corpo da costela próximo a borda caudal há uma escavação rasa longitudinal, o sulco costal 
– FIGURA 11 
2.12. na extremidade distal da costela se prende um segmento de cartilagem hialina denominada de cartilagem 
costal – FIGURA 10 
2.13. a união das cartilagens costais da 8ª costela à 13ª costela origina o arco costal – FIGURA 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 10 – Vista esquerda do esqueleto do tórax de bovino. Fonte: POPESKO, 1997. 
 
 
Costela Esternal Costela Asternal 
Espaço Intercostal 
Cartilagem Costal 
Arco Costal 
 
 
 
 
 
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FIGURA 11 – Vista medial da 8ª costela direita de bovino. Fonte: GETTY, 1986. 
 
 
3) ESTUDO DO OSSO ESTERNO1 
 
3.1. o osso esterno é osso plano originado pela fusão de 7 segmentos ósseos denominados de esternébras – 
FIGURA 12 
3.2. a fusão entre as esternébras é realizada pelas cartilagens interesternebrais (cartilagem hialina – juntura 
cartilaginosa sincondrose) – FIGURA 12 
3.3. a primeira esternébra é denominada de manúbrio do esterno e, a última de processo xifóide – FIGURA 12 
3.4. as esternébras compreendidas entre o manúbrio do esterno e o processo xifóide, constitui o corpo do esterno – 
FIGURA 12 
3.5. do processo xifóide projeta-se uma lâmina cartilaginosa, a cartilagem xifóide – FIGURA 12 
_________________ 
1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade 
Federal de Minas Gerais. 1983. 
Face Articular da Cabeça 
da Costela 
Cartilagem Costal 
Tubérculo Costal Face Articular do Tubérculo Costal 
Cabeça da Costela 
Colo da Costela 
Corpo da Costela 
Sulco Costal 
Borda Cranial da Costela Borda Caudal da CostelaProfª. MSc. Rafaela Magalhães Barros Página 12 de 18 
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3.6. em cada esternébra, lateralmente, a cada lado, encontra-se uma depressão para o encaixe da cartilagem costal, 
denominada de incisura costal – FIGURA 12 
 
 
FIGURA 11 – Vista ventral do osso esterno de bovino. Fonte: GETTY, 1986. 
 
 
4) DISSECAÇÃO DO PESCOÇO1 
 
4.1. A pele do pescoço já foi removida juntamente com a pele da cabeça e do membro torácico 
4.2. Identifique, inicialmente, os músculos superficiais da face lateral do pescoço: M. cleidocefálico (4 e 5) (parte 
cervical do braquiocefálico), M. omotransversal (36) e M. trapézio porção cervical (1). Estes músculos já foram 
estudados quando da dissecação do membro torácico. Identifique as duas partes que constituem o M. 
cleidocefálico, a saber, parte occipital do M. cleidocefálico (4) – parte dorsal, e parte mastoidea do M. 
cleidocefálico (5) – parte ventral. Observe que o omotransversal passa profundamente ao cleidocefálico, com o 
qual está parcialmente fundido. VIDE FIGURA 1 
4.3. Os músculos profundos da face lateral de pescoço não têm relevância em Medicina Veterinária e por isto não 
serão aqui dissecados. Afaste estes músculos lateralmente e observe o ligamento da nuca (47 – vide figura 2), 
situado no plano mediano. 
 
_________________ 
1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade 
Federal de Minas Gerais. 1983. 
Manúbrio do Esterno 
Estérnebra 
Cartilagem Interesternebral 
Cartilagem Xifóide 
Processo Xifóide 
Incisura Costal 
Corpo do Esterno 
 
 
 
 
 
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4.4. Identifique, na face ventral do pescoço, ventralmente ao M. cleidocefálico (4 e 5) e à V. jugular externa (35), o M. 
esternocefálico (6, e 7) músculo longo e estreito, que, como o nome indica, se estende do esterno à cabeça. O 
músculo esternocefálico é dividido em duas porções, o músculo esternomandibular (6) e músculo 
esternomastoide (7). O músculo esternomandibular situa-se ventralmente à parte mastoidea do músculo 
cleidocefálico e o músculo esternomastoide situa-se ventralmente ao músculo esternomandibular. VIDE FIGURA 1 
4.5. A V. jugular externa (35), que corre caudalmente no sulco jugular, formado entre os músculos cleidocefálico, 
dorsalmente, e esternocefálico, ventralmente. VIDE FIGURA 1 
 
 
 
FIGURA 1 – Vista lateral do pescoço de um bovino. Fonte: POPESKO, 1997 
 
4.6. Identifique, na face ventral do pescoço, a laringe e a traquéia (23), os Mm. esternotireoideo (17) e 
esternohioideo (18). Os músculos esternotireoideo e esternohioideo são delgados feixes musculares situados 
lateroventralmente à traquéia os quia se estendem desde o esterno até a cartilagem tireóide da laringe (músculo 
esternotireoideo) e osso basi-hióide (músculo esternohioideo). VIDE FIGURA 2 
4.7. Identifique, na porção cranial da face lateral da traquéia, caudalmente à laringe, na junção cricotraqueal, a 
glândula tireóide (21). As glândulas paratireóideas são pequenas e difíceis de serem localizadas. VIDE FIGURA 
2 
4.8. Identifique e disseque, profundamente ao músculo esternocefálico, as seguintes estruturas: A. carótida comum 
(42), tronco vagossimpático (42), e esôfago (43). VIDE FIGURA 2 
 
 
 
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FIGURA 2 – Vista lateral do pescoço de um bovino. Fonte: POPESKO, 1997 
 
 
5) DISSECAÇÃO DAS PAREDES DO TÓRAX E ABDOME1 
 
5.1 PAREDE DO TÓRAX 
 
5.1.1. Identifique e disseque os nervos torácico longo (40) e torácico lateral (49). O nervo torácico longo origina-se 
do plexo braquial e corre caudalmente sobre o músculo serrátil ventral, onde se distribui. O nervo torácico lateral, 
também se origina do plexo braquial, corre caudalmente na parede do tórax, ventralmente ao nervo torácico longo. 
vide FIGURA 1 
5.1.2. Identifique agora o músculo reto do tórax (17) que se estende obliqualmente do terço ventral da costela I até as 
cartilagens costais III e IV. Este músculo pode estar ausente em algumas animais e também em algumas 
espécies. Sua aponeurose cruza superficialmente a aponeurose do músculo reto do abdome (22). Identifique 
este último músculo. Ele se estende do esterno até o pubi. No tórax, ele está constituído apenas por uma delgada 
aponeurose, que recobre a face ventral do esterno. vide FIGURA 2 
 
_________________ 
1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade 
Federal de Minas Gerais. 1983. 
 
 
 
 
 
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5.1.3. Libere, no sentido caudocranial, as inserções costais do músculo serrátil ventral, até a costela III. 
 
 
 
FIGURA 1 – Vista lateral do pescoço (plano profundo). FONTE: POPESKO (1997). 
 
5.1.4. Note os espaços intercostais, cada um deles preenchido por um músculo intercostal externo (18). Localize o 
espaço intercostal V, remova seu músculo intercostal externo. Para isso, faça inicialmente uma incisão vertical 
neste músculo ao longo da borda caudal da costela V. A incisão deve ser feita com cuidado, pois este músculo é 
bastante delgado e, profundamente a ele, localiza-se outro delgado músculo, o músculo intercostal interno. 
Para completar a remoção do intercostal externo, libere-o de sua inserção na borda cranial da costela VI. Note que 
as fibras do músculo intercostal interno tem direção contrária às do intercostal externo. vide FIGURA 2 
5.1.5. Identifique os músculos serrátil dorsal cranial (4), serrátil dorsal caudal (5), iliocostal (6), longíssimo (2) e 
semi-espinhal (1). Os dois primeiros são formados por delgados fascículos que se prendem de modo obliquo no 
terço dorsal das costelas III a XIII, respectivamente. Os músculos iliocostal, longíssimo e semi-espinhal formam a 
massa muscular que preenche o espaço entre os ângulos das costelas e os processos espinhosos das vértebras 
torácicas; dos três, o semi-espinhal é o mais dorsal, o iliocostal é o mais ventral e o longíssimo é o médio e mais 
volumoso. O músculo longíssimo estende-se do ílio e do sacro até a cabeça; no tórax ele recebe a denominação 
de longíssimo torácico. vide FIGURA 2. 
 
 
 
 
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FIGURA 2 – Vista lateral do tronco (extirpado os músculos os músculos do membro torácico). FONTE: POPESKO 
(1997). 
 
5.2 PAREDE DO ABDOME 
 
5.2.1. Termine de remover a pele do tronco. Para isso, faça uma incisão vertical na pele do abdome na linha mediana 
dorsal, desde a incisão presente na parede o abdome até a base da cauda (1ª incisão). Realize uma outra incisão 
na linha mediana da parede caudal do corpo, desde base da cauda, contornando o ânus, vulva (fêmea), glândula 
mamária (fêmea), escroto (macho) e passando pela linha mediana ventral até alcançar o umbigo (2ª incisão). 
Promova também uma incisão que passe ao redor de toda a circunferência da articulação do joelho (3ª incisão). E 
por último uma, ao nível da região inguinal que ligue a 2ª incisão à 3ª incisão (4ª incisão). vide FIGURA 3 
 
 
FIGURA 3 – Vista lateral do corpo de um caprino. FONTE: McCRACKEN, KAINER, SPURGEON (2004). 
1ª incisão 
2ª incisão 
3ª incisão 
2ª incisão 
41 
 
 
 
 
 
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5.2.2. Identifique e disseque na face ventral da parede do abdome, a artéria e veia epigástricas caudais superficiais, 
vasos que situados próximos a mama ou prepúcio e com direção paralela a linha mediana ventral. 
5.2.3. Neste item, serão dissecados os músculos que compõem a parede do abdome, ou sejam: obliquo externo do 
abdome (23 e 24 – FIGURA 4; e 21 FIGURA 2), obliquo interno do abdome (23 e 24 – FIGURA 2), reto do 
abdome (22 – FIGURA 2), e transverso do abdome. O obliquo externo e o reto do abdome são os mais 
superficiais. O primeiro está constituído por uma parte carnosa (23 – FIGURA 4) e uma parte aponeurótica (24 – 
FIGURA 4). A parte carnosa do obliquo externo do abdome cobre o terço distal das últimas costelas, nas quais se 
origina. Esta origem tem contorno serreado e relaciona-se, à maneira de engrenagem, com o músculo serrátil 
ventral. Verifique que a parte carnosa do obliquo externo e coberta por uma fáscia contendo tecido elástico, que 
não deve ser removida. A parte aponeurótica estende-se até a linha mediana ventral e recobre quase totalmente o 
músculo reto do abdome, que pode ser visto por transparência. Note que o músculo reto do abdome e poligástrico, 
estando seus vários ventres separados por faixas conjuntivas transversais paralelas, as intersecções tendineas 
(41 – FIGURA 2). 
5.2.4. Libere, no sentido craniocaudal, a origem costal do músculo obliquo externo do abdome. Após liberá-lo da última 
costela, seccione-o da fáscia toracolombar (21 – FIGURA 4). Agora, rebata-o ventralmente, seccionando sua 
aponeurose no sentido vertical, ao longo da borda cranial da cosa, até o terço médio da parede abdominal. 
5.2.5. Identifique, profundamente ao músculo obliquo externo do abdome, o músculo obliquo interno do abdome. 
Este também é constituído de partes carnosa (23 – FIGURA 2) e aponeurótica (24 – FIGURA 2). Note que as 
fibras da parte carnosa têm direção inversa às do obliquo externo e estendem-se da fáscia toracolombar e túber 
coxal em direção cranioventral. Verifique que a parte aponeurótica do obliquo interno funde-se ventralmente com a 
parte aponeurótica do obliquo externo. Estas duas partes aponeuróticas fundidas constituem uma lâmina especial, 
denominada túnica flava do abdome.. 
 
 
FIGURA 4 – Vista lateral do corpo de um caprino (extirpado a pele e Mm. cutâneos). FONTE: POPESKO (1997). 
 
5.2.6. Seccione o músculo obliquo interno do abdome próximo a suas origens e rebata-o ventralmente. Identifique, 
profundamente a ele, o músculo transverso do abdome e observe que este é também constituído de partes 
 
 
 
 
 
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carnosa e aponeurótica. As fibras de sua parte carnosa têm direção vertical. Sua parte aponeurótica está 
parcialmente fundida com a parte aponeurótica do músculo obliquo interno do abdome e situa-se profundamente 
ao músculo reto do abdome. 
5.2.7. Identifique percorrendo na superfície do músculo transverso do abdome as seguintes estruturas: ramos craniais 
da artéria e veia circunflexa profunda do íleo (31) ; nervo costoabdominal (32); nervo iliohipogástrico (36); 
nervo ilioinguinal (31) e nervo genitofemoral. Os ramos craniais da artéria e veia circunflexa profunda do ílio 
situam-se próximo a transição da parede do abdome com o membro pélvico. O nervo costoabdominal corre na 
borda caudal da última costela, o nervo iliohipogástrico situa-se caudalmente ao nervo costoabdominal, o nervo 
ilioinguinal corre junto com os ramos craniais da artéria e veia circunflexa profunda do ílio; e o nervo genitofemoral 
localiza-se caudalmente ao ilioinguinal.VIDE FIGURA 2 
5.2.8. Note que as aponeuroses dos músculos abdominais unem-se com as do lado oposto na linha mediana ventral. 
Esta união constitui a linha Alba, avascular e um dos sítios de eleição para incisões na parede do abdome.

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