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2014 Aluno: Eduardo Antônio Carvalho Duarte UFG (Engenharia de Minas) 16/07/2014 Geoestatística Multivariável e Simulação ( Tutorial ) Objetivo: O tutorial tem como objetivo esquematizar passo a passo, como desenvolver a construção dos variogramas e fazendo uma análise através da cokrigagem, além disso trabalhar com a simulação, tópico este, que será abordado no final da matéria. Explicações : Primeiramente, devemos analisar a base de dados proposta, com atenção observar a posição de cada variável e escolher qual a variável queremos fazer a nossa cokrigagem, tomando o cuidado em enumerar qual é a variavel primária e qual é a variável secundária em questão e logo em seguida gerar o DECLUS. No tutorial foi definido que a variável primária é o elemento niquel e a variável secundária e o elemento cobalto. Logo em seguida faz-se carregamento do (declus.out) .OBS O nome do declus deve ser igual ao da base. Depois de ter gerado o Declus ele deve ser salvo . declus Ni.out A próxima etapa depois, de ter gerado o declus , deve-se arrastar o declusNi.out para dentro do programa SGeMS. No preenchimento Pointset name deve-se escolher a opção pointset. Além disso preencher as coordenadas de posição, como mostrado na imagem abaixo. Agora, deve-se fazer uma análise da correlação entre as variáveis, sendo que a variável dependente é o (Ni) e a variável independente o (Co). Percebe-se uma boa correlação entre elas , de 0.743517. Pois está próxima de 1. Cálculo do Grid : O valor do Number of cells foi aumentado um pouco para , que a malha fosse toda abrangida. (Obs: Esse Grid serve para tanto estimar a variável niquel quanto a variável Cobalto.) Com o Grid já cálculado: A análise do histograma é de extrema importância pois , a variância e suporte para a modelagem dos variogramas , pois a soma do (Efeito pepita e a contribuição) deve ser iqual a a variancia do histograma. Isso vai ser usado na construção do variogramas. ATENÇÃO !!!! Percebe - se que o Grid , conseguiu abranger toda a malha, não deixando nenhum ponto do lado externo Modelagem do variograma para a Variável (Ni): Variograma na direção X. Azimute (180°) Dip (0) Variograma na direção Y (Azimute 90° dip0 ) => (OBS: É normal uma dificuldade na modelagem do variograma na direção Y de 90° em relação a direção X). Isso se dá devido a malha apresentar uma alta irregularidade. Mas o efeito pepita e a contribuição devem ser respeitadas, ou seja a soma do efeito pepita mais contribuição deve ser igual a variância observada no histograma. ATENÇÃO!!! Assim que terminarmos a construção dos variogramas para variável primária, no caso é o Ni, é preciso que salvemos esses varioriogramas. Veja na imagem abaixo: Gerado os dois variogramas para o Ni, agora vamos trabalhar com o elemento Co (cobalto), para também gerar os variogramas para essa variável. Visualização do Declus para o cobalto A variável X deve está na posição 1. A variável Y deve está na posição 2. A variável Z deve está na posição 3 ( Atenção!!! , quando a malha é 2D coloca-se 0). E a variável em questão está na posição 8 . Percebemos que agora, a interface do programa tem dois projetos sendo o da variável níquel e o da variável Cobalto separados. Observação: Um novo histograma foi construido para a variável Co, sendo assim precisamos do auxilio da variância dessa variável, assim como fizemos com a variável Ni. Para a modelagem de dois novos variogramas, sendo a soma do efeito pepita mais a contribuição deve ser igual a variância do cobalto. Modelagem dos variogramas da variável (Cobalto) : Variograma na direção X => ( Azimute 45° dip 0) Variograma na direção Y => (Azimute 135° dip 0) OBS: Percebe-se novamente a dificuldade de modelar o variograma 90° em relação a direção X. ( Atenção!!! Mas a continuidade esta sendo estabelecida em um pequeno alcance, e depois ela retorna em uma distância 1.5 e 2.0.) Agora vamos partir para fase final da modelagem dos variogramas que é a construção do variograma cruzado. Este variograma relaciona a variável Ni e a variável Co. Neste caso só basta a construção de um único variograma na direção escolhida X ou Y. No variograma cruzado, temos que salientar de que o efeito pepita e a contribuição não deve ser igual necessariamente aos dos outros variogramas construídos, inclusive pode-se variar o elipsóide de busca. 2° Parte ( Construindo a Cokrigagem) O primeiro passo para a cokrigagem usando o Full Cokriging e selecionar Estimation, e em seguida Cokriging, veja na imagem abaixo : Agora faremos a cokrigagem usando o modelo Marckoviano model 1 : Tanto o coeficiente de correlação quanto a vaiância da variável secundária pode ser encontrada , apartir da aba Data analysis. Veja a imagem abaixo: Agora faremos a cokrigagem usando o modelo Marckoviano model 2 : Obeservações!!! 1. O que diferencia o Modelo Markoviano 1 do Modelo Markoviano 2 . É que precisamos construir na Aba variograma um variograma direto da variável secundária (C22). Uma igualdade entre os dois modelos é que tanto o Modelo Markoviano 1 quanto o Modelo Markoviano 2 a Aba data são idênticas quando preenchidas Simulação A simulação é o último tópico do nosso estudo , o desenvolvimento dos passos é semelhante ao da cokrigagem, porém temos uma pequena diferença logo no começo, é necessário transformar os dados reais para o dados no formato gaussiano, processo este chamado de Transformação Gaussiana. Esta transformação é realizada pelo programa do GSLIB denominado NSCORE. ATENÇÃO!!! Foi usada a base AUCU, para realizar a simulação. Sendo assim temos a seguinte situação: A base na qual queremos fazer a simulação é a base AUCU, os dados que temos e o declus e o nscore. Primeiramente vamos trabalhar com o declus no qual a variável que queremos simular é o cobre. 1º Geração do declus: ( percebe-se que a variável cobre está na posição 3). Assim que colocarmos as posições das variáveis, temos a geração dos pesos para cada furo. ( a última coluna da direita.) 2º Geração do NSCORE: ( Percebe-se que foi gerado o nscore) ATENÇÃO!!! Com os dois arquivos abertos temos : É nesse instante da simulação que vamos usar os pesos gerados ( última coluna da direita) No lugar de (../data/cluster.dat)devemos substituir o declusCu.out 3 é a posição da variável que estamos simulando 5 é a posição da coluna dos pesos nscore.out e o nscore.trn deve ser acompanhado da sigla da variável que estamos simulando, no caso cobre. Salvamos esses dados modificados Logo em seguida geramos o Nscore, veja: É importante perceber que foram gerados o (nscoreCu- out) e o (nscoreCu.trn). O próximo passo é arrastar o (nscoreCu- out) para dentro do programa SGeMS . Daqui em diante os passos são os mesmos para construir os variogramas . Porém depois das construções dos mesmos devemos usa - los, para fazer a simulação, para isso devemos seguir a seguinte sequência. Veja na imagem abaixo : Com o campo habilitado, podemos fazer a nossa simulação, preenchendo os nossos campos General, Data e Variogram respectivamente. Veja as imagens abaixo : Perceba que foi gerado os 30 casos , para a simulação, Com os 30 casos gerados temos que escolher apenas um , na qual a média e a variância satisfaça ou aproxime em relação a do histograma construído inicialmente. Com isso estamos finalizando todo o processo de construção dos variogramas, acompanhado, com a realização da cokrigagem e a simulação. Simulação esta, que tem como intuito simular o máximo de casos que ajudem , a fazer uma análise mais fidedigna dos nossos dados.
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