Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Instalações Hidrossanitárias Ronaldo Meneses Temáticas Unidade I – Instalações de Água Fria, Instalações de Água Quente, Instalações de Águas Pluviais. Unidade II – Instalações de Esgotos Sanitários, Segurança Contra Incêndio e Instalações de Gás. 2 3 Referências Bibliográficas Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura - 6ª Edição revista, ampliada e atualizada - Roberto de Carvalho Júnior. Editora Blucher, 2013. 4 Instalações Hidráulicas Prediais Usando Tubos de PVC e PPR – 2ª Edição revista e ampliada Manoel Henrique Campos Botelho Geraldo de Andrade Ribeiro Junior. Editora Blucher, 2006. Referências Bibliográficas 5 Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Hélio Creder. Editora LTC, 2006 Referências Bibliográficas 6 NORMAS TÉCNICAS ABNT; ARTIGOS TÉCNICOS; MANUAIS TÉCNICOS DE FABRICANTES; REGULAMENTOS CONCESSIONÁRIAS (CAGEPA); Referências Bibliográficas 7 Metodologia: visitas e aulas práticas Sala de aula; Laboratório de Materiais; Estação de Tratamento de Esgoto do CESED/FACISA; 8 Avaliações 1ª Unidade Avaliativa Prova (peso 5,0) + Projeto (Peso 4,0) + Exercícios (peso 1) Data: 26 de março de 2014 2ª Unidade Avaliativa Prova (peso 5,0) + Projeto (Peso 4,0) + Exercícios (peso 1) Data: 21 de maio de 2014 9 Avaliações Prova Substitutiva Data: 28 de maio de 2014 Prova Final Data: 18 de junho de 2014 10 O projeto 10 11 O projeto Equipe com dois membros; Trabalho manuscrito; Acompanhamento em sala de aula; Apresentação: Memorial Descritivo; Desenhos (Planta Baixa e Isométricos) 11 Instalações de Água Fria – Aula 1 13 Introdução Água potável 15 Instalação predial de água fria Definição Sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização. 16 Norma reguladora O projeto de instalações prediais deve ser realizado segundo as prescrições, exigências e princípios fixados pela NBR 5626/98 – “Instalações prediais de água fria”. Instalação predial de água fria 17 Exigências a serem observadas no projeto A NBR 5626/98 estabelece que as instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: Preservar a potabilidade da água; 18 Exigências a serem observadas no projeto garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes; 19 Exigências a serem observadas no projeto Promover economia de água e de energia; Possibilitar manutenção fácil e econômica; 20 Exigências a serem observadas no projeto Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente; Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário. 21 Água potável Abastecimento de água aos prédios Adutoras Redes alimentadoras e Redes distribuidoras Fonte superficial Estação de tratamento de água Reservatório Rede de distribuição Clientes Adutora Linha Alimentadora Instalação predial de água fria 22 23 24 Ramais prediais Ramal de abastecimento O abastecimento de água aos prédios é feito a partir da rede de distribuição pública por meio de um ramal predial, o qual corresponde a: Ramal predial propriamente dito ou ramal externo. Alimentador predial ou ramal interno de alimentação. 25 Ramais prediais Ramais prediais 26 Uso do colar de tomada Pergunta-se: Qual o procedimento utilizado se o distribuidor público já está pronto quando o prédio for construído? 1º) Fecha-se o registro do distribuidor 2º) Com uma máquina específica fura-se o cano, abre rosca, adapta-se um colar de tomada ao cano e a ele um registro de derivação Colar de tomada 27 Uso do colar de tomada Ramal predial com colar de tomada em PVC 28 Hidrômetro Medição do consumo de água O ramal externo termina no hidrômetro (aparelho medidor do consumo de água) O hidrômetro é requisito para a cobrança do valor justo da água consumida além de ser fator importante de economia do gasto Na caixa onde é colocado o hidrômetro existe um registro de pressão ou de gaveta tanto no ramal externo quanto no interno Hidrômetro OBS: Todo material do ramal externo inclusive o hidrômetro é fornecido pelo órgão público competente, o qual o inclui no orçamento da ligação do ramal. 31 Cavalete Cavalete para montagem de hidrômetro Entrada de água Saída de água Padrão CAGEPA – Hidrômetro no Muro 32 33 Padrão CAGEPA – Hidrômetro no Muro 34 Padrão CAGEPA – Hidrômetro no Muro 35 36 37 38 39 Sistemas de abastecimento e distribuição Sistema direto de distribuição Sistema indireto de distribuição Sistema misto de distribuição 40 Sistema direto de distribuição É o sistema no qual os pontos de utilização são abastecidos diretamente da rede pública. Neste caso, se tem uma melhor qualidade da água, devido à taxa de cloro residual existente na água e devido a ausência de um reservatório. Sistema direto de distribuição 41 42 Sistema direto de distribuição Vantagens dispensa reservatórios; proporciona um menor custo da estrutura; possibilita a disposição de uma maior área útil, pois o espaço dos reservatórios pode ser utilizado para outra finalidade; melhor qualidade da água. 43 Sistema direto de distribuição Desvantagens: falta d’água ao cessar o abastecimento da rede pública; solicita continuamente a rede pública, com pressões e vazões adequadas ao sistema predial; tem-se um aumento na reserva do sistema público para poder atender aos picos de consumo do edifício; 44 Sistema indireto de distribuição No sistema indireto, a água chega aos pontos de utilização através de reservatórios situados dentro da edificação 1º caso: Um reservatório elevado. Fornecimento intermitente, com pressão 45 46 Sistema indireto de distribuição 2º caso: Dois reservatórios. Fornecimento intermitente sem pressão. Quando a pressão da rede pública for insuficiente para abastecer um reservatório elevado é necessário a construção de um reservatório inferior para armazenagem da água e deste, por bombeamento, a água é elevada até o reservatório superior. 47 48 Sistema indireto de distribuição 3º caso: Mais de um reservatório elevado. Fornecimento intermitente sem pressão. Se o número de pavimentos for grande ocasionado uma pressão muito alta na coluna (pressão superior a 40 mca) pode-se optar pela construção de dois ou mais reservatórios elevados de modo que cada um atenda um total máximo de 12 a 13 pavimentos. 49 Sistema indireto de distribuição 4º caso: Sistema hidropneumático ou de pressurização de água No sistema hidropneumático a rede de distribuição é pressurizada através de um tanque de pressão que contém água e ar. Uma instalação hidropeneumática supõe cuidados de manutenção e não deve ser considerada como uma alternativa normal da instalação com reservatório superior. É um sistema pouco utilizado devido seu alto custo de instalação, sendo recomendado somente em casos especiais para aliviar a estrutura. 50 Sistema indireto de distribuição O sistema hidropneumático é muito utilizado em: instalações industriais para dispensar a construção de castelos de água (reservatórios sobre torres ou estruturas); residências cujo projeto arquitetônico não admite um reservatório na cobertura; Edifícios cujas limitações de área, gabarito, estrutura ou concepção arquitetônica não torne possível ou aconselhável o emprego dos reservatórios elevados. 51 Sistema indireto de distribuição Vantagens Menor probabilidade de falta de água Não necessita de pressões e vazões adequadas da rede pública para garantir o abastecimento ao sistema predial Desvantagens: proporciona um maior custo da estrutura devido a necessidade de construção de reservatórios; redução da área útil, pois faz-se necessário um espaço para reservatórios; menor qualidade da água. 52 Sistema misto de distribuição Quando ocorre o abastecimento por distribuição direta e indireta ao mesmo tempo. 53 54 Reservatórios 55 56 57 58 Consumo de água em edificações Critério para previsão Meio rural ...................................................50 l/hab./dia Pequenas cidades ...............................50 a 100 l/hab./dia Cidades médias .................................100 a 200 l/hab./dia Cidades grandes ................................200 a 300 l/hab./dia Para 200 l/hab/dia supõem-se: Uso doméstico ......................................................100 l Uso no local de trabalho...........................................50 l Usos diversos (restaurantes, locais de diversão).........25 l Perdas ...................................................................25 l Total ................................................. 200 l/hab./dia 59 Consumo de água em edificações A parcela de uso doméstico distribui-se: Asseio pessoal ................................................ 50 l Bebida, cozinha.................................................15 l W.C. ................................................................20 l Lavagem de casa e de roupa .............................15 l Total .......................................... 100 l/hab./dia São encontradas na literatura tabelas que fornecem uma estimativa para cálculo de consumo diário de água conforme a natureza do serviço a que a mesma se destina. 60 Consumo de água em edificações Por exemplo: 61 Consumo de água em edificações Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local 62 Mínimo de Aparelhos Número mínimo de aparelhos para diversos usos Exemplo: Escolas Um lavatório para cada 60 alunos nas escolas primárias Um lavatório para cada 100 alunos nas escolas secundárias Um vaso para cada 100 meninos tanto nas escolas primárias quanto nas secundárias 63 Mínimo de Aparelhos 64 Mínimo de Aparelhos 65 Reservatórios Capacidade dos reservatórios Finalidade da edificação Distribuição de água nos reservatórios inferior e superior Em residências de pequeno tamanho, recomenda-se uma capacidade mínima de 500 litros. Os reservatórios com capacidade superior a 4000 litros devem ser divididos por uma parede em dois compartimentos iguais, para que a limpeza ou manutenção em um deles possam ser inspecionados periodicamente. 66 Reservatórios Dimensionamento Vazões consideradas De alimentação (15% do consumo diário) De distribuição Volume de água nos reservatórios Inferior 3/5 do total (60%) Superior 2/5 do total (40%) Reserva para Combate a incêndio 67 Reservatórios Dimensionamento Reserva para combate a incêndio A reserva para combate a incêndio pode ser estimada com sendo: RSincendio = 6000 + (N – 4) x 500 onde: N = número de pavimentos Uma outra forma de se estimar essa reserva é adotar 20% do consumo diário como reserva técnica para combate a incêndio 68 Reservatórios Dimensionamento Reserva para combate a incêndio Exemplo: Qual a reserva destinada a combate a incêndio de um edifício residencial com 5 pavimentos? RSincendio = 6000 + (N – 4) x 500 RSincendio = 6000 + (5-4) x 500 = 6500 L 69 Reservatórios Dimensionamento NBR – 5626/1998 Volume de água para uso doméstico deve ser o necessário para 24 horas de consumo normal Uso prático Reservatório superior capacidade para atender ao consumo diário Reservatório inferior 1 ½ a capacidade do reservatório superior 70 Reservatórios Porém, recomenda-se adotar o consumo de dois dias no mínimo. Então, a quantidade a ser armazenada será: CR = 2 x Cd CR = capacidade total do reservatório (litros); Cd = Consumo diário (litros/dia) 71 Reservatórios Exemplos Exemplo 1: Estime o consumo diário para um teatro com 810 m2 de área útil. Tem-se por tabela que a taxa de ocupação para teatros, corresponde a uma cadeira (ou pessoa) para cada 0,7 m2 de área, logo: 1 pessoa ……………………...……… 0,7 m2 X pessoas …………………………810,00 m2 Assim, temos: x = 1.158 pessoas Também por tabela tem-se para teatros um consumo diário de 2 l/por pessoa Assim, o consumo diário será de 1.158 x 2 = 2.316 l/ dia 72 Consumo de água em edificações Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local 73 Reservatórios Exemplos Exemplo 1: Estime o consumo diário para um teatro com 810 m2 de área útil. Tem-se por tabela que a taxa de ocupação para teatros, corresponde a uma cadeira (ou pessoa) para cada 0,7 m2 de área, logo: 1 pessoa ……………………...……… 0,7 m2 X pessoas …………………………810,00 m2 Assim, temos: x = 1.158 pessoas Também por tabela tem-se para teatros um consumo diário de 2 l/por pessoa Assim, o consumo diário será de 1.158 x 2 = 2.316 l/ dia 74 Consumo de água em edificações Por exemplo: 75 Reservatórios Exemplos Exemplo 1: Estime o consumo diário para um teatro com 810 m2 de área útil. Tem-se por tabela que a taxa de ocupação para teatros, corresponde a uma cadeira (ou pessoa) para cada 0,7 m2 de área, logo: 1 pessoa ……………………...……… 0,7 m2 X pessoas …………………………810,00 m2 Assim, temos: x = 1.158 pessoas Também por tabela tem-se para teatros um consumo diário de 2 l/por pessoa Assim, o consumo diário será de 1.158 x 2 = 2.316 l/ dia 76 Reservatórios Exemplos Exemplo 2: Um prédio residencial padrão médio possui 10 apartamentos com sala, três quartos, um de empregada, apartamento de zelador e 10 vagas de garagem. Qual a capacidade dos reservatórios para que a demanda seja satisfatoriamente atendida e a vazão a considerar para a bomba? 77 Reservatórios Exercícios Exercício 1: Um edifício residencial com 3 apartamentos por andar (cada qual com 3 quartos sociais e um de serviço), uma vaga de automóvel para cada apartamento e uma área ajardinada de 600 m2, além do apartamento para 5 pessoas do zelador. Estime o consumo diário, sabendo-se que o prédio dispõe de 6 pavimentos. Pág: 2 a 56. Pág: 1 a 85. OBRIGADO!!! 79
Compartilhar