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Resumo Arthropoda Zoologia

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Arthropoda 	 			Panarthropoda(arthropoda+tardigrada+onycophora)
▪ 85% de todas as espécies descritas, sendo que 3 a 10 milhões ainda não são conhecidas. Essa grande diversidade desconhecida reside em insetos e ácaros (nos continentes) e crustáceos (nos oceanos) 
→ Características gerais: 
▪ exoesqueleto rígido formado por quitina e proteínas 
▪ hemocele aberta 
▪ apêndices articulados 
▪ corpo dividido em cabeça e tronco
▪ TERGO (região dorsal), ESTERNO (região ventral) e PLEURA (região lateral)
▪ cada segmento corporal com 1 par de apêndices (varia entre filos)
▪ presença de olhos (1 par lateral e vários medianos) varia entre filos
▪ sistema circulatório aberto (coração é uma bomba muscular dorsal com óstios laterais para o retorno de sangue)
▪ trato digestivo completo com estomodeu e proctodeu desenvolvidos 
▪ sistema nervoso do tipo escada, com gânglios dorsais, conectivos circum-esofágicos e cordões ventrais ganglionados pares
▪ crescimento através de muda (ecdise)
▪ maioria dioica com desenvolvimento direto 
→ Classificação:
▪ SUBFILO TRILOBITOMORPHA: trilobitas
▪ SUBFILO CRUSTACEA: camarões, caranguejos
▪ SUBFILO MYRIOPODA: lacraias e piolhos de cobra
▪ SUBFILO HEXAPODA: insetos
▪ SUBFILO CHELICERIFORMES: aranhas e escorpiões 
→ Bauplan dos Arthropodas: ARTHROPODIZAÇÃO 
Uma das principais sinapomorfias do grupo é o exoesqueleto rígido e articulado, capaz de proteger contra a predação, danos físicos e estresse fisiológico. Isso ocorre devido à cutícula fornecer uma barreira contra a perda de H₂O e a incidência de raios solares, o que garante um importante fator no controle homeostático. Porém, estar envolvido por um exoesqueleto trouxe restrições para o crescimento e locomoção.
As restrições locomotoras foram resolvidas com o desenvolvimento das articulações, dos apêndices do corpo e pela regionalização da musculatura. A flexibilidade foi fornecida pela existência de membranas intersegmentares e articulares no exoesqueleto, compostas por resilina. 
A cavidade celomática tornou-se ausente dando lugar a um sistema circulatório aberto (hemocele) na qual os órgãos internos podem ser banhados diretamente pelos fluidos corporais. 
O crescimento corporal passa a ser por ecdise, um processo de muda do exoesqueleto mediada por hormônios. O próprio corpo dos arthrópodes passou por especializações regionais (tagmose) de forma a produzir grupos de segmentos especializados para diferentes funções (tagmas). 
Os desafios evolutivos foram compostos por estresse osmótico e iônico pois invadir o ambiente terrestre e de água-doce requer diferentes estratégias reprodutivas e estruturas de suporte para trocas gasosas.
→ Parede do corpo: composta por uma cutícula disposta em camadas e secretada pela epiderme. Cada segmento do corpo (somito) está conectado por placas esqueléticas (escleritos).
A camada mais externa é a epicutícula, tendo em sua superfície uma camada lipoproteica protetora. Embaixo dela existe uma camada de verniz/cera que fornece uma barreira contra a perda de H₂O e proteção contra a invasão de bactérias. A camada mais interna da epicutícula é uma camada de cuticulina que está envolvida no endurecimento do exoesqueleto. 
Abaixo da epicutícula encontra-se a procutícula, formada por camadas de esclerotina e quitina sendo assim rígida. Pode ser dividida em exocutícula (mais externa) e endocutícula (mais interna). 
A exocutícula pode apresentar endurecimento por esclerotização ou mineralização. A ESCLEROTIZAÇÃO ocorre pela deposição de fenóis que tonificam a esclerotina pelo estabelecimento de pontes fenólicas. Já a MINERALIZAÇÃO ocorre pela deposição de sair de cálcio. 
A epiderme é responsável pela secreção da cutícula e por isso, contem glândulas unicelulares que apresentam ductos que vão até a superfície da cutícula. Abaixo da epiderme existe uma membrana basal que forma o limite externo da cavidade do corpo e consiste em uma membrana acelular de natureza colágena. 
→ Sustentação e Locomoção: músculos estão organizados na forma de feixes curtos que se estendem entre um segmento do corpo e o próximo ou através de articulações dos apêndices. Essas articulações ocorrem através de pontes formadas de cutícula não esclerotizada denominadas de membranas articulares ou membranas de resilina. 
→ Crescimento: ocorre através da muda (processo de eliminação do exoesqueleto antigo e deposição de um novo e maior). Esse processo é controlado por um hormônio denominados ECDISONA, tornando a muda conhecida como ecdise. 
▪ Os estágios da muda são denominados instares
▪ pré-muda/pré-ecdise = estado fisiológico que antecede a muda 
▪ Processos fisiológicos da muda:
1) Secreção de uma nova cutícula
2) Reabsorção da cutícula velha (exúvia)
3) Eliminação da exúvia
4) Adequação da nova cutícula 
 					Como esse processo ocorre? 
 	A endocutícula velha é separada da epiderme pelo processo de apólise e é produzido um fluido de muda, com a nova epicutícula já presente acima da epiderme. Essa nova epicutícula desenvolve-se sobre as microvilosidades da epiderme. Fisiologicamente, ocorre uma reabsorção da endocutícula velha para otimizar produtos e diminuir a espessura auxiliando no rompimento do exoesqueleto antigo sem um grande gasto de energia. 
Posteriormente, ocorre o rompimento da exúvia e a adequação da nova cutícula através da deposição de ceras ou verniz por meio dos porocanais e o processo de desdobramento da cutícula, que decorre por ingestão de H₂O ou absorção de ar finalizando com a mineralização ou esclerotização da cutícula nova.
→ Sistema Digestivo: 
▪ Estomodeu (intestino anterior): revestido por cutícula; serve para a ingestão, transporte, armazenamento e digestão mecânica do alimento
▪ Mesênteron (intestino médio): derivado da endoderme; utilizado para produção de enzimas, digestão química e absorção; apresenta evaginações na forma de cecos gástricos denominados de glândulas digestivas/hepatopâncreas 
▪ Proctodeu (intestino posterior): revestido por cutícula; usado para absorção de H₂O e preparação do material fecal
→ Sistema circulatório, trocas gasosas, excreção e osmorregulação: 
▪ Sem uma parede do corpo musculosa e flexível para aumentar a movimentação do sangue, um mecanismo de bombeamento tornou-se necessário, resultando na elaboração de um coração musculoso. O sangue é impulsionado desde a câmara do coração, através de curtos vasos, até a hemocele onde banha os órgãos internos. O sangue então retorna ao coração devido um gradiente de pressão do corpo através de um seio pericárdico e de perfurações da parede do coração denominadas de óstios. 
▪ O sangue (hemolinfa) serve para transportar nutrientes, resíduos e gases
▪ Presença de brânquias (nadantes) e pulmões foliáceos (pedestres)
▪ Crustáceos adultos apresentam 1 par de nefrídios (glândulas antenais ou glândulas maxilares). Os aracnídeos apresentam 4 pares de nefrídios que se abrem na base das pernas locomotoras (glândulas coxais). Também apresentam túbulos de Malpighi (arthrópodes terrestres)
 	O fluido que entra no nefrídio geralmente apresenta composição semelhante à da própria hemolinfa, entretanto, enquanto esse fluido é transportado pelo nefrídio, há uma reabsorção seletiva de sais e nutrientes como a glicose por exemplo. Dessa forma, a urina que é excretada dos poros do nefrídio apresenta-se como uma concentração de produtos nitrogenados. 
 	Os túbulos de Malpighi executam o mesmo processo mas necessitam da assistência do trato digestivo já que a retirada da hemocele dos túbulos não é seletiva. Forma-se então uma urina primária resultante que contem nutrientes, H₂O e sais e é eliminada dentro do trato digestivo que apresenta uma habilidade para reabsorver H₂O executando um papel crucial na economia de água nos arthrópodes terrestres e de água-doce. 
→ Sistema nervoso e órgãos sensoriais 
▪ Gânglio anterior forma o PROTOCÉREBRO
▪ DEUTEROCÉREBRO
▪ TRITOCÉREBRO
▪ cordão nervoso ganglionado ventral duplo ou único
▪ Como o exoesqueleto impõe uma barreiaentre o ambiente e as terminações nervosas sensoriais da epiderme, a maioria dos mecano e quimiorreceptores externos são processos da cutícula, poros ou fendas denominadas sensilas. Essas sensilas tem a forma de pêlos/cerdas e são movimentadas mecanicamente por vibrações externas e comunicam tais movimentos aos neurônios sensoriais.
▪ A maioria dos mecanorreceptores e receptores táteis aparecem como projeções da cutícula sob a forma de cerdas móveis e suas extremidades internas estão associadas a neurônios sensoriais.
▪ PROPRIOCEPÇÃO: apresenta-se como um fator importante aos animais que possuem apêndices articulados pois, esses receptores distribuem-se nas articulações e permite que seja transmitido a informação de suas posições relativas dos artículos dos apêndices ou dos segmentos do corpo ao sistema nervoso central.
→ Reprodução:
▪ Maioria dioica com algum tipo de acasalamento formal
▪ Fêmeas apresentam cuidado parental com a prole 
▪ Corte é usada para reconhecimento da espécie
▪ Fecundação interna
SUBFILO CHELICERIFORMES 
→ Classificação:
▪ Classe Pycnogonida
▪ Classe Chelicerata
 	- Subclasse Merostomata 
		Ordem Eurypterida
		Ordem Xiphosura
	- Subclasse Arachinida
 		Ordem Acari 				Ordem Opiliones
		Ordem Amblypygi			Ordem Palpigradi
		Ordem Araneae			Ordem Ricinulei
		Ordem Pseudoscorpionida		Ordem Scorpiones
 		Ordem Schizomida 			Ordem Solpugida
 		Ordem Uropygi
→ Características gerais: 
▪ Corpo segmentado por 2 tagmas: PROSSOMA (cefalotórax)= 1 acron pré-segmentar + 6 segmentos e o OPISTOSSOMA (abdome)= 12 segmentos
▪ Os apêndices do PROSSOMA incluem: 1 par de quelíceras, 1 par de pedipalpos e 4 pares de apêndices locomotores
▪ Apêndices multiarticulados e unirremes
▪ Trocas gasosas ocorrem através de brânquias foliáceas, pulmões foliáceos ou traqueias
▪ Excreção ocorre por glândulas coxais e/ou túbulos de Malpighi
▪ Apresentam olhos medianos simples e olhos compostos laterais 
▪ Quelíceras e pedipalpos são especializados para funções como sentido, alimentação, defesa, locomoção e cópula
▪ OPISTOSSOMA apresenta um pós-segmento denominado télson 
→ Bauplan dos Chelicerados
▪ PROSSOMA coberto por um escudo em forma de carapaça 
▪ 1º par de apêndices = QUELÍCERAS = servem para injetar veneno ou agarrar o alimento 
▪ 2º par de apêndices = PEDIPALPOS = função sensorial; auxiliam na alimentação e na defesa
▪ Seda das aranhas é composta por glicina, alanina e serina 
▪ O aparelho produtor de seda está localizado no OPISTOSSOMA e compreende várias glândulas. A seda liquida é secretada para dentro de ductos através dos quais ela passa para as fiandeiras. Cada fiandeira apresenta fúsulas que se abrem para o exterior.
▪ Vários tipos de seda apresentam funções diferentes como: construção de ninhos; casulos e armadilhas; fios de segurança; para envolver a presa; para armazenamento; como sacos de ovos e plataformas para depósitos de espermatozoides e para revestimento das tocas. 
→ Locomoção: as pernas precisam ser fortes o suficiente para suportar o corpo no ambiente terrestre
Xiphosuros: animais bentônicos que rastejam e escavam, utilizando seus apêndices do prossoma para puxar seu corpo pesado por cima e para dentro da areia.
Escorpiões: capazes de mudar de rumo abruptamente, caminhar para trás e escavar areia frouxa
Aranhas: a extensão dos apêndices é auxiliada pela pressão hidrostática 
→ Alimentação e digestão: a alimentação dos quelicerados caracteriza-se pela fase de captura da presa seguida de uma fase de digestão e então a ingestão de alimento liquefeito ou de micropartículas.
 Xiphosuros: alimentam-se de invertebrados, crustáceos e matéria orgânica em decomposição. O alimento é recolhido pelos apêndices quelados e passa para as gnatobases que ficam na linha mediana ventral, onde esse alimento é triturado em pequenos pedaços e levado em direção a boca. 
Escorpiões: alimentam-se de insetos, sendo a maioria noturna detectando sua presa por meio de mecarreceptores. Uma vez que ele captura a presa, a mesma é agarrada pelos pedipalpos quelados. O opistossoma dobra-se sobre o prossoma, trazendo o télson e o aparelho picador em posição para injetar o veneno. Contrações musculares forçam o veneno através do poro no acúleo e para dentro da presa. Uma vez que tenha sido capturada e ferroada, a presa é passada para as quelíceras, as quais a dilaceram em pedaços. As gnatobases trituram e amassam o alimento enquanto os fluios digestivos são liberados pela boca; esse processo reduz o alimento a uma forma semilíquida. 
Aranhas: carnívoras predadoras; caçam durante a noite. Podem ser classificadas em 2 formas/estratégias de captura de presas:
1) Aranhas sedentárias: usam teia, armadilha ou rede feita de seda
2) Aranhas errantes: atacam de tocaia sem uso direto de seda
 	Quando uma presa atinge/adere à teia, seus movimentos enviam vibrações que alertam a aranha para a presença de alimento. A aranha então locomove-se rapidamente até a vítima e a pica inserindo as garras das quelíceras e injetando o veneno proveniente das glândulas de veneno localizadas dentro do prossoma. As quelíceras apresentam gnatobases denteadas com as quais a presa é pulverizada mecanicamente, enquanto o alimento é, ao mesmo tempo, inundado por fluido digestivo. A presa é portanto, reduzida a uma forma líquida e ingerida através de sucção.
Trato digestivo: aranhas e escorpiões = porções do estomodeu são modificados em órgãos bombeadores para sugar o alimento liquefeito. 
Aranhas: função desempenhada por um estomago bombeador
Escorpiões: função desempenhada por uma faringe musculosa
▪ O mesenteron dos quelicerados apresenta cecos digestivos pares onde ocorre o final da digestão química e a absorção. Já os dos escorpiões apresenta 6 pares de cecos digestivos na qual o 1º denomina-se glândulas salivares (produz parte do fluido digestivo utilizado na digestão externa) os 5 restantes estão no opistossoma e produzem as enzimas para a digestão final.
→ Circulação e trocas gasosas: 
▪ Consiste em um coração dorsal com óstios dentro de um seio pericárdico dando origem a vários vasos com a extremidade aberta. O coração de uma aranha fica dentro do opistossoma e apresenta de 2 a 5 pares de óstios. 
▪ As estruturas das aranhas para trocas gasosas com o ar incluem pulmões foliáceos e as traqueias. Esses pulmões abrem-se ao exterior através de espiráculos, que se localizam próximos ao sulco epigástrico. 
▪ Os pulmões foliáceos necessitam receber sangue circulante suficiente para garantir a distribuição adequada de O₂ e a remoção de CO₂. Para isso, cada espiráculo contém uma câmara (átrio) com numerosos espaços aéreos que se estendem para dentro da hemocele.
▪ HEMOCIANINA: serve para o armazenamento de O₂
▪ Funções das células sanguíneas: coagulação, armazenamento, combate a infecções e auxilio à esclerotização da cutícula 
→ Excreção e osmorregulação: estruturas excretoras são as glândulas coxais e os túbulos de Malpighi; principal produto de excreção é a guanina
→ Sistema nervoso: 
▪ Deuterocérebro ausente
▪ Protocérebro origina os nervos dos olhos
▪ Tritocérebro origina os nervos das quelíceras
▪ A maioria dos pêlos das aranhas e escorpiões são MECANORRECEPTORES denominados de cerdas; podem ser: 
- Cerdas simples: superfície corpórea e respondem ao contato físico 
- Tricobótrios: cerdas dos apêndices estimulados por vibração do ar causada por algum animal, correntes de ar e frequências sonoras
▪ Órgãos de fenda: mecanorreceptores = dobras da cutícula associadas a neurônios sensoriais; detectam uma ampla variedade de estímulos mecânicos que provocam a deformação física da cutícula em volta da fenda. Servem como propriorreceptores, georreceptores, mecanorreceptores e sensores de vibração. 
▪ A quimiorrecepção envolve a detectação de substâncias liquidas e gasosas que entram em contato com o corpo
▪ O sentido do olfato exerce função na localização das presas e da liberação de feromônios sexuais no acasalamento
▪ Escorpiões: apresentam PENTES = localizados na superfícieventral do mesossoma, atuam como mecano e quimiorreceptores
→ Reprodução: 
▪ Machos com pênis só em Opiliões e alguns Ácaros
▪ Fertilização ocorre internamente ou quando os ovos deixam o corpo da fêmea
▪ Sistema reprodutor masculino: 1 par de testículos e 1 ducto espermático (apesar de não apresentarem pênis, os pedipalpos são modificados para armazenamento e transferência de espermatozoides servindo de órgão para a cópula)
▪ Sistema reprodutor feminino: 1 par de ovários no opistossoma, 1 par de ovidutos e 1 útero
 	Os espermatozoides são liberados pelo gonóporo masculino e colocados em uma teia espermática para serem recolhidos pelos pedipalpos, onde são mantidos em câmaras. Cada pedipalpo apresenta no tarso um órgão palpal que é inserido no epígino da fêmea onde os espermatozoides serão liberados nos receptáculos seminais. 
▪ Escorpiões: o sistema reprodutor fica no interior do mesossoma; os ductos espermáticos apresentam câmaras de armazenamentos (vesícula seminal) e glândulas acessórias que unem-se em uma câmara genital no 1º segmento do mesossoma. 
▪ Os eventos que levam a inseminação incluem comportamentos de corte específicos que servem como sinalização para o reconhecimento especifico. As aranhas utilizam para prevenir os machos de serem confundidos com presas pelas fêmeas. 
▪ Corte de 1º nível: contato entre macho e fêmea é necessário 
 Corte de 2 º nível: envolve liberação de feromônios sexuais 
 Corte de 3º nível: reconhecimento visual dos parceiros 
▪ Comportamentos dos escorpiões envolve a deposição dos espermatóforos sobre o solo
 	Macho inicia o ritual agarrando os pedipalpos da fêmea com os seus e começa uma dança ao longo de uma série de passos. Então, o macho libera um espermatóforo e cimenta-o sobre o solo. Ele continua movimentando a fêmea até que ela esteja posicionada com seu opérculo genital sob o pacote de espermatozoides. Com a pressão do corpo da fêmea, é provocado o rompimento desse pacote liberando os espermatozoides que penetram no gonóporo feminino. 
● CLASSE PYCNOGONIDA = ARANHAS DO MAR
▪ Ausência de um deuterocérebro
▪ 1º apêndice na forma de quelíceras e 2º apêndice na forma de pedipalpos 
▪ Pernas unirremes
▪ Pernas ovígeras: apêndice especializado em carregar ovos (presente nos machos entre os pedipalpos e o 1º apêndice de pernas locomotoras)
▪ Probóscide na primeira região do corpo
▪ Perna com 9 segmentos
▪ Alimentam-se de materiais que podem ser sugados
▪ Troca gasosa ocorre por difusão através da parede do corpo
▪ Dióicos com período de cuidado parental
▪ 10 apêndices = 8 locomotores + 2 pernas ovígeras 
					SUBFILO CRUSTACEA
→ Classificação: 
▪ Classe Remipedia
▪ Classe Chephalocarida
▪ Classe Brachiopoda
▪ Classe Malacostraca
▪ Classe Maxilopoda
→ Características gerais: 
▪ Corpo dividido em: 
CABEÇA 	 	6 SEGMENTOS 		2 PARES DE ANTENAS 		2 PARES DE MAXILAS
						1 PAR DE MANDÍBULAS 	1 PAR DE OLHOS
TÓRAX (PEREION) 	8 SEGMENTOS 		3 PARES DE MAXILÍPEDES 
						5 PARES DE APÊND. LOCOMOTORES (PEREIÓPODOS)
ABDOME (PLEON) 	6 SEGMENTOS		1 PAR DE URÓPODES
						5 PARES DE APÊND. NADATÓRIOS (PLEÓPODOS)
TÉLSON (SOMITO ANAL) 			AUSENTE EM CARANGUEJOS E PRESENTE EM CAMARÕES 
▪ MAXILÍPEDES: apêndices táteis para manipulação de alimento
▪ PEREIÓPODOS: apêndices locomotores e de defesa
▪ PLEÓPODOS: apêndices para natação, respiração, manutenção da massa de ovos e transferência de material genético 
▪ URÓPODES: apêndices que formam o leque caudal, usado para natação 
▪ Apêndice segmentares multiarticulados e birremes
▪ Hábitos: nadadores, escavadores, rastejantes e planctônicos 
→ Trato digestivo e hábitos alimentares: 
▪ Filtradores; herbívoros; carnívoros predadores/necrófagos; omnívoros; parasitas com os apêndices se adaptando para cada tipo de habito alimentar 
▪ Bentônicos mastigadores trituradores apresentam: apêndices mais calcificados e fortes; mandíbulas para triturar; maxilas para manuseio e maxilípedes para apreensão
▪ Cavidade interna do Siri apresenta:
HEPATOPÂNCREAS = função digestiva aumentando a capacidade de absorção e digestão do alimento, oriundo dos cecos gástricos do intestino médio; caracteriza-se por ser uma glândula digestiva que além de digestão e absorção, armazenam lipídeos, glicogênio e minerais para processos metabólicos da muda e da reprodução!
INTESTINO ANTERIOR: 	esôfago tubular/estomago triturador com cristas quitinosas, dentículos e ossículos calcários para digestão mecânica 
INTESTINO MÉDIO: 		digestão química de alimentos e absorção de nutrientes
INTESTINO POSTERIOR: 	formação de fezes e reabsorção de H₂O
→ Trocas gasosas:
▪ Ocorre pela superfície do corpo nos microcrustáceos
▪ Por brânquias associadas aos apêndices 
▪ Pelos pleópodos/ pulmões pleopodais
▪ Brânquias são EPIPODITOS com função de trocas gasosas. Geralmente associadas aos apêndices torácicos e recobertas pela carapaça.
Nos macrocrustáceos:
Podobrânquias – presas às coxas.
Artrobrânquias – presas à membrana entre a coxa e a cutícula.
Pleurobrânquias – presas às pleuras dorsalmente à articulação do apêndice.
→ Sistema circulatório: aberto com coração dorsal
▪ O₂ é transportado dissolvido pela hemolinfa com propriedades de coagulação eficientes nos processos de cicatrização (podem apresentar células ameboides) ou ligado a pigmentos respiratórios (hemocianina/hemoglobina)
→ Excreção e ormorregulação:
▪ Excreção de produtos nitrogenados (presente na hemolinfa e eliminados pela urina formada pelas glândulas verdes), fezes (eliminada pelo intestino posterior) e CO₂ (eliminado pelas trocas gasosas)
▪ Brânquias também eliminam produtos nitrogenados e nos de água doce absorve sais sob forma ativa para (osmorregulação) ou seja, controle de sair e H₂O para manter o equilíbrio osmótico
 → Sistema Nervoso: 
▪ Órgãos Sensoriais: 1 par de olhos compostos (pedunculados ou sésseis) com nervo óptico responsável pela nervação do olho; cerdas táteis e quimiorreceptoras (antenas e maxilípedes); estatocisto em grandes crustáceos para equilíbrio; estagio larval com um olho mediano
→ Reprodução: 
▪ Maioria é dioica com dimorfismo sexual
▪ Cracas são hermafroditas ou monoicas
▪ Maioria com cópula e fecundação interna
▪ Machos possuem os gonóporos (apêndices modificados para transferência de sêmen)
▪ Fêmeas apresentam apêndices para carregar a massa de ovos
▪ Maioria com desenvolvimento indireto e larva nauplio (Nauplio → Zoea → Pós-larva → Adulto)
▪ Gonóporos geralmente no início do pleon
▪ Geralmente com cópula
	 			CLASSE MALACOSTRACA
▪ Tórax de oito segmentos, recobertos por uma carapaça que pode reunir um número variável de segmentos, às
vezes porém, ausente. Abdome com 6 segmentos, mais raramente 7, com apêndices. Olhos compostos, sésseis ou
pedunculados, normalmente presentes.
- Superordem Eucarida
	- ORDEM DECAPODA (camarões, siris, caranguejos e lagostas)
▪ SUBORDEM DENDROBRANCHIATA (Natantia): Corpo comprimido lateralmente; geralmente com carapaça; rostro presente; apresentam 3 pares de quelípodos de tamanho semelhante e não muito desenvolvido. Abdome (Pleon) bem desenvolvido, com pleópodos presentes em todos os segmentos e franjados, adaptados para natação. Urópodes e télson formando o leque caudal. Camarões verdadeiros. 
▪ SUBORDEM PLEOCYEMATA (Reptantia): Corpo deprimido dorso-ventralmente; rostro geralmente ausente; pleon desenvolvido ou reduzido; pleópodos presentes em todos os segmentos ou reduzidos e não utilizados para natação; apresentam brânquias do tipo filobrânquias ou tricobrânquias. Animais com fertilização interna e as fêmeas incubam os ovos nos pleópodos. Siris, lagostas, caranguejos.
→ Características da Ordem Decapoda: 
▪ Maioria é marinha e bentônica; alguns caranguejos e camarões invadiram de água-doce e alguns caranguejos
podem sobreviver em ambiente terrestres;
▪ Metâmeros cefálicos e torácicos (pereion) fusionados e recobertos por carapaça
▪ Carapaça cefalotorácica envolve as brânquias localizadas nas câmaras branquiais laterais
▪ Mandíbulascom palpos
▪ 2º par de maxilas com escafognatito
▪ 3 primeiros pares de apêndices torácicos modificados em MAXILÍPEDES;
▪ 5 últimos pares de apêndices torácicos modificados em PEREIÓPODOS unirremes
▪ Presença de pereiópodo provido de quela e denominado de quelípodo
→ Alimentação:
▪ A boca ventral é rodeada por apêndices alimentares
▪ Os maxilípedes são os apêndices mais externos e cobrem os demais
▪ O alimento é capturado pelos quelípodos e passado aos maxilípedes, enquanto uma parte é presa pelas mandíbulas, o restante é rasgado pelas maxilas 
→ Reprodução e dimorfismo sexual 
EM CAMARÕES 
▪ O primeiro par de pleópodo é modificado numa estrutura tubular – petasma – utilizada para a transferência dos espermatóforos
▪ São depositados num receptáculo seminal encontrado nas fêmeas – télico
▪ Após a muda da fêmea, o macho a segura e com os seus ventres alinhados, nadam juntos por vários minutos, até que ocorra a transferência do espermatóforo
EM SIRIS E CARANGUEJOS
▪ O 1º par de pleópodo do macho é longo e oco e serve como órgão copulador e o 2º par é curto e sólido e empurra o espermatóforo para a porção oca do primeiro
▪ Nas fêmeas ocorrem um par de gonóporos
▪ O macho carrega a fêmea imatura por alguns dias, até que ela faça a muda. Com a carapaça mole, ela se vira e abre seu abdome, expondo os poros genitais femininos. Então, macho insere os primeiros pleópodos nas aberturas genitais da fêmea, colocando o espermatóforo no receptáculo seminal.
 CLASSE MALACOSTRACA → SUBCLASSE EUMALACOSTRACA → SUPERORDEM PERACARIDA
 - ORDEM TANAIDACEA
 - ORDEM ISOPODA
 - ORDEM AMPHIPODA
SUPERORDEM PERACARIDA
▪ Um segmento torácico fusionado com a cabeça
▪ Ausência de estágio larval livre
▪ Fêmea incuba os ovos em um marsúpio (ootegitos)
ORDEM ISOPODA 
▪ 1º segmento do pereion fusionado com a cabeça (1 par de maxilípedes)
▪ 7 pares de pereiópodos unirremes
▪ Pleópodos birremes (natação, respiração e transferência de material genético)
▪ Último segmento do pleon fusionado ao télson (pleotélson) com 1 par de urópodes
▪ Corpo achatado dorso-ventralmente 
▪ Maioria marinha bentônica, água salobra e terrestres (Oniscoidea), alguns parasitas
▪ Saprófagos, onívoros, predadores e parasitas, herbívoros e perfuradores de madeira
Terrestres Oniscoidea 
Divisões do corpo:
▪ Cabeça + 1 segmento pereion (2 pares de antenas; 1 par de mandíbulas; 2 pares de maxilas e 1 par de maxilípedes) 
▪ (Tórax) Pereion: 7 pares de pereiópodos unirremes sem especializações e semelhantes entre si (iso + podos)
▪ (Abdome) Pleon: 5pares de pleópodos + 1 par de urópodes, bírremes
Adaptações a vida terrestres:
▪ Presença de pulmões pleopodais nos exopoditos dos pleópodos 
▪ Impermeabilização da cutícula
▪ Presença de marsúpio → desenvolvimento direto dentro do marsúpio – Estágio Manca (6 pares de pereiópodos)
▪ Muda em duas etapas (1º a metade posterior e depois a anterior) = diminui a exposição e mantem a mobilidade
▪ Volvação = função de proteção contra predador e perdas de H₂O
▪ Excreção de amônia em estado gasoso
ORDEM AMPHIPODA (pulga d’água)
▪ 1º segmento do pereion fusionado com a cabeça (1 par de maxilípedes);
▪ 7 pares de pereiópodos unirremes sendo os 2 primeiros modificados em gnatópodos 
▪ Pleópodos e urópodes birremes
▪ 3 pares de pleópodos e 3 pares de urópodes
▪ Corpo comprimido lateralmente
▪ 1º par de antenas mais longo que o segundo
Reprodução
▪ dióicos e com dimorfismo sexual
▪ machos com papilas penianas no último segmento torácico
▪ pleópodos não funcionam como órgãos copulatórios
▪ macho transporta a fêmea por baixo dele e retorce o abdome de modo que os urópodes toquem o marsúpio da fêmea
▪ os espermatozoides são “varridos” para o interior do marsúpio através da corrente ventilatória da fêmea
▪ a fertilização ocorre no marsúpio com desenvolvimento direto
SUBFILO CRUSTACEA
▪ CLASSE REMIPEDIA
▪ CLASSE CHEPHALOCARIDA
▪ CLASSE BRANCHIOPODA
▪ CLASSE MALACOSTRACA
Subclasse Eumalacostraca
Superordem Hoplocarida
- Ordem Stomatopoda
▪ CLASSE MAXILOPODA
Subclasse Thecostraca
Infraclasse Cirripedia
Ordem Stomatopoda
▪ Corpo dorsoventralmente achatado;
▪ Carapaça pequena em forma de escudo com abdome grande e segmentado;
▪ 1 par de olhos compostos, pedunculados e bem desenvolvidos (somito oftálmico)
Antena 1 - três flagelos (somito antenular)
5 pares de maxilípedes subquelados
3 pares de pereiópodos
5 pares de pleópodos bírremes com brânquias filamentosas
 ▪ Telson e urópodos grandes (defesa)
HÁBITOS
▪ Habitantes de zonas tropicais e subtropicais; caminham sobre o fundo do mar; podem nadar com auxílio dos pleópodos; vivem em fendas de rochas, corais ou buracos escavados.
ALIMENTAÇÃO 
▪ Predadores vorazes, altamente especializados; 2º par de maxilípedes bem desenvolvido; alimentam-se de peixes, caranguejos, camarões e moluscos; perfuram ou esmagam as suas presas.
REPRODUÇÃO 
▪ São dióicos; algumas espécies formam pares para a vida inteira, dividindo o mesmo abrigo; outras encontram-se somente na época do acasalamento; os ovos são unidos, formando uma massa ovígera; a massa é transportada por maxilípedes menores, constantemente virada e limpa.
CLASSE MAXILOPODAAntenas
Maxilípedes(5 p)
Carapaça
Pereiópodos(3 p)
Urópodos
Telson
Cefalotórax
Abdome
▪ 5 segmentos cefálicos + 6 segmentos pereion + 4 segmentos pleon
▪ Apêndices do pereion são bírremes
▪ Pleon sem apêndices
SUBCLASSE CIRRIPEDIA
▪ Crustáceos fixos conhecidos como cracas e lepas;
▪ Superordem Rhizocephala: parasitas;
▪ Dispersão pelas larvas náuplio e cipris;
▪ 6 pares de apêndices do pereion CIRROS
▪ Superordem Thoracica: Formas sésseis ou pedunculados;
 - Esqueleto calcário formado por placas que não sofrem muda;
- Cracas com haste possuem o corpo dividido em:
Pedúnculo com glândula de cimento;
Capítulo todo o corpo do animal envolvido por conchas
Superordem Balanomorpha
▪ Cracas sésseis sem pedúnculo; a superfície interna é presa por uma base membranosa ou calcária;
▪ Uma parede vertical de placas calcárias circunda o animal; é coberto por um opérculo formado por escudos móveis pareados.
Trocas Gasosas
▪ Não existem brânquias; as trocas gasosas são realizadas no manto e nos cirros
Reprodução e Desenvolvimento
▪ As cracas são hermafroditas; sendo a fertilização é cruzada
▪ Nas cracas sésseis os ovários estão na base e nas com haste, estão no pedúnculo
▪ Os testículos localizam-se na região cefálica e os ductos se unem num longo pênis
▪ O pênis pode ser extrovertido e introduzido na cavidade do manto de outro indivíduo
▪ Os espermatozoides são depositados como uma massa e alcançam os óvulos
▪ Os ovos são incubados na cavidade do manto em todas as espécies
▪ O náuplio representa o estágio larval que eclode do ovo e passa por seis estágios
▪ A fase seguinte é a cipris
▪ O cipris não se alimenta e é o estágio de sedimentação dos cirripédios
MALACOSTRACA
CABEÇA		1 seg + 5 seg (1 par de olhos, 2 pares de antenas, 1 par de mandíbulas, 2 pares de maxilas)	
TORAX (PEREION)	8 seg (maxilípides + pereiópodos) 	em decapoda são 3 + 5
								em stomatopoda 5+3
								em isopoda e amphipoda 1+7
	
ABDOMEN (PLEON)	6 seg (5pares de pleopodos + 1par de urópodos)

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