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resumo de estudo - Direito Civil 1º semestre

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CAPACIDADE RELATIVA 
Permite a pratica de determinados atos civis, desde que sejam assistidos.
R.I.A. = Relativamente Incapaz precisa de Assistência.
São considerados relativamente incapazes: 
- maiores de 16 e menores de 18 anos; 
- Ébrios habituais (alcoolizado) e viciados em tóxico; 
- Aqueles que por causa transitória ou permanente não puderem exprimir sua vontade; 
- Os pródigos (indivíduos que desperdiçam seus bens e patrimônio)
- Silvícolas (índios) = São relativamente incapazes por não terem costumes da civilização, a capacidade deles é regulada por legislação especial. 
Existem algumas atividades que a pessoa relativamente capaz pode exercer sem a necessidade de acompanhamento, sendo eles: LAVRAR TESTAMENTO, SER TESTEMUNHA, RECEBER PROCURAÇÃO. (maiores de 16 anos e menores de 18)
INCAPACIDADE ABSOLUTA 
A incapacidade absoluta é a proibição total do exercício do direito, e a pessoal precisa de um representante legal. 
A.I.R. = Absolutamente Incapaz precisa de Representante.
São considerados absolutamente incapazes os menores de 16 anos.
DEFICIENTE FISICO E MENTAL 
Em 2015 se estabeleceu um novo ‘’regime politico’’ no Código Civil para pessoas com deficiência, ficou definido então que os deficientes não podem ser classificados como absolutamente incapazes. 
 Os deficientes mentais que tiverem seu discernimento comprometido para praticar atos da vida civil, será classificado como relativamente capaz, vimos isso no Art. 4º inciso III (Aqueles que por causa transitória ou permanente não puderem exprimir sua vontade).
EMANCIPAÇÃO 
Existe uma forma de aquisição da capacidade antes de completar a maioridade, é pela emancipação. Existem 3 formas de emancipação: 
 - VOLUNTÁRIA: Concedida pelos pais, e pode ser feita no cartório.
 - JUDICIAL: Por sentença do juiz, após ouvir tutor.
 - LEGAL: Quando é a própria lei que decide que o menor deve ser emancipado (Por exemplo: Casamento)
A emancipação legal pode se dar através de algumas situações:
 - Casamento 
 - Emprego público efetivo ( trabalha em serviço público, passou em concurso antes dos 18 anos)
 - Graduação universitária ( concluiu ensino superior antes dos 18 anos )
 - Atividade empresarial própria e relação de emprego privado ( Exemplo: youtubers. Pode ser feito sem autorização dos pais, através de pedido judicial )
EXTINÇÃO DE PESSOA NATURAL 
A existência da pessoa natural termina com a MORTE. E podemos encontrar no direito Civil duas formas: Morte real e Morte presumida. 
MORTE REAL 
 Morte real é a morte biológica, se caracteriza pela cessação da atividade encefálica ( morte cerebral). Nessa classificação há certeza da morte do individuo, ou seja, há um corpo. 
 Após detectada a morte real, há uma serie de consequências, entre elas temos: 
 - Transmissão da Herança aos sucessores 
 - Extinção dos direitos da personalidade (A personalidade recebida no nascimento deixa de existir)
 - Extinção do casamento e do dever e direito de alimentos; 
É possível que a vontade da pessoa, apesar da morte e perda da personalidade possa subsistir através de TESTAMENTOS ou CODICILO (testamento que possui valor sentimental).
MORTE PRESUMIDA 
 Na morte presumida é o desaparecimento do individuo sem provas de que o mesmo tenha morrido,não há um cadáver, um corpo, e é importante que se defina data do óbito para questões sucessórias. Dentro da morte presumida encontramos duas classificações: Sem declaração de ausência e com declaração de ausência.
SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA 
Não é preciso um processo de ausência nos seguintes casos: 
 - Se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
 - Se for alguém desaparecido em campanha (guerra) ou feito prisioneiro e não foi encontrado até 2 anos após a guerra.
OBS: A declaração da morte presumida é dada após esgotadas as buscas e averiguações do individuo, através da ação de justificação de óbito. 
 COM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA 
É feita para dar continuidade ou cuidar dos bens que a pessoa desaparecida deixou. Desaparecendo uma pessoa do seu domicilio sem dela haver noticia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar o bem, o juiz com o pedido de algum interessado ou do Ministério Publico, declarará ausência, e nomeará curador. 
 
 Requisitos para declaração de ausência: 
Desaparecimento do domicilio; Inexistência de procurador; Requerimento de interessados ou Ministério Publico. A declaração de ausência acontece em 3 etapas 
1º FASE – CURATELA DE BENS DO AUSENTE = ( Nomeação de alguém para cuidar dos bens) Nessa fase o ordenamento jurídico procura preservar os bens do ausente. È nomeado um curador, há uma ‘’listagem’’ dos bens do ausente e há postagens em editais durante 1 ano a cada 2 meses. Essa fase leva 1 ano sem procurador e 3 anos se tiver um procurador.
2º FASE – SUCESSÃO PROVISÓRIA = Nesse período o legislador começa a priorizar a sucessão, com isso cessa a curadoria e os herdeiros começam a cuidar dos bens, há a transmissão dos mesmos e os herdeiros tomam posse ( AINDA NÃO PROPRIETARIOS) caso o ausente volte nessa fase os herdeiros terão que prestar caução (devolver os bens na forma em que foram deixados). Dispensa caução se os herdeiros for cônjuge, ou descendentes .
3º FASE – SUCESSÃO DEFINITIVA = Entra-se nessa fase, após 10 anos de espera, a partir de então os herdeiros serão proprietários dos bens, não precisando de caução, nesse período já se pode obter uma certidão de óbito.
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA 
São considerados 3 elementos para a individualização do individuo: 
 NOME: Designação que o distingue dos demais
 ESTADO: Sua posição familiar e na sociedade politica 
 DOMICILIO: sua sede jurídica. 
NOME
O nome Civil é composto por prenome e sobrenome, é importante a proteção ao nome para que o individuo não seja exposto ao desprezo público, mesmo que não haja intenção difamatória. A alteração do nome pode ser feita pelo individuo com 18 anos completos e 19 incompletos, após esse período de 1 ano só poderá mudar o nome com uma justificação aceita por lei, entre elas: Erro gráfico, nomes que expõe ao ridículo seu portador, apelidos públicos notório, adoção... 
 
SOBRENOME
- O individuo precisa sobrenome de sua família, sendo eles dos pais ou avós.
- A pessoa que tem afeto ao seu padrasto/madrasta pode incluir seu sobrenome, contando que as duas partes estejam de acordo, e sem prejuízo ao sobrenome da família. 
- O código Civil diz que todos os filhos são iguais em seus direitos, inclusive ao nome e sucessão, portanto um filho adotivo ou de fora do casamento pode exigir sobrenome do pai/mãe. 
 - Encontramos a alteração do sobrenome na seguintes situações: Casamento, Divórcio, sobrenome do companheiro ( União Estável, ou homo afetiva), adoção.
 Na questão do divórcio o código civil diz que não é mais obrigatório a retirada do sobrenome adotado no casamento.
PSEUDÔNIMO: É um nome fictício, adotado por um individuo, como substituição do seu nome real, é permitido por lei pseudônimos usados de formas licita, em literaturas, obras e afins, tem a mesma proteção de lei que o nome real. 
ESTADO 
Temos 3 categorias de estado: 
ESTADO INDIVIDUAL: É o estado físico do sujeito ( maior ou menor de idade, sexo feminino ou masculino, estado mental alienado ou são). Pode mudar ao longo da vida como por exemplo o sujeito passa da menoridade para a maioridade. 
ESTADO FAMILIAR: Diz respeito ao estado civil e parentesco da pessoa (casado, divorciado, viúvo, pai, avô, filho...). Também pode mudar ao longo da vida, como por exemplo o sujeito era solteiro passa a ser casado.
ESTADO POLITICO: Diz respeito a naturalidade ( estrangeiro, nacional, naturalizado) e elegibilidade. Pode mudar ao longo da vida, por exemplo o individuo que adquiri dupla cidadania. 
DOMICILIO
Domicilio é a sede Juridicada pessoa, onde o individuo pode ser encontrado, é importante para que a justiça localize o indivíduos e o mesmo cumpra suas obrigações civis. Os elementos que compõem o domicilio é objetivo: FIXAÇÃO DA PESSOA; subjetivo: INTENÇÃO DE FICAR.
 É possível a pessoa ter mais de um domicilio, pois o individuo pode ter varias residências onde alternadamente vive, ou exercer profissão em lugares diferentes, onde cada um deles se constituirá um domicilio. O local de trabalho também é domicilio das pessoas naturais. 
 O código Civil fixa o domicilio do sujeito no caso dos incapazes, recém nascidos, servidor público, e presos.
 É possível mudar o domicilio transferindo a residência com a intenção manifesta de o mudar.
 O circense e o morador de rua tem residência incerta, sendo o domiciliado o local onde estes forem encontrados.
 O domicilio voluntario é quando o individuo escolhe o lugar do domicilio ou por um contrato é definido o foro. 
CLAUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO 
É a clausula que diz onde as partes vão reclamar eventuais direitos derivados de um contrato.

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