Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
11/12/13 1 Zonas de cisalhamento dúc0l (ZCD) São o equivalente profundo das falhas das quais, em muitos casos, elas cons;tuem o prolongamento natural. O deslocamento rela;vo dos blocos não acontece ao longo de um plano de ruptura, mas de uma faixa mais ou menos estreita deformada de maneira plás;ca. Mecanismo principal da deformação é o CISALHAMENTO SIMPLES. Podem ser observadas em qualquer escala, do milímetro à escala con;nental, com rejeitos extremamente variáveis. Existem zonas de cisalhamento em regime extensional, compressional e transcorrente. Zonas de cisalhamento dúc0l (ZCD) Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Zonas de cisalhamento dúc0l (ZCD) Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Em geral observa-‐se uma gradação da deformação do domínio menos deformado até o domínio mais deformado. Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) A distribuição da deformação com frequência é heterogênea, alternando-‐se faixas com intensidades de deformação variáveis. Fonte: Prof. Michel H. Arthaud Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Rochas das ZCD: Milonitos FOLIAÇÃO MILONÍTICA: estrutura de fluxo plás;co foliada. Estrutura conformada por uma matriz lepidoblás;ca mais fina amoldando-‐se ao redor de porfiroblastos len;culares. Com os processos de cisalhamento, ocorrem fenômenos de cominuição, achatamento, recristalização e rotação dos minerais, sendo os minerais mais resistentes transformados em porfiroblastos de dimensões maiores. 11/12/13 2 Rochas das ZCD: Milonitos Classificação das rochas da série miloní;ca (Sibson 1977) baseada na proporção rela;va de porfiroblastos e de matriz. Clivagem em lápis Planos S e C O Plano S corresponde à foliação. O plano C, ou plano de cisalhamento, geralmente não é materializado, a não ser nos domínios de maior intensidade da deformação onde a foliação passa a ser paralela à zona de cisalhamento dúc;l. Clivagem em lápis Fonte: Prof. Michel H. Arthaud Lineações Lineações de es;ramento mineral nas ZCD indicam direção de movimento (transporte tectônico). Podem ser u;lizadas como equivalente das estrias nos planos de falhas. Clivagem em lápis Fonte: Prof. Michel H. Arthaud Indicadores cinemá0cos Determinação do sen;do do movimento baseada na não coaxialidade da deformação, que induz uma assimetria caracterís;ca nos componentes das rochas. PORFIROBLASTOS ASSIMÉTRICOS (estrutura augen) Sombras de pressão Sombras de recristalização Caudas ;po σ e δ PORFIROBLASTOS ROTACIONADOS (recristalização sindeformacional com incorporação de inclusões) MICA FISH (peixes de mica) Indicadores cinemá0cos ESTRUTURAS S-‐C (aspecto sigmoidal da superhcie S indica o sen;do de movimento) DESLOCAMENTO DE GRÃOS FRATURADOS (minerais mais rígidos – rotação dos fragmentos) ASSIMETRIA DE DOBRAS CRISTAIS MICROFALHADOS ENTELHAMENTO DE CRISTAIS BOUDINS ROTACIONADOS Indicadores cinemá0cos Fonte: Prof. Michel H. Arthaud 11/12/13 3 Indicadores cinemá0cos Indicadores cinemá0cos Fonte: Prof. Julio Almeida Indicadores cinemá0cos Fonte: Prof. Michel H. Arthaud Indicadores cinemá0cos Fonte: Prof. Eduardo Salamuni Indicadores cinemá0cos Fonte: Prof. Michel H. Arthaud Indicadores cinemá0cos Fonte: Prof. Julio Almeida
Compartilhar